Ryoma Echizen já era considerado um dos maiores tenistas da história. Ele era o príncipe samurai. Campeão de inúmeros títulos mesmo ainda muito novo agora com 22 anos. Com o final da copa “Blind Shot” disputada na Inglaterra ele finalmente volta indo visitar seu antigo colégio e clube de tennis Seigaku. Para ele aquele lugar era mais importante do que qualquer título. Ali ele havia ganhado o melhor premio algo que nem mesmo toda sua carreira podia sobre passar. E isso porque foi ali que ele criou laços. Laços com seus amigos que agora também lutavam por suas carreiras. E era naquele momento tão difícil que ele precisava de todos. Precisava de alguma palavra que o ajudasse a superar. Contudo ele entendia, seus amigos como ele estavam lutando por seus sonhos e com isso pouco se falavam.

Tezuka bem como Ryoma havia seguido a carreira profissional com o tennis. Havia ganhado vários títulos importantes e se tornara também muito conhecido. Fujihavia seguido um caminho muito similar ao de Tezuka, contudo acabou parando de competir e virou professor em uma escola americana de tennis. Suichiro por sua vez ainda praticava o esporte, mas para a surpresa de todos acabou escolhendo cursar a faculdade de medicina e já estava em seu terceiro ano. Kawamura competia nacionalmente, ganhou alguns pequenos títulos, mas preferia sair para campeonatos internacionais mesmo tendo sido convidado. Ele como pretendia estava cuidando do restaurante da família que não só ia bem como havia ganhado uma filial. Inui estava fazendo faculdade de engenharia química, e mesmo ainda sendo um aluno de 3 ano e não intencionalmente ele havia feito uma importante descoberta. Acrescentando um novo elemento a tabela periódica e as composições. Momoshiro estava ainda no começo de sua carreira profissional no tennis, mas mesmo em pouco tempo já havia ficado conhecido pelos campeonatos nacionais. Ele havia sido convocado para participar de seu primeiro campeonato internacional e estava muito feliz. Eiji agora era um famoso acrobata, ele participava de peças teatrais muito conhecidas em seu tempo livre, porém ainda era um fiel praticante de tennis. Ele e o Oishi sempre se encontravam para jogar algumas partidas. Já o Kaidoh estava voltando de um torneio na França com um titulo importante em mãos e um importante convite. Tanto Tezuka como Fuji e Momoshiro estavam namorando belas jovens, trabalhadoras e bonitas.

Ryoma estava feliz por seus amigos mais ainda assim queria poder ter eles por perto naquele momento. O enterro podia ter acabado de acontecer, mas nenhuma lágrima havia percorrido seu rosto até o momento. Ele estava em choque. Não entendia porque justo agora no auge de sua carreira algo como aquilo tinha que acontecer. Aquele terrível acidente de carro tinha lhe tirado tudo. A perda dos pais era algo muito chocante para ele. Não apenas uma lenda do tennis havia perecido naquele acidente de carro, mas sim seu pai e amigo.

Já sentado ali na frente da quadra há algum tempo Ryoma não percebeu a presença de alguém que havia chegado ao local até que essa pessoa falou:

-Imaginei que viria aqui.

Ele em um grande momento de susto olhou para trás se deparando com Fuji. E logo ouviu vozes falando:

-Não achou que te deixaríamos sozinho não é?

- Porque não nos chamou?

-Deveria saber que pode contar conosco.

Eram Momoshiro, Eiji e Oishi falando se juntando a eles. E logo Inui comentou ao se aproximar:

-Eu tinha certeza. A probabilidade de ele ter vindo para cá era realmente de 99℅.

Kaidoh se juntou a eles em silêncio apenas olhando com uma péssima cara para o Inui. Afinal naquele momento dane-se a probabilidade.

-Sentimos muito pelo que aconteceu.

Falou Kawamura que havia se aproximado, mas permanecia em silencio até o momento.

-Mas o que... Por que estão aqui?

Falou Ryoma surpreso e meio inseguro.

Todos se sentaram ao seu lado e Tezuka que se sentou ao lado de Ryoma falou:

-Você não está sozinho Echizen.

Foi então que Ryoma entendeu. Podia ter perdido seus pais naquele acidente, mas ainda podia contar com a sua segunda família. Seus amigos. Aqueles que estariam ali sempre em qualquer situação, seja ela boa ou ruim. E foi ali no meio deles que ele finalmente conseguiu desabafar. Ele finalmente aliviou e chorou. Chorou aliviando seu coração. Sabendo que ao seu lado eles estavam. Seus amigos.

Fim!