Não é o fim, é apenas o começo! – 1ª temp. escrita por Srta Poirot


Capítulo 15
O Fim da Jornada


Notas iniciais do capítulo

Aqui está a última parte de Jorney's End... Quero comentários...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/459296/chapter/15

Anteriormente

“Ainda estamos em combate, então vou ter que resumir! Jackie, diga: Eu permito de espontânea vontade.”

“Eu... permito de espontânea vontade.” Rose pareceu mais feliz. Era como um sonho que se realizava: casar com o homem que ela ama.

“Minha esposa, eu tenho um pedido... Os Daleks estão fugindo e eles vão recuperar forças e atacar novamente, um dia, e será minha culpa. Por favor, fique aqui com todos os outros e não me impeça de fazer o que vou fazer... Não tem outro jeito!”

Rose Tyler o olhou nos olhos profundamente e não podia ter uma resposta melhor. “Então você pode beijar a noiva!”

Os dois se aproximaram mais e o beijo surgiu, ambos tendo a necessidade de sentir um ao outro, sentir os lábios, sentir a pele. Separaram-se após o longo beijo e o Doutor correu para a saída da TARDIS, deixando todos para trás.

Ninguém o impediu.

–--------------------------------------------------------------------------------------------------------

Ao sair da TARDIS, o Doutor foi direto aos controles e pressionou uma das alavancas. Imediatamente, todos os Daleks começaram a explodir, sem terem chance de escapar. O Doutor cumpriu a profecia.

Com a morte dos Daleks, a situação ficou pior, a estrutura do Crucible não aguentou mais. A TARDIS balançou e todos procuraram um lugar para se segurar. Antes de voltar pra TARDIS, o Doutor tentou salvar Davros como um último ato.

“Davros! Venha comigo!” O Doutor pediu. “Prometo que posso salvá-lo!”

“Nunca esqueça, Doutor! VOCÊ fez isso!” Davros respondeu. “Eu proclamo para sempre que você é o Destruidor dos Mundos!” Estas foram suas últimas palavras antes das chamas o consumirem.

“Um ainda irá morrer!”

O Doutor ouviu a voz de Caan, mas ignorou. Foi correndo de volta à TARDIS. Entrando lá, mandou todos se posicionarem ao redor dos controles.

“E aqui vamos nós!” Gritou.

“Mas a Terra ainda está no lugar errado.” Disse Sarah Jane.

“Pode deixar! Central Torchwood! É o Doutor! Estão me recebendo?”

“Alto e claro! Jack está aí?” Foi Gwen que atendeu.

“Não consigo me livrar dele!” Ele respondeu e se virou pro Jack. “Jack, qual o nome dela?”

“Gwen Cooper.” Foi a resposta.

“Diga-me, Gwen Cooper, descende de uma antiga família de Cardiff?”

“Sim, lá atrás em 1800.” Ela não entendeu muito bem.

“Ah, imaginei!” Disse o Doutor. Rose estava do seu lado e ele falou pra ela: “Multiplicidade genética espacial. Curioso velho mundo!” Ambos sorriram. “Agora, Torchwood, abra o manipulador da fenda e mande toda a força para mim.”

“Abrindo, Senhor!” Foi Ianto quem respondeu dessa vez.

“Para quê isso?” Donna perguntou.

“É um ‘cabo de reboque’! Sarah, qual o nome do seu filho?”

“Luke, ele se chama Luke! E o computador é o Sr. Smith.”

“Ligando para Luke e Sr. Smith! Aqui é o Doutor! Vamos, Luke, mova essas pernas!”

“Mamãe está aí?” O rapaz veio correndo direto para o computador quando ouviu a voz lhe chamando.

“Oh, ela está ótima! Sr. Smith, quero que lance a força da fenda em torno da TARDIS, certo?” Sarah Jane soltou um grito de felicidade.

Sr. Smith teve um pouco de dificuldade, mas Sarah Jane chamou K-9 que resolveu o problema.

“Agora são vocês!” O Doutor disse. “Sarah, pegue este! Mickey, aqui! Sabem por que esta TARDIS vive chacoalhando?... Rose, este aqui!” Ele foi falando e apontando onde cada um deve apertar nos controles. “Ela foi feita para 6 pilotos e eu faço isso sozinho! Martha, mantenha o nível! Mas hoje não é o caso! Jack, fique aqui! Agora, vamos ver como... Não, Jackie, não, não. Não você, não toque em nada, só fique aí... Como isso deve ser pilotada! Temos a fenda de Torchwood em volta da TARDIS pelo Sr. Smith, e vamos levar o planeta Terra de volta para casa!” O Doutor voltou pro seu lugar ao lado de Rose. “Tudo certo! Vamos lá!” Acionou uma alavanca.

