Nc-16 APOSTADO. Dramione escrita por LandaMS


Capítulo 4
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4

Macio como creme de chantili e doce como mel. A textura dos lábios rosados era a mais deliciosa que o jovem já provara na vida.

No começo ela relutara, mas agora completamente entregue, ele podia descobrir cada recanto escondido daquela boca que o estava levando a loucura.

Hermione sentiu o espaço entre eles diminuir mais ainda. Draco envolvera os braços em volta de sua cintura e puxara mais para perto, fazendo-a sentir cada músculo daquele corpo esculpido por exercícios.

Hermione, pega de surpresa, não o tocou, manteve os braços caídos ao lado do corpo enquanto sentia o mesmo ser amassado entre outro corpo e a parede.

Agora uma de suas mãos forçava a nuca dela para frente, enquanto a outra puxava sua cintura com força dando maior pressão ao beijo.

Hermione queria entender por que estava deixando que ele fizesse isso? E pior ainda, porque estava retribuindo?

Ergueu as mãos e tocou-lhe o peito. Draco entendeu como um sinal para parar o beijo. E foi o que fez.

—Desculpe, eu... – Falou com dificuldade para respirar.

Ela o interrompeu.

—Por que fez isso? – Também disse ofegante.

Olhou para ela que o encarava desafiadora. Seus rostos muito próximos.

Draco não soube o que responder diante da pergunta, por isso exitou. E foi esse tempo que ele levou exitando que ela tomou uma decisão que tinha certeza não se arrependeria.

—Quer saber? Deixa pra lá...

Avançou sobre ele e o beijou novamente.

Agora fora Draco o surpreendido. Num segundo ele tentava decifrar a pergunta dela e no outro saboreava os lábios vermelhos e molhados pelo beijo anterior.

Hermione jogara os braços em volta do pescoço dele trazendo rapidamente de encontro a sua boca.

Em segundos suas línguas travam uma guerra sensual, buscando um prazer escondido e ambos tinham vontade de descobrir.

O tremendo amasso de faltar o ar evoluiu para ousadias ainda maiores por parte do sonserino.

As mãos que estavam nas costas da grifinória deslizaram abusadas por suas nádegas e foram parar nas coxas roliças da moça. Hermione ousou ainda mais do que ele e com um pequeno impulso jogou as pernas ao redor da cintura masculina fazendo a peça de roupa se encolher revelando uma pele clara e macia, que Draco fez questão de acariciar com a palma das mãos.

A parede serviu de apoio quando Malfoy a prensou de novo lá. Hermione se fez mais alta agora e Draco a beijou por todo o pescoço e decote da blusa, voltando para a boca com ânsia.

As mãos dele deslisavam por suas pernas e Hermione sentia como se fossem dois carvões em brasa marcando sua cuts.

O beijo se tornava mais ousado a cada segundo e toda vez que ele abandonava sua boca, ela jogava a cabeça contra a parede, dando-lhe mais acesso ao seu decote.

Draco nunca provara sensação mais ardente.

Evidente que já se deitara com outras garotas da escola, mas Hermione parecia uma joia rara enclausurada em uma redoma de vidro e com um fortíssimo esquema se segurança, que nem o mais habilidoso dos bandidos conseguiria extrair. Ele não era um bandido, mas se fosse estava sendo o bandido mais sortudo do universo. ´

Quando sentiu Draco voltar a tocar sua boca, sentiu também que as mãos dele subiram para sua cintura prendendo-a firme contra si. Outro movimento, a fez ficar em alerta, mas não o impediu.

Draco caminhou com ela pelo quarto até encontrar a cama, e quando achou o objeto, ele a depositou com cuidado no centro. Voltou a ficar de pé, aos pés dela e lhe tirou as sapatilhas.

Enquanto fazia esse trabalho, ele achou necessário lhe fazer uma confissão:

—Quero lhe pedir desculpas.

—Desculpas pelo quê? – Ela perguntou a esmo. Não estava muito interessada em saber.

— Não sou doente Hermione. Eu não tenho lapsos de memória. Falei aquilo, naquele dia por que queria me aproximar de você.

— E por que você queria se aproximar de mim? – Ela torceu o corpo, pois um arrepio lhe subiu pela espinha

Ela agora já respirava com dificuldade, pois ele lhe mordiscava um dos pés.

—Por que gosto de você Granger.

Ela abriu os olhos espantada. Não tanto por causa da declaração repentina ( um pouco também era), mas foi mais porque ela sentira um peso confortável e agradável sobre o seu corpo.

Ela abriu a boca e soltou a respiração que nem lembrava-se de ter prendido.

—Gosto imensamente de você.

Eles se encararam por segundos intermináveis e Draco impulsionou a boca em direção a dela.

O beijo retornou doce e calmo, mas quando os lábios acharam o encaixe perfeito a coisa todo se tornou explosiva.

