Desejos do Destino escrita por Charming, Jessie Tsukasa


Capítulo 23
Desejos de uma preparação


Notas iniciais do capítulo

OIE GENTE TO AQUI! socorro tô sem celular ;-; Seus macumbeiros, só pra eu escrever capítulo, né? gente eu não postei domingo porque perdi o capítulo, ;-;/ Mas enfim, esse era pra ser o capítulo da guerra, mas aceitem só isso pouxa ;-; Sim, eu to muito viciada em Snk ( já terminei) e quero segunda temporada. Juro que mudo essa foto aí, mas é que gostei. Me inspirei no uniforme, e no equipamento também. Mas isso não importa, bora pro capítulooooow E sim, eu usei primeira pessoa, resolvi tentar :3



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/459098/chapter/23

Capítulo 23

Desejos de uma guerra

************************************************************************************



" Eu também quero ir!"

************************************************************************************

POV Link

Depois que o hino foi cantado, andamos até o local de batalha. Amulet encarava o chão, sem graça. Não sabia o motivo, afinal a voz dela era maravilhosa. Se for pelo segredo, poxa, foi culpa minha. Eu tive que me meter? Não. Ela acabou se estressando e falou um pouco alto. Sim, a culpa foi minha. Mas eu não conseguia falar desculpas, desde pequeno sempre foi difícil admitir um erro na frente de alguém. Mas parece que ela estava esquecendo um pouco, e a vergonha a dominou completamente que com certeza ela esqueceu de ficar com raiva de mim. Shadow não parecia com raiva de mim, andava calmamente até o lugar que precisavamos ir. Sinto minha barriga doer, não sei se era nervosismo ou fome. Não. Não era nenhum desses, era ânsia de vômito. Porque agora? É só uma guerra, preciso me acalmar. Me sinto um idiota medroso no meio desses corajosos, que estão com o peito estufado e caminhando calmamente. Lógico que todos estavam apavorados com esse dia, mas pelo menos sabiam disfarçar melhor que eu. Não olhei pra nenhum espelho, mas sei que meu rosto está horrível. Minhas pernas estavam moles, tremendo, eu sentia que em qualquer momento eu ia parar de senti-las e cair no chão. Eu lutava pra respirar, meu rosto estava queimando, suponho que por falta de ar, sei lá. Eu acho que ia desmaiar. Sempre odiei essa história de desmaiar, isso vivia acontecendo com Zelda. Não sabia que ela passava por isso. Coitada. Ah, não posso lembrar do passado agora. Afinal, já estamos todos reunidos, todos estavam misturados. Impa estava encima de um lugar altíssimo. Garanto que se ela desse um passo para trás, caía no chão. Eu preciso ignorar um pouco a ânsia de vômito e tentar entender o que impa vai dizer.

— Pensam que suas provas acabaram? — Perguntou Impa, com um sorrisinho de lado. Ah não, esse sorrisinho de lado não. Odeio esse sorriso de lado! — Vocês terão que pular dessa altura.

Todos se espantaram. Eu principalmente. Ela queria nos matar? Sim, sim, nos matar. É isso que ela quer fazer. Meu lenço vermelho pegou uma gota de chuva. Começou a chover. Não estava tão forte, mas também não estava fraca. As pessoas não se cobriram da chuva ao algo parecido, estavam assustadas demais para isso. Impa nos encarava com aquele sorrisinho. Ela só podia estar brincando. Ela quer dar medo em nós, eu tenho certeza. Ninguém iria pular aquilo, ninguém. Eu tenho certeza. Impa gosta de brincar com nossas vidas, eu não entendi isso ainda. Olhei para os lados, vi Shadow de braços cruzados. Olhei para o outro, e vi Amulet sussurrando algo. Mas o barulho estava muito e ela não era capaz de dar um grito bem alto. Ela não pareceu assustada com o que Impa disse. Não sei se vou constrangê-la mais ainda ou ajudá-la se eu gritar "silêncio". Mas a garota quer falar, poxa. Vamos lá. Respirei fundo.

— SILÊNCIO! — Gritei. Todos calaram a boca. Invés de olharem pra Amulet, olharam pra mim.

Amulet conseguiu falar um pouco mais alto.

— Impa, eu quero ser a primeira a pular. — Amulet disse. Todos em volta olharam pra ela, surpresos. Amulet me surpreendia. Ela deixava Impa com raiva, aceitava todos os seus desafios e quebrava as regras sem perceber. Ela não era igual as garotas que haviam nesse lugar, gritalhonas e chatas. Ela era corajosa e audaciosa, ela se ofereceu pra pular! Se ofereceu! Andou até lá decidida, os outros foram abrindo caminho para a garota, que andava lentamente, e eu apenas encarava a expressão surpresa de Impa. Sim, eu estava preocupado com Amulet, mas adorei ela ter "desafiado" Impa assim. Não ter sentido nem ao menos medo. Amu subiu e ficou ao lado de Impa. E pra completar, pulou de costas. De costas! Todos estavam boquiabertos. Não ouvi som algum do corpo da Amulet caindo no chão, mas eu acho que não sou capaz de ser o segundo a pular.

