No Ritmo do Amor escrita por TamY


Capítulo 15
Paulina adoece.


Notas iniciais do capítulo

Olá!! olha eu aqui de novo!! :D

Quero deixar meu agradecimento a Mazinha pelas ideias geniais para esse capitulo... e pessoal leiam a Fic dessa Minina... eu sou completamente viciada na fic dela e estou aqui me matando de curiosidade pelos proximos capitulos que prometem bombar. o nome da fic é ( ENTREGA OU RENÚNCIA - A USURPADORA)
Agradecimentos feitos vamos ao capitulo... espero que gostem e boa leitura!! =D



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Deitai-me com a intenção de dormir, mas a preocupação de tê-la deixado naquele ponto de ônibus sozinha não me deixava e só piorou quando começou a trovejar e olhando pela janela pude ver a tempestade que vinha e não pude me conter de me arrumar rapidamente e descer correndo ate meu carro, provavelmente o ônibus se atrasaria com o temporal e Paulina ainda estaria La... Quando entrava no carro a chuva já começava e em poucos minutos já estava forte e como suspeitei o ônibus ainda não tinha passado, algumas pessoas ainda o esperavam e não vi Paulina em lugar nenhum então segui devagar fazendo o caminho para a casa de Paulina e lá estava ela, andando encolhida e toda molhada pela chuva, parei meu carro a seu lado.

– PAULINA! A chamei e ela me olhou surpresa. – entre, te levo para casa! Disse a ela.

– Não, eu estou bem! Insistiu em sua teimosia

– Por favor, Paulina! Disse a ela seriamente. – você vai acabar ficando doente com essa chuva! Insisti.

– Vou molhar seu carro! Ela disse e em seguida voltou a caminhar.

Sai do carro com pressa para alcança-la...

– Não me importo com o carro! Disse a ela parando a sua frente já ensopado pela chuva. – Venha! Disse estendendo minha mão.

Paulina olhou para minha mão estendida e pude ver o quão difícil estava sendo para ela mais uma vez passar em cima de seu orgulho e aceitar minha ajuda. Senti-me aliviado quando ela aceitou minha mão, e pude ver o quanto tremia de frio. A guiei ate o carro e abri a porta para ela e a ajudei a entrar e corri para entrar em seguida dei a Partida no carro e seguíamos ate sua Casa em silencio, vez por outra eu lançava um olhar para ela que evitava me olhar... Parei na porta de sua Casa depois de alguns minutos...

– O - obrigada pela carona! Ela disse antes de se virar para sair. – e me desculpe pelo carro!

– de nada! Disse sorrindo para ela que apenas me olhou e saiu.

Eu sai também e a acompanhei ate a porta de sua casa e enquanto ela procurava as Chávez fiquei a olhando em silêncio...

– Boa noite Paulina! Disse a ela quando conseguiu abrir a porta. – e se cuide, certo? Perguntei lhe dando um sorriso.

– Boa noite, me cuidarei! Ela disse entrando. – Ate amanhã, Carlos Daniel! Ela disse antes de fechar a porta. E eu voltei para meu carro.

Ainda fiquei parado alguns minutos ali apenas olhando paras as luzes acessas no apartamento de Paulina e me perdi em pensamento.

Cheguei em casa ensopado e corri para o banho, tomei um banho bem quente e corri para cama depois de tomar um copo quente de Café e sabendo que Paulina estava segura em casa consegui finalmente dormir.

===== Paulina Narrando ====

Acordei como se tivesse levado uma surra, meu corpo estava pesado, Estava gripada. depois da chuva que tomei ontem à noite... Não pude deixar de pensar o quão gentil e preocupado Carlos Daniel foi ao voltar para me levar para casa. Tomei um banho gelado já que há meses meu chuveiro não funcionava e juntei todas minhas forças para ir para a escola de Dança. Já havia perdido muitas aulas quando torci o tornozelo e não podia faltar mais por causa de uma gripe.

– Bom Dia Turma! Disse o professor Michel ao entrar na sala com seu sorriso radiante de sempre.

– Bom Dia! Todos ali responderam.

Eu me arrastei para ficar de pé e o professor seguiu ate o aparelho de som para colocar a musica e começamos a nos aquecer.

– Bom vamos lá pessoal! Disse o Professor Michel se colocando em nossa frente. - Primeira Posição, Braços abaixados... Muito bem turma! Dizia enquanto observava a sala.

