Cara certo, hora errada. escrita por Catiele Oliveira


Capítulo 3
1º Encontro.




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02h43m, Los Angeles.

Algumas nuvens se moviam com rapidez no céu, como se o tempo passasse em câmera lenta. Havia areia por todos os lados. E mar. Os pássaros voavam de trás para frente, gaivotas preta e branca passando como um filme repetido. E uma música, a mais triste de todas soava.

If our love is tragedy, why are you my remedy?

Se o nosso amor é uma tragédia, por que você é o meu remédio?

If our love's insanity, why are you my clarity?

Se o nosso amor é insanidade, por que você é minha clareza?

Abro meus olhos e pisco fortemente. Parece que toda a areia do meu sonho entrou em minha vista. Tateio a cama em busca do meu celular, ele continua tocando e atrapalhando meu inquieto sono. Odeio por estar em uma cama tão grande, sendo que meu sonho sempre foi ter mais espaço. Mais espaço! Eu ri. Em um quarto para dividir com sete irmãos eu deveria estar feliz por ter uma simples cama de casal para dormir assim que conseguisse sair de casa, e cá estou eu, em uma king size. E reclamando! Ingrato filho de uma boa mãe! Meu celular para de tocar e eu xingo. Mas não demora muito e ele volta, aperto o interruptor acima da cabeceira e a luz do abajur acende. Posso ver o celular aos pés da cama, de cabeça para baixo, sendo impossível ver a luz brilhante acesa e o nome piscando Ellie.

Oi! Afoito murmuro. Ouço-a rir. O que mais gosto nela é a sua risada contagiante.

Desculpa te acordar... E furar. Minha mãe não estava legal. Sua voz está tensa, meio sonolenta.

Hm, tudo bem. Ela está melhor agora? Ouça-a rir novamente.

Sim. Dane-se o sono para mim, pode conversar?

Claro. Pode falar! O sono já se foi. Gostou do nosso segundo encontro as pressas? Ri para descontrair, ela também riu do outro lado da linha.

Você não é roqueiro, né? Odiaria se nosso terceiro encontro fosse em um cemitério!

Chega de cemitérios! Por favor. Pode ser em um... Sei lá, o que você gosta de fazer? Eu te levaria para algum lugar legal aqui se você tivesse vinte e um. Você já falsificou uma carteira e se embebedou com algum amigo da faculdade?

Você fez? Ela soltou uma gargalhada gostosa e eu fechei os olhos imaginando-a ao meu lado.

Eu fiz. Uma vez me descobriram. Sorte minha que o policial era corrupto.

Sorte mesmo! Eu tenho uma, se você quiser ir em algum lugar barulhento que mal se pode conversar, ficar bêbado, vomitar em mim e fazer xixi nas calças... Eu topo!

Sua boba! Nós rimos Vou ser tão careta com você que vai implorar para eu te levar a alguma boate para que eu possa ficar bêbado, vomitar e marcar território em você como se fosse um cachorrinho sem dono!

Careta como? Já vou deixar a coleira guardada, meu cachorrinho! Eu ri, mas aquilo causou um efeito estranho em mim, como se meu estômago tivesse revirado Você está falando de cinema, restaurante, flor e chocolate?

Serenata, ver o pôr do sol e muito mais...

Que careta! Você deve ter enjoado sua última namorada não?

Como você sabe se eu não tenho uma namorada? Silêncio... Ela riu e deixou o clima de suspense no ar.

Você é tão transparente, Ethan! Eu sinto que não conseguirá guardar segredo por muito tempo. Ela mais misteriosa que nunca.

Vai ver eu já revelei e você nem sabe, boba Explodiu em risadas.

No dia que você contar eu saberei. E você vai se arrepender tanto... Tanto... Mais tanto!

Ui! Senti o tom da ameaça! Rimos juntos O que você esconde, hein menina?

