No Ritmo do Amor escrita por TamY


Capítulo 17
O Britânico.


Notas iniciais do capítulo

Capitulo Grandeeee!!! =D ihihihihih... espero que gostem...
Capitulo confuso? kkkkkkkk ... logo entenderam.
dedico o capitulo a Marta que sempre esta me cobrando essa fic... tomara que goste! =D
Boa Leitura ! :D



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Todos os dias no mesmo horário Carlos Daniel estava me esperando para nosso ensaio. Eu cheguei a pensar que ele acabaria desistindo em algum momento, mas estava completamente errada, ele tem se esforçado. pouco conversamos durante nossos ensaios ele bem que tenta, mas eu prefiro, preciso manter essa barreira entre a gente.

Prometi que seria forte, mas com Carlos Daniel ao meu lado, o vendo, o sentindo todos os dias tem se tornado uma tarefa muito difícil para mim, a cada dia o amo mais, mesmo negando isso. Ele mudou muito em tão pouco tempo, notei essa mudança quando há algumas semanas veio aqui pela primeira vez desde que brigamos para cumprir sua promessa. Quando cuidou de mim enquanto estava doente e desde então estamos mais próximos. E a cada dia ele muda mais, esta se tornando uma pessoa diferente daquela que conheci.

No momento apenas uma coisa esta me preocupando, A direção da escola nos informou de algumas mudanças, todos nos teremos de fazer uma apresentação que contara pontos para nessa competição, teremos uma semana para montarmos uma coreografia e iremos apresentá-la no final de semana. Ate ai, tudo bem... O pior é que teremos de viajar no meu caso terei de ir para Londres, mais uma vez precisarei pedir um afastamento do meu trabalho na boate. Mas esse ainda não é meu problema, terei de ir com o Carlos Daniel.

Como poderei passar ainda mais tempo perto dele? Bom, amanhã descobrirei.

Sai da minha aula com o professor Michel e segui direito pelos corredores e pegando meu telefone liguei para Carlos Daniel ele me atendeu e pediu que eu passasse em seu trabalho. Realmente ele tinha mudado pensava enquanto guardava meu celular na bolsa e seguia ate a rua...

Demorei cerca de 10 minutos para chegar ao trabalho do Carlos Daniel, o lugar era enorme e a todo o momento se via movimento de pessoas com maquinas pesadas abastecendo caminhões...

– Carlos Daniel esta? Perguntei a secretaria, uma senhora baixinha de cabelos brancos e sorridente.

– Não senhorita, ele esta em uma reunião, mas se quiser esperar... Ele não deve demorar! Ela disse sorridente.

– Ah sim, vou esperá-lo então! Eu disse me sentando em um sofá ali.

Não demorou muito e um homem de cabelos pretos e cumpridos entrou e depois de falar com a secretaria ele se aproximou de onde eu estava e se apresentou.

– Me chamo Luciano Alcântara! Ele disse me estendendo a mão e me dando um sorriso. – o sócio do Carlos Daniel! Completou.

– Paulina Martins! Disse a ele o cumprimentando.

– O prazer é todo meu em finalmente conhece-la! Ele me disse sorrindo, o olhei confusa. - pode esperar por Carlos Daniel na sala dele! Disse Luciano Alcântara me olhando.

– acho melhor eu ficar aqui mesmo! Disse a ele sorrindo, não queria chegar invadindo o espaço do Carlos Daniel, mas esse Luciano sabe ser insistente.

Ele me levou ate a sala do Carlos Daniel e depois de me perguntar se aceitava um café ou uma água me deixou sozinha, a sala era espaçosa e iluminada, uma enorme Cadeira giratória de couro... Observava tudo com curiosidade e não deixei passar despercebido o porta retrato em cima de sua mesa e quando vi minha foto, aquela que ele havia batido em sua casa enquanto o ajudava com a decoração senti meu coração se acelerar... Porque ele teria uma foto minha em sua Mesa? Perguntava-me mesmo já sabendo a resposta para aquela pergunta, insistia em ser cabeça dura e negar a mim mesma o que ele sentia por mim e principalmente o que eu sinto por ele. Passei um tempo olhando aquela foto pensativa e enquanto estava distraída a porta se abriu.

– Paulina! Ele disse sorrindo ao me ver, Mas seu sorriso se desfez ao me ver parada perto de sua mesa. Eu disfarcei meu nervosismo e coloquei um sorriso nos lábios e me afastei fingindo não ter notado o porta retrato;

– Oie! Disse sorridente. – Desculpe invadir assim, mas seu amigo disse que poderia esperar aqui! Expliquei o olhando um pouco sem graça.