Ele seguia dizendo as posições que tínhamos que fazer e contando o tempo... E enquanto caminhava pela turma me olhou franzindo a testa e se aproximou.

– Você esta bem? Paulina! Perguntou-me olhando seriamente.

– Estou bem Professor! Disse a ele tentando disfarçar meu cansaço.

– não me parece muito bem! Ele insistiu me olhando seriamente.

– só estou um pouco cansada! Disse a ele dando de ombros. – tenho treinado muito esses dias, mas decidi descansar um pouco! Disse a ele seriamente.

Ele pareceu satisfeito porque apenas me deu um sorriso e seguiu com a aula... ele insistiu muito para que eu descansasse um pouco e pareceu satisfeito por eu finalmente esta seguindo seus conselhos.

– Você não pode fazer aula hoje Paulina! Dizia Célia andando ao meu lado pelos corredores enquanto seguíamos para o almoço. – esta na cara que quase não se agüenta em pé! Disse preocupada.

– eu estou bem Célia... Não posso matar aula só por causa de um resfriado! Insisti enquanto seguíamos ate o restaurante que sempre íamos.

Célia passou o almoço inteiro tagarelando em minha cabeça que eu devia ir para casa descansar, mas eu não dei importância e depois do almoço segui para minha próxima aula e nessa tive que reunir toda minha força e concentração. Sai da minha ultima aula do dia morta, mal tinha forças para andar e segui ate minha sala reservada.

– O que aconteceu com você? Carlos Daniel me perguntou alarmado quando me viu entrar na sala. Eu estava tão mal assim? Perguntava-me o olhando seriamente.

– Não aconteceu nada, apenas um resfriado! Disse a ele enquanto seguia ate o aparelho de som para colocar a musica.

– não acha melhor você ir para casa descansar e quando se sentir melhor ensaiamos? Ele me perguntou preocupado.

– não, eu estou bem! Disse dando de ombros.

Carlos Daniel sabia que não adiantaria insistir nisso e deixou que eu continuasse. nos aquecemos, ele sempre me olhando a preocupação estampada em seu rosto.

Aproximei-me dele parando em sua frente...

– Espero que você tenha uma imunidade boa, caso contrario, ficara gripado também!Disse sorrindo enquanto disfarçava a fraqueza que sentia.

– Não se preocupe quanto a isso! Ele sorriu de volta, mas não pareceu convencido de que eu estava bem.

Se aproximou me segurando pela cintura e começamos os passos, concertamos muitas coisas na coreografia a cada dia ele estava melhor, ganhava mais confiança em seus paço em me guiar e principalmente nas partes em que tinha que me levantar...

– você esta quente! Ele observou me olhando seriamente.

– quer dizer que estou viva! Brinquei tentando disfarça meu nervosismo.

– Não, quer dizer que esta com febre! Ele disse serio.

– podemos continuar? Perguntei a ele evitando seu comentário e assim ele voltou sua atenção para os passo... E enquanto rodopiávamos senti minhas vistas escurecerem e apaguei.

===== C.D Narrador =====

Enquanto rodopiávamos senti o corpo de Paulina amolecer e seu peso caiu sobre meus braços a segurei antes que caísse no chão, ela havia desmaia...

– Paulina! A chamei enquanto colocava minha mão em sua testa. – esta queimando de febre! Disse a mim mesmo já que ela ainda estava desacordada.

Tentei acordá-la mais uma vez, mas era inútil a peguei no colo e a levei para fora da sala seguindo pelos corredores já vazios da escola e quando o porteiro me viu a carregando correu para ajuda, entreguei as chaves do meu carro para ele e a coloquei no banco do passageiro.

– Pode buscas as coisas dela na estúdio do terceiro andar? Perguntei ao porteiro que prontamente correu de volta ate a escola e enquanto eu o esperava tentava mais uma vez acorda Paulina.

Depois que estava com as coisas de Paulina segui ate sua casa estacionei na porta e Procurei pelas Chávez em sua bolsa, minha intenção inicial era levá-la para minha casa, mas sabia que Paulina não gostaria que eu fizesse isso, quando finalmente encontrei as chaves segui ate a porta e a abrir e depois corri para pegar Paulina que ainda estava desacordada. A deitei na cama e a cobri já que tremia pelo frio provocado pela febre alta.