Eu? Nada. E você, Ethan, o que esconde? Silêncio esquisito, estou começando a acreditar que sou mesmo transparente É só minha mãe. Ela me superprotege demais. Se você contar a Nikki, ele fatalmente contará a sua mãe ou irmã, ou o próprio contará a ela. E eu gostei de você Ethan, seria uma pena se não pudéssemos mais nos ver.

Fiquei quieto por um tempo. Ela parecia sincera. E eu sou um cara desconhecido.

Você não namora?

É claro que sim! Exclamou Mas você é mais velho, porém tão bobinho... Riu de mim, revirei os olhos. E você é um estranho. E daqui a pouco irá embora...

Eu entendi. Não vamos preocupar a cabeça da sua mãe por pouca coisa.

Ethan, me espere na esquina da rua dos Watson. E desligou.

O que deu nessa menina? Tentei ligar de volta para entender o que aconteceu, mas o celular estava desligado. Levantei da cama e caminhei até o interruptor de luz, quando ele o acendeu eu busquei por meu short na poltrona e uma blusa de algodão sem mangas. Escovei os dentes, lavei o rosto. Meus olhos estavam vermelhos intensos, parecia que havia usado algum tipo de droga. Mas ao todo minha aparência estava boa. Eu era um cara bonitinho ao menos. Cabelo bem aparado. Sammy uma vez disse que ás mulheres adoram homens carecas ou que deixam só na máquina um, como eu uso. Malho diariamente, ninguém pode reclamar da minha forma física. Faço parte dos 2% da sociedade que tem olhos azuis. Não tenho dentes estragados ou mau hálito! Eu sou um cara apresentável, mas nada disso importava se não fosse apresentável o bastante para ela. Talvez Sammy estivesse certa, sem machismo, mas é muita boiolagem mesmo.

Corri pelas escadas tentando fazer o mínimo de barulho, era madrugada e eu não iria deixa-la de modo algum esperando. Destranquei a porta trazendo a chave comigo. Estaria perdido se alguém acordasse e a culpa seria toda dela. Uma brisa fresca passou por mim, o tempo estava agradável. Caminhei rapidamente pela rua deserta e escura, eu podia vê-la a poucos metros de distância. Ellie estava encostada em uma parede, embaixo de uma árvore. Usava um short branco e uma blusa da mesma cor. Havia flores nela. Rosas na verdade. Acho que era um pijama. Ela saiu da árvore quando me viu e riu.

Você demorou. Reclamou.

Você perdeu o juízo? Pode ser perigoso ficar na rua há essa hora! Se alguma viatura policial passar aqui? Eu nem trouxe documentos. Grunhi e ela riu.

Deixa de ser bobo. Isso é um condomínio fechado. Depois da meia-noite os portões se fecham e apenas moradores passam. Nenhuma viatura policial virá aqui, medroso. Debochou e eu dei de ombros.

Olha sua roupa! Podia passar algum tarado, Ellie! Ela me encarou e ficou quieta. Eu estava nervoso. Muito. Inconsequente demais.

Ellie deu de ombros novamente e caminhou até a mim. Deixou sua mão relaxar no meu ombro, gelada como no primeiro dia em que nos vimos. Ela analisou meu rosto e mexeu o seu da esquerda para a direita, seus olhos pairaram em mim e ela passou a língua por seus lábios.

Desculpa. Eu não sei o que me deu. Eu só quis te ver. E não é perigoso. Mas não pensei em pedestres por aqui... Eu moro naquela casa. Apontou para a casa do outro lado da rua. Era grande, mas não tão quanto a de Nicholas Eu iria correr e gritar se algo acontecesse. E você não demoraria muito. Desculpe-me. Inocente... E sincera. Eu pude fitar seus olhos carentes e relaxei meus ombros. A preocupação então tinha passado. E ela me surpreendeu quando me abraçou. Seu corpo moldou-se perfeitamente ao meu e pude sentir novamente o cheiro da sua colônia. Floral. E agora do seu xampu, erva doce? Não sei. Mas é tão delicioso quanto todo o resto.

Ela não era mais criança e eu estava agindo como um cão de guarda. A abracei forte e aproveitei. Simplesmente aproveitei. Fazia tempo que eu não tinha uma mulher em meus braços, principalmente como esta. Bonita. Inteligente. Atraente de todas as formas.