– Não tem problema algum! Ele dizia sorrindo enquanto entrava na sala e ao passar por mim parou para me cumprimentar com um beijo no rosto.

Carlos Daniel Estava visivelmente nervoso, talvez por minha intromissão em sua sala, mas eu não tinha culpa por isso então dei de ombros.

E apesar de esta me esforçando, não consegui ser indiferente ao seu toque e estremeci. Ele seguiu ate sua mesa e sentou-se fazendo sinal para que eu me sentasse também.

– Aconteceu alguma coisa? Ele me perguntou me olhando com curiosidade. Podia perceber que ele sempre lançava um olhar para o porta retrato.

– Não... Não aconteceu nada! Disse a ele sorrindo. – é só que amanhã teremos que viajar e como foi pedido pelos organizadores do evento para que chegássemos juntos então achei que tínhamos que combinar tudo! Disse a ele seria.

– a sim, eu estive um a vovó Piedade e ela me disse isso também! Ele dizia enquanto me olhava seriamente.

– então me diz a hora do seu voou que tentarei comprar minha passagem para poucas horas de diferença assim não nos desencontraremos! Disse a ele o olhando.

Ele não me respondeu inicialmente e cheguei a pensar que não tivesse me escutado quando ele pegou seu telefone e pediu que sua secretaria viesse ate a sala, o olhei sem entender nada...

– Joana, por favor, compre duas passagens na primeira classe para Londres! Pediu seriamente enquanto escrevia alguma coisa em uma folha e entregava a secretaria. – pode ir, é só isso. Obrigado! Disse sorrindo.

– E-eu não posso aceitar isso Carlos Daniel! Disse a ele seriamente. – Eu mesmo irei comprar minha passagem!

– Por favor, Paulina. Não seja orgulhosa e aceite! Ele disse me olhando seriamente. – Eu apenas quero te ajudar! Rebateu.

– Você já esta me ajudando continuando a ser meu par na Dança e já fez tanto por mim ultimamente, você já me ajudou demais e lembra que ate Pagou minha conta de Cartão de credito! Rebati novamente o olhando seriamente, não podia permitir uma coisa dessa, o que tudo isso me custaria depois? Perguntava-me enquanto a olhava.

–Isso Não vai lhe custar nada! Ele disse, parecia ler minha mente, saber exatamente o que eu pensava. – só quero ajudar e não aceito recusa! Ele disse firme, mas sorrindo.

–Esta bem! Disse o olhando. – Obrigada! Agradeci.

Nos despedimos e eu segui para casa.

==== Carlos Daniel Narrador. ======

Quando entrei em minha sala e a vi foi uma luz que iluminava meu dia cansativo e cheio de reuniões estressantes, mas a vendo parada perto da minha mesa lembrei-mé do porta retrato que tinha em minha mesa, o que ela pensaria vendo uma foto dela ali? Senti a luz que a pouco se acendeu dentro de mim se apagar e fui dominado pelo nervosismo.

Como a vi sorrindo ao me ver e deduzi que não tinha visto a foto, mas não estava muito certo disse ela me olhava com uma certa curiosidade.

Combinamos nossa viagem para Londres e em seguida ela se despediu, não disse nada sobre a foto, me sinto confuso, porque não me questionou o motivo de eu ter uma foto dela em minha mesa? Não acreditava que ela não tenha visto a foto.

Fui tirado de minhas conjecturas por uma batida na porta e em seguida Luciano entrou com as mãos cheias de pastas que teríamos de revisar tudo antes de minha viagem. Passei um tarde cansativa e tive que correr para casa para arrumar minhas malas, definitivamente tenho que arrumar uma empregada o quanto antes, mas deixarei para resolver isso quando voltasse de viagem tinha que correr ou acabaria me atrasando, mas entes precisava ligar para a Paulina, ela atendeu no terceiro toque...

– Oi, sou eu! Disse quando ela atendeu a chamada.

– Oi, aconteceu alguma coisa? Ela perguntou e pelo seu tom pude sentir sua preocupação.

– Não... Não aconteceu nada! Disse sorrindo. – só estou ligando para perguntar se quer uma Carona para o aeroporto? Perguntei esperançoso.

– N-não... Eu vou de taxi! Ela disse, parecia nervosa. – Não quero incomodar e você teria de desviar do seu caminho para vir aqui! Ela continuou.

– Sabe que não me importo com isso! Disse a ela calmamente.

