*Guiana - América do Sul*

–Milorde, só atravessar esse mar agora?

–Sim. Esse incômodo todo por causa de um único garoto. Repugnante. Mas temos de matá-lo. Ele sabe como me destruir, e todos aqueles amigos dele devem já estar reunidos.

–Seria bom se ele lhe chamasse novamente, não é mesmo, milorde? - Bellatrix disse começando sua frenética risada que assustaria até mesmo os corvos negros do píer vazio.

*Distrito 13*

–Vocês todos vão ficar parados aqui, escondidos; também haverão pontos aqui e aqui. - Hermione dizia, apontando em um mapa improvisado de pergaminho que mostrava o campo aberto do 13.

–Hermione, poderíamos também ficar desse lado, tem 3 pontos, assim menos gente ficaria nesses outros 3. - disse dessa vez Joseph, o rapaz era um bom estrategista e estudara na Corvinal, o que o fazia um bom pensador.

–Hum.... Mas esse outro estará pouco protegido - disse Luna, que nem sequer sabia do plano, que fora planejado por Hermione e Joseph e estava sendo revelado agora - Então, se o plano for o que eu estou pensando, eles viriam de qualquer uma dessas extremidades, e seríamos vistos.

Todos olharam para a garota loira, que havia pensado em como o plano era atnes que todos. Luna deu um sorriso amigável.

–Achei que o plano seria nos escondermos, Harry chamar por Você-sabe-quem e os emboscarmos.

–É isso mesmo, mas que seja. Já é noite, e os comensais devem estar não muito longe, devem até já em Panem, mas eles não atacarão, de qualquer forma, alguém fique de guarda, trocaremos em 2 horas.

Todos acamparam no saguãoque tinha uma ampla saída para a superfície. Havia explodido uma parte, mas dava para planejar tudo por lá. Harry tentou, tentou, mas não conseguia dormir. Ele sabia que a hora de sua morte chegaria. Teria de morrer para conseguir vencê-lo... Não havia muito tempo.

*

O dia chegava e com isso todos já acordavam. Os bruxos, Percy, Zoë, Finnick e Jennifer pareciam ansiosos. Eles comeram o que conseguiram engolir, e pegaram seus equipamentos e armas rapidamente e dariam início ao plano. Enquanto tudo isso acontecia, Katniss chegava correndo do 7.

–Harry.... Cheguei a tempo. Me juntarei a vocês. - disse ela, pegando um arco que estava sobrando da estante de armas.

–Não, Katniss. É..... É muito perigoso - disse ele, colocando o braço na frente dela, impedindo-a.

–Vamos deixá-los sozinhos. - disse Hermione com tom preocupado levando todos para fora.

–Como assim? Todos estão seguros, e quero lutar jutamente com vocês!

Harry parou um pouco. Percy Zoë e Jennifer vão lutar. Não, não. E se Katniss morresse ali? Mas.... ELE morreria. De todo jeito, não podia deiar, contudo, Katniss seria impossível de contrariar.

–Por favor. Eu só.... Não quero que você morra na pior das hipóteses.

Ele tirou seu braço da frente, mas ela não se mexeu. Apenas segurou o rosto do bruxo e enconstrou seus lábios nos dele. Seu beijo acabou ficando mais intenso, e Katniss se sentiu envolvida pelos braços de Harry. Os dois separaram seus rostos, e ficaram abraçados.

–Me desculpe. - disse ela - Tenho de ajudar. Me sentirei mal se ficar parada. Mesmo que morra.

Harry começaria a chorar. Começou a se culpar por não ter sido sincero desde o início. Agora deixaria todos. Inclusive Katniss. Estava sendo orgulhoso, mas não queria deixá-la sozinha. Uma lágrima, duas, três corriam pelo rosto do rapaz. Ela se soltou do abraço e pasou sua mão pelo rosto do rapaz, enxugando suas lágrimas.

–Devia ter sido sincero.... Eu vou morrer, Katniss.

–Eu não vou deixar. - disse ela, sorrindo. Harry retribuiu o sorriso.

–É ótimo de sua parte, mas você não entende. Eu sou algo que mantém ELE vivo. - ele olhou para fora, para ver se todos estavam em suas posições. - Voldemort vem pra me matar, ele não está nem aí para guerra. Eu que peço desculpas. - ele pegou na mão dela e a beijou novamente.

Os dois saíram de mãos dadas, mas se soltaram porque iam para lugares diferentes. Katniss se juntou a Zoë e Jennifer. Harry foi para o centro do centro.

–Onde estão Gale e Peeta? - pergunta Zoë de forma descontraída.

–Os dois estão abrigando e ajudando as pessoas na Capital, assim fica mais fácil descobrir se há ou não mais armadilhas para cá.

–E aquela outra? Não explodiu muita coisa, acho que a Capital faria mais que isso.

–Foi ativado o sistema de emergência quando tentamos destuir o circuito que a ativava. De fato, acabaria com tudo, mas fomos arrancando, cortando e destuindo tudo lá de fio, circuito, coisas assim. É bom mesmo que não tenha explodido muito.

*

–Como está seu pé? - pergunta Joseph

–Meu pé não interessa agora. - diz Luna - Vamos fazer a tática do inverso, que criamos em Hogwarts?

–Essa? - resmunga ele - Não podíamos usar alguma outra?

–Não vejo outra melhor, só vamos mais devagar... Eu podia ir pela esquerda. E onde diabos está Finnick?

