O Julgamento do Milênio escrita por Liessa


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura



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O tribunal, frio, escuro, úmido, como juiz estava um homem pomposo, como júri existia apenas um ser de duas cabeças, não sabia-se á que sexo correspondia e como promotora estava uma mulher travestindo um belo vestido branco com detalhes em dourado, em estilo grego; seus olhos vendados nada viam. O réu um ser encapuzado com vestis negras de estrema simplicidade.

(começa o julgamento)

-Por favor, todos de pé- disse o guarda.

Rapidamente todos levantam-se.

-Abrimos seção, para o julgamento do milênio. Senhora promotora ira começar, tendo em vista que o réu recusou um advogado, sendo assim, ele prestara sua própria defesa.- disse o juiz – Sabes porque estas aqui? – pergunta ao réu.

- Sim- disse simplesmente o acusado.

A promotora levanta-se e começa a falar.

-Meus senhores estou aqui para defender o direito a justiça e a verdade, o réu em questão, infligiu-se a auto mutilação o desprezo a si mesmo e por isso esta sendo julgado.

O réu declara

- Sei por que estou aqui, e sem mais delongas começarei minha defesa . todos devem estar se perguntando quem sou, não sou o mais belo, nem o mais saudável e muito menos o mais sábio. Sou aquele que sofre com a fome, com a precariedade da saúde, com os políticos, com os roubos, assassinatos e estupros, sou aquele que vive preso; seja em casa ou na cadeia, sou aquele que vive na estrema miséria, sou quem propõe as guerras, as incentivas e concretiza; eu sou o ser Humano e voces quem são para me julgar?- pergunta a todos presentes.

-Eu...- pronuncia-se a promotora- sou aquela que pune eu sou a justiça.

-Sou aquele que determina sua sentença, sou a lei- afirmou o juiz.

- Nós somos, a inteligência e a sabedoria que são sempre imparciais porem presentes- falou o ser que prestava como júri.

- Sem mais delongas, ambas as partes já pronunciaram-se?- perguntou o juiz

-Sim- responderam em uníssono

Passa-se alguns minutos e o juiz retorna com a sentença.

-O réu foi julgado... culpado, por infligir ferimentos irreparáveis a si mesmo, destruir sua própria historia e se auto discriminar, com os agravantes de estar destruindo sua própria casa, tornando o ar poluído, suas aguas inapropriadas para consumo e sua terra infértil, sua pena sera, A morte dolorosa e lenta em quanto vive isolado de todos em sua casa, longe do contato com a justiça sem poder ter visitas da inteligência ou sabedoria, sua única companhia sera o esquecimento- declara o juiz

Surge então a fome, a sede, e a miséria e arrastam a humanidade para sua casa, sendo muito visitada pela peste, fome, morte, guerra, sede. A humanidade morre se auto mutilando morre tão sega quanto a justiça, tão louca quanto as leis, e mais confusa do que a sabedoria, louca, insegura, miserável, faminta e ignorante totalmente acabada assim morre a humanidade.


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Notas finais do capítulo

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