No primeiro instante em que Caroline sentiu os lábios de Stefan contra os seus ela não correspondeu. Sua primeira reação foi tentar empurra-lo, afasta-lo pra longe de si, atitude que só o fez pressionar seus lábios com mais intensidade beijando-a com mais veemência do que antes, fazendo com que ela enfim se rendesse ao desejo e o correspondesse.

Ela o beijou de volta entrelaçando os dedos por seu cabelo enquanto ele inclinava a boca sobre a sua encontrando seus lábios e sua língua com tanta intensidade quanto ela.

Foi nesse instante que ele se deu conta de que desta vez era real. Ele não estava revivendo momento algum ou sonhando como se acostumou a fazer ao longo desses meses. Ele realmente estava desta vez onde sempre deveria estar com quem queria estar e o mais importante, fazendo o que queria fazer. Ele finalmente estava com a mulher que amava nos braços tocando-a como queria tocar, segurando-a como queria segurar e beijando-a da forma que queria beijar sendo enfim correspondido como ansiava ser.

A cada segundo que passava ele a apertava mais em seus braços viajando de sua boca ao pescoço pressionando beijos lá e voltando novamente a encontrar seus lábios sentindo o sabor suave de cereja que fluía dos lábios rosados que o beijavam.

A cada beijo que eles trocavam era como se compensasse cada segundo em que passaram trocando farpas neste reencontro. Do mesmo modo que parecia que eles não se cansavam em acusar um ao outro, parecia que também não se cansavam de corresponder suas caricias, pois os minutos se prolongavam e nenhum dos dois sequer separava mais um centímetro de suas bocas para recuperar algum folego. Eles apenas continuavam lá trocando caricias, aproveitando o momento para recuperar o tempo perdido.

Houve um instante embora que Caroline pareceu querer relutar novamente e acabar com aquele momento, atitude que logo foi deixada de lado quando Stefan a pegou automaticamente em torno da cintura e aprofundou o beijo ainda mais fazendo com que ela gemesse em meio a ele e seguisse seus passos procurando algo para se apoiar, algum tronco de arvore talvez. Porém como eles manterão seus olhos fechados mantendo o beijo em sincronia pareceu que se esqueceram de que estavam se movendo no alto de uma pedreira lembrança que só lhes abateu a cabeça quando Stefan deu um passo para o nada se desequilibrando e caindo nas aguas da cachoeira levando Caroline consigo.

Caroline ao atingir as aguas riu do incidente, mas logo se calou ao sentir uma quentura em sua bochecha causada pela mão que lá a acariciava. Ela fechou os olhos como se fosse para aproveitar mais de seu toque e sentiu ele tirar os cabelos molhados de seu rosto os colocando pra traz fazendo assim sua respiração ficar mais falha do que já estava. Foi neste momento que ela abriu os olhos e sorriu da forma como ele parecia um garotinho inocente e confuso com os cabelos todos molhados e desgrenhados e assim atraída por sua aparência voltou a entrelaçar seus dedos lá sentindo seu corpo esquentar apesar de estar na agua.

Esse foi o real momento em que ela encarou suas órbitas verdes e viu-as queimarem de desejo ao se encontrarem com as dela. E ela ao ver o desejo formado em seus olhos e senti-lo em seu corpo, se esqueceu completamente do motivo de estarem brigando instantes atrás ou do porque queria tanto evitar que ele se aproximasse dessa forma dela e o beijou sentindo-se ser amada com a forma que ele correspondia e permitindo que os sentimentos que ela quis tanto afastar esta tarde a tomassem por completo fazendo ele perceber sem precisar de palavras que ela também retribuía o que ele sentia, que ela também o amava. Notando isso ele aprofundou o beijo de forma que chegaram a ficar totalmente imersos pelas aguas e nem isso os fez romper o momento. Eles se beijavam com o mesmo desejo e luxuria debaixo d’água e quando voltaram seus rostos para superfície ainda se beijavam totalmente hipnotizados por finalmente estarem juntos. Quando finalmente separaram seus lábios Stefan a olhava totalmente fascinado com o que acabara de constatar e perguntou querendo a confirmação agora em palavras:

