Erros Mortais escrita por TOMATE


Capítulo 2
Cap I... As coisas começam á ficar estranhas.


Notas iniciais do capítulo

Embora na maioria das vezes o fingimento seja
criticado e dê indícios de espírito maldoso,
em muitas ocasiões, prova
ter feitos evidentes benefícios.
(Ludovico Ariosto)

HEEEELLLO cade os comentarios?? fiz com tanto carinho :/ mais enfim... aqui está! até o procimo.. boa leitura!



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Capitulo I

Ela chegava em casa contrariada, á cada passo que dava esbarrava em alguém, pois, seu intimo estava cheio de perguntas e insatisfações, por que seu namorado não entendia que ela só queria defende-lo? Aqueles mal-agradecidos que ele insistia em chamar de amigos nem se importavam com ele, ela só queria afastá-los daquelas más companhias, que mal havia nisso?

Mais cedo, Cascuda havia tido uma briga com seu namorado por causa da sua visitinha á seus amigos, mais uma vez, ela saia de vilã.

Flash back.

–Você fez o quê?

–Isso mesmo falei umas boas verdades para aqueles dois, e acredita que aquela dentuça ousou falar que eu sou insuportável?

–Pois ela não deixa de ter razão... (Sussurra)

–O que?

–Nada não... Mas não deveria ter sido grossa com eles... Poxa são meus amigos!

–Seus amigos? Pois duvido que sejam mesmo. Ninguém incomoda meu Cascãozinho em um domingo sem sair na briga comigo!

–Opa peralá ta parecendo a Mônica agora véi!

–Não me compara com aquela dentuça!

–Não chama a Mô disso!

–Rumpft! Deu pra defender ela agora é?

Cascão respirou fundo e deu uma longa suspirada, sua namorada ás vezes podia ser muito irritante e até mais teimosa que a própria Mônica, ele já chegou até á perguntar o que tinha visto nela... Mais no final sempre fraquejava.

Não! Dessa vez ele sairia por cima, isso mesmo... Ela poderia descabelar que ele não deixaria o braço a torcer. Era sua teimosia ou ele.

–Isso mesmo! Estou defendendo ela, algum problema?

Cascuda se assustou, desde quando Cascão era tão duro, frio e com toda aquela atitude, será que ele havia sido abduzido e trocado por um alien?

–Tem sim! Eu sou sua namorada e você deveria defender á mim! Poxa Cascãozinho... Ela me chamou de insuportável...

Cascuda jogou sujo, fazendo aquela carinha que sempre fazia o coração de seu namorado se derreter e se render a qualquer disputa, ela fazia uma careta meio brava e levemente magoada aquilo costumava funcionar, mas não agora.

Vendo que Cascão continuava irredutível ela então apelou para o namoro, isso... Ia funcionar!

–Cascão! (repreendeu) Se você não falar algo eu saio por aquela porta e não volto mais!

–Ótimo! Assim me livro de mais um peso nas minhas costas!

–Cascãozinho... (choramingou) O que ouve com você?

–Só abri os olhos é isso!

–Você... Tá gostando daquela dentuça?

Aquilo o pegou em cheio, ele nunca pensou nesse caso... Gostar da Mônica de outro jeito á não ser a amizade? Será? Havia sim essa cogitação mais ele procurou tirá-la da mente. Que loucura!

–Cascuda... Você pirou só pode. Claro que gosto mais só como amigo.

–Sei...

–Arg... Quer saber Cascuda? Ela tem razão você é insuportável!

–Como ousa? Eu to aqui te pedindo ajuda para me defender e você me ofende mais ainda?

–É... E a partir de hoje, se você não mudar, estamos terminados!

Falando isso, Cascão dispensou a namorada levando-a pelo braço.

Flash back: Fim

... a partir de hoje, se você não mudar, estamos terminados!

Aquela frase ficou ecoando em sua mente por pelo menos umas duas horas, ela estava deitada em sua cama como qualquer adolescente com depressão... Não! Depressão não... Cascuda se negava a ser igual aos outros, se negava a se sentir ruim pelos outros, ela se achava superior aos outros.

Quando chegou sua mãe á barrou perguntando onde ela tinha ido, e, estava tão estressada que mandou sua mãe catar coquinho, por isso estava ali, não por que estava depressiva... Isso não... Só estava em um breve castigo.

Mas mesmo lutando á dizer que não estava abatida, era mentira, em seu intimo muitas coisas martelavam, como a que acabara de acontecer, o que tinha acontecido com o seu Cascãozinho?

Ele sempre fora seu namorado perfeito, é claro que com alguns defeitos como os dias sem tomar banho ou sua rebeldia nas aulas... Mais isso ela aprendeu a suportar. Por que agora ele decidiu ser uma segunda Mônica?

Mais é claro... Ele devia estar começando á gostar daquela dentuça! Mais isso não vai ficar assim... Ela iria fazer aquela chata aprender que não poderia mexer com o seu Cascão assim... Mais ia aprender mesmo!

____________________________________

–Hunf!

Mônica bufava várias vezes, alegando á si mesma que estava profundamente irritada com o Cebola, quem ele pensava que era para mandá-la calar a boca? Isso ela não iria esquecer tão cedo.

