A Reunião dos Mortos escrita por Caio S Soares


Capítulo 7
Capitulo 7- A fuga




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Chris finalmente decidiu descer de volta ao andar térreo de sua casa. Por muito tempo ficou pensando o que fazer, e como evitar novamente a cara feia de Ralf sem insultar sua esposa. E por meia hora passou tamborilando os palmos nos joelhos e escrevendo coisas sem sentido em um fino e rasgado tecido branco, que de mau uso se tornou mais encardido.

O relógio preso à parede diagonal de Chris apontou às sete horas, enfim achou o momento certo para descer, e foi isso oque fez; porem quando chegou percebeu que grande parte dos convidados já haviam ido embora apenas restavam no centro a da sala Gabriel, Ralf e Taylor que conversavam no centro da sala. E a mulher que dialogava com os dois percebeu-o descer até o ultimo degrau, e lançou um olhar turvo nele, que cautelou o dialogo dos outros dois e os fez olhar para o estilo desajeitado de Chris.

Chris, por sua vez desejou a repugnância de tentar conflitar com os parentes.

–Onde estão todos? – disse ele olhando diretamente para Taylor. Mas Ralf agiu prudentemente e partiu contra Chris.

–É o líder da família quem deveria saber se não me engano. – vociferou contra Chris, que se surpreendeu com a atitude de Ralf, mas logo assentiu e entendeu que fizera tudo errado deis de o inicio. Porem no momento em que foi se virar para as escadas de volta, Gabriel chegou com a mão no ombro de Chris, indagando, ao bruxo.

–Não se preocupe, estão todos seguindo seu concelho, esta hora estão voando em direção de Londres, para se abrigar. – Chris acolheu o ombro amigo do primo e assentiu com a cabeça ao o que disse. Seguindo disto, Taylor lançou lhe um olhar, e ele a seguiu até o canto isolado da cozinha, onde, junto a mais membros da família estavam. Taylor se acolheu no canto da cozinha, entre a parede e o armário de panelas, ela cruzou os braços e esperou ele chegar a seus passos leves.

Pisou na entrada da cozinha, e percebera ainda algumas pessoas dentro da casa, alguns parentes que ainda não haviam ido, que estavam perto do pequeno jardim, sua mãe acolhia nos ombros uma mulher de meia idade que chorava incontrolavelmente, e na mesa, sentados estavam Mark, Yui Chang, Luana Del Toro e Alex Lavino. Ambos sérios, alguns olhavam para Chris, outros apenas tentavam evita-lo, Aquele foi o momento para sentir-se culpado ao máximo, sentiu até a grande vontade de botar alguma coisa para fora da garganta, como cogitar uma grande bola de ar ou algo parecido, mas enfim a agonia parou, quando desviou os olhos para Taylor, ela também o fitava com ardor mas parecia mais calma, mais relaxada.

Ele sentiu a vontade de agradecê-la pelo conforto beijando-a, mas ela apenas esquivou a boca e deixou beijar-lhe na bochecha, Chris não sentiu o gosto, apenas discerniu os lábios a pele dela e logo recuou o rosto para trás, e permaneceu com o corpo, junto ao dela, pareciam estar trocando amores, mas não era oque acontecia.

E enfim ela começou a falar, perto de seu ouvido, mas de cabeça abaixada tocando sua testa no nariz de Chris.

– É como o Gabriel disse, todos estão voltando para Londres, outros discordaram de sua decisão e foram para suas casas, ainda assim Arian foi um cavalheiro e propôs-se a guiar todos. - Chris achou dentro se si que seria melhor assim. – Ralf está bem estressado, mas não se preocupe, não tem nada a ver com você, é com Luana, que está gravida de três meses e Ralf tem medo do que aconteça... Ele tem muito medo, e outra coisa, Chris...

Ele olhou para ela seriamente, Taylor estava apreensiva demais, parecia que a próxima noticia iria chocar-lhe. – C-chegou a pouco a noticia de que os comensais os encontraram no meio do caminho enquanto cruzavam o oceano.