´´Você também me Ama?´´

Ela o olhou sorrindo e mordiscou o lábio inferior fazendo cara de pensativa deixando-o a cada segundo que passava mais ansioso pela resposta:

´´Caroline, por favor, responda...´´

Ela riu de sua curiosidade e saiu de seus braços nadando um pouco para longe dele, e ignorando sua pergunta começou a agir feito criança e lhe lançar jatos d’água como se fosse molha-lo ainda mais por isso, iniciando assim uma guerrilha de quem molhava mais quem.

Ambos não paravam de dar risada e se divertir com sua brincadeira infantil até o momento em que Stefan conseguiu chegar novamente até ela e conter suas mãos. Ela ainda sorria que nem uma criança quando ele acariciou seu rosto perguntando novamente ansioso pela resposta:

´´Caroline, por favor, me diga. Responda ao que lhe perguntei.

Você me Ama?´´

Ela o olhou ainda sorrindo e respondeu apenas balançando a cabeça em afirmação vendo Stefan sorrir de alivio e fechar os olhos roçando seus lábios contra os dela fazendo-a murmurar contra eles o provocando:

´´Acho que você quer me beijar de novo por isso não é?´´

Ele assentiu em acordo já indo novamente fixar seus lábios nos dela, quando ela se esquivou brincando:

´´Pena que agora eu só quero fazer isso!´´ E assim o empurrou água abaixo o afundando voltando a cair na risada quando ele voltou à superfície recuperando a respiração e começou a nadar tentando alcança-la para lhe dar o troco, mas como ela havia saído na frente conseguiu sair da cachoeira e alcançar a pedreira antes que ele a pegasse. Com isso, ela começou a tirar sarro dele ainda brincando:

´´O que houve Stef? Fiz você perder o folego por acaso?´´

Ele riu revirando os olhos:

´´Sim, acho que hoje você tem o dom de fazer isso.´´

Ela riu novamente e ele nadou pra perto do solo que ela estava sentada perguntando:

´´Posso saber por que a senhorita quis me afogar de repente logo depois de confirmar que me Ama?´´

Ela deu de ombros sorridente fazendo-o sugerir:

´´Por acaso quis incorporar um romance trágico, dar risada, deu vontade... Qual das alternativas?´´

´´Nenhuma. Só quis apagar seu fogo mesmo.´´ Respondeu ela brincalhona fazendo-o rir dizendo:

´´Então estou de frente para uma legitima estraga prazeres?´´

´´Hum... É pode se dizer que sim.´´

Ambos riram e ele falou:

´´Ta bom, agora deixa de graça Caroline e me ajuda a sair daqui vai.´´

´´Há ta. Como se eu não soubesse que você iria me puxar de volta no momento que eu estendesse a minha mão. Eu não nasci ontem Stef!´´

´´Caroline eu não vou fazer isso. Por favor, deixa de maldade vai. Eu engoli muita água e em seguida nadei atrás de você, e como você mesma insiste em dizer, tenho mais de 150 anos então acho que estou mais cansado que o normal, e pelo que eu me lembre, os mais novos tem o dever de ajudar os mais velhos então...´´

Ela revirou os olhos e estendeu a mão pra ele falando:

´´Ok, ta certo velhinho. Você me convenceu, segure aqui venha.´´

Ele segurou sua mão e deixou-a o puxar um pouco, mas assim que já estava com parte da cintura para fora d’água puxou-a para dentro da cachoeira fazendo-a gritar de susto ao atingir as águas novamente.

