Confissões De Uma Seriadora Ainda Em Crise escrita por Confissões de uma seriadora


Capítulo 7
Capítulo 7 - Negócios, negócios, atração à parte.




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Meu nome é Alice Casanova. Sou uma pessoa normal, exceto pelo fato de ser viciada em seriado. Um dia, encontrei um mago que prometeu me ajudar com um personagem que sou apaixonada. Mas para isso tive que entrar no mundo do seriado. Jamais passou pela minha cabeça que ele pudesse me enganar e sequestrar meu amado Oliver Queen. Tentando resgatá-lo do cruel Mr. Magu, acabei conhecendo Kevin, um rapaz que também está preso nesse mundo. Ele prometeu me ajudar, entretanto, ele nem sabe onde achar Mary Margareth. E aqui estou eu: presa com um metido e pronta para derrotar o Mr. Magu.

– Alice, espere. Você quer o que? - perguntou Kevin indignado.

– Eu só preciso encontrar a Anne e pedir que me ajude a derrotar um terrorista. - respondi.

– Mas ele não é terrorista! - falou quase gritando.

– Oras, e isso importa?

– Claro. Ele é um Mago. Um bruxo. Um...

– Vilão. Logo, posso chamá-lo de terrorista.

– Isso não vai dar certo.

– Larga de ser pessimista!

– Perdão, mas quem deixou você no cargo de mandona?

– Eu sou uma heroína. Você que quis se juntar a mim. Então, se quiser ir embora, fique a vontade!

– Está me mandando embora?

– Estou.

– Mas como é convencida. Quer saber, seu plano não vai dar certo porque é uma porcaria. Annie vai te prender e não duvido nada que Oliver Queen já esteja morto numa hora dessas.

– Olha aqui! Se meu amado morrer a culpa é sua.

– Minha?

– Sim. Você está sendo uma péssima companhia e foi um péssimo motorista.

– E você é uma gralha ambulante. Quer saber, eu estou indo embora. Boa sorte com seu plano ridículo. - retrucou e saiu andando.

– Continue vivendo aqui. Quando eu me casar com Oliver Queen, você vai implorar por ajuda e eu vou dizer não. - respondi. - Desgraçado! Vou ter que lutar sozinha. Parece um boiola. Aff, que cara de olhos verdes lindos chato. Para, Alice! Não é hora para ficar reparando no sorriso dele, nos olhos... pare! Concentração. Tenho que encontrar meu Oliver.

E lá fui eu armar meu plano. Poderia dar errado, mas meu sexto sentido dizia que desta vez acharia Mary Margareth e resgataria Oliver Queen.

Depois de andar umas 4 horas para achar a Agência de Annie Walker, finalmente encontrei a minha diva heroína. Ela estava diferente. O cabelo estava escuro, seu jeito de andar também. Não havia mais aquela doçura da personagem lá das primeiras temporadas. Parecia que essa Annie Walker vivia num lugar sombrio.

– Annie Walker? - perguntei.

– Quem deseja? - respondeu apontando uma arma.

– Opa, desculpa, mas não sou a vilã da história. Sou a mocinha.

– Mocinha?! O que é isso? Algum codinome?

– Não, apenas uma maneira de dizer que também sou uma heroína.

– Você lutou no Iraque?

– Não!

– No Afeganistão?

– Não.

– Coréia do Norte?

– Não!

– China?

– Não!

– Alemanha?

– Não. Eu não sou nenhum soldado de guerra. Sou uma quase espiã.- gritei.

– Calma, mocinha. - respondeu irônica.

– Meu nome é Alice Casanova e eu preciso de ajuda.

– Desculpa, mas você veio ao lugar errado.

– Mas você não é Annie Walker, a espiã mais simpática da CIA?

– Eu era. Agora estou mais para Annie Dark Walker.

– Nossa! O que aconteceu?

– Por onde eu começo? Já sei. Você não sabe como foi o meu ano... - e lá foi Annie contar tudo o que aconteceu com ela desde que começou a sair com Auggie. Ela me contou detalhe por detalhe. Quase dormi umas vezes, mas o que realmente estava pensando era nos olhos de Oliver. Na boca dele. No sorriso. Nas palavras rudes. No corpo físico. Nos braços de Kevin em cima de mim. Kevin?

– Kevin??? - gritei, como se tivesse acordado de um pesadelo.

– Não, Henry. Você está bem?

– Desculpa, pensei que tinha visto um amigo meu.

– Amigo? Que amigo?

– Um idiota que conheci recentemente.

– Nossa, ele deve ser um tremendo de um idiota. - falou.

– Por quê?

– Porque você está ficando vermelha.

– Eu não estou não. É o calor.

– Calor? Aqui está fazendo uns 10 graus.

– Eu sei. Você não entenderia...

– Alice? Venha! Achei uma pista da Mary. - interrompeu Kevin.

– Kevin? O que você está fazendo aqui? - respondi, enquanto ele puxava meu braço.

– Kevin? Esse é o Kevin? - perguntou Annie.

– Sim, eu sou Kevin. Prazer! - respondeu.

– Nossa! Agora eu entendo porque você estava com calor. - disse Annie dando uma risadinha.

– Calor? Vocês estavam falando de mim? - perguntou Kevin com aquele sorriso sexy no rosto.

– Sim. Estava falando para ela o calor que eu sinto quando você me irrita. Parece que vou pegar fogo só de ficar irritada.

– Calor? Fogo? Sabe, se você fizesse meu tipo e você fosse mais bonita, tenho certeza que uma lareira representaria tudo que você está pensando.

– Por quê? O que você quer dizer com isso? - perguntei interessada.

– Que você é feia e que eu jogaria você na fogueira se eu pudesse.

– Cretino!

– Agora eu senti. - disse Annie.

– Vamos, Alice! Eu achei uma pista!

– Espera! Você disse que ia embora! - retruquei.

– Não. Eu só disse que não ia participar desse plano ridículo seu. E eu fui atrás de uma grande pista.

– Qual?

– Venha comigo que você saberá.

– Não sem você falar como descobriu.

– Eu invadi os computadores da CIA. Desculpe Annie, mas foi tudo por causa de um trabalho.

– Sem problemas. Agora sou uma Annie dark. - respondeu.

– E eu achei isso. - ele me mostrou uma foto de Mr. Magu com uma mulher morena. Ela estava de costas, então, não dava para ver o rosto dela.

– Mas ... esse... é...

– O Mr. Magu. Sim. E pelo que posso te dizer essa parece ser a tal de Mary Margareth.

– Também acho. - se intrometeu Annie.

– Mas que roupa é essa?

– Eu também investiguei e parece que veio da França, há muito tempo atrás.

– França? Mas como assim?

– Reign!

– Rainha Mary - respondi animada- claro. Ela é morena e ...

– Pode ser a nossa Mary. - respondeu.

– Obrigada, Annie. Preciso ir. Até mais! - disse e segui Kevin até o desconhecido, digo, até o castelo real francês!

[CONTINUA]


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