Um estrondo abalou o peito de Chris, sua vontade era de pegar sua vassoura e seguir para ajuda-los, com certeza agora estavam travando um terrível duelo para sobreviver e a vida de Arian corria risco. Sentiu-se sem caminho, sem recursos, virou o corpo e decidiu tomar uma medida drástica. Porem Taylor o interrompeu do mesmo, puxou-lhe pelo ombro rubro e aclamou.

–Chris, por favor... Não cometa nenhuma besteira, não faça nenhum sacrifício, prometa-me que ficará tudo bem, que minha família fique bem... Fuller não poderá machucar ninguém! – começou a deixar os vasos lacrimais vencerem suas emoções, e os dois trabalharam em conjunto, Taylor acomodou-se ao choro silencioso nos ombros de Chris, enquanto o abraçava.

–Eu prometo que não fará! – respondeu, aconchegando Taylor em seus braços calorosos.

Muito longe de lá dezenas de vassouras costuravam o céu acima das nuvens, lampejos multicoloridos iluminavam a calorosa noite de outono que fazia ali, e quem liderava a viagem era é Arian Duques Alastro Edward, aquele que devia sua vida ao clã deis de criança, o mesmo acabara de sair de uma grande fumaça negra com sua vassoura, o jovem de cabelos louros grisalhos trajava aquela sua longa capa marrom e vermelha, usava as luvas de couro de touro que apertavam e seguravam o mesmo na vassoura como uma cola ultrapoderosa, a sua cabeça o lenço vermelho que Phillip lhe dera, seu favorito. Os orbes verdes fixantes de Arian, (ou Érian como pronunciado) focavam a multidão de comensais da morte que a mando de Fuller, vinham sequestrar os Edward. Viu a sua frente ambos batalhando contra os encapados de preto, Arian deixara crianças, mães e idosas seguirem em segurança, ainda mais abaixo próximo as aguas geladas do oceano, logo estavam em segurança na ilha onde estava escondida a casa de praia dos Herdeiros do Poder. Outros mais rápidos preferiram seguir em frente até Roma, local da Legacia atual, como outros, ou a maioria seguiu até Londres, para suas casas.

Seus longos cabelos louros que iam á orelha foram amarrados para trás, sacou a varinha e a levantou para cima, a mesma começava a cortar o ar. E foi para o combate, ele acaba de fazer um contorno de ponta cabeça com a vassoura, um membro da família faz o contorno, girando a varinha em estampido, quase esbarrando em Arian, um comensal o segue a mesma velocidade, passando por ele um lampejo verde escarlate derruba o comensal de sua vassoura, uma mulher faz um contorno de meio grau com a vassoura e vai parar ao lado de Arian.

– Ainda estamos no meio do Oceano Atlântico? – gritou ela, quando começava a parar a velocidade na vassoura.

– Estamos a quinze minutos de Londres! – respondeu Arian, fitando o primeiro comensal que vinha para seu combate.

– Melhor para os tubarões! – indagou e após isso girou o corpo seguindo por trás.

O comensal se aproximou demais de Arian, que mal percebeu sua velocidade.

Cuidado! – gritou um homem, que bateu a varinha no comensal, porem ele foi mais rápido e lançou um lampejo que jogou o bruxo para fora de sua vassoura.

Não! – Arian girou a vassoura contra o comensal que seguiu na direção de Arian até desaparecer em uma nuvem. Parou sua vassoura e não viu nada além dos trovoes a sua frente.

O duelo ficou calmo, Arian percebeu ao menos oito pessoas passarem trocando lampejos a dez metros abaixo. E quando finalmente seguiu por trás da nuvem negra percebeu oque se sujeitava ali, próximo à lua, a Marca Negra, sendo refletida pelo oceano, inúmeros comensais saiam de dentro dela e se espalhavam pelo amplo espaço do céu, lampejando contra quem voava por lá.

Arian viu pessoas caindo e sendo jogados de suas vassouras, os lampejos se intensificavam e os barulhos das ondas abaixo estavam mais vorazes. Um gavião saiu cortando o ar pelo ombro de Arian, mais dois bruxos das trevas passaram pelas suas costas. E logo viu acima um bruxo contra quatro comensais. Então inclinou a vassoura e foi na direção do combate.