Ele começou a rir quando ela recuperou o folego e enxugou o rosto batendo em seu peito em seguida resmungando divertida:

´´Seu velhinho de meia tigela! Você me enganou!´´

´´Isso é pra você aprender a nunca mais confiar em um vampiro que acabou de ser deixado no vácuo sendo praticamente afogado pela garota que ele gosta. Isso pode o deixar meio vingativo sabia?´´

Ela riu e voltou a enroscar seus braços em seu pescoço argumentando:

´´Quer dizer que essa foi à maneira mais inteligente do Tritão aqui me punir? Eu estraguei sua diversão apagando sua chama e agora não posso nem acender uma faísca?´´

Ele ergueu as sobrancelhas brincalhão:

´´Quer dizer que a Sereia tem faíscas?´´

Ela riu com seu trocadilho e ele emendou sussurrando em seu ouvido:

´´Só verificando... Quem disse que você conseguiu apagar alguma coisa?´´

Ela ia rir outra vez, mas foi impedida com lábios quentes de seu acompanhante pressionando os dela fazendo com que ela correspondesse agora de imediato ás suas caricias ficando assim radiante em desempenhar essa função por mais alguns minutos.

Ela o correspondia agora sem hesitar deixando-se ser guiada para o solo e ser tirada das águas por ele sentando onde estava instantes atrás. Já fora da cachoeira ela o puxou para que ele a acompanhasse fazendo assim com que ele ficasse com o corpo por cima do seu. Caroline o beijava sem ter noção do tempo que se passava. Ela só estava feliz nos braços dele, só isso. Mas foi quando ele começou a descer os beijos por seu pescoço, passando-os ao ombro esbarrando com a manga de sua blusa que ela percebeu que se não conseguisse parar por ali não haveria mais como. Ele pareceu ter o mesmo pensamento, pois, ao esbarrar com sua manga, cessou os beijos e voltou o olhar ao dela como se tivesse esperando algum tipo de permissão sua. Ela só respirou fundo recuperando um pouco de bom senso e murmurou baixinho:

´´Acho melhor pararmos por agora.´´

Ele apenas assentiu em acordo e saiu de cima de seu corpo deitando-se ao seu lado olhando para o alto.

Segundos depois ele suspirou revelando:

´´Eu realmente senti muita falta disso.´´

Ela o olhou e questionou brincalhona:

´´Falta de que exatamente?

Caroline parte 1- beijo ou;

Caroline parte 2- Diversão?´´

´´Que tal... Caroline parte 3- Pacote completo?´´

Ela riu:

´´Até que enfim Stefan Salvatore acertou uma!´´

Ele também riu e ela falou novamente ainda tranquila:

´´Só pra constar, eu também senti falta do pacote completo do meu melhor amigo.´´

´´Hum... Isso é bom, mas... Acho que temos que mudar esse termo de ‘‘Melhor amigo.’’´´

Ela o olhou confusa:

´´Porque?´´

´´Por nada, coisa boba. Só porque ‘melhores amigos’ não se beijam, se desejam, muito menos se declaram.´´

Ela sorriu pensativa:

´´Hum... Então acho que temos um impasse...´´

Ele franziu as sobrancelhas e ela engatou:

´´Stef...´´

´´Hum?´´

´´E se mudarmos de comportamento ao invés do termo?´´

´´Como é?´´ Perguntou ele surpreso olhando-a confuso.

´´É que... Stef... Não me leve a mal mais... Pense bem. Você não acha que foi um pouco ruim a gente ficar agora desse jeito?´´

´´Ruim? Você não pareceu estar achando meu beijo tão ruim assim quando estava correspondendo...´´

Ela o olhou espantada se apressando em responder:

´´Não! Você não entendeu. Não foi isso que foi ruim, porque isso foi muito, muito, muito bom! Realmente seus anos de experiência te favorecem muito por que... Céus! Você beija como ninguém e tem uma pegada dos Deuses Stef e um folego, e...´´ Ela parou vendo o sorriso presunçoso em seus lábios, e se dando conta do que estava dizendo cobriu o rosto envergonhada murmurando:

´´E seu ego já deve estar estourando de tão inflado com o que eu acabei de dizer.´´

´´Oh! Não se preocupe com isso, ele ainda suporta mais alguns elogios...´´

Ela o empurrou rindo:

´´Bobo!´´

Ele tirou a mão do seu rosto corrigindo:

