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Acordei quando demos uma parada brusca perto da minha casa, acabei batendo a cabeça com tudo no banco da frente.

–AIIIIIIII!!!!!!!!!!!!!!!!! –Foi à única coisa que consegui fala nos primeiros segundos, depois conseguir falar de maneira pacifica- O QUE DIABOS E QUE PORCARIA É ESSA DE PARA ASSIM DO NADA???????? NÃO TA VENDO QUE EU ESTAVA COCHILANDO?????????? –Às vezes eu me pergunto: “Como eu consigo falar desse jeito com meu próprio tio?”.

–M-ME DESCULPE!!!!!!! –Ele gritou de volta, são nesses casos que eu falo: “Ah! É por isso que eu falo com ele desse jeito...”- Mas... Nós temos um problema... –Ele apontou para uma velhinha que atravessava a rua, era mais rápida que um caracol com preguiça... Não, perai... Um caracol com preguiça é mais rápido que ela.

–Ah! Que ótimo... Outro problema... –Falei cheia de alegria (sentiu o sarcasmo? É... Hoje eu estou com o humor da Sadie...) e me sentei na cadeira mais próxima, senti uma dor latejante na cabeça e percebi o quando a batida foi feia.

–Ana... Ta tudo bem? –Perguntou o Nate, ele tinha um olhar preocupado, mas quando olhei pra ele, ele se assustou.

–O que foi? –Perguntei e ele tocou de leve na minha testa, além de senti uma baita dor, vi o que o preocupada: Eu conseguir bater de um jeito que começou a sangra... É... Hoje não é meu dia...

–Nada grave, é só um arranhão, não se preocupem –Disse a Ryna depois de da uma olhada, algumas pessoas suspiraram de alivio (Le~se O pessoal respira e o Nate suspira de um jeito que parecia milhares de pessoas) , Ryna me observou com mais cautela – Mas essa marca vai ficar por um bom tempo...

–Bem, se eu não vou ver o Anúbis pessoalmente tentando me levar pra o Duat nem sequer ter que visitar Hades, eu acho que já estar bom –Falei e dei um sorrisinho, Nate sentou do meu lado e viu mais de perto o ferimento, eu com certeza acabei corando, pois o Nate deu um risinho

–Você vira uma pessoa diferente quando cora... Fica ate fofinha... –Ele disse, acho que virei um pimentão, mas logo voltei a minha compostura (eu tenho uma reputação a zelar, não é?).

–Ate parece que eu não sou fofa quando eu quero –Falei e fiz biquinho, ele riu e logo voltou a examinar o ferimento. Tive que reunir todas as minhas forças para não corar com a aproximação.

–Como você vai falar isso para seus pais? -Ele perguntou ainda me examinando

–Simples: Vou ter que falar a verdade, afinal... Sou guardiã disso aqui hoje. –Apontei para a pena da verdade que estava na minha cabeça, que era invisível para os humanos normais –Mas é claro que eu não vou falar toda a verdade, quer dizer... “Oi Pai e Mãe! Ah! Isso? Ah, foi só que eu estava cochilando no colo do meu amigo Nate e meu tio ferrou de um jeito que acabei batendo minha cabeça com tudo, mas não se preocupe, minha amiga elfa disse que não é nada grave e meu amigo Deus dos mortos, Anúbis, disse que por causa do meu espirito forte, será difícil pra eu morrer facilmente!”, fala serio! Seria muito ridículo! –Disse e ele riu outra vez

–Não se esqueça de dizer “E sabe o meu amigo que eu estava sentada no colo? Ele é um amigo que me protege e às vezes da pesca pra mim nas provas” –Ele disse, boa parte do pessoal riu com isso, eu também ri, era um fato: Eu às vezes colava pelo Nate pra tira uma boa nota. Eu sei, é do mal, mas poxa! Sou horrível em historia e inglês! Preciso dos meus professores particulares para passar: Os deuses do Olimpo, Anúbis e Nate, e algumas vezes o Cloud também da aula, mas é pra educação física... E ajuda muuuuuuuuiiiiito.