Após entrar no combate um lampejo cortante acertou de raspão seu ombro esquerdo, o lampejo seguiu escarlate pela frente até sumir, o primeiro comensal apareceu de repente a sua frente, levantando a varinha em espiral.

–Asfixo Maladum!

No mesmo momento Arian sentiu a traqueia entupir, e ficou sem respirar por um longo momento. Perdeu percentualmente os sentidos e começou a balançar em sua vassoura.

Finite... – disse o rapaz que passou como um jato a seu lado, e assim aos poucos o voo de Arian foi tomando estabilidade e conseguiu seguir mais rapidamente o caminho. Um velho encostou atrás de sua vassoura, jogou a longa barba cinza para o lado começou a falar. –... Poucos metros a frente está à casa de praia dos Herdeiros, siga na frente, eu vou distrair esses inúteis!

Arian rapidamente assentiu com a cabeça e aumentou a potencia de velocidade. Logo que se distanciou, os comensais aviam cercado o velho homem, um trovão forte atordoou aos ouvidos de todos e a marca negra tomou o dobro do tamanho nas nuvens atrás de Arian, no momento em que virou o rosto percebeu o homem cair de sua vassoura e os comensais desaparecidos.

–Sec... ctumsempra – foi à única palavra que veio a sua cabeça quando avançou a varinha por trás do ombro como ultimo feitiço.

Finalmente seguiu na frente, deixando oque avia para trás. E a cordilheira de ilhas apareceu por entre as nuvens, o sol começava a nascer e finalmente Arian desceu a vassoura na borda da praia, quando movia a vassoura para descer da mesma, seu lenço vermelho escapou de seu pescoço e foi parar no mar, e por lá sumiu, a preção era tão grande que Arian apenas preocupava-se em chegar à areia fina da praia. E foi oque aconteceu. A vassoura raspou a calda na areia e Arian deixou-se levar pelo tombo rasteiro que levou depois. Arian estava de bruços e muito cansado, fechou o punho com areia e jogou-a no ar em fúria. Foi quando viu, o enorme escudo violeta que avia no ar, vários Edwards passando por ele, como o grande campo de força de Hogwarts, absolutamente uma prevenção que Gold e Ziky fizeram para seus filhos não serem seguidos. Arian deixou uma risada rasteira escapar pelo canto de sua boca, cantando vitória.

Agora começavam a vir os outros bruxos, estes vinham por baixo, atravessavam o escudo e adentravam a praia. Dois minutos se passaram e a quantidade de pessoas já estava maior, Arian apenas fez como muitos dos outros que estavam dispostos a ajudar.

E finalmente quando mulheres, idosos e crianças estavam seguros dentro da casa foi que os aurors da família começaram a chegar. Uns dois que pularam de suas vassouras em chamas foram salvos pelo feitiço Aresto Momentum da varinha de Arian, outros quatro comensais queimaram na proteção do escudo, em quanto mais três aurors adentravam o escudo pelo mar.

Os poucos que caiam na areia eram ajudados por quem já estava na parte de dentro, algumas outras pessoas abrigaram os feridos e outras arrastavam para dentro da casa.

Já estava no fim, quase todos estavam do lado de dentro da área protegida. Arian estava cansado, queria relaxar, contudo tinha de estar lá. Agora um gavião atravessava o escudo, ele descia acompanhado de um garoto em sua vassoura, que parecia não ter mais que quinze anos. Arian observou bem eles descerem, o gavião vinha na frente e logo que se aproximou da areia começou a transfigurar-se em um ser humano, cambalhotando pela areia e caindo de mau jeito, de barriga para cima. O garoto que vinha logo atrás foi na direção do animago com uma expressão lamentável no rosto. Logo que chegou ao chão largou a vassoura na areia e correu na direção do homem, gritando:

Paaai, não!

Arian parou de focar os comensais rodearem o escudo, e foi correndo com sua varinha na direção da cena que avia ali perto.

O garoto chorava o nome do pai. Era um pequenino encapado, de cabelos ruivos, que lamentava agarrado a um homem de meia idade, barbicha morena no queixo turvo e o terno molhado com seu sangue, principalmente na área do pescoço que estava cortado em pequenos pedaços e despejando sangue.