´´Apaixonado eu diria.´´

E com isso voltou a selar seus lábios nos dela fazendo-a tremer involuntariamente, mas em seguida conseguir afasta-lo murmurando:

´´Stef... Pare. Assim eu não consigo falar meu ponto...´´

Ele respirou fundo se afastando dela enquanto ela tentava se lembrar:

´´Certo. Onde eu estava mesmo?´´

´´Dizendo o porquê não foi bom a gente ter ficado agora...´´

´´Há sim, ok. Eu vou te dizer os motivos.´´

´´Por favor, eu estou ansioso.´´

´´Certo. Primeiro motivo:

Eu já esqueci metade do porque nós estávamos brigando antes disso e...´´

´´Só metade? Me da só mais um instante pra eu fazer o serviço completo então.´´ Disse ele inclinando-se lhe dando mais um beijo fazendo-a rir o empurrando dizendo:

´´Stef para. Controle lembra?´´ Ele bufou resmungando:

´´Certo. Controle. Me desculpe mais é que esta meio difícil conseguir isso quando você esta totalmente irresistível com essa sua roupa molhada.´´

Ela arqueou suas sobrancelhas brincalhona:

´´Você quer que eu tire então?´´

Ele a olhou tentado a dizer que sim quando em seguida ela o olhou divertida começando a dar risada de sua cara. Ele então notando que era apenas uma provocação passou as mãos pelo cabelo frustrado murmurando:

´´E ainda pede que eu tenha controle... Céus!´´

Ela gargalhou com isso, mas em seguida tentou se recompor:

´´Certo. Parei juro. Agora, onde mesmo eu estava?´´

´´Um segundo atrás me provocando com a boca na minha.´´

Ela riu novamente:

´´Tudo bem deste crime já admiti que sou culpada mas, onde eu estava antes disso?´´

´´Ameaçando tirar a roupa e...´´

´´Stef!´´

´´Ah! Eu não sei ta legal?! Estou totalmente desconcentrado agora.´´

Ela bufou fazendo drama:

´´Tudo bem. Então acho que vou ter que me afastar pra lembrar e...´´

´´Você havia dito ficar comigo agora não havia sido bom por que já esqueceu metade dos motivos do por que estávamos brigando.´´

Disse ele apressadamente fazendo-a sorrir do quão rápido se lembrou do que estavam falando. Ela então sentou-se ao seu lado e recuperando a seriedade falou:

´´Certo. Como eu havia dito esse é o primeiro motivo. O segundo e mais importante é que eu senti muito sua falta...´´

Ele tocou em seu rosto a interrompendo:

´´Mais Car, eu estou aqui; Eu não vou mais sair daqui, eu prometo.´´

Ela lhe deu um meio sorriso e tirou a mão de seu rosto levantando-se murmurando:

´´Você não entende. Eu não estou falando que senti falta desse seu Eu.´´

Ele levantou-se confuso:

´´Como assim?´´

Ela hesitou um pouco mais finalmente revelou:

´´Eu estou falando do seu Eu com quem me diverti na cachoeira; Sem a parte do bônus especial... Eu estou falando do cara com quem eu fiz guerra de água, do que eu afoguei por pura diversão... Eu estou falando do meu melhor amigo Stefan. Foi desse de que eu mais senti falta. Daquele cara que eu podia contar a coisa mais seria ou a maior besteira do mundo, daquele de quem eu não escondia nada, daquele que aprendeu a me ouvir e a desabafar comigo, daquele que me dava os melhores sorrisos e me tirava as maiores gargalhadas. É dele de quem eu mais sinto saudade.

Não me entenda mal, eu não estou falando que não senti falta do cara dos beijos. Eu senti, mas... Se fosse pra escolher entre ter aquele nosso ultimo momento juntos ou ter mais milhares de conversas loucas durante esses meses, eu escolheria a segunda opção. Eu escolheria anular tudo o que eu sinto por você além da linha da amizade, só pra ter você aqui comigo, só pra ter meu melhor amigo de volta Stefan.