TARDIS se conectou com a Terra e começou a ser rebocada pela nave. Todos no planeta sentiram a velocidade e uma pitada de esperança. TARDIS não chacoalhou e logo deixou a Terra de voltar ao lugar certo. Dentro da nave, eles comemoraram e se abraçaram, assim como todos no planeta que até soltaram fogos de artifício.

Agora o Doutor tinha a difícil tarefa de levar todos pra casa. A primeira foi Sarah Jane. A TARDIS pousou em Londres.

“Sabe, age como um homem solitário, mas olhe pra você! Tem a maior família do mundo!” O Doutor soltou um sorriso e a abraçou quando ela disse essas palavras. “Eu tenho que ir! Ele só tem 14 anos! E obrigada!” Sarah acenou e saiu correndo para casa. Na TARDIS, Donna ligava para seu avô e Mickey se despedia de Jackie. Ele está decidido a ficar neste mundo.

Pousou em Cardiff. “Eu te disse! Nada de teleporte! E Martha, se livre daquele negócio de Osterhagen, hein?”

“Considere feito!”

O Doutor se despediu de Martha e Jack ao mesmo tempo.

“Sabe, não estou bem certo sobre a UNIT ultimamente. Talvez há algo melhor pra você fazer.” Jack contou à Martha.

Mickey saiu da nave na hora. “Ei, onde está indo?” O Doutor perguntou.

“Não sou estúpido! Posso imaginar o que acontece depois. Passei bons momentos naquele mundo paralelo, mas minha avó morreu. Bem e tranquila. Teve seus últimos anos vivendo em uma mansão! Não há nada para mim lá, certamente não há Rose. Até onde sei, ela agora está casada com você!”

“O que vai fazer?”

“Qualquer coisa! Vida nova! Você vai ver!” Eles juntaram as mãos. “Até mais, chefe!” Mickey se virou e gritou pra longe. “Ei, vocês dois!”

“Pensei que tivesse me livrado de você!” O Doutor ouviu Jack dizer antes de se virar e entrar na TARDIS.

“Tempo para mais uma viagem!” Ele olhou para Jackie, agora sua sogra. “Darlig Ulv Stranden!” Jackie sentiu seu coração disparar, pois iria voltar pra casa.

“Oh, de volta ao além! Maldita Noruega! Terei que ligar para seu pai, Rose! Ele está na enfermaria!” Reclamou Jackie. “Estava grávida, se lembra, Doutor? Tive um menino!”

“Oh, brilhante! Como o chamou?”

“Doutor.” Jackie viu sua cara de tacho ao acreditar no que ela disse. “Estou brincando, tonto! É Tony!”

“Espere, este é o mundo paralelo!” Observou Rose.

“As paredes do Universo estão se fechando de novo. A Bomba de Realidade nunca aconteceu. É a retroatividade dimensional. Viu? Eu realmente entendo essas coisas agora!” Donna comentou.

“Passei todo o tempo à sua procura! Não posso voltar agora!”

“Rose, você está aqui para se despedir da sua mãe!” O Doutor disse e Rose se virou para a mãe. TARDIS reclamou. “Não temos muito tempo.”

“Mamãe!”

“Oh, Rose, eu esperei muito tempo para ter certeza se você uma dia será feliz de novo, como antes. E agora eu vejo que o Doutor sempre lutará por você, e confio nele! Estou feliz que pelo menos eu pude assistir ao seu casamento!”

“Eu te amo tanto! E amo Pete e Tony! Diga a eles!” Rose começou a chorar.

“Eu direi, agora vá! Não se esqueça de nós! Se cuide!” Jackie abraçou sua filha pela última vez. O Doutor foi em direção à Jackie e a abraçou com afeto. A despedida foi breve. Tinha que ser se não o sofrimento de Rose seria maior.

Jackie ouviu o chiado da TARDIS pela última vez.

Já dentro da TARDIS, o clima estava tenso. O Doutor tentava acalmar Rose que chorava em seus braços. Donna começou a falar para diminuir a tensão.

“Acho que podíamos tentar o planeta Felspoon! Apenas porque... Que ótimo nome! Felspoon! Aparentemente tem montanhas que balançam ao vento, pode imaginar? Ótimo lugar para a lua de mel de vocês!”

“E como sabe disso?” O Doutor perguntou devagar, já soltando Rose.

“Porque está em sua cabeça. E se está em sua cabeça, está na minha!”

“E como se sente?” O Doutor fazia uma cara cada vez mais preocupada.

