Vampiros & Lobisomens escrita por VFarias


Capítulo 3
Nossos Pais.




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Depois de levar Patrick de volta a escola para que pudesse pegar o carro, senti algo estranho quando estacionei o carro no mesmo lugar, aquele pesadelo não saia de minha cabeça, e estar no estacionamento me trouxe algo ruim, uma sensação ruim.

Voltando para casa, vi algo estranho acontecendo.

Um homem pulou do 10º andar de um prédio e quando caiu no chão saiu andando normalmente. Aparentemente só eu vi, pois ninguém mais estava olhando para ele.

– Devo estar ficando louco. – digo a mim mesmo.

Em casa, como sempre sozinho às 16 horas.

Meus pais são médicos Chefes Cirurgiões no MT. Sinai Hospital

Se você parar para analisar você vai ver que os pais dos meus amigos possuem cargos e profissões importantes por aqui.

Os pais de Patrick são do alto escalão do governo.

Os pais do Anderson são donos de uma empresa de remédios, que fornece para toda a rede de hospitais de Manhattan.

A mãe da Zara é Delegada de Policia, das melhores, ela cuida de toda Manhattan o que não é tarefa fácil seu pai faleceu a uns 4 anos, mas ele era um policial, o braço direito de sua mãe.

Sinceramente não sei o que os pais dos meus amigos Estrangeiros fazem.

E ai acaba o meu circulo de amizades.

Vou para o meu quarto e deito no meu quarto ouvindo RHCP.

Eu ouço barulhos lá em baixo, são meus pais chegando. E desço para lhes dar oi e saber o que vai ter no jantar.

– Oi mãe, pai. Tudo bem? – pergunto.

– Sim, tirando o estresse de 9 ataque de animais terminados em morte, próximos ao rio Hudson. – disse minha mãe.

– A Delegada Lemons, esta fazendo o possível para descobrir, mas ainda não sabe que animais atacariam humanos dessa forma. – disse meu pai.

– Como foi a aula? – perguntou minha mãe.

– O mesmo de sempre, exceto que tem três alunos novos na minha sala. –digo.

– O que acham de comer fora? – pergunta meu pai.

– Boa ideia. Vou tomar banho e me arrumar. –disse minha mãe.

Esse é o bom do meu pai, sempre lida com o estresse da melhor maneira, com um bom jantar.

Depois de todos se arrumarem, saímos no carro do meu pai para o nosso restaurante favorito o La Corsa Pizza Restaurante, a 4 quadras do Central Parque.

Enquanto meus pais comiam seus pratos prediletos, eu comia minha deliciosa pizza de Palmito com Catupiry e é claro que comeria depois a de Camarão.

Enquanto estávamos comendo, meus pais ficando olhando em direção ao Central Park como se estivessem esperando que algo viesse de lá e nos matasse.

De repente um uivo me assusta, o rosto de meus pais se tornam rígidos, ninguém mais ao redor parece se preocupar com o uivo.

Continuamos comendo.

– Filho, é provável que tenhamos que terminar o jantar antecipadamente. – diz meu pai.

Outro uivo, porem esse mais agudo, mais feminino.

– Querida, quer levar Diogo para casa! – disse meu pai.

– O que esta havendo? – pergunto.

– Você acredita em lobisomens malvados? – perguntou minha mãe.

– Você só pode estar brincando. – digo, ela me pega pelo braço com uma força que nunca que eu imaginaria que ela tivesse e me puxa para o carro, deixamos o valor dos pedidos na mesa. E todos nós saímos do restaurante.

Assim que saímos do restaurando, dois uivos encheram a noite.

– Para o carro agora! – disse meu pai serio para mim, jogando a chave para minha mãe. – me de o bastão.

– O que esta havendo? – pergunto de novo.

– DIOGO, JÁ PARA O CARRO! – gritou minha mãe.

Você que não conhece minha mãe, ela nunca grita a não ser que o problema seja realmente sério. Ou que haja uma barata em algum lugar perto dela.

– Leve-o para casa. Eles querem vingança, eu deixei que ele morresse. Então eu os pego, vocês vão. –disse meu pai. Ele estava com aquele olhar piedoso, o que quase me fez chorar.

Minha mãe tirou de baixo do banco umas barras de prata e as jogou para meu pai.

A ultima coisa que vi, foi meu pai montando um enorme bastão. Com uma ponta afiada.

Foi ai que tudo se encaixou.

Você acredita em lobisomens malvados, uivo, prata.

– Papai vai enfrentar um lobisomem? – pergunto.

– Você é inteligente filho, até de mais. Seu pai e eu somos caçadores e ele vai enfrentar dois lobisomens, preciso deixar você em casa para poder voltar a ajuda-lo. – disse ela.

– Mas eu quero ajudar também! – digo.

– Você não pode! Não recebeu treinamento, não pode. Entendeu? Nunca! – disse ela seria e nervosa.

Chegamos em nossa casa tão rápido que me surpreendi.

– Entre em casa e tranque as portas. – mandou minha mãe.

Ela estava com aquele olhar de ou me obedece ou morre. E quanto a parte de morrer é verdade.

Ela voltou para o meu pai.

Meu celular toca. É minha mãe.

– Atrás do quadro da família tem um cofre. A senha é 06365. Lá dentro a dinheiro para que você viva bem até depois de terminar a faculdade, tem uma carta onde explica algumas coisas. Tudo isso para o caso de não voltarmos. O Roger pode te ajudar.

– Nós te amamos Diogo! – disseram juntos.

– Também amo vocês! – digo.