– Por favor, Carlos Daniel! Ela me pediu e eu sabia que não adiantaria insistir.

– Certo! Disse vencido. –nos vemos no aeroporto então? Perguntei a ela sorrindo apesar de decepcionado.

– sim, nos vemos lá! E assim nos despedimos e desliguei.

Corri para terminar de arrumar minhas malas e quando vi as horas me assustei, já estava atrasado e teria de correr para o banho...

Me arrumei rápido e sai correndo para o aeroporto, Paulina já devia esta lá me esperando... A vi de longe, ela olhava por toda parte a minha procura parecia preocupada... Talvez pensasse que eu havia desistido! Pensava sorrindo enquanto ia em sua direção e quando ela finalmente me viu um sorriso se formou me seu rosto e meu coração deu um pulo.

– Oi, desculpe o atraso! Disse a ela assim que parei em sua frente, larguei minhas malas no chão e me aproximei para cumprimentá-la.

– tudo bem! Ela disse me olhando seriamente enquanto se afastava. -Ainda falta alguns minutos para nosso voou sair! Ela me disse olhando em volta.

Ficamos conversando ate nosso voou ser anunciado e seguimos juntos para os portões de embarque... A viagem seria longa e depois de passarmos mais um tempo conversando no avião Paulina acabou adormecendo e eu não me cansava de admirá-la.

No hotel recebemos instruções para que deixássemos nossas coisas e seguíssemos para a recepção... Não entendi bem o motivo para aquele pedido estávamos cansados...

Não pude evitar uma careta ao entrar na recepção e avistar minha Prima leda e seu parceiro, não sabia que ela viria para Londres também. Apenas acenei em comprimento para ela que me acenava de uma forma meio espalhafatosa. Agradeci aos céus a chegada de Paulina, porque Leda ao vê-la torceu o nariz e voltou sua atenção a mulher que tagarelava alguma coisa desde que cheguei.

– Hoje vamos apenas conhecer os Professores de cada dupla! Dizia a Mulher enquanto nos olhava seriamente.

– é precisa de tanta cerimônia para conhecermos esses professores? Perguntou Leda em seu tom arrogante de sempre.

A professora não teve nem tempo de respondê-la, porque dois homens altos entraram na recepção atraindo olhares e provocando um certo alvoroço entre as pessoas ali, me senti confuso.

– Não acredito! Ouvi Paulina dizer e a olhei com a testa franzida.

– O que foi? Perguntei a olhando.

Paulina olhava para um dos professores com admiração, não pude acreditar nisso, Como ela olhava para outro homem assim em minha frente sabendo o quanto a amo? Me senti irritado.

– Olá pessoal! Disse um dos professores com um sotaque inglês bem carregado. – Bom, como nossa querida Amanda lhes explicou cada um de vocês terá um de nos dois como professor por essa semana! Explicava.

– e como não sabíamos como decidir de uma forma justa quem ficava com quem tiramos na sorte e o Nosso amigo aqui ganhou! Disse o outro professor sorridente enquanto dava tapinhas nas costas do professor britânico.

– e como sou o ganhador tenho o direito de escolher primeiro... e minha forma de escolha é mais um pequeno teste e vejam só! Ele dizia enquanto Apontava para as pessoas que já se amontoavam a nossa volta. – temos ate uma platéia! Sorriu acenando paras as pessoas a nossa volta.

O outro professor deu espaço ao professor britânico e então ele se aproximou de Leda a observando, Leda lhe lançou um sorriso sedutor. Bom, pelo menos ela tentou... Não pude conter meu sorriso quando o professor se afastou e do mesmo jeito que meu sorriso apareceu ele desapareceu quando ele se aproximou de Paulina a olhando e a pegando pela mão a conduziu para um espaço maior, eu fiquei parado sem saber o que fazer...

Ele permaneceu parado em sua frente em silencio a analisando, apenas da admiração no olhar de Paulina ela estava constrangida com o olhar do professor... Ele se aproximou falando alguma coisa em seu ouvido que a fez sorri e eu me senti ainda mais irritado, quem esse cara pensa que é para chegar assim? Pensava enquanto os observava de punhos serrados.

Ele a segurou pela cintura e a puxou para mais perto dele e Paulina pousou uma de suas mão em seu ombro e a outra juntou a dele, eles iriam dançar, agora entendia a parte do pequeno teste que o professor dizia, mas mesmo assim minha raiva não diminuiu.

