Desculpa, Melany, pela demora - Falei voltando pra barraca - Se quiser pode pode ir agora descançar, e olha pode demorar o tempo que quiser já que eu demorei tanto…

– Não, tudo bem! Eu segurei as pontas aqui - Melany parecia eufórica - Mas ainda bem que você chegou, e olha eu não fiquei brava porque você demorou, não , tá?

– Valeu, então - Sorri.

– Que é isso, não foi nada - Sorria - Mas agora será que eu podia ir? É que eu tô morrendo de vontade de ver os meninos da 4Ever bem de pertinho - Melany pulava.

– Então vai lá - Sorri mesmo estando ainda enjoada.

Eu fiquei sozinha na barraca, dai a professora Clear apareceu.

– Emilly, como estão indo as coisas? - Falou radiante, parecia orgulhosa de tudo.

– Muito bem, e pelo visto a banda surpresa ajudou muito.

– Sim, é verdade, e eu tenho que agradecer muito a eles que se despuseram a vir aqui, nós todos sabemos que é muito difícil encontrar um tempo livre na agenda dos famosos.

– Sim.

– Mas é claro que todos vocês foram essenciais pra tudo isso - Segurava minha mão.

– Não, professora, nós só fizemos nossa parte.É o nosso dever.

– Mas obrigada mesmo assim - Sorriu - Ah, os meninos acabaram de descer do palco, vou até eles parabeniza - los pelo ótimo trabalho. Como vocês jovens dizem: Polo trabalho maneiro. Antes que saiam para outro compromisso.

– Ok, vai lá professora - Ri, pois foi meio estranho a professora falar daquele jeito.

Aquilo era realmente demais! Reservarem um tempo na agenda de shows pra fazer uma apresentação totalmente de graça?! Acho que agora eles poderiam entrar no meu Mp3. Ri comigo mesma. Dai aquele momento de viagem foi interrompido pela chegada de Melany eufórica.

– Emilly, Emilly!

– Calma, respira.

– Connor white, me beijou - Falava com a mão na bochecha, bem corada.

– Nossa! Você ganhou a noite!

– Hoje-eu-não-durmo! - Falou pausadamente.

Mudei de assunto de um modo rápido tava enjoada. Teria de correr dali rápido ou…

– Melany, será que eu podia… - Mas antes que eu pudesse terminar…

– Pode ir a onde quiser, vai lá! Não se preocupe, eu tomo conta de tudo.

***

Depois de lavar o rosto tava um pouco melhor. A brisa da noite tava ajudando.

Saí do banheiro, Dai senti alguém puxando meu braço. Me virei ainda assustada.

– Kevin! - Falei tirando meu braço.

– Emilly, precisamos conversar.

Então decidi por um fim naquilo tudo.

– Olha, eu mudei! Não sou mais aquela garota ingênua de antes, eu posso até tentar te perdoar, mas acabou Kevin, vê se entende isso!

Foi quando eu me senti mal e pus a mão na boca.

– Emilly, você tá bem?! - Kevin ficou assustado, mas eu não disse nada. Só continuei ali, parada - Emilly, se você não estiver bem eu te levo pra casa, vem meu carro tá logo ali - Me segurava - Suas mãos estão frias - Disse ao tentar segura - las, mas eu as puxei.

– Não, não precisa - Sai andando bem rápido, mas Kevin me alcançou.

– Espera, Emilly! Você não tá bem, você tá pálida. Vamos pro carro.

– Não quero me deixa em paz.

– Larga de ser teimosa e entra na droga do carro!

– Qual a parte do: Eu não quero você não entendeu?

Kevin me segurou com força.

– Você vai entrar no carro agora - Me olhou fixamente. Foi quando eu ouvi uma porta de carro bater por trás de nós.

– Larga ela! - Eu conhecia aquela voz, mas se não tivesse me virado pra ver, não acreditaria - Larga ela, já disse - Insistiu - Era ele Ethan price, e os outros garotos da 4Ever apareceram logo atrás como uma espécie de clã, e depois a professora Clear também.

Kevin não seria bobo de insistir.

Então me olhou fixamente e saiu.

– Você tá legal?! – Ethan se aproximando, mas eu só mexia os lábios e não saia palavra alguma.