POV Frost
Eu estava ofegante. E se Amulet estivesse morta? Não, não. Impa não seria capaz de matá-la. Mas, uau, aquela garota me surpreendia. Foi a primeira de todos nós a pular. Sabendo dos riscos, sabendo que podia ser uma pegadinha de Impa, sabendo que podia morrer, ela foi a primeira a pular. Todos falavam sem parar, um bando de medrosos, disso eu sei. Até eu sou medroso, nunca me oferecia para pular daí. Algumas pessoas estavam dizendo que Amulet era louca, que provavelmente estava morta. Poucas, bem poucas pessoas mesmo, acharam aquilo uma pura coragem. Não tenho coragem de pular, mas acho que vou tentar. Aquela garota sentia a mesma coisa que eu sentia por ela. Amulet Sapphire Amethist Fireproof, a garota que gritou seus sentimentos em frente a uma multidão. Sentimentos por mim, Frost. Na época que éramos de WalkyFairy, me lembro quando estavamos em um baile. Ela e Shadow Sapphire, seu irmão, foram convidados. Havia um monte de princesas espalhadas pelo salão, mas meus olhos só conseguiram ver uma garota de vestido branco, com os orbes verdes bem clarinhos que era impossível não notá-los, seus cabelos loiros presos em um rabo de cavalo, e com um sorriso incrivelmente belo. Depois desse dia, o dia que nos conhecemos, tive certeza que eu a amava, mas não sabia se ela me amava. Hoje eu descobri que sim. Ela acabou de fazer um ato de coragem na frente de milhares de medrosos, acho que não custa nada eu ser o segundo, certo?

— Eu também quero ir! — Gritei, fazendo todos os olhares confusos pararem em mim. Eu andei até onde Impa estava, que parecia muito alto, mas já tomei minha decisão. Clean me olhou com um olhar atravessado. Clean era um amigo de Amulet em WalkyFairy, os dois eram amigos, mas Amulet vivia repetindo que não sentia nada por ele. Mas ele sentia coisas por ela. Esse garoto nunca foi com a minha cara desde o dia que eu e Amulet dançamos no baile, mas não ligo pra isso. Pelomenos fui corajoso o suficiente para pular, como Amulet fez. Enquanto ele só soube ficar boquiaberto e estranhar a coragem que ela teve.

Todos olhavam pra mim. Não me importei. Quando eu estava na ponta, deu vontade de desistir. Era uma altura imensa, mal dava pra ver o chão. Havia um buraco gigante, acho que eu não consigo. Ah, eu preciso fazer isso. Agora já era. Meu cotovelo dói, puxo a manga da minha camisa para cima a fim de examiná-lo, minha mão está tremendo. Meus dentes tremem. Não posso recuar agora. Não com todas aquelas pessoas atrás de mim desejando meu fracasso. Dou um passo a frente e começo a cair. O vento sopra em meus ouvidos. Cada músculo do meu corpo tensionado a medida que a sensação da queda aperta o meu estômago. Eu caio em um buraco, que é uma completa escuridão. Atinjo em algo que envolve meu corpo. Uma rede. Luto para respirar. Meus braços e pernas ardem. Eu estou vivo? Então era isso que aconteceria se eu pulasse? Tem uma rede no fundo do buraco. Olho para cima e começo a rir, tem pessoas lá em cima que pensam que vão morrer. Rolo para fora e teria caído de cara no chão de madeira se uma sábia não houvesse me ajudado. Ruto, a sábia da água. Ela, sem falar uma palavra, me deu um pouco de água e apontou o lugar onde devia ficar.
Sentei em uma cadeira, novamente. Aquilo era o canto da Aliança Art, minha aliança. Do meu lado, vejo Amulet. Ela parece pensativa, nem parece que acabou de pular de uma altura enorme. Ela bebia um café, que parecia estar bem quente. Bem, se não me engano Amulet tem um broche de fogo, ou seja, não pode tocar em água. Então ela encarava o chão, parecia pensar. Ela nem havia percebido que estou aqui. Ouço um barulho alto. Link havia sido o terceiro a pular. Ele colocou as palmas no rosto, e estava se controlando para não gritar. Amulet levantou a cabeça, e em um passo pulou da cadeira que estava. Correu para receber Link. Queria que minha aliança fosse unida, assim como a aliança victory (ou vitoriosos, como preferir). Link agarrou a mão de Amulet para descer, quase caindo no chão. Preciso admitir que fiquei com um pouco de ciúmes, mas Link está passando mal, então passa. Link ficou ajoelhado no chão, e sussurrou algo pra Amulet. Ele levantou a cabeça. Por Nayru, Link ia desmaiar! Não resisti em correr para ajudá-lo. Mas não deu tempo. Link caiu no chão. Amulet permaneceu com as palmas sobre a boca, como se estivesse assustada. É, eu não sabia o que fazer.