– Precisamos abaixar essa temperatura! Disse a mim mesmo enquanto seguia em busca de alguma coisa para a febre. foi quando Paulina começou a se mexer e acordou atordoada.

– Você esta em casa! Disse a ela enquanto a ajudava a se sentar.

– O que aconteceu? Ela me perguntou confusa.

– você desmaiou, e esta queimando de febre! Disse a ela. – onde fica os remédios? Perguntei seriamente.

– remédio? Perguntou ainda confusa. – eu... Eu não tenho nada aqui, nunca precisei!

– vou na farmácia e você não sai da cama! Disse a ela enquanto seguia ate a porta, do jeito que estava cansada acreditava que não iria a lugar nenhum.

Segui correndo ate uma farmácia mais próxima e comprei tudo que precisava, quando voltei paulina estava dormindo então precisei acordá-la para que tomasse o remédio.

– Já estou melhor! Ela me disse sentando-se. – Pode ir para sua casa!

– não vou a lugar nenhum! Disse a olhando e me sentando na beirada de sua cama e colocando a mão em sua testa. – ainda esta quente! Disse seriamente preocupado.

– Posso me cuidar sozinha! Rebateu afastando minha mão. – você já fez muito!

– Esta com fome? Perguntei me levantando e ignorando seus protestos não iria a lugar nenhum enquanto não me certificasse de que ela estava bem.

– Não tenho comida aqui! Disse me olhando. – sempre como na rua! Completou.

– Ok! Disse tirando meu celular do bolso. – Vou pedir alguma coisa para comermos então!

Depois que fiz o pedido pelo telefone Caímos em um silencio constrangedor, queria me aproximar, mas sabia que não devia. Paulina ainda se mostrava magoada pelo que eu fiz e estava em sua razão.

Nosso jantar não demorou a chegar, inicialmente Paulina não queria comer, mas insisti ate que comesse tudo e assim ela o fez. Quando finalmente adormeceu me sentei a seu lado na cama não sei quantos minutos ou horas passei apenas a olhando. E não resisti à tentação de acariciar seu delicado rosto e quando ela acordou com meu toque me olhou surpresa.

– Sua febre esta abaixando! Disse a ela enquanto me levantava.

– eu já estou melhor! Ela disse enquanto se sentava. – Já pode ir para sua casa descansar!

– Me odeia tanto assim para me querer longe? Perguntei a olhando seriamente, não sei por que perguntei isso a ela porque se ela confirmasse seu ódio por mim, não sei o que faria.

– N-não... Eu não o odeio! Ela parecia surpresa com minha pergunta. – você só não tem obrigação nenhuma em ficar me ajudando a toda hora. Já esta fazendo muito por mim!

– mas eu quero! Disse a olhando nos olhos. – quero esta perto de você se não posso tê-la!

– Por favor, Carlos Daniel! Ela me pediu desviando o olhar. – Vamos deixar as coisas como estão! Pediu.

– esta bem! Disse caminhando pelo quarto e parando perto da cômoda.

Ficamos em silencio enquanto eu olhava uma coisa que tinha me chamado a atenção, uma fatura de cartão de credito.

A fatura estava atrasada e não pude deixar de notar que era pela passagem que ela teve de comprar para voltar para casa quando fomos para Miami.

– Acho que agora você precisa descansar e amanhã pela manhã se você estiver melhor eu volto para minha casa! Disse a ela seguindo ate o sofá e me sentando.

– Você vai passar a noite ai? Ela me perguntou seria.

– Vou e nada que disser vai me fazer mudar de idéia então apenas descanse! Disse lhe sorrindo.

Paulina me olhou em silencio por alguns instantes e o que me trouxe um pouco de alivio foi que ela não estava me olhando com raiva, talvez eu ainda pudesse concertar minha burrada pensava enquanto a observava. Paulina não demorou a dormir e eu me levantei indo ate à cômoda e peguei a fatura do cartão e coloquei no bolso do meu palito, tinha que ajudá-la de alguma forma e sei que ela provavelmente ficaria brava pelo que estou fazendo, mas ela só esta com essa divida por minha culpa então tenho que de alguma forma reparar isso. Depois conversaria com ela.

Dormi naquele sofá pequeno e desconfortável, mas me senti mais feliz do que se estivesse dormindo em minha cama, só de apenas saber que Paulina estava ali a apenas alguns metros de mim.

