Nós ficamos quase o dia inteiro procurando em French Quarter e não achamos nada. Eu já estava ficando cheia de procurar ali e não achar nada. Ate falei para Nico para irmos embora. Ele falou para ficarmos ali mais um pouco, quem sabe acharíamos alguma coisa, mas já estava ficando tarde, e eu queria voltar para o hotel, não querendo atrair monstros atoa, por mais que eu não soubesse como podíamos estar protegidos lá dentro.

Falei para Nico me esperar em um dos bancos que tinha ali, e que eu já voltava. Eu fui ao banheiro, e quando voltei, cadê o Sr. Nico?

Mas que raiva me deu desse menino. Aonde será que ele foi?

Esperei Nico um pouco e logo ele apareceu, trazendo dois refrigerantes.

– NICO DI ANGELO, ONDE VOCÊ ESTAVA?

– Calma Thalia. – Ele falou calmamente.

– CALMA NADA! ERA PRA VOCÊ FICAR ME ESPERANDO AQUI.

– Ficou preocupada comigo? – Ele deu um pequeno sorriso.

– Por favor, claro que não. – Mas no fundo eu tinha ficado um pouco, bem pouco, quase nada.

– Tudo bem. Toma. – Ele me entregou a lata de refrigerante. – Só fui comprar isso. E se você não quiser, eu quero.

Eu abri a lata e comecei a tomar, Nico também fez isso, e enquanto eu ainda estava no começo, ele já tinha acabado.

Comecei a pensar onde será que estava a perola, ainda era 19h32min, e pelo que me lembro, uma vez Annabeth me disse que tinha um museu aqui perto, que fechava as 23h00min. Por mais que quisesse ir para o hotel, queria passar lá primeiro.

– Nico, tem um museu aqui perto, vamos lá. Vai ser coisa rápida.

– Não, não, não. Amanha a gente vê isso então, se for para sair daqui vamos para o hotel.

– Nico...

– Oque?

– Anda... Vamos...

– Amanha ok ?

– Tudo bem, vou sozinha então.

– Não, eu vou com você.

Ele me puxou, de um modo que ficamos perto demais, e pela primeira vez parei pra reparar nos olhos dele, mesmo escuros, eram lindos. Não só os olhos ... Oi? Que? Olha oque eu to pensando, chega.

Depois de alguns segundos ele me soltou. Acho que fiquei vermelha, não sei se realmente fiquei. Só sei que senti vergonha.

– Acho que sei de que museu você esta falando. Vamos lá então.

Andamos até o museu, era um pouco mais longe do que pensei mas não muito longe. Estava tendo como atração principal armas e armaduras gregas. Nico comprou os ingressos para entrarmos.

– Tem muitas armas legais aqui.- Nico disse.

– Sim, as armaduras também são. – Eu disse olhando as armaduras que estavam perto de mim.

Nico gostou muito de uma espada preta que dependendo do ângulo que se olhasse, parecia que estava em chamas. Ela era mesmo bonita.

O que me chamou mesmo a atenção foi um escudo de bronze, com algumas pedras douradas em volta e no centro uma perola, ela não era muito comum. Será que ? ...

– Nico vem aqui. – O chamei. Ele ainda estava olhando a espada. Ele veio ate onde eu estava e começou a olhar o escudo. – Acho que achamos a primeira perola.