E é isso que eu quero agora, ter esses momentos que foram perdidos vividos antes de pularmos de fase. Eu só quero primeiro ter meu melhor amigo de volta Stef, só isso.´´

Esclareceu ela fazendo-o encara-la por alguns segundos e finalmente emitir alguma reação andando para perto de si tocando em seu rosto. Quando o fez falou:

´´Eu só quero deixar uma coisa clara aqui.

Eu Te Amo e também sei que você me Ama, estou errado?´´

Ela hesitou:

´´Stef...´´

´´Só responda se eu estou errado, por favor, Caroline.´´

´´Não. Você não esta.´´ Murmurou ela de cabeça baixa fazendo-o abrir um sorriso aliviado em resposta e levantar seu queixo dizendo:

´´Isso é bom. É muito bom saber disso, mas... Eu também sei que quando fui embora joguei a chance que tínhamos de ser algo há mais pro alto, eu sei disso e...´´ Ele meneou a cabeça prosseguindo com um sorriso tristonho:

´´É por isso que entendo você. É por isso que eu entendo o motivo de não querer arriscar continuar de onde paramos há pouco mais de dois meses por que... Parece que a partir de lá tudo ficou mais complicado principalmente por minha culpa. Eu sei que se tivesse ficado, talvez tudo pudesse ser diferente, mas eu sou o famoso vampiro babaca, medroso, serio e complicado não é?´´

Ela lhe deu um meio sorriso e ele finalmente completou:

´´Eu Te Amo Caroline, mas apesar de tudo entendo e respeito você. E se você quer começar de novo primeiro só como amigos, eu aceito.´´

Ela abriu um grande sorriso o abraçando e murmurando em agradecimento:

´´Obrigado Stef...´´

Ele sorriu e quando se afastaram olhou em seus olhos dizendo:

´´Car, na ligação quando você deu a entender que não iria me esperar por muito tempo você estava certa, não tinha que me esperar mesmo não. Mas eu quero que saiba que eu vou esperar o tempo que for você mudar de opinião.´´

Caroline ao ouvir isso abriu um imenso sorriso e não se contendo em um impulso encontrou seus lábios novamente com paixão sendo correspondida na mesma sintonia. Ao se afastar dele mordiscou o lábio inferior dizendo meio envergonhada:

´´Desculpe, foi um impulso. Acho que se vamos ficar na linha de Amor ou Amizade devemos evitar de adicionar esse tipo de bônus na relação.´´

Ele sorriu:

´´Por mim tudo bem. Mas se você tiver mais algum tipo de impulso desses conte comigo para contribuir com esse bônus quando quiser.´´

Ela bateu em seu peito dando risada, mas assim que quase pode sentir a textura daquela pele por baixo de sua camisa molhada tirou a mão rapidamente e se afastou um pouco dele murmurando:

´´Ah... Eu me lembrei agora que tenho que ir porque... Tenho que... É... Tomar um banho! Eu preciso me molhar pra não ficar desidratada e...´´

´´Caroline.´´

´´Hum?´´

´´Você já esta molhada.´´

Ela olhou pra si:

´´Oh! Sim. Eu já estou não é mesmo? Mas eu preciso ir por que... Por que... Eu só preciso ir ok?´´

Ele assentiu rindo:

´´Ok. Te vejo mais tarde então.´´

´´Certo. Então até mais tarde Stef.´´

Dito isso ela virou as costas se afastando quando ele a chamou:

´´Car...´´

´´Hum?´´

´´Você já sorriu mais de uma vez hoje. Isso te fez sentir especial?´´

´´Fez. Muito, mas... Por quê?´´

Ele passou a mão no cabelo falando:

´´Porque eu queria saber se... Eu consegui superar Klaus?´´

Ela riu de sua preocupação, mas respondeu mesmo assim:

´´Sim Stefan. Você conseguiu.´´

Dito isso ela lhe deu mais um sorriso e se afastou dele fazendo seu caminho de volta a cidade deixando-o na pedreira feliz com um sorriso bobo no rosto e com a maravilhosa sensação de que tudo já estava voltando ao normal.