O Mistério da Deusa do Destino - Hiatus escrita por Vicky Black


Capítulo 18
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

Hey galerinha...
Bom, é o seguinte... Para quem não sabe, posto em três sites essa fic, contando com o Nyah. E só posto capítulo novo quando consigo cinco reviews no total. E com o Natal e Ano novo chegando, só posso postar até o dia 23/24.. Depois disso, só em janeiro.
Então, já deixo um feliz natal e um próspero ano novo para vocês.
Beijos meus lindo



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Victória estava apreensiva. Todos os bruxos que convidara já estavam na sala de reuniões, junto com os magos que participariam. Os semideuses convidados também já estavam lá, só faltavam os deuses. O número de pessoas presentes era demasiado grande, essa conversa não seria nada fácil, principalmente sem Destiny com ela.

Todos os Weasley e seus respectivos namorados, Sirius, Remo, Tonks, Dumbledore e Minerva representavam os bruxos. James, Lily, Felipe, Julia, Joseph, Annabeth, Percy, Alicia e Nico representavam os semideuses. Anne, Elizabeth e ela representavam os magos antigos. Faltavam apenas os doze olimpianos e Hades para fechar o circo.

Vic respirou fundo quando sentiu a magia imortal divina surgir na sala. Se ela não soubesse o quão importante era aquela reunião, ela sairia dali o mais rápido possível. Bom, a reunião apenas seria bem sucedida se o reino de Hades não ganhasse novos moradores, ela pensou divertida ao entrar na sala criada especialmente para aquele momento.

Tudo bem que ela não esperasse que todos se comportassem como bruxos, semideuses, magos e deuses que eram, mas ela não imaginava que a situação chegaria naquele ponto.

Poseidon e Atena, aparentemente, descobriram mais um novo motivo para discordarem. Alvo estava possesso por não ser o líder daquela vez e descontava seu descontentamento tentando controlar todos os bruxos. Anne e James estavam tendo problemas para ajudarem na organização dali, assim como Elizabeth. Remo discutia com Alvo e Minerva tentava contê-los. Percy e Nico discutiam com seus respectivos pais e, Alicia e Annabeth, ora os continham, ora os ajudavam.

Sinceramente? Os alunos do primeiro ano de Hogwarts e os pequenos magos que ela ensinava no Instituto conseguiam ser mais maduros que eles ali. Mas se eles achavam que ela pegaria leve, seria paciente... Bom, eles se arrependeriam.

– Agora já chega. – disse Victória.

Sua voz não estava elevada e nem nada do tipo, apenas carregada de um poder que assombrou até mesmo os imortais. Todos os presentes, com exceção de Elizabeth, foram jogados em suas cadeiras. Varinhas e armas foram colocadas numa caixa nas mãos da loira e os deuses, bem... Alguns deles tiveram seus braços, pernas e cintura presa na cadeira com uma corrente inquebrável.

– Já que estão agindo como crianças, tratarei de vocês como crianças. – ela disse cansada. – Vão ficar quietos e me ouvir? Pois para mim não fará nenhuma diferença, farei o que planejo vocês querendo ou não, só que Destiny e eu achamos melhor ter a “aceitação” de todos os envolvidos para isso.

– Quem você pensa que é? - disse Zeus já tentando usar seus poderes para se soltar.

– Eu sou alguém que você não quer ver fora de controle, Zeus. – disse a loira calma demais. – E nem tente se soltar, essa sala foi criada e enfeitiçada por mim a cancelar qualquer poder além do meu. Mas eu não ouvi minha resposta. Vão ouvir o que tenho a dizer?

A loira passou o olhar pela sala toda, a maioria a olhava assustado, impressionado com seu poder, preocupado com o que ela falaria e, no caso de Elizabeth, orgulhosa com sua liderança. Lentamente, os relutantes passaram a aceitar a proposta da loira, que fez um movimento com a mão, silenciando todos.

Então ela se pôs a explicar todas as pesquisas realizadas por ela e Destiny nesses 17 anos. E, honestamente, o que elas duas descobriram era muito mais que Alvo Dumbledore descobrira em seus... Milhares de anos? Ou seria mais? Enfim, e bem mais que os deuses, com toda a sua divindade e poder, ao longo de seus éons de existência.

Resumindo as informações, Érebo estava se agitando contra os deuses, seus planos eram cuidadosos e bem planejados. Ele pretendia usufruir dos poderes de Magos antigos, através de alguns rituais proibidos, de semideuses e de bruxos, usando Voldemort e seus aliados como iscas, marionetes. Mais que isso, junto das quatro escolas de magia antiga que se voltaram para as Trevas, ele estava a ponto de auxiliá-los com encantamentos mais que negros.

Mas a pior parte vinha a seguir. Pelo o que a brasileira falava, havia um grimório antigo e perigoso, onde grandes rituais e encantamentos estavam escritos. Entre eles, tinham dois em particular, muito arriscados e perigosos. Transformavam o imortal em mortal e vice-versa.

Quando ela falou isso, os olhos de todos se arregalaram de terror, uma vez que tal livro de feitiços já estava nas mãos deles, pois foi roubado de Avalon por um antigo discípulo de Merlin e nem Victória e nem Destiny conseguiram achá-lo.