Arian aproximou-se do homem, olhando bem para sua íris verde percebeu que aquele não resistiria aos ferimentos, mesmo assim, meio que junto ao garoto, ajoelhou-se próximo ao homem, e ao perceber que ainda estava vivo, trampolinou e começou a berrar para a entrada da casa:

Ajudem! Aqui... Um médico! – sua voz saiu rouca, mas o grito de agonia foi longe.

Os orbes escarlate do garoto brilharam ao fitar Arian, junto às lagrimas o garoto voltou a ajoelhar-se junto ao pai e chorar. Ao fundo três homens apareceram, correram cansados na direção de Arian e os dois outros, vendo que a ajuda estava a caminho, Arian voltou a ajoelhar próximo ao homem.

– Q-qual o seu nome? – perguntou ele vendo os olhos do homem recaindo.

Ele olhou para Arian como se visse ele apenas por aquele momento, tirando a mão do rosto do filho, e respondeu com prioridade.

– Bernard... Bernard Franco. – disse ele, deixando sangue vazar pelo canto da boca.

Arian não reagiu, apenas acenou com a cabeça, esperando os aurors mancos chegarem até eles, contudo...

– Diga... Coff coff... Diga aos Herdeiros... Que eu estou com eles! – e respirando fundo ele apertou a mão de Arian, e virou rapidamente o rosto para o filho, e sorriu.

Logo olhou para o céu e continuou com o sorriso largo em seu rosto.

–Como a vida é bela... –indagou.

E seguindo disto, fechou os olhos e parou de respirar. Seu peito arfante finalmente se acalmou. E o garoto caiu nas mais profundas lagrimas, apertando a mão do pai, e confortando sua cabeça no tórax até que enfim, calmo.

Arian largou a outra mão de Bernard, e levantou-se. Finalmente os aurors chegaram e checaram o pulso do falecido. Desgostoso ele afastou-se da cena e foi na direção do mar, olhou bem para o horizonte depois para o céu, agora límpido, os comensais aviam se esvaído, a beira-mar algo chamou a atenção de Arian. Um pano tocou seu sapato, ele desceu para busca-lo e viu que era seu lenço, o lenço de Phillip. Guardou-o no bolso e frente à brilhosa lua crescente deu uma ultima olhada para o horizonte e desaparatou dali. Algo passou por sua cabeça e depois daquela noite, ele não voltou mais.

Finalmente. Após a árdua batalha pela sobrevivência os membros do clã estavam seguros tanto na casa de praia, quanto os tantos outros que se abrigavam em suas casas. Tão abrigados, e mesmo seguros a ponto de dormirem, em paz. Jaziam todos em segurança. Alguns montaram colchoes no chão, outros, redes do lado de fora. E deixaram aos mais necessitados, sofás e camas para que dormissem confortavelmente.

Eram vinte horas de ontem. São sete da manhã de hoje. Um colchão a frente da cama e Megan Quifor, prima de Rafa, é a primeira a acordar. A escrivaninha de madeira é a primeira coisa que vê a sua frente quando ergue os olhos. Olhou para os lados, apertando os olhos, examinando os objetos ao redor. Então os coçou e bocejou. Ajoelhou-se e percebeu que precisava beber algo, de extrema urgência. Sua garganta secara grassas as salinas do mar, parecia haver areia em seu organismo. E foi oque seguiu a fazer, depois de dobrar seu colchãozinho e as cobertas. Colocou-as ao lado da cama de solteiro, onde dormia uma mãe com sua filha. Evitou-as e girou os calcanhares, analisando o quarto, agora de pé. Sentiu uma leve pontada no calcanhar, e foi à janela ao lado apoiar-se. Não resistiu, e entre abriu a janela, para poder ver o mar de dia.

Que vista linda. Era a parte de trás da casa. Gaivotas pousavam a margem das ondas, pegando pequenos peixinhos. O céu encontrava-se laranja, acima um azul bem celeste. E as ondas do mar quebravam em sintonia, como uma musica para os ouvidos, concentrando-se mais ao fundo ouvia-se galhos chocarem-se com a força da brisa e novamente as gaivotas pegando e levando comida para seus filhotes.