–Tem razão, eu só vou falar que bati a cabeça quando meu tio freou, é melhor e com menos riscos de eu parar no hospício –Finalmente a velhinha atravessou a rua e eu cheguei em casa, assim que desci, fui surpreendida pelos meus pais

–Filha! O que foi? O que houve? –Perguntou a minha mãe assim que viu o meu machucado

–Foi o valentão? Ah, se eu pego ele... –Meu pai disse se preparando para ligar para os pais dele

–Não foi não pai, eu já sei me virar sozinha... –Olhei para os meus amigos e eles me olhavam feio e a pena começou a ficar quente-... Quer dizer... Eu já sei me virar somente com os meus amigos... –Eles sorriram para mim e a pena esfriou –E tem mais: Esse ferimento foi porque lá no ônibus, meu tio sem querer freou rápido demais e eu bati com tudo em uma cadeira, nada grave, ok?

–Ok... Mas venha que eu cuido desse ferimento –Minha mãe disse e me levou pra cozinha, ela passou álcool de leve (QUE DOOOOOOOOOOOR!!!!!!!!!!!!!!!) e colocou uma atadura em volta da minha cabeça. Fui direto para o quarto e vi que todos já estavam dormido (os meus amigos), mas afinal, já estava quase 18h00min, é incrível como eu consigo demorar 2 horas pra vim da escola pra casa, mas eu nunca fico entediada, me sente à mesa e comecei a fazer meu dever, quando terminei já era quase 21h00min, mas já estava com muito sono. Bocejei e me deitei na cama, quase estava dormindo, mas eu senti uma mão no meu braço.

–Posso dormir com a senhorita? –Sussurrou uma voz masculina muito conhecida

–Pode sim, Nate. –Disse e ele se deitou do meu lado, me virei pra ele e acabei encarrando aqueles olhos vermelhos tão lindos. –Nate, sabe que você não precisa de permissão pra fazer isso...

–Eu sei, mas é legal isso... –Ele disse, o olhei confusa –É legal ouvir você querendo minha companhia para dormir, me deixa bastante... Alegre... –Ele disse, corei.

–O-O que esta falando? –Perguntei corando, ele só riu e me encarrou com aqueles olhos cor de fogo, quando dei por mim, ele tinha beijado minha testa, mas continuava a me encarrar.

–Você sabe que eu gosto de ficar com você... –Ele se aproximou e sussurrou no meu ouvido –E você sabe que eu gosto de ser seu centro de atenção –Eu confesso, me arrepiei quando ele disse isso.

–Ah, qualé Nate! Você sabe que eu gosto de você, mas não precisa exagera –Eu disse e ele riu ainda mais, colocou seu rosto debaixo do meu pescoço e me abraçou

–Eu sei... Mas gosto de fazer isso –Ele disse, desta vez eu que ri

–Eu não me lembro de você ser assim quando não me conhecia –Falei e ele me olhou

–Naquele tempo eu não te conhecia, mas agora eu te conheço muito bem... –Ele falou se aproximando de mim, coloquei minha mão no rosto dele e o afastei.

–Vai dormi Nate! –Disse, mandei, ordenei, qualquer coisa que vocês quiserem e ele obedeceu depois de ri outra vez. Assim que adormeci, vi o Anúbis na minha frente.

–Quem quer falar comigo hoje? –Perguntei olhando para ele, ele deu de ombros e disse.

–Ninguém, apenas que uma pessoa me mandou o recado: “Estou voltando, Aninha!” –Ele disse, sorri

–É “Ele”, não é? –Perguntei, ele deu aquele sorriso misterioso dele, se aproximou de mim e sussurrou:

–Você ainda tem duvidas? –Em seguida, desapareceu misteriosamente, acabei rindo, “Ele” só sabe falar adiantado...

Bem, acho que vocês já podem saber a verdade: Carter e Sadie falaram que essa era a melhor forma para que vocês soubessem o que aconteceu... Provavelmente já ouviram falar sobre estranhos acidentes no ano de 2013, sinto muito por isso... Mas foi culpa nossa, iremos explicar melhor no desenrolar da historia, prometo!

Mas continuando, não da pra vocês continuarem a historia sem saber como somos! Bem... Eu sou uma ruiva com olhos verdes de 14 anos. Tenho corpo de uma adolescente normal, a diferença é que... Qual garota tem aos 14 anos uma cicatriz com uma forma de uma estrela no braço direito, perto do ombro? Nenhuma, não é? Mas a cicatriz não é de uma estrela normal... É de uma estrela especial chamada Quasar... Já ouviram falar dessa estrela? Provavelmente não... Mas já existiram lendas dizendo que quanto às pessoas que olhavam a estrela Quasar, elas adquiriam poderes especiais... Eu nasci com essa cicatriz, por isso não apenas acho que é por causa disso que enxergo o pessoal como também me sinto ligada com essa estrela.