Quando você vai embora? Sussurrou em meu ouvido, arrepiando-me.

Em sete dias... Informei, ela intensificou o abraço.

Sete dias passa muito rápido, Ethan.

Eu sei Ellie. Ela mexeu seu rosto até estar na direção do meu. A levantei um pouco e caminhei para a parede, escorando-me nela. Eu só te conheço há dois dias. Parece que faz tanto tempo! Ela riu e assentiu. Ellie... Eu quero beijar você...

Diferente de suas mãos, seus lábios eram quentes. Eu me perdi em uma infinidade de Ellen. O jeito que ela movia sua boca perigosamente na minha, como lambia meu lábio e sugava minha língua calmamente. Tão lento e sensual. O jeito que seu corpo encostou e moldou ao meu. Eu não queria mais nada além de estar ali com ela. Enquanto nosso beijo se encaixava perfeitamente. Único. Tudo porque ela estaria longe demais daqui a uma semana. Meu peito inflou e doeu absurdamente, odiei sentir isso. Apertei-a em meus braços um pouco mais forte e ela intensificou nosso beijo. Gemeu quando mordi forte seu lábio inferior e então rompemos nossa conexão sedenta por ar. E rimos. Como se estivéssemos embriagados. As endorfinas, claro. Falsa sensação de felicidade. Êxtase. Gozo.

Ficamos por duas horas sentados ao chão, Ellie repousou em meu ombro e desatou a falar, mostrou um lado seu até então não visto. Mais menina moleca. Contou do que fazia na infância e de como gostava de balanço com pneu de borracha amarrado na árvore. E quantas vezes já quebrou a perna esquerda. Do seu livro favorito: A Bela e o Barão, um dos contos clássicos e uma versão melhorada de A Bela e a Fera. Contou sobre sua experiência com cinema e do quanto gostava de filmes franceses, apesar de todos eles terminarem tão dramaticamente como começam. E que ela faz curso de francês, espanhol e italiano. Com quantos anos deu seu primeiro beijo e sobre... Sua virgindade. Essa parte ela ficou completamente envergonhada e eu não ri sobre isso, achei bonitinho. Eu achava que ela era tão madura e é, mas pude ver um lado infinitamente frágil e brincalhão que não teria visto se não tivéssemos esse tempo a sós.

Eu contei a ela sobre minha família e como foi difícil minha criação. Sobre meus sete irmãos, desde os mais novos Jason, Eric, Seth, aos mais velhos, Camile, Brian, Mariah e Lennie, em homenagem ao John Lennon. Meu pai era fã e Ellie adorou saber disso. Ela perguntou sobre minha família hoje em dia e eu contei que as coisas são mais fáceis, já que Camile fora a primeira a se formar na faculdade e ajudou os outros irmãos a se virararem e sempre que um podia se ver livre logo saia de casa. Por fim só restou meu pai, minha mãe e Jason, o mais novo e que tem 15 anos. Ela disse que gostaria de conhecer minha família pela forma carinhosa que eu falei deles.

Seu pai. Seu pai fora o que mais durou, o tempo inteiro ela falava dele como um cara que ela jamais poderia esquecer, mesmo o perdendo tão nova. Ele era legal e engraçado e gostava de leva-la para comer tortas todos os sábados na confeitaria onde conversamos pela primeira vez. Seu nome era Thatcher e ele era contador. Deixou uma vida confortável para ela e sua mãe. Com o dinheiro do fundo de garantia ela pretende comprar um carro, mas só quando tiver condições de sair de casa. Mas sabe que deixar a mãe só irá partir seu coração.

Quando nos despedimos, Ellie demorou no abraço e eu a queria mais perto. Mais junto. Nós nos beijamos e fluiu muito mais fácil e natural, Ellie até brincou com minha língua. Ela realmente sabia o que estava fazendo!

Ainda quero as coisas caretas que você me prometeu! Disse ao pé do meu ouvido, eu não pude deixar de rir.

