Jisbon - The Desert Rose escrita por Nath Nascimento


Capítulo 31
Capítulo 31




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/458271/chapter/31

Eles entraram cuidadosamente, pois não sabiam se ele ainda tinha balas na arma. O prédio estava escuro por conta das madeiras nas janelas. Os passou eram dados levemente para evitar o barulho. Ambos se assustaram quando, em uma das salas escuras, Smith surgiu com uma arma de grande porte atirando contra eles. Cada um se escondeu contra uma parede na entrada da sala.

– Não temos saída. A arma é muito potente para as nossas. – disse Grace, assustada.

– Eu sei, mantenha a calma. – sussurrou ele.

Mais alguns tiros disparados contra a parede e Rigsby parecia estar em estado de reflexão.

– Grace. – chamou a atenção – Eu te amo – revelou ele – Quer casar comigo? – perguntou ele chocando-a. Ela parou por um momento como se nada daquilo estivesse acontecendo.

– Quero! – respondeu ela após a pequena meditação.

– Vamos nos casar depois de amanhã. Eu prometo! – disse ele entre os tiros – Eu vou tirar a gente daqui.

Em poucos segundos foram ouvidos três disparos diferentes. Rigsby espiou pelo canto da parede e Bob esta de pé sobre o corpo caído de Smith. Eles entraram na sala encarando Bob.

– Vocês estão bem? – questionou ele.

– Estamos. Como sabia que estávamos aqui? – perguntou Rigsby checando o pulso de Smith.

– Um pedestre viu o tiroteio e me informou. – respondeu guardando a arma.

– Está morto. – informou Rigsby – Vou ligar para Lisbon.

– Por que demorou tanto para voltar? – perguntou Grace desconfiada enquanto Wayne fazia sua ligação no outro lado da sala.

– Teve um problema no sistema. Levou algum tempo para voltar a funcionar. – explicou ele.

– Ela quer que a gente volte para o CBI. – informou Rigsby – A perícia vai ser acionada.

Eles deixaram o prédio e seguiram para o carro. Bob os deixou no CBI e voltou para a cena do crime. Rigsby puxou Grace para uma das salas antes que alguém pudesse vê-lo.

– Você estava falando sério quando aceitou casar comigo? – perguntou seriamente Rigsby.

– Estava. E você estava falando sério quando perguntou? – questionou ela.

– Como nunca falei em toda a minha vida. – respondeu olhando em seus olhos.

Um beijo foi o suficiente para confirmar o matrimônio. Ambos sorriram no final do beijo e saíram da sala em direção ao escritório.

Jane estava tenso em seu sofá. Parecia pensar em algo que não lhe agradava nem um pouco.

– Vou falar com a Lisbon. – informou Rigsby.

– Sobre nós ou sobre Smith? – sussurrou ela.

– Sobre o Smith. Temos que conversar para acertamos a data e depois falamos com a Lisbon sobre isso. O que acha de almoçarmos? – sugeriu ele.

– Está ótimo pra mim. – respondeu antes de se separarem.

– Hey chefe. – apresentou Rigsby – Tenho alguns detalhes estranhos para revelar.

– Sente-se. – disse Lisbon – Como aconteceu? Jane está arrasado.

– Foi tudo muito rápido. Bob foi buscar um papel no escritório dele. Smith tirou uma arma debaixo do banco do motorista e atirou contra nós, depois foi para um prédio onde arrumou, não sabemos como, uma arma de grande porte e nos encurralou até Bob chegar por trás e atirar nele. – explicou ele.

– Uma arma de grande porte dentro de um prédio abandonado?! – estranhou Lisbon.

– O mais estranho foi o Bob ter aparecido de trás. – comentou ele.

– Jane precisa saber disso. – disse ela se levantando.

Os dois sairão da sala, Rigsby tomou seu posto em sua mesa e Lisbon, ao ver que Jane não estava em seu sofá foi procura-lo na cozinha. Nem sinal de Jane, mas ela avistou um sachê de chá jogado dentro da pia e supôs que ele estaria no sótão, então subiu até lá e bateu na porta como sempre costumava fazer.

– Jane?! – chamou ela – Precisa saber de uma coisa.

– Que você não vive sem mim? – sugeriu ele, convencido, ao abrir a porta fazendo brotar um lindo sorriso no rosto de Lisbon – Desculpe o isolamento, mas a morte de Smith me desanimou um pouco. Eu precisava ficar um pouco sozinho para pensar. – informou após fechar a porta.

– Tenho novidades sobre a morte de Smith. – revelou ela – Rigsby me disse que Bob não estava no carro quando Smith encontrou a arma debaixo do banco do motorista. Depois correu para um prédio abandonado onde encontrou uma arma de grande porte. E por fim Bob surgiu por trás dele e atirou. – concluiu Lisbon.

– Já examinaram a arma? – perguntou ele – Talvez esteja registrada no nome de alguém.

– A perícia está trabalhando nisso. – respondeu ela – Assim que conseguirem alguma coisa eles nos avisam. Acha que foi tudo armado? – perguntou sentando-se na cama.

– Bem provável. – respondeu ele – Não é comum encontrarem armas em prédios abandonados. Mas se foi tudo armado por Red John não haverá rastros. – previu Jane.

– Nunca se sabe. Bob pode ter deixado alguma falha. – comentou ela.

– Isso está me deixando de cabeça cheia... – disse sentando-se ao seu lado – Red John está com medo porque eu estou chegando perto, ele terá que se expor, cabe a nós pegá-lo quando ele falhar. – completou fazendo-a sorrir levemente – Eu andei pensando e talvez tenha um jeito de buscar McAllister sem Bertram e ninguém do CBI saber. – revelou ele.

– Como?! – perguntou animada.

– Não sei se vai dar. Preciso falar com uma pessoa antes de te revelar como, mas assim que confirmar eu te aviso. – prometeu Jane – Mas mudando de assunto, acho que seria bom se relaxarmos um pouco. Dermos uma pausa.

– Você querendo dar uma pausa em um caso que envolve o Red John?! – espantou ela.

– Stiles me sugeriu uma coisa e eu acho que vou tentar. Ele me disse para parar de seguir cada passo que o Red John dá. – revelou ele – Talvez funcione.

– É uma opção. – disse positivamente, ele sorriu e se inclinou beijando seus lábios – Jane estamos no trabalho... – tentou conter o consultor, mas só fez piorar a situação, pois ele passou a descer os beijos por seu pescoço – Jane eu estou falando sério... – disse ela, quase rendida pelas carícias de Jane.

Ela tentou se controla, mas não resistiu quando Jane subiu a mão por sua coxa chegando a sua cintura. O jeito foi puxá-lo para um beijo enquanto peças de roupas eram tiradas.

– Lisbon está demorando... Jane deve estar bem mal mesmo. – comentou Rigsby após reparar que a chefe não havia voltado ainda.

– É bom ela descer logo. A perícia encontrou uma digital na arma que Smith encontrou no prédio e não era dele. – revelou Cho atraindo a atenção do casal.

– E de quem é? – perguntou Van Pelt.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Com quem será? Com quem será que a Grace vai casar kkkkkkk'
Jane está muito mal, coitado dele kkkkkkkk'
Sótão batizado
Desculpem por ser um desenho ai na foto, mas infelizmente não tenho fotos reais de cenas como essa



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Jisbon - The Desert Rose" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.