Voltando ao assunto normal: Os estranhos fenômenos que acontecem em 2013... Como já disse, foi obra minha e do meu... Primo... Resumo: Poderes descontrolados, pessoas vivas, inimigos também, pessoa com magia idêntica a nossa, esta destruindo o mundo lentamente e vocês nem percebem!

[AI! Para! Ainda não é sua vez, Primo!].

Ele falou para eu parar de enrolar e continuar a historia, ok, já ia terminar mesmo...

Voltando ao que aconteceu. Acordei sentindo algo cutucando minha orelha, fiquei incomodada e tentei afastar, mas quando fiz isso, senti algo molhado no meu ouvido, me arrepiei e assim que eu lembrei quem era, corei e me afastei o máximo possível da minha cama.

– O QUE RAIOS VOCÊ ESTA FAZENDO, NATE?????????? –Perguntei desesperada, ele caiu na gargalhada (maldito!).

–Eu estava tentando te acordar, mas você não acordava, tive que usar medidas drásticas –Ele disse na maior cara de pau! Caso não tenham percebido, ele me deu um lindo dedo molhado no meu ouvido!

–Seu... –Olhei para o relógio e me desesperei –NOVE E MEIA????? VOU ME ATRASAR!!!!!!!!!!!!!!!! –Gritei e me arrumei rapidamente para ir pra escola, conseguir chegar antes do portão fecha (que milagre!). Depois das aulas chatas, há minha hora preferida: RECREIO!!!, E logo depois que eu terminei o prato, me sento numa mesa perto da saída, e logo em seguida o vejo: Victor!

–Ah não... De novo não... –Falei alto suficiente para apenas ele ouvir –O que foi agora? Vai querer pegar minha sobremesa?

–Não... Queria falar contigo, sabe, conversar numa boa –Oi? Aquele era o Victor? Ah é... Ele é bipolar às vezes...

–... Você é mesmo o Victor? Porque ele não é tão bonzinho assim... –Disse cometendo um erro, ele ficou bravo do nada (MALDITA BIPOLARIDADE!!!!) e derrubou minha comida e não foi só isso: Ele me prensou na parede perto da saída.

–Eu estava tentando ser gentil... Mas parece que não vai funcionar... –Ele falou com raiva e quando eu tinha certeza que ele ia me bater...

–CORTA!!!!!!!!!!!!!!!!! –Ouvir alguém gritar no fundo, todos deram espaço a um garoto, tinha cabelos pretos rebeldes e usava uma blusa estilo rock-roll não exagerado, o cabelo dele impedia de eu ver seus olhos, mas eu achava que conhecia aquele garoto –Corta! Corta! CORTA!!! –Ele gritava com um cone de papel e se aproximou de mim –Não é assim que se faz, Sr. Loki! –Pude ver uma pessoa segurar o riso, também! Comparar o Victor com o Loki ninguém merece!

–O que esta dizendo? –Victor perguntou confuso, e só ai que me toquei quem era o garoto.

–Estou falando que não é assim que você deveria agir! Você tem que encara-la com ódio e dizer “Esse é meu acordo, sua estupida!”, para que as crianças de hoje em dia não escutem palavrões pesados! –Ele disse revoltado –E você Sra. Viúva Negra... –Escutei uns “Uia!”, mas nem liguei -... Você tem que fingir esta com medo e só depois mostrar o seu orgulho e que você passou a perna dele, entendeu?

–Sim Senhor! –Disse entrando na brincadeira, e logo em seguida o sinal tocou, e quanto todos ficaram distraídos com o sinal, o garoto me puxou para perto dele e me colocou em outra parede, alguns segundos antes que o professor ordena-se que todos entrassem e, com medo, todos os pequenos o obedeceram, fazendo uma grande confusão de onde eu estava.

–E ai? Há quanto tempo não? –O garoto me perguntou, eu ri baixinho.

–Seis meses eu acho... Senti sua falta... –Olhei para cima e pude ver os olhos azuis tão claros quanto à safira –Senti muito a sua falta... Leo... –Ele sorriu e me abraçou.

–Também senti a sua, priminha... –Ele sussurrou no meu ouvido e depois falou um pouco mais baixo –... E é melhor não ter se enjoado de festas, pois iremos fazer uma hoje comemorando minha chegada!