A ultima coisa que ouvi foi o som de uma pele rasgando e o telefone desligou.

Corri para o quarto dos meus pais e desabei no chão. Pense numa criança de 5 anos chorando por um brinquedo. Eu estava 1000 vezes pior.

O Roger pode te ajudar.

Roger era meu professor de história.

Liguei o computar e entrei no site da escola, sabia que lá havia o telefone dele.

– Alô. – disse ele.

– Meus pais precisão de ajuda! – disse.

– Onde estão? – pergunta ele.

– Central Park. – Respondo.

– Fique em casa! – disse ele a mim.

O telefone fica mudo.

Eu tinha que fazer algo. Tinha que ajudar meus pais. Queria sair, mas algo me impedia de sair de casa.

Então sentei no chão e esperei.

Acabei adormecendo, acordei com meu professor na minha frente.

– Onde estão meus pais? – pergunto levantando rapidamente.

– No hospital, foram atacados por animais. – respondeu ele.

– Não me trate como retardado. Eu sei a verdade, eu sei sobre os lobisomens e o que meus pais são. – digo a ele.

– Entenda, nem todos são mãos e cruéis. Seus pais sabiam no que estavam se metendo. – disse ele.

– Você os conhece? – pergunto.

– Desde sempre. – disse. – mas depois falamos nisso você tem que ir para a aula.

Meu telefone toca.

– Meus pais foram atacados por animais, estão internados no hospital com sérios ferimentos. – disse ele. Ele chorava muito mais que eu.

– Se acalme. – digo. O que eu estava pensando estava no mesmo estado que ele.

– Minha mãe me deu um papel antes de sair com meu pai a noite passada, onde eu devo colocar o nome de um responsável por mim, alguém que eu confiasse, caso eles não sobrevivam. – disse ele. Estava começando a entender onde ele queria chegar. – você poderá ser responsável por mim, a partir da semana que vem, você faz 18 anos dia 28 de novembro. Posso colocar o seu nome aqui? – pergunta ele.

– Claro. – digo tentando não tremer a voz.

– Vou desligar uma amiga dos meus pais esta aqui, disse para eu ir para a escola, você vai? – pergunta ele.

– Vou sim. Eu te encontro lá. – digo a ele.

Mais tarde na escola soube que os pais de Ande e Zara também foram atacados por animais, achei muito estranho isso, e pensei no fato de que eles se conheciam desde sempre, mas não falei com eles.

Nossos pais atacados na mesma noite, por lobisomens. Aparentemente nenhum deles sabia da verdade.

Quando contei sobre meus pais, nos abraçamos em conjunto.

– Que bela cena! – disse Rennan.

Velo fez meus pelos da nuca se arrepiarem.

– Sr.º Klausis o senhor não tem aula agora! Não devia perturbar as pessoas. – disse Roger meu professor de história. – Creio que Bridgit tenha conversado com você e sua irmã?

– Conversou sim. E foi muito clara! – disse ele, em tom desafiador.

E então Rennan se foi.

– Como vocês estão? – pergunta ele a nós.

– Como você acha, nossos pais foram atacados por animais e estão correndo risco de vida. – disse ande de forma rude.

– Ok. – disse ele. – espero que eles melhorem. Boa aula para vocês.

Depois de dois dias, nossos pais entraram em coma. Nenhum de nós abriu a carta que estava no cofre e nem mexemos no dinheiro. Queríamos as explicações diretas de nossos pais, embora eu soubesse parte da verdade, que eles eram caçadores de lobisomens e que lobisomens existiam.

Passado algumas semanas, chegou meu aniversário. Não estava a fim de comemorar, meus pais internados a existência de lobisomens, eu possivelmente assumiria a guarda de Patrick.

Mas meus amigos fizeram questão de comemorar.

Fomos a um bar. Não sei se você sabe, mas em toda a cidade a lei por aqui é vigorosa em relação bebida, só é permitida bebida para maiores de 21 anos.

Mas a gente tem uns esquemas e consegue beber algumas coisas, no nosso bar predileto.

O Bar do Joe. E um bar clandestino, mas muito popular.

No dia seguinte voltaríamos lá, para comemorar o aniversario do Anderson. Passaria um mês e comemoraríamos o aniversario de Patrick e Zara. Que são um seguido do outro também.

E então viria natal e virada do ano, e todas as comemorações estariam encerradas, com sorte meus pais estariam em casa para as datas festivas mundiais.

Quando voltei para casa depois de comemorar meu aniversário, Roger me esperava na porta de casa.

– Precisamos conversar. – disse ele.

Ele me contou tudo sobre o que meus pais eram.

Caçadores sobrenaturais, humanos com força e habilidades elevadas a dos humanos normais.

– Então quer dizer que eu sou um caçador também, se isso é passado por genética? – pergunto a ele.

– Sim. Porem seus dons ainda não foram despertados. – disse ele. – é possível que você e seus amigos sejam os caçadores mais fortes que existem, pois são filhos de dois caçadores, suas forças e habilidades terão potencias duplas.

– Acho que isso é muita informação. – digo a ele. – e meus amigos eles precisam saber a verdade.

– Acho que tudo na sua hora. – diz ele. – eles estão mais abalados que você, e nós ainda esperamos que seus pais se recuperem.

– Você acha meso que isso é possível? – pergunto.

– Caçadores se recuperam mais rápido. – disse ele. – é possível que se recuperem sim.

– Obrigado Roger. – digo.

– Não se preocupe garoto. – disse ele. – Pode contar comigo.


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