Jisbon - The Desert Rose escrita por Nath Nascimento
Jane e Lisbon partiram ao encontro de Haffner para lhe perguntar sobre Smith enquanto o resto da equipe realizava as tarefas estipuladas.
– Não questionamos Bret sobre o Haffner. – comentou Jane.
– É mesmo... – refletiu Lisbon – Se conseguíssemos a lista dos membros de vinte e cinco anos atrás tudo ficaria mais fácil. – comentou ela.
– Essa lista nem deve existir mais. Depois que Bret ficou sabendo que descobrimos ele deve ter sumido com ela. – sugeriu ele.
– Que pena... Resolveria nossos problemas. - lamentou ela.
– Nossos?! – desentendeu ele – Achei que Red John era um problema meu.
– Somos uma família. Red John é problema de todos. – esclareceu ela – Eu comprei sua briga com ele. Estamos juntos nessa. – revelou com um leve sorriso nos lábios.
– Bom saber... Obrigado. – disse feliz.
Em pouco tempo eles chegaram a seu destino. Haffner estava trabalhando normalmente quando eles chegaram para interroga-lo.
– Teresa! Que surpresa agradável. Jane. – cumprimentou ele – Resolveu repensar minha oferta de trabalho? – arriscou ele.
– Errou feio. – respondeu Jane – Podemos conversar em particular?
– Claro... Venham comigo. – indicou o caminho desconfiado do motivo da visita.
Eles seguiram Raymond até um dos escritórios, onde se acomodaram em suas cadeiras.
– Haffner precisamos saber se... – começou Lisbon, mas Jane tomou a frente.
– Esteve ontem em uma corrida de cavalos. – questionou diretamente.
– O que isso importa? – questionou desconfiado.
– Resposta errada! – comentou Jane - Encontrou-se com Reed Smith ou viu ele por lá? Talvez só de vista. – perguntou Jane.
– Quem é Smith? – questionou ele, desentendendo do assusto.
– Agente do FBI. Foi preso ontem. – informou Lisbon.
– Pouco depois de se encontrar com você na corrida. – completou Jane.
– Não sei quem é... Ei! Ele não se encontrou comigo. – respondeu Haffner, um pouco irritado.
– Jane! – chamou atenção Lisbon.
– Estou só interrogando, nada demais... – inocentou-se Jane.
– Desculpe, mas preciso que saiam! – pediu Haffner.
– Só vamos sair quando acabar o interrogatório. – disse Jane desafiador.
– Sério?! Aposto que não é tão corajoso sem a Lisbon do seu lado. – disse Haffner.
– E eu aposto que não consegue assumir o lugar dela por mais de um dia. – retrucou Jane , lembrando-o de quando tinha sido chefe de Jane.
– Jane, vamos! – interrompeu Lisbon – Temos trabalhos a fazer.
– Claro. – disse sem deixar de encara Haffner – Obrigado pelo seu tempo. – ironizou ele.
– Foi um prazer revê-lo! – disse antes que saíssem.
– Eu nem vou falar nada... – comentou Lisbon, já fora da sala – Sei que não vai adiantar nada te dar uma bronca porque da próxima vez que ver ele vai provoca-lo de novo.
– Ele não me trás boas lembranças. – revelou Jane enquanto se aproximavam da saída – Não sabemos quais são pessoas boas e qual é um assassino em série, não podemos ser simpáticos como se fosse uma situação comum.
– Mas não precisamos irritar todos ele, pois não querermos irritar um assassino. – comentou ela, entrando no carro.
– Tudo bem, vou me controlar... – disse enquanto colocavam os cintos – Mas só porque não quero você preenchendo montanhas de relatórios de reclamação.
– Obrigada! – respondeu aliviada – Aonde vamos agora?
– FBI. – respondeu ele.
– Por que ao FBI? – estranhou ela.
– Falar com Mancini. Ele não vai falar comigo se eu for sozinho, mas se você for junto ele vai, pelo menos, me atender. – explicou ele.
– Por que pensa assim? – perguntou ela, manobrando o carro.
– Ah... Você sabe. – disse ele, mas não obteve nenhuma resposta – Uma mulher deixa um homem mais a vontade. É natural. – explicou ele, um pouco sem jeito.
– Está insinuando que eu ganho vantagem como agente por ser mulher? – perguntou ela.
– Tecnicamente falando. – respondeu dando os ombros.
– Eu não penso assim. – comentou ela – Pelo contrário, ser mulher dificulta o meu trabalho.
– Funcionou comigo. – disse encarando-a – Ou acha que se um outro chefe teria tanto controle sobre mim como você tem?!
– É uma situação diferente. São muitos anos trabalhando juntos. – justificou Lisbon.
– Eu não obedeceria ao Cho. – exemplificou ele.
– Está bem. Eu entendi. – cedeu Lisbon, fazendo-o ficar com expressão de convencido.
– Não se preocupe você é uma ótima agente. – completou ele, fazendo-a sorrir.
Eles seguiram para o FBI na segunda tentativa do Jane de falar com Mancini. Lisbon se identificou na recepção e pediu para falar com o agente e a moça informou que agentes do CBI o procuravam.
– Ele está ocupado e não pode atender ninguém agora. – informou a recepcionista.
– Diga que Teresa está aqui para vê-lo. – sugeriu Jane e assim fez a moça.
Em segundos Gabe surgia no fundo do corredor caminhando na direção dos dois.
– Teresa. Que surpresa! – disse ao se aproximar.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
"Estamos juntos nessa" nessa e em muitas outras kkkkkk' esses dois!
"Estou só interrogando, nada demais..." o "SÓ" não está correto na frase, ele está interrogando e insultando como sempre kkkkkk'
"Funcionou comigo." e como funcionou HAHAHAHAh'
O poder feminino, isso é uma maravilha kkkkkk'
Foto do cap.: https://fbcdn-sphotos-d-a.akamaihd.net/hphotos-ak-ash4/t1/p526x296/1237174_669394696407068_591248432_n.jpg