A Estagiária escrita por Shelly Stewart


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Olá, Leitores!

Desculpem a demora, eu estava sem internet, mas agora estou de volta.
Capítulo novo!
Espero que gostem, eles estão... ~~suspiro apaixonado~~



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Depois de chorar em silêncio lamentando estar me apaixonando por esse cara louco, me levantei e fui tomar um banho e quando desci a mesa de café da manhã estava lá, o cereal, o leite, ovos... Ele gostava mesmo de cozinhar.

Me joguei na cadeira me sentindo estranha, esse sentimento confuso por Edward Cullen estava me corroendo por dentro porque eu estava no meio de um empasse, sem saber o que escolher, sem saber se eu deveria me deixar levar.

Meu celular tocou de algum lugar, estava dentro da bolsa largada na sala.

– Alô? atendo.

Uma voz grossa e raivosa surgiu ao telefone.

–Tire essa matéria do ar agora, vadia. - e desligou.

O telefone cai no chão.

Era Sam.

Mas nada eu podia fazer sobre a matéria, eu não tinha o poder de tirá-la do ar já que todos já haviam lido então não teria jeito, resolvi então ignorar Sam.

– Vá trabalhar, trabalho te ocupa. - digo para mim mesma.

Peguei o notebook e comecei a trabalhar, resolvi pesquisar sobre essa Victoria, ela tinha algo haver com Edward. Mas não fui muito longe porque minha mente estava borbulhando, eu não conseguia me concentrar o bastante. Edward estava me corroendo e eu não sabia o porque isso estava acontecendo e porque ele estava tão próximo se ele quer me matar. Fechei o note com força e me levantei pegando as chaves da caminhonete, eu estava de moletom e regata, meus cabelos molhados esticados sob os ombros.

Dirigi pelas estradas devagar pensando no que fazer, eu estava ardendo por dentro ponderando as decisões.

Parei no meio da estrada encostando no canto, abri a porta saindo e fiquei andando de um lado a outro olhando a estrada, carros passavam rapidamente. Após respirar, voltei para a caminhonete e dirigi até onde eu deveria ir, bem, era onde eu queria ir.

Demorou um pouco até eu achar o lugar certo, o lugar onde estava o que eu precisava, desci da picape e corri pela pequena estrada, o portão se abriu e eu entrei.

– Espero que eu esteja certa. - sussurro para mim mesma e sigo a pequena estrada até chegar naquele belo lugar com aquela bela estrutura. Corro para a entrada e toco a campainha sem pensar duas vezes.

– Bella? Uma voz feminina.

É Rosalie.

Dou um passo para trás desajeitada, Rosalie estava de jeans e camiseta, mas esbanjava beleza do mesmo jeito, seus olhos dourados me queimando por dentro.

– Edward está? pergunto pigarreando para não aparentar o desconforto que estou sentindo, Rosalie joga o peso do corpo pra outra perna meio que tapando a entrada.

– Ele saiu e não disse onde ia. - diz a voz baixa e fria. - Aliás, o que veio fazer aqui?

Toco minha nuca e ajeito o cabelo.

– Eu queria falar com Edward. - repito.

Ela sorri torto.

– Vai cutucar minha família novamente?

Senti que ela não gostava de mim, aquele olhar de ódio era óbvio pra mim.

– Não estou a trabalho, Rosalie. - minha voz sai dura e confiante.

Ela fica me encarando.

– Fique longe da minha família. - e ela fecha a porta.

Bufo de raiva e bato o pé. Ela bateu a porta na minha cara, Rosalie deveria ser a azeda da família, ela não me quer perto da família dela. Assim como Edward pediu algumas vezes eu queria confrontá-lo, mas Rosalie disse que ele não estava ai.

Então em algum momento de desespero resolvo apelar, me afasto e olho para cima.

– Edward! Edward! Edward! - começo a gritar seu nome sem parar com toda a voz.

Me afasto mais e pego uma pedrinha no chão e jogo contra uma janela o vidro se espatifando caindo em cima de mim.

– Edward! - grito mais uma vez balançando a cabeça pra tirar os cacos de vidro.

Até que a porta se abre.

Edward estava ali com uma calça cáqui e com uma blusa preta, estava glorioso como sempre.

– O que pensa que está fazendo? pergunta vindo até mim, largo a pedrinha no chão e dou um passo para trás.

A voz dele perfurando minha alma.

– Eu queria falar com você. - digo baixinho. - Pensei que não estava em casa... Sua irmã não é muito receptiva.

Aviso, ele não diz nada apenas aguarda que eu diga logo porque raios estou ali gritando e tacando pedras em janelas de casas estilo atemporal.

– Não consigo raciocinar direito, você não me deixa pensar. - digo inicialmente olhando para baixo. - Não sei que droga estamos fazendo, não era para ser assim. Você tinha prometido que iria me afastar de sua família e de você, mas de algum modo totalmente paranoico você está gostando de mim.

Ele apenas ouve enquanto eu falo.

– Eu quero algo de você que não pode me dar, na verdade, não quer me dar porque precisa confiar em mim. Porém isso exige um relacionamento, isso exige que eu ame você e não seria saudável.

Edward cruza os braços.

