Code for Justice escrita por Mitsucchi


Capítulo 3
Perseguidoras e mudanças


Notas iniciais do capítulo

Meio decepcionante ter uma fanfic com 30 views e 2 reviews T-T
Podem ser leitores fantasmas ou pessoas que acharam bosta demais até pra deixar um review.
Aposto que é a segunda opção
Mas ok, espero que gostem deste capítulo.



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– Raito, há algo de errado? - L pergunta, percebendo a expressão inquieta do garoto ao seu lado.

– Sim... Só estava pensando, L, se sabemos que Kira está no Japão, mudar o centro de investigações para cá não vai atrapalhar o processo de prendê-lo?

– Não se preocupe. - L sorriu, com o dedo indicador no lábio inferior e os olhos arregalados. - A base que usamos lá, continua sendo usada, eu montei um time de investigação, e eles estão tomando conta de lá e vão entrar em ação assim que for preciso.

– Entendo. Espero que realmente de tudo certo. - Raito olhou para outra direção, coçando o pescoço com o dedo indicador.

Mello e Near, que estavam sentados naquele mesmo sofá, observavam. Ambos já haviam chegado a conclusão de que Raito é Kira.

– Já está tarde. - L disse, olhando para seus pupilos. - Melhor vocês voltarem. - Ele chegou perto e abraçou os dois ao mesmo tempo, percebendo que queriam contar algo para ele. A corrente era longa o suficiente para que Raito continuasse distante, sem ouvir nada, e sem conseguir ler os lábios por causa da postura estranha de L.

Como esperado, ambos disseram que Raito é Kira. L soltou-se do abraço e olhou para os dois com orgulho, que entenderam que L havia os aprovado.

Mello sorriu com excitação, e Near ficou igualmente satisfeito, só não demonstrou.

Os dois meninos saíram do lugar empoeirado e entraram na Wammy's. Near foi direto para seu quarto, sem perceber que Akiyo, quem já estava acostumada a observa-lo sem deixar pistas, estava atrás dele.

"Já passou do horário da janta, e ele também perdeu o lanche..." A garota pensou quando ouviu o estomago do albino roncar, mesmo estando a uma certa distância. Near ignorou sua própria fome e entrou no quarto. "Eu deveria pegar algo para ele na cozinha... Tenho certeza que sobrou, e sei do que ele gosta." Ela fica vermelha de vergonha só com o pensamento de entregar comida para ele, e ele olhar para ela, mas decide prosseguir.

Sendo uma perseguidora, ou observadora, como ela prefere pensar, conseguiu entrar escondida na cozinha sem dificuldade. As luzes estavam acesas, mas ela sabia que não haviam mais funcionários ali. "Eu vou apagar quando sair, devem ter esquecido." No momento em que ela olha pra frente, fica paralisada, sem saber o que fazer.

Lá estavam Mello e Matt. É claro, Mello também estava faminto, e Matt sempre está em sua companhia. Mas o motivo pelo qual a garota ficou surpresa, foi por ter encontrado Mello sentado em cima de um balcão, com uma barra de chocolate pendurada na boca, e Matt em pé, entre as pernas do loiro, com as mãos na cintura e o rosto bem perto do outro.

– E-eu... Podem me ignorar, eu só vim pegar uma coisa. - Ela olha para o chão, andando rápido até a parte da cozinha com as sobras. Estando de costas para eles, ela ouve passos de um dos dois se aproximando.

– Conte o que viu para qualquer pessoa e ninguém nunca mais vai ouvir sua voz. - Mello sussurrou no ouvido dela, que concordou com um movimento de cabeça. Não pretendia contar para ninguém mesmo. "Para quem eu contaria uma coisa dessas?"

Quando Mello percebe que ela estava colocando um prato cheio no micro-ondas, ele se apoia no balcão e encara a garota.

– Você faz isso toda noite? Está bem magra pra uma gulosa.

– Não é para mim. - Ela não sente muita vergonha em falar, já que agora ambos tem segredos um do outro e podem fazer um acordo em não revelar. - Vamos fazer um acordo, sim? Eu não conto sobre vocês dois, e você não conta este meu segredo. - Ela sorri timidamente olhando pra Matt, quem já sabia do segredo dela, e sorri de volta.

