A carta reveladora de Sam escrita por Lê Faustini


Capítulo 2
Intrigas


Notas iniciais do capítulo

Heeey, Seddianos!
Eu sei que eu disse que postaria com o intervalo de dois dias, mas não aguentei ;P
Gostaria de agradecer a linda da Gabi Nocera e ao meu namorado, que me ajudaram nesse capítulo *-*



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POV Freddie

Por que as palavras dela ainda me machucam tanto? Já está mais do que claro que ela não me ama mais, se é que um dia amou mesmo. Eu fui tão sincero quando disse que a amava naquele elevador. E quando terminamos, ela concordo que era um sentimento mutuo, então não deveria ter ressentimentos. Ela me tratou como antes de namorarmos, como se nada houvesse acontecido, e então fiz o mesmo. Mas mesmo assim, mesmo com todas as minhas forças, não a tiro da cabeça. ARGH, maldição. Até tentei me apaixonar pela Carly denovo, como tentativa frustrada de tirar aquele demônio loiro do meu coração, mas sinceramente não dá. A Carly é linda, adorável e simpática e tudo que há de bom. Ela só não é uma coisa. Não é a Sam.

Meus pensamentos foram bruscamente cortados com um tapa forte em meu rosto. “Mas o que?” Segurei minha bochecha com o palma da mão. Havia uma garota em minha frente, com um olhar nada amigável me fuzilando.

–Por que fez isso?- Eu esfregava o local que provavelmente estava vermelho.

–Você acha que eu não percebi? Seu tarado, você ficou encarando minha bunda! – Ela soltou um grunhido de frustração e voltou para seu lugar. Enquanto eu fiquei tentando entender o que acabará de acontecer.

– Mas eu não fiz isso, eu apenas tava pensando e Ahhhh...- Carly que estava ao meu lado, ria com o ocorrido.

–Então você realmente tava olhando para a bunda dela?

– Não, mas sabe quando você olha fixamente para um ponto? – Ela assentiu. – Então, acho que eu tava olhando para um ponto e a menina e a bunda dela apareceram na minha visão e...

–Chega de falar, Freddulento! Não sei do que se trata, mas deve ser entediante! – Sam sentou na minha frente, com uma enorme bandeja, lotada de comida. Não me surpreendi, acredito que o ditado “A pessoa é magra de ruim” foi em sua homenagem. Respondi seu comentário com o rolar dos meus olhos.

– E aliás, belo tapa que a menina te deu, valeu a pena ter avisado que o tarado sentado na mesa tava encarando a bunda dela! Que deselegante...- Ela fingiu estar decepcionada com o balançar de sua cabeça e um “tsc tsc tsc” saia da sua boca. Semicerrei os olhos e a encarei.

–Foi você?!- Eu quase gritei, mas então pensando bem, me acalmei e sorri.- Você não consegue conviver com o fato de eu olhar outras garotas, não é mesmo? – Sua expressão não se alterou, ela apenas sorriu.

– Não, Freddie, mas eu acredito que seja você que gostaria que eu me importasse com isso, não é mesmo? - Ela disse a última frase da mesma maneira que havido dito anteriormente. Por essa eu não esperava. Olhei para a Carly com olhar de suplica, mas vi que ela se divertia da situação. Que legal. Ela enfim percebeu que eu precisava de ajuda e suspirou derrotada.

– Olha, Sam não foi legal o que você fez, o Freddie levou um tapa feio no rosto- Ela falou calmamente, tentando apaziguar a situação. Sorri vitorioso e olhei para Sam, que devorava a comida, sem do nem piedade.

–Eu aposto que ele apanho muito dessa vida, um tapa a mais, não vai fazer diferença. – Ela falou com a boca cheia e logo em seguida voltou sua atenção ao prato.

–Até que é verdade

–Carly!- Eu virei meu corpo e a encarei com cara de surpreso.

– Desculpa, mas não é verdade?

–É...- Suspirei em derrota.

A falta de assunto reinou entre nós, tudo o que ouvíamos era a comida sendo triturada na boca da loira esfomeada. Carly mexia no celular e eu fiquei distraído com um canudinho que estava na minha lata de refrigerante. Algum tempo se passou e o sinal finalmente tocou. Caminhamos lentamente para as nossas salas.

– Bom, tenho aula de química, vejo vocês mais tarde. Não se matem na aula de história!- Disse Carly, pegando o livro do armário e caminhando pelo corredor.

–Não prometo nada- Sam disse, mas acho que Carly não ouviu.

Esse será mais um longo dia.

POV Geral

As aulas pareciam uma eternidade para todos, mas quando finalmente o sinal da liberdade tocou, ouvia-se suspiros de alivio por todos os lados. Os três amigos se encontram na saída e vão caminhando para a casa dos Shay.

–Vocês acham que muita gente vai escrever as tais cartas? - Carly cortou o silêncio.

– Por que? Você quer escrever uma? – Sam perguntou abismada. – Pensei que eu fosse sua melhor amiga e me contasse tudo...- havia uma leve decepção em sua voz.

–É claro que eu te conto tudo! Mas é que vai ser bom desabafar e falar para todos como eu me sinto em relação a minha mãe...- Sua voz soava triste e os seus olhos estavam marejados.

– Hey, Carls, você sempre terá essa “Mama” aqui!- Carly riu e abraçou sua amiga. Sam sempre sabia como animar a amiga em todos os momentos. Enquanto Carly estava nos braços da sua amiga, ela se perguntava o que seria da sua vida sem ela e então respondeu para si: Nada. – E pense bem, sua mãe poderia ser igual a Sra. Benson!- Sam soltou a amiga e arregalou os olhos enquanto falava.

– Ou pior Carly, podia ser igual a mãe da Sam! - Freddie fingiu surpresa da mesma forma que Sam e Carly teve que rir, aqueles dois não tomariam jeito nunca.

–Só vocês mesmo para me fazer rir. Bom, vamos indo, prometi ao Spencer que o ajudaria a escrever um email pedindo desculpas para a ex namorada que ele atropelou.

– Mas por que isso agora? - O garoto riu depois da perguntas, pois lembrara de quando Spencer contou a história pra eles.

– Aparentemente ele sonhou com uma delas tentando matar ele e por isso está apavorado. – Carly rolou os olhos depois de perceber o quão idiota isso soava. E os outros dois riram, pois sabiam que era algo a se esperar do amigo mais velho.


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Notas finais do capítulo

Obrigada por lerem s2 Comentem, please *-*