==== Manhã seguinte ==== Paulina Narrando ====

Acordei bem melhor do que fui dormir. e quando acordei Carlos Daniel ainda dormia, estava deitado todo torto no sofá, provavelmente ficaria todo dolorido depois. Fiquei na cama sem vontade de me levantar e me forcei ao Maximo para não ficar o olhando, mas ele parecia um imã que sempre atraia meu olhar para ele.

Mal me dava conta do sorriso colado em meus lábios enquanto o olhava, ele parecia tão calmo e sereno, não pude deixar de pensar na preocupação dele comigo, talvez se ele não fosse tão preocupa comigo seria mais fácil para mim arranca - lo do meu coração como tenho tentado fazer durante semanas.

– Você esta bem? Me assustei quando ele me perguntou, pensei que estivesse dormindo.

– E-estou, obrigada! Disse nervosamente enquanto desviava meu olhar do dele.

– Deixe me ver se ainda esta com febre? Ele perguntou enquanto se levantava e se aproximava de mim. Automaticamente prendi a respiração e fiquei tensa. – não esta mais com febre! Disse sorrindo enquanto se afastava.

Fiquei em silencio apenas o observando enquanto ele andava pelo quarto recolhendo os pratos que usamos no jantar de ontem à noite.

– será que posso tomar um banho antes de eu ir para o trabalho? Ele me perguntou sorrindo.

– o chuveiro esta queimado! Disse a ele seriamente. – se água fria servi! Disse dando de ombros.

– Agora entendo porque esta doente! Disse rindo enquanto entrava para o banheiro.

Carlos Daniel demorou um pouco e quando saiu ainda com os cabelos molhados não pude deixar de admira-lo.

– vou comprar nosso café da manhã e já volto! Dizia enquanto seguia ate a porta.

Ia argumentar de que ele não precisava de se incomodar, mas já sabia que seria inútil e estava grata por tudo que ele estava fazendo por mim. Depois de alguns minutos em profundos pensamentos Carlos Daniel voltou cheio de sacolas e não pude deixar de sorrir com essa cena, nunca imaginei vê-lo assim.

– do que esta rindo? Ele me perguntou se aproximando.

– de nada! Disse a ele desconversando.

– hum... Não acredito! Disse sentando-se em minha frente. – se esta rindo é por alguma coisa! Insistiu ainda sorrindo.

– esta certo... Estava rindo de você, nesse terno alinhado e cheio de sacolas de mercado, faz um contraste estranho para mim! Disse o olhando.

– essa é a primeira vez que faço compras, você tem que me incentivar e não rir da minha situação! Disse divertido.

– desculpe eu não pude evitar! Disse o olhando.

Caímos em um silencio constrangedor ele me olhava seriamente apensar do carinho sempre estampado em seu olhar, senti meu estomago apertar e desviei o olhar do dele.

– Eu te amo a cada dia mais! Ele disse quebrando o silencio e fazendo meu coração acelerar ainda mais o olhei com espanto, não esperava por isso. – comprei um chuveiro novo! Disse me olhando desconcertado e mudando drasticamente de assunto. – pedirei para que o Leandro da fabrica venha e instale! Disse levantando-se agitado.

– O-obrigada! Gaguejei nervoso ainda com o coração disparado.

“ele ainda me ama!” Pensava o olhando.

– trouxe algumas frutas e sucos para você. Não sabia o que você gosta então trouxe algumas variedades – disse ainda evitando me olhar. – Desculpe não ficar para o café, mas tenho que ir para a Fabrica! Ele disse me olhando parado no mesmo lugar.

– esta bem! Disse o olhando de volta.

– hoje não vamos ensaiar e você vai descansar, ligarei para a escola e aviso que você esta doente, mais tarde passo aqui para ver como esta, qualquer coisa pode me ligar! Ele disse sorrindo. – ate mais tarde! Ele dizia enquanto seguia ate a porta.

– Carlos Daniel! O chamei antes que Ele fosse embora. – Obrigada por tudo! Disse lhe dando um sorriso.

– De nada... Estou sempre aqui para você! E então ele saiu me deixando sozinha com meus pensamentos.


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Notas finais do capítulo

Gostaram?
Comentem, indiquem, favoritem!
bjus e ate o próximo capitulo!