– Seu segredo? Qual seria... - Mello começa, para ser interrompido por Matt.

– Eu te conto hoje quando estiver em baixo de mim. - O ruivo pega 4 barras de chocolate com uma mão e segura a mão de Mello com a outra. Um dos preços de Matt ficar confortável com você, é que ele não tem mais um filtro do que fala, e Akiyo acabou de perceber isto.

Ela pega o prato quente no microondas e talheres, coloca dentro de uma caixa de papelão feita para bolo, e sai da cozinha, com os garotos atrás dela. Eles pegam o trajeto menos usado, e só quando chegam, que percebem que o quarto de Near é exatamente na frente do deles.

– Boa sorte. - Matt fala pra garota, de uma maneira insinuativa. "Idiota, eu só vou dar comida pra ele." Ela pensa, ignorando Matt. Mello puxa o ruivo pra dentro e tranca a porta, vendo isso, Akiyo bate duas vezes na porta do albino, já vermelha de vergonha.

–...Oi? - Near olha pra ela, confuso. Estando com o coração acelerado e vergonha demais para explicar qualquer coisa com aquele contato visual, ela entrega a caixa pra ele, tenta sorrir um pouco, e sai correndo em direção ao seu quarto.

Near da um passo pra fora do quarto e olha a garota, observando que o cabelo rosa e o vestido lilás eram os mesmos que sentavam na mesa da frente dele quase todo dia. Era sempre um vestido roxo, claro ou escuro, e sempre tinha pelo menos um laço. Era a única coisa que ele se lembrava dela. Voltando para dentro, ele fecha a porta, e coloca a caixa em cima da "mesa de estudos" dele. Um pouco confuso, sentimento que ele não estava acostumado, comeu tudo o que havia no prato.

~~

– Vadia, estávamos bem lá, você inventou essa ideia de merda de se mudar pra essa porra de cidade minúscula, sua imbecil. - Uma garota de 16 anos gritava com sua mãe, que em resposta, olhou pra ela e riu. Enfurecida pela desconsideração da mãe dela, Yumi foi para seu quarto.

Já não aguentava mais. Sentou-se na frente de seu computador. Ouviu falar de algum orfanato para gênios nessa região, e seu desejo era de entrar nele. E na cabeça desta garota, se ela quiser, ela tem habilidade de conseguir.

– Shidoh... Você vive me dizendo para eu usar o que me deu. Hoje eu vou. Mas pode não ser tão interessante como espera... - Ela desliga o computador, observando seu reflexo. - Shidoh, shidoh, shidoooh... Olha pra mim, você acha que vou me encaixar lá? Quero dizer, pele que parece porcelana, cabelos negros, ondulados e macios, olhos verdes e uma boca como a minha... Não quero chamar muita atenção com minha aparência. - Ela sorri arrogantemente e pisca para seu próprio reflexo.

– É uma pena se não for interessante, mas pelo menos vai estar finalmente usando-o... - Diz a voz horrenda e rouca da criatura abominável que Yumi chama de amigo.

Ela pega seu Death note, que estava escondido entre seus materiais escolares. Conhecia bem seus pais, as chances de acharem a arma eram mínimas. E nesta noite, estas chances estavam sendo eliminadas. Murmurando a letra de uma música que estava em sua cabeça, ela escreve os nomes de seus pais no caderno, tendo certeza de fazer com que a causa fosse algo bem escandaloso.

Sabendo que a policia iria examinar tudo o que fosse possível em sua casa, ela prepara seu vestido de luto, que era preto, com vários babados. Escondeu o Death Note lá dentro, e depois colocou no meio da sua pilha de vestidos que mal eram usados. Percebendo o quanto aquilo era arriscado e ousado de sua parte, soltou um grunhido de prazer.

– Ah Shidoh, emocionante, não é? - Ela cruza os braços atrás das costas, o coração batendo rápido de excitação.


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Notas finais do capítulo

Opiniões? Críticas? ALGO?
Eu não mordo.



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