Eles dançavam com precisão, sabiam o que faziam e aquele brilho no olhar de Paulina que tanto amava acendeu-se como fogo em seus olhos, ela seguia os passos do professor com leveza, pareciam ter ensaiado aquela coreografia há meses, ainda não era um grande conhecedor da dança, mas vi o que todos viram. Eles tinham muita sincronia, química, leveza... Eles eram um par perfeito, e isso me deixou ainda mais irritado. eu já estava a ponto de arrancar Paulina dos braços daquele sujeito quando todos aplaudiram e finalmente a dança terminou. O professor beijou a mão de Paulina e ela voltou para meu lado, não pude deixar de notar suas bochechas coradas e o enorme sorriso em seus lábios.

– Bom acho que é bem obvio quem eu escolho! Disse o professor sorrindo para os demais.

Agradeci aos céus quando finalmente seguíamos para nosso andar. Se ficasse naquele lugar e esse sujeito se aproximasse da Paulina mais uma vez cometeria uma besteira que depois me arrependeria.

– Não posso acreditar nisso! Dizia Paulina enquanto esperávamos pelo elevador.

– o que tem de tão extraordinário nesse professor? Perguntei a olhando com curiosidade.

– Carlos Daniel ele é um dos maiores dançarinos que conheço! Disse Paulina me olhando.

– Hummm... Resmunguei entrando no elevador seguido por Paulina.

– Pablo Connor é um dançarino muito conceituado! Rebateu Paulina sorrindo enquanto seguíamos pelos corredores do hotel.

Seguimos em silencio, Paulina parecia pisar em nuvem e eu estava irritado com isso. Antes não tivéssemos vindo a essa maldita viagem, pensava enquanto caminhávamos ate nossos quartos que ficavam um ao lado do outro.

– Não vi nada de extraordinário nesse professor! Disse a ela quando paramos em sua porta.

Paulina não disse nada, apenas deu de ombros e abriu sua porta e antes que ela pudesse entrar a segurei pelo braço e ela me olhou surpresa.

– Não vá se apaixonar por esse cara! Disse a ela, estava com ciúmes desse professor.

– Não fala besteira, Carlos Daniel! Paulina me disse puxando seu braço e se soltando.

– sabe de uma coisa? Perguntei a ela a olhando nos olhos e me aproximei mais alguns passos ate esta parado a sua frente e o sorriso se formou em meus lábios quando a vi engoli em seco e dar um passo atrás encostando na porta. – Estou tentando me conter a muito tempo, mas você não esta me ajudando me fazendo ciúmes desse jeito! Disse a ela a olhando intensamente.

– Não estou... Ela disse desviando o olhar. – ele é só alguém que admiro o trabalho!

Ergui uma mão ate seu rosto e o levantei ate que nossos olhos se encontrassem novamente...

– Ótimo! Disse a ela sorrindo e não pude me conter em fazer uma leve caricia que ia desde seu queixo ate a base de seu pescoço, a senti estremecer com meu toque, mas não se afastou. – Bom descanso! Disse a ela com a voz grave e me afastei antes que perdesse a cabeça.

==== Paulina Narrando ====

Entrei em meu quarto com as pernas bambas e o coração batendo feito um louco em meu peito... Minha pele anda formigava onde Carlos Daniel tocou. “Como posso ser indiferente a ele? Meu deus eu o amo apesar de tudo!” Pensava me sentindo cansada de lutar contra meus sentimentos, tentando mante-los guardados apenas para mim.

A euforia Por ter conhecido e dançado com Pablo Connor acabou sendo esquecida no momento em que Carlos Daniel se aproximou de mim daquela forma. E a única coisa que conseguia pensar é que ele esta com ciúmes. É que os sentimentos dele continuam fortes mesmo com nossa distancia.

Tratei de afastar esses pensamentos da minha mente e segui ate o banheiro, tomei um banho demorado, e me enfiei debaixo das cobertas. Me deitei com a intenção de dormir um pouco, apesar de ainda ser dia, estava muito cansada da viagem, mas o sono me abandonara completamente, estava com os pensamento na única pessoa que me importava em minha vida.

– como vou tira-lo do meus pensamentos? Perguntava-me enquanto olhava o teto sem conseguir pregar os olhos.

Passei algum tempo assim ate escutar uma batida na porta. Me levantei vesti meu robe e segui ate a porta para atender...

– Carlos Daniel! Disse surpresa. O que ele poderia esta querendo? Me perguntava o olhando.

– posso entrar ou terei de fazer o que quero fazer no corredor do hotel? Ele me perguntou com um sorriso de canto de boca que fez meu coração se agitar.

– O-o que? Gaguejei nervosamente.