– Entendi, Isabella. Mas tem coisas que simplesmente não posso concertar como isso por exemplo. Gosto de perseguir você, de fazer você sentir medo, gosto de te ameaçar, de ver você tentando arrancar algo de mim. Tem coisas que nós gostamos de uma hora a outra sem avisos prévios, é algo que acontece de uma hora para outra sem que você tenha força para mudar, desacelerar ou parar isso.

Assenti mordendo o lábio.

– Não estou lhe pedindo pra casar comigo, ter filhos e um cachorro chamado Bob... Só estou aproveitando o momento com você, Isabella.

Ele entendia o meu medo de seguir em frente com isso e estava se adaptando a mim, ao que eu queria.

– Me dê uma semana toda com você, vamos ver o que é bom ou não para nós isso se conseguirmos ter um nós... Só me dá uma semana, apenas isso.

De repente várias coisas bombardearam a minha cabeça, uma semana ele estava me pedindo, uma semana pra fazer alguma mudança, uma semana pra fechar essa missão com chave de ouro e outra... Uma semana para ganhar a confiança dele.

– Okay, uma semana. Podemos nos virar em uma semana. - sussurro assentindo firme com a cabeça.




Concordei em deixar que Edward dormisse na minha casa. Depois de fazermos um acordo naquela manhã ele me levou para casa na caminhonete.

– E sua família? pergunto a ele quando me lembro que os Cullen não são meus fãs número um.

Edward apenas dá de ombros.

– Eles sabem que estamos meio enrolados, mas não vão se meter nisso. - diz mantendo o olhar na estrada.

– Quem é Victoria? A pergunta sai naturalmente como se eu perguntasse como está o clima de Seattle.

Ganho a atenção dele, desta vez sou eu quem mantenho o olhar na estrada.

– Como sabe dela?

Fico em silêncio.

– Se andou me pesquisando então deve saber quem é ela. - murmura com a voz fria.

Balanço a cabeça.

– Me disseram o nome dela, mas não quem era. - falo.

Edward sorri torto.

– Contaram é? Quem lhe contou?

Mantenho minha boca fechada, se eu dissesse que foi Sam que me disse isso ele iria atrás de Sam.

– Contatos, Edward. Não revelo nomes. - pigarreio e tento manter a seriedade na voz. - É alguma namorada sua?

Seu sorriso torto aumenta, reluzindo na luz fraca que passava a janela.

–Ex. Victoria era uma parceira minha. - responde. - Deve estar no Canadá agora, não sei, não mantenho mais contato.

Desta vez sou eu que sorrio.

– Quem ganhou o chute na bunda você ou ela?

Ele fica extremamente sério de repente, o bom humor se esvaindo.

– Não lhe interessa. - diz simplesmente.

As vezes eu tinha a impressão de que ele era uma bomba relógio que em algum momento iria explodir em meu colo, ou talvez, agarrado a mim.

– Calma, foi uma pergunta inofensiva, Sr. Cullen. - levanto as mãos na defensiva.

Ele aperta mais o acelerador.

– Não existe pergunta inofensiva vinda de você, Srta. Swan.





Enquanto Edward está no banho, tento me concentrar em achar a tal Victoria. Ele havia deixado o celular em cima da cama, presa no barulho da água caindo pego o celular e vasculho agenda e e-mail. Acho uma Victoria, anoto o número dela e e-mail...

Não mantenho mais contato. Uhum senta lá, Claudia.
A água para de escorrer, apresso-me a digitar uma mensagem.

“Olá, Victoria.

Preciso falar com você, ligue ás 3 da manhã, é urgente.”

Clico em enviar e depois excluo a mensagem devolvendo o celular exatamente quando a porta se abriu e Edward entrou com a toalha sob a cintura.

– Quando é que você para de trabalhar? Pergunta.

Dou de ombros.

– Trabalho me ocupa e me distrai. Prefiro limitar minha vida a isso, trabalho e casa.

Indico uma gaveta abaixo da minha onde tem um moletom que Jacob me emprestou uma vez que pulamos do penhasco para mergulhar. Fui parar no hospital nesse dia, pois quase me afoguei. Sorte que Jacob sabe nadar perfeitamente.

– Guarda a roupa de namorados na sua gaveta de calcinhas? Pergunta erguendo a calça de moletom gigante.

Fiquei teclando baboseiras no Google até responder.

– É de um amigo. Me salvou da hipotermia então ame essa calça, por favor.

Edward segurou firme a calça.

– Calça e eu vamos nos dar bem. Garanto.

Ele se juntou a mim na cama e ficou ao meu lado olhando para o teto, suspirando e girando os polegares.

Uma distração total.

– Não era assim que eu imaginava ficar quando fosse para a cama com uma mulher. - diz suspirando novamente.

Revirando os olhos por causa dos suspiros, fecho a tampa do notebook e o deixo de lado na cômoda pequena.

– Pare de ser um bebê chorão. - resmungo passando a perna pelo seu quadril e montando nele. - Assim está melhor?

Seu sorriso surgiu perversamente nos lábios esculpidos.

– Bem melhor, aliás, agora está exatamente como imaginei.


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Notas finais do capítulo

Esses dois... Ai ai!

Gostaram? Contem-me o que acharam, eu estou me apaixonando