Love Conquers – 7

Pov. Edward

Peguei meu Iphone dentro do bolso e comecei a digitar os números do Emmett. Realmente um amigo antigo era sempre bem-vindo, foram palavras deles quando eu o encontrei no aniversário de Gus.

Eu e ele éramos bastantes amigos. Não sei realmente o que aconteceu.

– Emmett? Aqui é Edward. – Falei olhando para o espelho de elevador, vendo a loira dar um sorriso nervoso e praticamente levantar seu vestido até depois das coxas.

– Aqui não é Emmett, é Rose... – Então ouvi um estrondo, fiz uma careta sentindo meu ouvido doer. – Que merda você fez Emmett...? Oh céus, você destruiu minha cozinha.

– Tá tudo bem ai? – Perguntei depois de ouvir alguns gritos histéricos de Rose do outro lado da linha, simplesmente xingando Emmett.

Dei um meio sorriso prevendo a série de xingamentos.

–Como você ME pergunta que está bem?! O maluco do meu marido destruiu minha cozinha! Oh céus, venha logo para minha casa. Tá tudo legal, vai ser legal ter uma visita ENQUANTO MINHA COZINHA TÁ DETONADA.

Dei de ombros ao ver que ela desligou na minha cara, o elevador se abriu. Mostrando o térreo, sai dando um aceno de despedida para a loira.

Nada melhor do que ir à casa de Emmett. Rose e ele eram hilários, lembro-me como se fosse ontem ao tempo que eles eram namorados e eu e Bella tínhamos no casado fazia dois meses por aí.

Hoje era mais um dia comum de domingo, Bella estava fazendo seus bolos de chocolates na cozinha e eu assistindo um jogo na TV. Tudo estava calmo, até que meu celular tocou e ele estava na cozinha.

Segui lá e dei uma risada ao ver Bella batalhando praticamente contra a massa do bolo, ela estava quase toda suja de massa. Sim, era uma da primeira vez que ela fazia bolo e tudo mais.

Admito que a comida de minha mulher seja uma das melhores, não sei como ela aprendeu tudo tão rápido. Ela fez um pequeno curso de culinária mediana, mas então parou e agora estava batalhando para fazer um bolo que nunca tinha feito.

– Amor, é Emmett. – Ela falou dando um sorriso e voltando a fazer o bolo.

Peguei meu Black Berry preto e atendi. O grandão estava testando a minha paciência esses dias, todos os dias falando a mesma merda de que teria um não bem bonito ao pedir Rose em casamento.

– Alô...

– Cara, venha para cá com Bella. Rose está aqui, vai ser legal... Maratona de filmes pornográficos!

O rosto de Bella se virou espantada, eu estava falando no viva- voz e com certeza ela estava achando falta de vergonha falar sobre pornografia em sua frente.

Não que ela seja um anjo em pessoa, mas é bastante tímida nisso. Eu nunca soube, mas ela tem nojo de ver filmes pornográficos. Tem várias mulheres que assistem e não sentem nada, mas Bella sim.

– Vai se ferrar Emmett. Nem Edward, nem você vão assistir a merda de um filme pornô. – Ela falou dando um tapa nas minhas costas. E seus braços ficaram ao redor do meu abdômen.

Amém, quis dar atenção ao homem dela. Ela me deixou plantando a tarde toda sem beijo, sem sexo, sem nada por causa de um bolo.

– A chefa mandou, o submisso cumpriu. – Emmett falou dando uma risadinha.

– Isso é gay cara.

– Mais gay é ficar falando no viva voz com sua mulher por perto, se eu fosse dizer que Alexandra Daddario estava pelada no meio da rua?!

Bella me olhou ameaçadoramente e então empinou o nariz saindo para a sala. Eu a segui com o celular nas mãos.

Emmett não presta.

Dei uma pequena risada, lembrando-me de que depois paramos na cama e fizemos amor. Claro que fomos à casa de Emmett, o que resultou uma maratona de filmes de terror.

Era melhor viver os tempos antigos, mas agora eu tinha que focar em meu filho. Ele era a única pessoa que me restou além de minha pequena família.

Eu já estava a caminho casa de Emmett e então avistei o condomínio onde os coelhos moravam. Beleza, agora era só aguentar um pouco do vexame de Rosalie Hale.