– Mas não precisam se preocupar, eles não podem fazer nenhum dos dois rituais. – ela tentou tranquilizá-los. – Só existe uma pessoa capaz de realizar tal rito e ela não está nas mãos deles e o principal ingrediente está comigo e apenas eu posso achá-lo.

Um pouco mais calmos, a garota continuou a explicar. A partir de agora, algumas boas noticias vieram. Alguns titãs, como Oceano e Cronos, não estavam contra Victória, mesmo que isso não signifique que esteja ao lado dela, já era menos inimigos a enfrentar. O mesmo se dizia de alguns primordiais, como Nyx, Tártaro e Gaia.

Vic ainda seguiu explicando o plano dela e de Destiny com calma e maestria. Apesar do começo tempestuoso, a reunião seguia tranquilamente. Claro que isso se devia aos incontáveis feitiços e ameaças que a loira tinha ao seu dispor, mas isso é mero detalhe.

–- --

A Sombra estava pensativa. Até agora as Trevas não dera sua jogada e isso era inquietante. Com alguns deuses, Hades entre eles, na Terra conversando com Victória a pedido de Destiny, já era para Érebo fazer sua jogada. Esse era o momento perfeito.

Mas esse silêncio inquietante dele estava irritando a Sombra. Mas ela sabia que as coisas logo entrariam em problemas, seu sexto sentido nunca falhara, assim como a cicatriz que tinha em seu pulso. Toda vez que ela ardia, era sinal que as Trevas pretendiam agir. Isto sempre levava Sombra a relembrar como ganhara tal marca.

Como se fosse ontem, ela se via com pouco mais de um ano, aventurando-se no submundo, conversando com algumas divindades. Destiny sempre lhe dissera que seu maior poder era, na realidade, trazer à tona aquilo que os seres tinham de melhor e de pior, além de conquistar a todos com sua inocência e carisma, Sombra achava que ela era positiva demais nesse quesito. Sombra era apenas... Poderosa. Alguém com quem não se deve mexer sem saber.

Bom, voltando... Sombra estava pedindo ajuda com uma nova habilidade adquirida quando ele se ofereceu para ajudar. Tão pequena e tão ingênua... Àquela não era a única cicatriz dela causada por sua inocência. Sombra seguiu Érebo por um tempo, quase se deixando levar que o caminho das trevas, da maldade, era o seu verdadeiro lugar. Mas quando algo dentro de si lhe disse o contrário e ela fugiu do primordial, ele a atacou.

Agora, anos depois, toda vez que Érebo planeja usar sua escuridão contra alguém, do mesmo modo que fez com ela, Sombra sentia isso na mancha negra que encobria seu pulso. Nunca falhava.

Sombra apenas podia desejar, se é que possuía esse direito, que estivesse preparada para seja lá o que o deus primordial mandasse para ela.

–-- --

Victória já terminara de contar seu plano a todos há minutos e, desde que se calou, o silêncio incômodo caiu sobre a sala. Se ela mesma não tivesse retirado o feitiço silenciador de todos, suspeitaria que era esse o motivo.

Mas bem, ela não podia culpá-los. O plano que ela e Destiny traçavam há anos era, no mínimo, maluco. Elas duas tiveram dez anos, praticamente, para eliminar cada falha, cada detalhe que pudesse dar errado, cada mísero erro de cálculo. Até mesmo ousaram utilizar o poder da morena para desvendar o destino final de cada ser vivo e imortal existente para eliminar possíveis surpresa, não que ela fosse contar esses detalhezinhos para eles, longe disso.

Pouco depois, a brasileira até sentira falta do silêncio incômodo, pois quando resolveram falar, foram todos de uma única vez. Ela esperou pacientemente, ou não, que todos expusessem seu ponto de vista. E quando ela se referia a todos, eram todos mesmo. Até mesmo Elizabeth, que afirmava não tomar partido, uma vez que estava, bem, morta.

Ao contrário da maioria das pessoas, que quando muita gente falava junto, não conseguia entender nada, Victória entendia mais que perfeitamente cada dúvida, cada apelo, cada preocupação, cada crítica com atenção.

Quando, enfim, todos expuseram seus ideais e opiniões, ela tratou de responder tudo o que fora colocado em evidencia com uma calma e tranquilidade que não se identificavam com seu interior. No meio do processo, inclusive, um pote de sorvete apareceu em suas mãos e, entre uma colherada e outra, ela continuava seu discurso.

Por fim, estava mais que na hora dela responder uma questão de grande relevância, exposta por, obviamente, Atena. A única que a deusa fizera. Vic só esperava que, após sua resposta, eles não voltassem a ser as criancinhas de antes.

– Agora, respondendo seu questionamento Lady Atena, eles não podem usar os rituais que citei referente a imortalidade por um único motivo. O ingrediente principal é conhecido por muitos como toxina dos deuses e tal planta só existe em meu canteiro particular, cuja apenas eu posso entrar e retirar algo, nem mesmo minha morte desfará tal encanto. – ela falou num suspiro. – E, como o livro é de Avalon e foi feito pelo próprio Merlin, apenas um representante de Avalon pode realizar seus escritos. Esses dois em particulares, só são feitos por alguém em nível de mestre mago, ou seja, por mim. A única mestra de magos de Avalon viva e continuará assim por, pelo menos, muito tempo.


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