Despertou-se certa curiosidade na mesma, em saber na verdade, quem era o verdadeiro Herdeiro do Poder, responsável pelo quarto com a melhor vista. Então decidiu novamente olhar ao redor. Percebeu algumas bandeirinhas da Lufa-Lufa. Umas fotos moverem-se, alguns artigos de jornal presos à parede e um enorme pôster dos Ballycastle Bats com o artilheiro astro da época; Harry Witterson. Acima da escrivaninha avia uma varinha emoldurada, mais retratos sob a mesinha, e um longo abajur estrelado. Evidente que as tantas imagens gravadas a estante era bem claro que aquele quarto pertencia a Chris Quifor Edward. Ela correu a porta para conferir se estava certa, e lá estava seu nome, gravado na madeira da porta. Ela girou o rosto, então, vendo a imagem dele fotografada na pequena moldura. Encontrava-se na foto, com o uniforme de sua respectiva casa, abraçado a Ziky e sua mãe Rafa, Phillip estava também, ao lado da mãe. Abraçando-a com um dos braços. O fundo era pouco nítido, mas era perceptível a estação Charring Cross. Com o grande trem atrás.

Não resistiu mais a sede que passava, e foi seguindo o estreito corredor, até parar a frente de uma escada que descia. Desceu-a evitando acordar outros quadros que dormiam ao lado. Contudo, chegando abaixo. Um forte cheiro congestionou seu nariz. Sentindo o forte amargo fedor de suor masculino. Quando misturado com outros componentes, como ingredientes de poções. Conseguiu contorna-los, evitando olhar para os que estavam ao lado da escada e um pouco a frente, próximo a sala e infiltrados a mesma.

Driblando todos os obstáculos humanos, ela chegou á cozinha. Havia um balcão, ela abriu-o e fitou uma mesinha com docinhos, pirulitos e principalmente varinhas de alcaçuz, mas, oque queria mesmo era um gole do suco de melancia, que percebeu acima de um alto cômodo.

Passaram-se algumas horas depois da farta refeição de Megan, alguns membros do clã já estavam postos de pé, na verdade a maioria já estava posta de pé, exceto por algumas criancinhas que repousavam no estofamento do par de sofás mofados ao canto da sala.

Foram-se embora alguns dos membros, após arrumar as malas, meia hora depois a casa estava copulada pela metade de hospedes que havia antes, contudo, Megan permaneceu lá ajudando á os membros que voltavam para suas respectivas casas. Passados alguns instantes após o grande almoço, organizado pela mesma e mais duas bruxas, vieram a ela, um casal de bruxos, já com o aspecto de quem iria partir.

–Megan... – indagou Peter, chamando-a, este mesmo estava junto a sua esposa Mayana. -... Já estamos de partida.

Peter que parecia meio sonolento ajeitou os óculos na face, enquanto Mayana olhava para os lados, meio pálida.

–Bem, - começou Megan, já se erguendo da mesa de refeições, indo cumprimentar os dois. – Então... Boa sorte aos dois.

–Acho que só falta o Arian pra dizer adeus. – disse Peter após Mayana abraçar Megan.

–Agora que você disse... Sabe que não o vi deis de ontem à noite?

Mayana assentiu á Megan abrindo a boca.

–É verdade, não temos nenhum sinal dele deis de ontem. – disse Mayana meio tonta dos olhos e com uma expressão aluada.

No mesmo momento Megan virou-se para os membros, falando em voz alta:

– Alguém aqui viu Arian Duques por ai?

Alguns segundos se passaram, enquanto os três bruxos adultos olhavam para os bruxos à frente, se entre olhavam meio confusos, repetindo o nome de Arian diversas vezes, mas bastou uma voz alta e aguda para silenciar a todos aquele instante.

–Eu. – disse o garoto sentado no sofá mofado, olhando fixo para os três, este garoto era o mesmo que vivenciara o pai falecer na praia, este era o filho de Bernard Franco.


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Notas finais do capítulo

Continuação Dia 16/02



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