E a Cascuda então? Quem ela era para se meter na briga deles? E ainda julgá-la como teimosa e mandona? Ninguém á chamava assim sem levar coelhada, ela tinha sorte por que ela nunca batia em meninas, se fazia estrago nos meninos imagina na Cascuda? Fresca como é.

Mônica estava indo para a casa de Magali extravasar a raiva e frustração, sua amiga era muito boa em conselhos.

Mas, poucos metros antes de chegar á casa dela, ela jurou ter visto de soslaio um vulto entrando lá, mais resolveu deixar para lá, deveria ser estresse.

Chegando lá tocou a campainha umas três vezes e nada da Magali, estranho... Geralmente ela estava em casa aos domingos, mais vai ver ela saiu não é?

Ela já estava para sair quando ouviu o rangido da porta e se virou rapidamente.

–Er... Mônica?

Magali parecia estar estranha... Mais deveria ser coisa de sua cabeça, então resolveu deixar para lá.

–Magali! Por que demorou criatura?

–E-eu estava... Ajudando minha mãe á tricotar...

–Desde quando sua mãe tricota?

Realmente ela estava muito estranha.

–Ahn... Desde hoje?

–Eu heim, você tá esquisita... Não vai me mandar entrar não?

–Ahn? Ah sim... Entre!

A garota deu um espaço para sua amiga entrar, e as duas foram para o quarto em silêncio, outra evidencia que Mônica não deixou passar, cadê a mãe da Magali? Ela nunca ficava sozinha em casa... E por que ela estava tão calada?

–Senta ai...

Mônica obedeceu a ela, apreensiva.

–Então... O que faz aqui Mônica?

Outro detalhe, sua amiga já tinha intimidade o bastante para chamá-la pelo apelido, por que não chamou?

–Ah é o Cebola grr... Ele me enche os nervos acredita que ele...

–Que ele andou paquerando a Irene de novo? (completou)

–É... Como sabe?

–Não preciso ser nenhum ser de outro mundo para saber... Mônica.

–Hã? Engraçadinha...

Ela havia notado outra coisa, Magali tirando uma com a sua cara? Essa era nova.

–Então... Ai ele começou a mentir na cara dura... Cara de pau... E ainda colocou o Cascão no meio dá para acreditar?

–É a cara dele mesmo...

–Pois é... E depois veio aquela fresca da Cascuda dar lição de moral... Aff eu ainda quebro a cara dela!

–Você não pode matá-la...

–Mais eu não quero ma... Matar? Magali o que ouve com você criatura? Tá toda esquisitona, você sabe muito bem que eu não mato ninguém!

–Quem sabe...

Aquela foi a gota d’água, desde quando sua verdadeira amiga desconfiava das atitudes dela? Definitivamente havia algo errado.

–O que há com você? Pode falar eu sou sua amiga!

–Hum... Não é nada não.

–Ah é algo sim!

Magali sabia que aquela teimosa não desistiria tão cedo, então começou a pensar em uma boa mentira, uma mentirinha aqui ou ali não faria mal algum.

–É o Quim não é?

–Quim?

–O seu namorado criatura!

–Ahhn é... É ele sim, ele terminou comigo.

–Jura?

Mônica se assustou, ele e Magali brigavam às vezes mais nunca chegaram á separar, e o que mais á assustou foi que a amiga disse com desdém como se já quisesse isso ou se estivesse... Mentindo... Não isso não... Sua amiga nunca mentiria para ela.

Confusa e contrariada, ela decidiu sair dali, queria tirar a prova, mesmo dando um gosto ruim na boca o jeito como estava duvidando da amiga, era preciso, pois ela sentia que deveria fazer isso... O mais rápido possível.

_______________________________________

–Oi Quim dá espaço ai.

–Oi... Mônica?!

Ele não esperava receber ela ali, na verdade, nunca á recebeu em casa, só na padaria. O que será que ela queria?

Ignorando que o rapaz estava pensativo, ela o empurrou para o lado e foi entrando, decidindo entre repreendê-lo ou ir direto á pergunta, como queria confiar em Magali, escolheu a primeira.

–Como ousou fazer isso com a minha amiga?

–C-como assim?

–Não se faça de desentendido!

–Mas... Que amiga? Não to entendendo nada!

Mônica suspirou pesado, teria que ser paciente, já lhe avisaram como ele era lerdo, por isso sentou-se no sofá acompanhada de Quim.

–A Magali ué!

–A Magali? Ela estava aqui agora pouco... Mais não me lembro de ter magoado ou sido grosso não...

–Ela esteve aqui é? Então você fez mesmo isso, como não foi grosso? Você deu uma facada no coração dela isso sim... Se bem que ela estava bem indiferente...

–Facada? Como assim... Não to entendendo nada.

E ele realmente não estava, onde ela queria chegar?

–Aff vou direto ao ponto: Por que motivo ou circunstancia terminou com ela?

–Terminar? Mais eu NÃO TERMINEI COM ELA!

Continua...

Embora na maioria das vezes o fingimento seja

criticado e dê indícios de espírito maldoso,

em muitas ocasiões, prova

ter feitos evidentes benefícios.

(Ludovico Ariosto)


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Notas finais do capítulo

Ps: coloquei uma imagem com um texto no final da história para explicar indiretamente essa mistério todo, mais se acharam que ficou ruim eu tiro, e so falar! Beijocas. até a proxima!
PS 2: Comentem



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