The Prisoner

Estou dentro de uma prisão chamada zona de conforto, é um calabouço arquitetado minuciosamente pela minha mente, ele é cinza, vazio e frio. Tem múltiplas goteiras em seu teto e o chão completamente esburacado. Existem correntes que me prendem junto as velhas paredes e em meio as longas horas de procrastinação tornam-se cada vez mais fortes, assim a angústia toma forma. Há uma janela com grandes a minha frente, é pequena, mas por ela posso ver campos floridos.
Talvez eu quebre as correntes e destrua a grades da janela, talvez eu escape desse lugar, talvez eu conheça de perto os tais campos floridos.

Talvez um dia eu tente sair.