Love is a shit escrita por Moon Grace


Capítulo 11
Indo pra Phoenix


Notas iniciais do capítulo

Esse o Gus tambem me ajudou a fazer :3
Postei mais cedo hoje, nao sei porque.
Espero que gostem , boa leitura



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Logo pela manhã, acordei e fui ao banheiro para tomar um banho quente. Depois fui para a cozinha, peguei uma Coca Diet no frigobar e um cereal comum. Despejei a Coca Diet no cereal, (não me pergunte por que fiz isso, acho que estava meio sonolenta ainda, mas não ficou ruim), comecei a comer, e percebi que Nico acordara. Ele veio direto ate a cozinha, e me viu comendo o cereal com a coca e olhou de cara feia, e foi pegar algo no frigobar também. Mas só pegou uma água.

– Só isso? – Perguntei. Ele poderia pegar mais coisas. Só acho.

– Melhor do que essa coisa que você esta comendo.

Ele então, puxou a cadeira que ficava de frente para mim, se sentou e então abriu sua garrafa de água, tomou um gole e ficou me encarando;

– Temos que ir logo! – Ele disse, não olhando mais para mim e sim para a garrafa de água. – Vamos pelas sobras de novo. Assim é mais rápido.

Eu já estava abrindo a boca para protestas mas ele fez um sinal de ‘’não’’ com os dedos.

– Não vamos do jeito que eu falei. – Ele disse.

Eu levantei e fui para o quarto sem responder, Sabia que se nos fossemos assim seria mais rápido, melhor. Mas eu não queria.

Peguei a mochila dele e a minha, coloquei as nossas coisas de volta na mochila, voltei ao frigobar e ‘’ peguei emprestado ‘’ oito garrafas de Coca Diet, Néctar de sucos e água, e no armário peguei bolachas, algumas barras de cereal, e joguei tudo na mochila, distribuindo igualmente entre mim e ele. Tive que fazer isso, já que ontem, ele que tinha reclamado de eu trazer comida, havia comido tudo.

Ele pegou a mochila dele.

– EI! Você sabe que eu odeio essas barrinhas... – Ele falou enquanto pegava uma barra de cereal, a olhava de cara feia e a jogava longe.

– Nico, para de ser infantil.- Eu falei, fazendo ele fechar a cara mais ainda. – Cara, é o melhor que temos para a viagem, e mesmo com o seu cartão, não vai dar para comprar as coisinhas que você gosta. Nós temos que economizar tempo.

– Tá.

Fui para o quarto pegar minha jaqueta de couro, a coloquei, sentei na cama, e fiquei pensando. Durante 10 minutos fiquei envolvida em pensamentos e lembranças antigas, me lembrei da minha infância com Annabeth e Luke, enquanto procurávamos o Acampamento Meio-Sangue. Luke ... Tentei afastar aqueles pensamentos da minha cabeça.

– Que foi? – Nico me perguntou, estava encostado na porta do quarto e eu nem percebi.

– Nada.

– Ok. – Ele continuou na porta.

– Que foi? – Dessa vez fui eu que perguntei.

– Nada. – Ele deu um sorriso e saiu.

Nico Di Angelo é uma pessoa muito estranha.

Ele estava no sofá da sala, ouvindo musicas em meu Ipod, que era presente de meu pai.

– Eu não deixei, devolve.

– Ta nervosa? – Ele perguntou em tom irônico.

– D-E-V-O-L-V-E.

– Calma, toma, não estressa. – Ele me entregou junto com os fones, que também eram meus.

Coloquei os fones em volta do meu pescoço e o Ipod no bolso.

– Vamos. – Nico falou.

– Vamos.

Fiquei olhando aquele lugar por um tempo. Não teríamos tempo de procurar um hotel cinco estrelas, então não sabia se teria a sorte de ficar em outro como esse. Pegamos nossas mochilas e fomos para o elevador. Outra musica irritante estava tocando. Será possível que não tem uma musica boa?

Percebi que aquela velha do elevador, era a mesma que nos atacou na rua aquele dia. Não sei se Nico percebeu.

Ele entregou as chaves a recepcionista, e pagou as coisas que pegamos no frigobar. Assim nós saímos do hotel.

–Nico?

– Oi?

– Me da o cartão.

– Pra que?

– Você vai acabar perdendo.

– Afe. Não vou não.

– Acho melhor você me escutar.

– Por você, todo mundo teria que te escutar.

– Você que sabe. Mas se perder ...

– EU NÃO VOU PERDER, ta?

– VOCÊ QUE SABE.

Ele não respondeu.

Chegamos a um lugar que estava vazio, bom para irmos pelas sombras, não que isso seja bom. Não pra mim.

– Pronta? – Ele perguntou.

– Não.

Ele riu.

– Vamos.

Ele pegou na minha mão para irmos, mas eu a puxei, fiquei com um pouco de vergonha.

Ouvi Nico murmurar ‘’maus‘’, ou algo do tipo.

Segurei o braço dele, meio que em um abraço, e então fomos para Phoenix.


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