D E P O I S;
Pov Amulet;

Todos já haviam pulado. Não sei porque, mas olhavam para mim com um olhar estranho. Acho que foi porque fui a primeira a pular. Quando somente eu e Frost estavámos aqui, Link desmaiou. Eu sabia que isso ia acontecer. Eu vi a cara que Link estava quando estavamos andando até onde Impa pediu, eu também pude perceber que ele estava meio tonto. Mas agora já parecia melhor. Eu e Frost conseguimos acordá-lo, Frost deu um pouco de água para ele, ele descansou um pouco e agora já está melhor. Impa nos guia até um túnel estreito, as paredes são feitas de pedra e o teto é um declive, então eu sinto que estavamos descendo para algum lugar. Shadow, que estava na minha frente, para abruptamente. Eu me choco contra ele, batendo meu nariz contra a nuca dele. Eu vou para trás e recobro os sentidos. Todos pararam, acho que estava tão perdida nos meus pensamentos que acabei nem percebendo. É engraçado a minha facilidade de me perder nos meus pemsamentos. Impa está na nossa frente, com os braços cruzados. Ela olhou para o chão.

— Chegou a hora. — Disse. Essa com certeza foi a frase que deu medo em todos naquele momento. Até a mim. Todos faziam expressões de susto, eu não conseguia fazer isso. Não gosto de mostrar o que eu estou sentindo para todos, por isso prefiro ficar quieta, e não demonstrar sentimentos. Por isso que nem todos sabem exatamente como eu sou.

Mas isso não é assunto agora, e sim que chegou a hora da guerra. As alianças abriram caminho para Impa, que foi andando. Meus olhos acompanharam Impa até que ela sumisse. Depois que entramos todos onde deviam, a porta foi fechada automaticamente. Não dava mais para sair. Meus olhos não queriam fechar, tenho que admitir que o pânico me dominou por completo. Como irei sobreviver neste jogo cruel? Eu estou nesse jogo para sobreviver. Será que poderei? Não consigo ver pena dessas pessoas que tem medo da morte, as vezes eu acho que essas pessoas acham que irão viver pra sempre. Não tenho medo da morte, e sim que quero salvar Hyrule, já que WalkyFairy não tem mais jeito. Quero matar Ganondorf, o destruidor de minha cidade.
Depois de algum tempo, estávamos já numa espécie de cristal. O chão daquele cristal ia desabar e cada aliança ia parar no mesmo lugar, tendo de ser rápidos, pegar comida, armas, ou sair correndo sem nada, você que sabe. Sendo que podemos nos matar quando quisermos. Eu tinha medo da Aliança Art, Frost era muito inteligente, bolava muitos planos bons. Mas acho que ele não conseguiria viver somente por estratégia, afinal ele não era muito forte. Como eu sei disso? Eu olhava a ficha dele algumas vezes, não sei porque sou tão apaixonada por ele. Mas enfim, né, a guerra está prestes a começar. De repente, o cristal virou uma éspecie de cama. Não entendi. Arregalei os olhos e tentei ficar calma. Impa apareceu novamente andando por nós, junto com Ruto, Nabooru, e Darunia. Eles estavam com uma espécie de seringa na mão, ainda não entendi.

— Porque estão assustados? — Perguntou Ruto, entre risos. — Vocês acham mesmo que iam lutar de verdade? Não! Vocês vão imaginar a luta. Mas claro que poderão morrer.

Não entendi. Não consegui me conter, tive que fazer uma pergunta.

— Mas, espera. Cada um vai imaginar sua própria luta? — Perguntei. Garanto que eu não era única com essa dúvida na cabeça.

Ruto fez um leve "não" com a cabeça.

— Todos vocês vão imaginar a mesma luta. Mas se vocês morrerem lá, esse remédio que aplicaremos em vocês os matará. Quem viver, acorda. — Ela explicou, com um doce sorriso no rosto. Eu não entendi o motivo de tanta alegria, isso era doentio e assustador.

**********************************************************************************


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

AI SOCORRO, ATÉ EU FIQUEI CURIOSA AJSJAJS quero postar isso logo porque tô vendo Naruto Shippuden, então tchau, desculpe, e a até o próximo capítulo



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Desejos do Destino" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.