–Estou aqui. - diz ele se aproximando do esconderijo. - Darei cobertura a vocês. Não se preocupem com as costas.

–Acho que seria o contrário - diz Joseph - Vamos fazer assim, Finnick e eu podíamos ir lutar como Percy, daquele lado. O problema é deixar você sozinha assim... - ele se virou para Luna, que fez uma cara de raiva.

–Oh, sim. - disse Finnick. - Jennifer e Zoë darão cobertura para os bruxos que puderem com seus arcos, Katniss também.

*Algum lugar de Panem*

Faltavam uns 20km para os comensais chegarem a seu destino desconhecido, quando Voldemort sentiu seu nome ser chamado novamente. Vinha do mesmo local que antes, com toda certeza era..

–Harry Potter.... - ele murmurou, e depois gritou a todos. - Encontrei Harry Potter!! Vamos!

Todos acompanharam seu Lorde das trevas, e rapidamente chegaram a um campo aberto, mas com estranho objetos espalhados. No centro, estavam Harry Potter e, em sua visão, a sangue-ruim-sabe-tudo.

Bellatrix riu frenéticamente, e ao sinal de Voldemort, levantou sua varinha e gritou:

–MOSMORDE!– uma luz verde foi ao céu, formando depois a marca negra, uma caeira feita de névoa verde com uma serpente saindo de sua boca.

–Eletricus Maxima - disse Hermione, com a varinha também para cima, conjurando um grande raio no céu.

–Agora? - pergunta Finnick.

–Agora! Periculum! - grita Luna, mandando o sinal, e todos saíam de seus esconderijos. Feitiõs começaram a ricochetear por todos os lados.

Joseph foi com Finnick, em direção às aranhas. Percy foi com Ron, até os gigantes. Ambos golpeavam com rapidez, tendo cobertura de ataques pelas costas.

*Arqueiras*

–É ele? - pergunta Katniss - O tal do Voldemort?

–Deve ser. - disse Zoë atirando uma flecha prateada - Todos estão seguindo-o.

Katniss pôs uma flecha na corda e a manteve puxada, mirando no vilão, que não tinha nariz, nem cabelo. Sua cor de pele era estranha, e usava capa preta.

*Centro*

–Harry Potter.... Finalmente posso matá-lo.

Harry e Voldemort estavam parados, encarando-se. Hermione lutava com comensais que chegavam perto, e logo se separou dos dois. Vodemort lançou seu Avada Kedavra, e Harry seu Expelliarmus, o que formava a linha de feitiço dividida em verde e vermelho.

*Arqueiras*

–O que.... É aquilo? - se espanta Jennifer, depois de soltar mais uma flecha.

Katniss soltou a corda, mas com a posição errada de mira, e acertou na mão de Voldemort, que olhou para onde a flecha veio, e a viu. Harry, preocupado, fez o mesmo e se jogou em cima do inimigo antes que o mesmo fizesse algo, mas já era tarde.

–Imperio - diz ele, e ordena que a arqueira venha até ele, que assim o fez, e foi conduzida por Bellatrix.

–Circle Flamarien - ela disse, e um círculo de fogo se formou em volta dela. Katniss saiu do transe quando a maldição imperdoável fora retirada.

–Katniss....... Não toque nela!!– disse Harry, ao ver que Voldemort se aproximava do círculo em chamas.

–Ora, ora, ora..... Fará igual sua mãe, Potter? Pois bem, assim será.

–Vai lá, me mata. Não é isso que você quer?

–Harry, NÃO! - disse ela tentando sair do círculo, mas mesmo a garota em chamas se queima.

–Deixe-a livre. Me mate!!

–Hum... Eu lhe mataria rapidamente, mas você está implorando, e não terá muita graça, se quer saber. Crucio!

O bruxo caiu no chão, se contorcendo de dor. Isso durou mais alguns minutos. Katniss já chorava. Tanto as arqueiras quanto os outros bruxos não podiam ajudá-los.

*

Luna caiu, seu pé parecia ter piorado, estava latejando. Finnick a viu, avisou Joseph e foi até ela. Ele se agachou, e pôs a bruxa em suas costas, levantando logo depois.

–Estou te carregando assim de novo, não é mesmo?

–Bobo. Eu podia continuar. - disse ela, com raiva, pois sabia que não era verdade.

Ele a levou para dentro. Não havia ninguém por ali. Finnick a sentou em um dos bancos, pegou o que precisaria para os primeiros socorros, cuidando do pé da garota. Doía mais do que devia. Luna abaixou a cabeça, seu cabelo loiro cobrindo seu rosto, ela começou a chorar. Lágrimas molhavam o chão.

–Dói, não é? - diz ele, pegando o pé dela e colocando em uma posição confortável e depois levantou seu rosto delicado.

–Muito - disse ela, depois dando um pequeno sorriso irônico. - Sou tão fraca, só torci o pé. Nem sei porque fiz parte da AD.

–Tudo bem. Vou proteger você. Todos vamos

–Sabe que não gosto disso - disse ela, já sorrindo.

–Sei muito bem. Mas ficarei aqui com você.

–Não vai não. A guerra ainda está acontecendo lá fora. Eu iria se fosse você.

–Eu nem sirvo de nada lá. Sou um..... Como vocês chamam mesmo? Trouxa!

–Não interessa, seu teimoso. Vá lá lutar. Percy também não é bruxo.

–Percy, huh? Acho que estou com um pouco de ciúme desse aí. - ele sorriu como se o que ele falara fora irônico, soltou a mão da garota e foi lutar.