Tudo que você quiser. Ao menos uma semana eu posso ser um cara quase perfeito para você. Ficamos em silêncio, eu queria dizer que poderia ser por mais tempo se tivesse tempo.

Não precisa ser perfeito Ethan, basta ser inesquecível. Até amanhã. Mais um beijo e um sorriso daqueles que eu sentiria muita falta. Esperei até que ela estivesse dentro de casa para que eu pudesse fazer meu caminho de volta.

xXx

O lugar estava repleto de pessoas e elas giravam e riam sincronizadas. E tudo que eu podia me perguntar era o que estava fazendo ali e rir sozinho. Aquele lugar sinceramente não era o MEU tipo de lugar. Não mesmo.

Inclino minha cabeça para trás, eu posso vê-la. Ela está sorrindo e animada assistindo as pessoas dançarem, eu só espero não bancar o idiota e pisar em seu pé. Seria esquisito demais para Ethan de menos. Ellie acena de longe e eu me pergunto se alguém mais aparecerá, ela está em uma mesa para quatro. Mas nunca me fala de seus amigos, não até agora. E é o nosso primeiro encontro que não envolva cemitério, Igreja, confeitaria ou a esquina de sua rua.

Você conseguiu achar o lugar! Finalmente! Posso ver o quanto ela está animada apenas pela determinação que me abraça. Eu amo aquele sorriso e começo a me perguntar como ela é quando está triste. Não conseguiria ver Ellie triste.

É escondido e o taxista ficou com medo de me deixar aqui. Eu tive que oferecer mais dinheiro. Como você achou esse lugar Ellie? É a parte mais suja de Angeles.

Acredite... O subúrbio de Los Angeles é melhor que qualquer outra parte. Depois de hoje você nunca mais será o mesmo.

De repente estou sendo obrigado a dividir o espaço da mediana pista de dança. Alguma música mexicana soa e eu tento entender o que a letra em espanhol quer dizer. E obviamente fracasso. É um ritmo quente. Merengue, ao mesmo tempo salsa. E as mulheres usam vestidos retalhados e saltos altíssimos. Ellie provavelmente se inspirou nas minhas mulheres rodopiando pelo lugar. Ela usa um vestido coral, uma cor muito forte que entra em contraste com sua pele dourada de sol. A bainha dele é desfiada e quando ela gira posso ver o forro de seu vestido, que me deixa ver um short curto por baixo. Suspiro resignado, eu gostaria de poder ver mais... Porém, agradeço por ninguém mais vê o que eu ainda não vi. Ainda... A palavra faz cócegas em meu pensamento. Ainda...

Você precisa se soltar! Ela grita. Não é difícil entendê-la quando se tem uma longa prática em leitura labial... Mexe ás mãos dessa forma! E o quadril também. Vamos lá... Parece que está enferrujado. Solte esse corpo, Collins! Rio totalmente sem jeito.

Eu até tento. Eu juro. Mas é tão, tão, tão desconcertante o jeito que ela me olha esperando bem mais. Eu acabo me perguntando como uma garota como Ellie pode gostar de salsa e música mexicana, quando na verdade eu achei que ela fosse a garota mais culta do mundo todo.

Eu não sei... Desculpa! Ellie faz uma cara de o quê? ela não consegue fazer leitura labial como eu. Então ela se aproxima mais, seus braços envolvem meu pescoço e ela deixa uma risada boba escapar. A essa altura estamos soados. O lugar é quente e tem cheiro de mofo.

Só se mexa... Não é difícil. Dois pra trás, dois pra frente... Vamos... E eu vou. Agora parece estar saindo alguma dança. Ela ri quando tropeço em suas pernas grandes e quase esmago seu pé com o meu, porém continua me conduzindo, quando eu sei que deveria conduzi-la. Firmo minhas mãos em sua cintura, sentir o jeito que ela mexe seu quadril é tão sensual.., Porque seu corpo está totalmente colado ao meu. E eu o colo mais. E agradeço ao jeans por ela não sentir nada.