– Dane-se! Ele disse antes de entrelaçar suas mãos em minha cintura e me puxar para seus braços e colar seus lábios nos meus.

Fiquei imóvel em seus braços ainda assimilando o que estava acontecendo, mas ao sentir seus lábios macios e firmes juntos aos meus começando uma exploração suave foi como jogar álcool em brasa, explodi em chamas.

Eu envolvei meus braços em seu pescoço e o correspondi... E ele aprofundou o beijo invadindo minha boa com sua língua quente. Foi como se todo meu corpo estivesse em choque era uma enxurrada de sensações. Há tanto tempo desejava esta em seus braços novamente, agora ali, no calor de seus braços conseguia admitir isso a mim mesma.

Sua boca se movia com ânsia sobre a minha, nossas línguas se encontravam em uma dança sensual, provocativa... E ainda com os lábios colados ele me conduziu para dentro de meu quarto e empurrou a porta com uma das mãos.

Só encerramos o beijo quando estávamos sem ar e eu ainda permaneci com os olhos fechado sentindo a leve Caricia dele em meu rosto. Não queria estragar aquele momento, queria esta ali para sempre se possível.

– sei que não devia ter feito isso, mas não estava mais agüentando e só em pensar em você e naquele professor... Ele dizia enquanto me olhava nos olhos, o sorriso nunca abandonava seus lábios apensar de senti a raiva dele quando falou do professor.

– Carlos Daniel eu... Tentei dizer, mas ele colocou o dedo indicador em meus lábios enviando uma onda de choques por meu corpo e me impediu de falar.

– Porque não podemos deixar as coisas rolarem? Ele me perguntou ainda olhando em meus olhos. – não acha que merecemos uma segunda chance? Ele me perguntou os olhos sempre nos meus. – apenas pense nisso! Ele disse e se aproximou roçando seus lábios nos meus e em seguida saiu me deixando sozinha, atordoada.

Fiquei parada naquele lugar olhando para a porta que a pouco Carlos Daniel havia passado e ainda podia sentir o gosto dos seus lábios, a pressão de suas mãos em minha cintura. Meu corpo ainda vibrava com aquele beijo, meu coração ainda batia acelerado e não pude conter um suspiro enquanto passava a mãos pelos meus lábios um pouco inchados pelo beijo.

– O que eu faço? Perguntava-me enquanto olhava a porta que a pouco ele saiu.

Passei o resto da tarde pensando... ele havia feito tanto por mim nesses últimos tempos, mas o que me garantia que ele não voltaria a ser o Carlos Daniel de antes? Me perguntava enquanto automaticamente desfazia minhas malas.

Fui tirada de meus pensamentos com uma batida na porta e segui ate ela ainda pensativa...

– não esta pronta? Carlos Daniel me perguntou quando correu seus olhos de uma forma muito indiscreta e sorriu.

– P-pronta? para que? Perguntei o olhando sem entender.

– Para irmos jantar! Ele disse me olhando seriamente. – bom, não marcamos nada, mas acredito que você queira minha companhia! Ele me disse divertido. – Mas se não quiser é só dizer! Ele disse me olhando com expectativa.

– e-eu vou me arrumar! Disse a ele entrando rapidamente para o closet.

Demorei cerca de uns 15 minutos me arrumando e Carlos Daniel foi muito paciente me esperando e quando voltei ao quarto para sairmos ele ainda estava sorrido.

– você esta Linda! Ele disse me olhando nos olhos.

– O-obrigada! Agradeci sorrindo sem graça enquanto seguíamos pelos corredores do hotel.

Quando chegamos ao restaurante do hotel pegamos uma mesa e depois de fazermos o pedido ficamos em silencio, olhava Para tudo e Para todos menos para Carlos Daniel que me olhava insistentemente.

– já pensou na coreografia que faremos essas semana? Ele me perguntou sorrindo e eu pude ver que ele estava tentando fazer com que eu me sentisse à-vontade.

– já... Já pensei em alguma coisa! Disse a ele tomando um gole grande da minha água tentando me acalmar.

Com o inicio desse pequeno dialogo iniciamos uma longa conversa sobre a coreografia e foi quando fomos interrompidos...

– Boa Noite Paulina! Disse uma voz grave as minhas costas e pelo olhar no rosto do Carlos Daniel pude notar que ele não gosto da intromissão.


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Notas finais do capítulo

e ai? o que acharam? comentem bastante quem sabe assim animo e o próximo capitulo sai mais rápido! =D
comentem, favoritem, indiquem...
Bjus e ate o próximo capitulo!