“Brilhante! Fantástico! Molto bene! O Universo em meu cérebro!” Ela parou pra respirar um pouco. “Pode consertar o circuito camaleão se soltar as ligações quebradas e substituir o binário, binário, binário, binário, binário, binário, binário... Eu estou bem!” Rose agora estava mais concentrada em Donna, percebendo a careta do Doutor e a repetição de palavras da ruiva. Donna continuava falando. “Esqueçam Felspoon. Sabem quem queria conhecer? Charlie Chaplin! Vamos conhecer Chaplin? Charlie Chaplin? Charlie Chester? Charlie Brown? Não, é ficção, fricção, fixação, mixação, Rickston, Brixton.” Ela sentiu uma pontada na cabeça e falta de ar. “Oh, meu Deus!”

“O que está havendo?” Rose quis saber.

“Nunca houve uma meta-crise humana/Senhor do Tempo até agora. E Donna sabe o por quê.” O Doutor respondeu.

“Porque não pode haver.” Donna mexeu em alguns botões. “Eu quero ficar.”

“Donna, olhe pra mim... Olhe pra mim.” O Doutor pediu.

“Eu ia ficar com você – com vocês dois – para sempre! Viajando. Na TARDIS.”

“Eu sei.” O Doutor se aproximou dela.

“Eu não posso voltar. Doutor, por favor, não me faça voltar.”

“Donna Noble. Eu sinto muito. Mas passamos os melhores momentos.” Os olhos do Doutor se encheram de lágrimas enquanto ele falava. “Os melhores... Adeus.”

“Não, por favor, não, não, por favor!” Ela implorou quando o Doutor pôs seus dedos nas têmporas dela. Imediatamente, ele apagou todas as memórias que ela teve dele e retirou todo o poder de sua mente. Ela desmaiou e o Doutor a segurou em seus braços.

Uma batida soou forte na porta da casa de Wilfred. “Deve ser ela! Donna?” Ele abriu a porta e encontrou Rose e Doutor segurando Donna.

Após deixá-la descansar em sua cama, o Doutor teve uma conversa com os Noble.

Depois que sentaram no sofá, o Doutor começou. “Ela absorveu minha mente em sua cabeça. Mas é uma consciência de Senhor do Tempo e toda essa consciência a estava matando.”

“Mas ela ficará bem agora?” Perguntou Wilfred preocupado.

“Tive que limpar sua completamente. Qualquer vestígio de mim ou da TARDIS, tudo que fizemos juntos, onde fomos... tudo.”

“Todas essas coisas maravilhosas que ela fez.”

“Eu sei e sentimos muito Wilfred. Sentimos muito mesmo.” Rose disse tristemente.

“Sentimos porque esta Donna está morta. Pois se ela lembrar, apenas por um segundo, ela morrerá. Vocês nunca podem contá-la. Nunca podem me mencionar pelo resto de sua vida.”

“Mas o mundo todo está falando, viajamos pelo espaço.” Sylvia questionou.

“Será apenas uma história.”

“Uma dessas histórias que Donna Noble nunca dará atenção.” Rose completou.

O Doutor reconfortou-os um pouco mais contando como Donna salvou milhares de pessoas e planetas e que ela nunca será esquecida. Civilizações inteiras cantando canções sobre Donna Noble. A mulher mais importante em todo o Universo.

De repente Donna aparece alegre na porta. “Eu estava dormindo! Em minha cama com minhas roupas! Por que me deixaram fazer isso?” Notando os estranhos sentados no sofá ela disse: “Não liguem pra mim. Sou Donna!”

Doutor e Rose se levantaram. “Somos John e Rose Smith.” Ele disse educadamente.

“Senhor e Senhora Smith já estavam de saída.” Acrescentou Sylvia.

“Meu telefone enlouqueceu! 22 mensagens! Veena está louca falando de planetas no céu! Prazer em conhecê-los!” Donna se retirou.

“Como eu disse... Acho que é hora de vocês saírem.” Sylvia repetiu.

Doutor e Rose se dirigiram à porta.

“Ei, está chovendo agora!” Observou Rose.

“Awn, terão um pouco disso. Distúrbio atmosférico. Mas vai passar, tudo passa! Adeus, Wilfred!”

“Ah, Doutor? Rose ficará com você?”

O Doutor olhou para ela antes de responder. “Sim! Para sempre ela disse.” Rose sorriu.

“Que bom! Não quero que fique só... Todas as noites eu olharei para o céu e pensarei em você. Por Donna.”

“Obrigado.” O casal entrou na TARDIS e Wilfred ouviu a nave chiar.

Dentro da TARDIS, um pouco molhado, ele tirou o casaco. Rose se aproximou mais e o embalou em seus braços reconfortantes. O Doutor devolveu o abraço e permaneceram assim, por algum tempo, antes de irem dormir. Era uma noite triste. Salvaram o Universo, mas perderam uma amiga. Nesta noite, não tiveram lua de mel.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Até o especial de Natal, gente! The Next Doutor...



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Não é o fim, é apenas o começo! – 1ª temp." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.