Ellie tira o rosto do meu pescoço e me encara, envolve meu rosto em sua mão. Ela está brilhando de suor e agora eu posso dançar do jeito que ela quer, nós rimos, porque ficou divertido. Ela tinha toda a razão. Tento imitar alguns casais que estão girando, ela aprecia isso. Então a puxo novamente pela cintura, o impacto foi tão grande que paramos de dançar. Sua feição está séria, sua respiração ofegante, mas ela ri. Ellie sempre arruma um jeito de sorrir para mim, ela deve saber que adoro o modo que ela sorri. E quero beijá-la. E o faço.

Beijar e dançar... Nunca pensei que poderia ser tão bom Sussurro em sua boca, ela morde meu lábio inferior com força e o lambe da mesma forma, seus olhos claros estão com uma pigmentação mais escura, como a noite sem luar. E voltamos a dançar.

Isso nos levou a três horas e muitas músicas, Ellie arriscou me ensinar alguns passos e riu quando quase a deixei cair. Nós paramos de dançar quando a sede aumentou. Minha boca só não estava seca pelos sedentos beijos durante a dança. A porra da dança mais sensual da minha vida!

Água! E cachorro-quente! Ela grita enquanto novamente me arrasta para algum lugar distante dali, enquanto passamos por um beco até a saída do local, Ellie entrelaça seus dedos nos meus.

Que experiência doida! Digo assim que não posso mais ouvir a música, agora um vento frio passa por nós. Não temos casaco e ela tem seus ombros nus de fora. É fora da lei andar sem blusa a essa hora da madrugada?

Só se você quiser ficar gripado Diz ela, eu dou de ombros e tiro a blusa. Ela está molhada de suor, mas ainda assim é uma blusa de mangas, diferente do seu vestido curto e indecente de alça. Você não precisa fazer isso Ethan, sério.

Eu preciso. Você está tremendo de frio. E essa é a oportunidade perfeita para você perceber que em cinco dias não terá mais tudo isso aqui disponível... Ellie rir e passa a língua pelos lábios enquanto puxa da minha mão a blusa estendida. Ela coloca rapidamente e cheira a gola.

Seu cheiro é tão bom... Nos abraçamos, Ellie espalma sua mão fria no meu peitoral, estou arrepiado. Ela fareja minha pele como se fosse um cachorrinho e a beija Salgadinho... Gargalho a seguir.

Para com isso sua nojenta, estou soado!

Nossa! E quem liga para isso? Nunca ouviu falar que homens soados são os mais sexys? Descarada... Penso. Ela está fazendo aquela cara de inocente que eu adoro.

Não provoca com essa cara de menina inocente Roubo um beijo, ela ri.

Continuamos andando e Ellie fala umas besteiras, coisas totalmente desconexas e brisadas. Ás vezes ela desatina a falar bobagens, uma atrás da outra, como se fosse uma adolescente fugindo de casa. E eu sempre a acompanho como se fosse seu namorado a incentivando a fugir de casa. No final do quarteirão eu encontro a tão sonhada senhora que vende cachorro-quente. Ela simplesmente diz que ama cachorro-quente enquanto eu penso qual é a graça de comer pão com salsicha.

Hey, Duddie! Grita animada, solta minha mão. Ela cumprimenta a mulher com um abraço Preciso de dois daqueles que eu adoro. Pode ser?

Mas é claro. E esse rapaz bonito com você? Não está com frio?

Ele é tão fofo que cedeu sua blusa a mim! Ethan é para casar!

Ellen, vai com calma... Assim você assusta o rapaz. E eu certamente nunca estive tão constrangido por não usar uma camisa decente. Fico me perguntando de onde elas se conhecem, se é mesmo daqui ou de outro lugar. Percebo que ela não a chama pelo seu apelido e principalmente percebo que Ellie parece não se importar por isso. Quando nós recebemos nosso lanche trato de dar um sorriso agradável e sair delicadamente fora.

Amanhã nós podemos ir à praia?! Por favor! Por favor!

Sim, definitivamente sim.


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