A História de Rosalie Hale escrita por Bea_Hale
A casa do Michael não era tão longe e em menos de dez minutos – claro que a rapidez com que Edward dirige ajudou bastante – estávamos na casa dele.
Os outros morreriam da mesma forma. Edward daria um susto, amostrando como somos – como somos rápidos, pulamos alto, e somos fortes – e eu ficaria encarregada de torturá-los demoradamente para poder curtir o momento e tomar todo o cuidado para não tirar sangue deles.
Já havia bolado o esquema. Após o showzinho de Edward, eu irei entrar com uma roupa parecida com a que eu estava na noite em que eu me transformei. Vou ...
— Rose, dá para parar de me deixar com água na boca. — Edward colocou a mão na minha mão — Sei que nós nos detestamos mais eu não vou morrer dirigindo.
— Você está louco? Eu estou apenas pensando. — Não vou parar de pensar na vingança só por causa do Edward. Se você quiser, pode sair do carro.
— Saia também. Já chegamos.
A casa dele era... Deslumbrante! Seria tanto desperdício perder o dono. Eu e Edward entramos pela janela e o acordamos.
— Ro... Ro... Rosalie! — Ele gaguejou coitado... — Você não esta morta?
— Edward, começa.
Edward e eu andamos – ou melhor, corremos — para perto da cama do Micahel e ele ficou assustado.
— O que é isso?! — as suas calças estavam molhadas — O que esta acontecendo?
— Acho melhor você pedir para nosso Deus, que o ajude a se livrar do que vem agora. — Eu sorri, puxando seu cabelo com tanta força que o fiz gritar — Apenas um milagre te salvará!
— Pai nosso que estas no céu, santificado seja teu nome... — o cheiro de sangue estava tão forte que eu podia sentir o calor na minha garganta. Tentei ao máximo disfarçar — Pelo que me lembre você não pediu a Deus para te abençoar antes de me causar danos com a ajuda dos outros animais que você chama de amigos.
— Rosalie me perdoe! — Ele gritava, beijando meus pés — Você é tão... gelada.
— O que você esperava de um cadáver meu amor? — Edward, eu estou com vontade de rir. Falei “secretamente para o Edward” — Sou assim por causa de você, muito obrigado.
— Rose, não faça nada comigo, eu te imploro. — Eu mordi o lábio inferior enquanto aquela cena entrava na minha cabeça como uma lembrança que guardarei sempre.
Edward a carne crua. Edward trouxe um pedaço de bife cru. Estava cheio de veneno e junto à carne envenenada ele iria tomar urina.
— Coma tudo, agora! — eu tirei o casaco— Não se sente envergonhado pelo que fez?
— Eu estava insano Rose. — Ele chorava enquanto eu continuava puxando seu cabelo mais forte a cada lagrima — Eu estava bêbado.
— Por mais bêbado que você estivesse não tinha direito de me matar.
Ele ficou em silencio. Comia a carne fazendo careta e a cada careta eu batia nele. Ele chorava e aquilo não me comovia em nada. Como pude virar um monstro dessa forma tão cruel? Não me sentia mal e isso me incomodava.
— Rose você não é um monstro. — Edward me abraçou. Talvez por pena.
Por causa da extriquinina do veneno, antes de terminar de comer a carne crua, a boca do Michael já estava espumando. Ele ficou pálido e seus lábios estavam roxos.
Eu e o Edward riamos como duas crianças assistindo Barney, o que soava estranho.
— Adeus, Michael. — quando ele ia falar, pude sentir seu coração parando de bater. Ele havia morrido.
—Edward agora é com você. — me virei para o Edward — Decepa a cabeça e deixa na frente da delegacia. Vou embora.
— Só mais uma coisa antes de ir. — Edward segurou com força no meu braço direito — Carlisle não vai gostar nenhum pouco dessa historia.
— Quem disse que ele vai saber? — Falei dando as costas. Meu braço estava doendo muito.
— Rose. — Edward me chamou — Não acho certo não contar para o Carlisle. Ele é nosso pai para todos os efeitos.
— Podemos contar depois. No final. Vou dar um jeito de pegar o jornal antes dele. Arranco a folha e digo que está falando de moda.
— O Carlisle não vai acreditar todo dia nisso... — Edward é tão negativo que isso me incomoda.
— Eu digo que preciso dos jornais. Sei lá... Você vai me ajudar. — Isso foi uma ordem.
— Vai logo, estou doido para terminar com a morte perfeita desse cara. Como vampira você se vinga muito bem. Meus parabéns.
— Isso foi sem graça. — sussurrei.
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