Pov. Bella

Fiquei apenas calada ao ver que Edward saiu do meu quarto, eu era tão fraca. Nunca iria ter coragem de falar a verdade para ele, levantei-me um pouco receosa em poder saber que ele ainda estaria ali.

Mas algo em meu coração ficou gelado e eu acreditava que ele já não estava mais no meu apartamento.

Fui ao banheiro e lavei meu rosto. Tirei todos os requisitos de que eu estava chorando, não iria ser agradável responder Gus.

– Mama! – Ouvi Gus gritar do outro lado da porta e então praticamente voei até lá.

Dei um suspiro e abri a porta do meu quarto. Vi meu filho dar um sorriso e me abraçar.

– Papai já foi. – Ele estava fazendo um grande bico e isto era bastante fofo. – Ele disse que tinha uma... Re... Nião. Uma Nião!

Ri das palavras erradas do meu filho.

– Reunião. – Repeti e ele tentou falar, mas então balançou a cabeça desistindo.

A tarde foi toda resumida em alguns filmes da Disney que passava na TV. Onde eu fiz pipocas amanteigas e eu e Gus comemos até acaba-las. Mas então meu pequeno filho dormiu em meus braços, resolvi que tinha que o por na cama.

O peguei em meus braços, ele não era tão pesado e eu não era tão forte. Praticamente botei meu filho como uma pena em sua cama, com muito cuidado e era isso que eu deveria ter com ele. Cuidado.

Então resolvi ligar para minha mãe, a pedindo que viesse aqui em casa para ver quando Gus acordasse. Eu estava pensando em fazer uma visitinha ao shopping e talvez chamar Rose, mas eu sentia que ela estava ocupada com algo. Como sempre!

– Mãe! É só uma pequena visita ao shopping. – Falei dando um sorrisinho nervoso, quando eu estava realmente nervosa extravasava em compras e no cinema.

Teve uma vez que botei Edward para dormir no sofá e sabe o que eu fiz produção?! Eu simplesmente passei o dia todo no shopping e assisti três filmes no cinema. Tudo em 3D, eu sei... Sambei na cara de Edward Cullen.

– Okay... Extravasar! – Ela exclamou animada.

Resolvi tomar um banho lento, então depois de limpa e arrumada segui para a sala. Onde ouvi a campainha, já que o porteiro do prédio reconhece sempre minha mãe e nem liga para o meu número.

– Mãe! – Falei a abraçando, a mesma deu um sorriso.

– Se divirta filha, espero que tudo dê bem. – Ela murmurou mandando um beijo no ar.

Então suspirei saindo do meu apartamento e seguindo para a garagem do prédio, a fim de pegar meu carro e ir para o shopping.

Horas depois...

Sim, eu estava no shopping e com certeza tinha gastado muito dinheiro. Eu tinha pedido a um guarda para levar todas as minhas compras para o meu carro, que ficava no estacionamento VIP do shopping onde eu tinha o cartão sem limites.

Presentinho que ganhei da empresa de psicologia, quando recebi o prêmio de melhor Psicóloga de 2011. E eles te dão um cartão, o tanto que você trabalha é o tanto que você gasta. Como eu estou em férias, é sem limites.

– Seja bem-vinda à Clout. – Uma loira com cara de rapariga falou dando um falso sorriso.

– Obrigada, tem outra atendente?! – Perguntei rudemente sem ligar para a expressão da pobre loira que me olhava de cima para baixo, óbvio!

Eu usava uma calça jeans simples e uma blusa branca, com um casaco de estampa por cima. E então eu estava basicamente para uma pessoa simples e não para uma pessoa rica, o que deu vontade de dar um belo tapa na cara dela.

– Eu sou a única disponível para pessoas de classe baixa. – Ela falou erguendo o seu nariz deformado.

Então eu dei um sorriso malvado.

– Eu não sou de classe baixa, eu sou de uma classe... Muito... – Tirei meus óculos – Alta. Eu sou Isabella Swan Ex Cullen, lembra-se?! A psicóloga que já foi casada com Edward Cullen.

O queixo dela caiu até o chão literalmente, então em instantes ela estava em meus pés pedindo perdão. O bom disto tudo era que a loira rapariga tinha bom gosto nas roupas, então a deixei me atender.

– Bem, eu quero algo... Ousado. – Falei dando um sorriso malicioso me olhando no espelho com um lingerie preta com vermelha com algumas partes de renda. Eu estava gostosa e isto era ponto com algumas pessoas.

Eu tinha que sair da ressaca, né?