O Mistério da Deusa do Destino - Hiatus escrita por Vicky Black


Capítulo 4
Capítulo 04




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– Então quer dizer que vai se formar? – perguntou James para a loira.

– Sim, segundo Elizabeth, não há mais nada que eu possa aprender. – disse Vic mexendo na areia ao seu lado.

– Então será uma formatura dupla. – disse Anne abraçada a Jay.

– Como se eu fizesse formatura. – resmungou a loira e seus olhos escureceram. – Vou direto para lá, assim que fizer o juramento.

– Mas é a nossa formatura Vic. – protestou James.

– Eu sei, mas ordens são ordens. – disse Vic. – E não dá para dizer não a Ela.

– E então, diremos adeus? – perguntou Anne já chorosa.

– Claro que não! – disseram Victória e James juntos.

– Vocês são meus melhores amigos! – continuou ela. – Minha família, não os esquecerei ou abandonarei. Só não nos veremos com tanta frequência.

– Quando? – perguntou Jay com olhar perdido.

– Como o ano letivo acaba depois de amanhã... Na noite de sábado

~ x ~

Era mais um jantar normal em Hogwarts, uma noite fria de sábado. Os alunos jantavam em meio a conversas e brincadeiras depois de um dia divertido na neve.

Foi então que as grandes portas do salão foram abertas e uma moça loira atravessou o salão. Ninguém conseguiu ver seu rosto direito, mas se o objetivo dela era calar todos, ela conseguiu.

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Parou em frente à mesa dos professores e um envelope voou até Alvo Dumbledore, que o leu surpreso. Todos na mesa a encaravam, um em especial.

– Caros alunos, a Srta. Couto ficará hospedada por tempo indeterminado no castelo, terá o mesmo poder de punir que os professores, por tanto, tomem cuidado. – disse o diretor ao terminar de ler a carta.

Quando a moça se virou para encarar os alunos, duas garotas na mesa vermelha e dourada se agitaram. Lily e Julia trocaram um olhar, era ela. Victória Couto, a semideusa indeterminada do verão ali, em Hogwarts.

– Só isso pelo momento. – disse Alvo e completou aos professores para se encontrarem com ele e Victória após o jantar.

~ x ~

– Instituto Brasileiro de Magia Guaramirim? Nunca ouvi falar. – disse Alvo quando todos estavam reunidos com a moça misteriosa.

– Isso não é nenhuma surpresa. – disse Victória sorrindo calmamente. – Somente os alunos que passaram por ela a conhecem, mas não saímos falando por ai.

– Por quê? Qual a diferença dela para uma escola como Hogwarts? – perguntou Carlinhos Weasley, o professor de duelos.

A garota nada disse, mas fez objetos da mesa do diretor levitarem apenas com um olhar.

– É isso que a diferença. – disse ela mediante os olhares mais que surpresos. – Não necessito de varinha ou palavras para fazer magia, nunca precisei. Lá, conservamos a magia como era antes de toda essa modernização.

– E por qual motivo a Srta. veio para cá? – perguntou Minerva. – Não ensinamos esse tipo de magia.

– Eu sei, além do mais, acabei de me formar, então não vim estudar. – disse Vic sorrindo. – Vim ajuda-los.

– Ajudar-nos? – perguntou Filius.

– Sim, assim como vocês, não quero que Voldemort fique no poder, além de ter contas pendentes com alguns Comensais.

– O que quer dizer com isso? – perguntou Snape.

– Quero dizer que quando tinha quatro anos fui levada a casa de um Comensal, onde passei seis meses com eles tentando me transformar em um, através de torturas e agressões. – disse ela sombria. – Fugi de lá graças ao fato de já ter certo controle dos meus poderes.

– Que horror! - disse Sibila.

– É, altos e baixos em minha vida. – disse Vic. – Com o meu tipo de magia, posso ajuda-los nos ataques e tudo mais, Elizabeth explicou isso na carta para o Prof. Dumbledore.

– Sim, ela explicou. – disse Alvo. – Agradecemos a sua ajuda. Carlinhos leve-a para um dos quartos de hóspede no sétimo andar, próximo a Torre da Grifinória.

– Certo diretor. – disse Carlinhos e esperou a loira sair, antes de segui-la.

Ele a guio pelo castelo em silêncio, ainda estava analisando-a minuciosamente. Ela riu e ele a encarou.

– Que foi? Qual a graça? – perguntou o ruivo.

– Você! Está amedrontado. Não vou te atacar nem nada do tipo. – disse ela risonha.

– Como consegue rir depois de contar o que passou? – perguntou ele surpreso.

– Acho que já tive tristeza demais em minha ida para remoer o passado não? – disse ela parando em frente de uma grande janela, observando a Lua.

– Gosta da Lua? – perguntou ele ao lado dela.

– Sim, me acalma na maioria das vezes. – disse Viic sorrindo. – Minha companheira nunca entendeu o porquê.

– Coruja? – ele arriscou.

– Não. – disse ela e olhou para os lados antes de continuar. – Uma fênix branca. Mas, shiu! Ninguém pode saber!

– Uma... Fênix... Branca? – perguntou ele mais que surpreso.

– Sim... – disse ela sorrindo. – Angel está comigo desde sempre, me protegendo, me ajudando... Fazendo o que meus pais nunca fizeram por mim.

– Não sei o que dizer. – disse ele a olhando. – Meus pais sempre estiveram ao meu lado, me apoiando e cuidando de mim e dos meus irmãos. Não sei como conseguiu passar por tudo isso.

– Às vezes, nem eu sei... Mas acho que nasci destinada a algo e isso me faz seguir em frente, não importa os obstáculos a seguir. – disse ela o encarando.

– Quantos anos você tem? – ele pergunta admirado.

– Dezessete anos recém-completados. – ela sorri.

– Não parece.


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