Malfoy recomeçou com todas as carícias ousadas de antes e Hermione se abandonou em todas elas, soltando suspiros e gemidos fracos quando ele tocava em pontos sensíveis de seu corpo.

Ainda completamente vestida, ela afastou as pernas encaixando o quadril do sonserino entre elas e soltou um gemido de surpresa quando sentiu o estado de excitação em que o loiro se encontrava. Tentada a tocar-lhe o corpo, Hermione se segurou bravamente, tentando não parecer uma mulher barata e vulgar.

Aquilo era apenas para ser um amasso, e não uma noite de sexo descontrolado. Ela não se sentia pronta para dar uma passo tão grande, ainda mais com alguém que até pouco tempo atrás não se dava bem com ela.

Ela encolheu a barriga quando sentiu os dedos dele adentrarem por de baixo da sua blusa. Ele estava com a boca na curva macia do seu pescoço e Hermione sabia que se deixasse ele não iria parar.

Só quando sentiu os dedos dele buscarem uma entrada através do elástico de seu sutiã, é que ela tomou plena consciência do que estavam fazendo.

Se ela não o parasse imediatamente, provavelmente iria se arrepender no futuro.

Ele podia estar completamente pronto para avançar o sinal vermelho com ela , mas Hermione tinha plena certeza que não estava preparada para ir além.

Ele já estava quase desnudando um seio, quando ela resolveu pará-lo.

—Draco? – Hermione o chamou recebendo apenas um gemido como resposta.

Ela sentiu-se na obrigação de ser um pouco mais firme.

—Draco, por favor? – enquanto pedia com mais firmeza dessa vez, ela também o empurrava de cima de seu corpo. – Eu não posso.

Draco suspirou frustrado e rolou para o lado enquanto vi-a se arrastar até os pés da cama e tocar o chão de seu quarto a procura das sapatilhas.

Ele se ajeitou nas costas dela e permaneceu olhando para seus cabelos cacheados enquanto ela ajeitava a roupa que ele havia tentando tirar.

—Me desculpe! Não queria te forçar.

Ela virou a cabeça minimamente para olhar-lhe, mas não encontrou seus olhos apenas uma parte de seu corpo.

—Você não tem culpa. Eu não devia...

—Não, por favor. Não diga que não queria estar aqui comigo. Vai partir o meu coração.

Hermione riu. Não sabia ao certo até onde ele estava sendo sincero.

Então se virou com o sorriso ainda estampado na boca e para seu espanto ele não sorria, apenas a olhava com olhos brilhantes, por onde ela podia enxergar claramente a mais pura sinceridade.

Por Merlin! Ele estava sendo sincero. Draco Malfoy estava sendo sincero pela primeira vez em anos.

Ela abriu o sorriso carinhoso dessa vez.

—Me desculpe. Mas ainda não estou preparada para ter... – Draco viu ela corar. – Esse tipo de experiência com ninguém.

Ele balançou a cabeça concordando.

Só agora ele entendia mesmo. Sempre imaginou que Granger fosse daquele tipo de garota que iria para a cama de um homem quando ele lhe jurasse amor eterno, mas equivocou-se drasticamente.

O motivo era outro, muito mais delicado.

Virgem? Santo Deus, Ainda era virgem? Ainda existia alguém virgem naquele castelo? Ainda mais sendo maior de idade? – Ele piscou para evaporar tal pensamento.

Ele a encarou intensamente.

—Eu preciso ir.

Ele franziu o cenho quando entendeu o que ela disse.

—Não. Digo, não vá ainda. – Hermione viu quando ele arrastou-se para sentar-se ao lado dela. – Precisamos conversar.

—Podemos conversar amanhã? Estou realmente cansada. – ela fez uma careta, como se implorasse.

Ele deu um suspiro decepcionado, mas concordou.

Ela terminou de calçar as sapatilhas e foi pegar a bolsa de contas em cima do sofá, mas quando se virou para a porta, ela quase esbarrou em Malfoy com força. Ela ainda imaginava que ele estivesse sentado na cama.

Os braços dele foram parar em sua cintura.

—Podemos tomar café juntos amanhã?

Ela abriu um grande sorriso.

—Na sua mesa ou na minha? – Perguntou entrando na brincadeira.

Ele só podia estar louco. Ela sentando na mesa da Sonserina? Não queria estar morta antes do fim das aulas...

—Na minha. Quero fazer alguns idiotas engolirem a língua.

—Que “idiotas”?...

Ele negou com a cabeça.

—Ninguém que valha a pena ser citado, apenas alguns idiotas...

Ele passou a mão no rosto dela, retirando uma mecha castanha da testa dela de forma carinhosa.

Hermione percebeu que Draco estava desconversando, mas de qualquer forma não iriam sentar-se na mesa da Sonserina mesmo. Amanhã o convenceria a ir para a mesa da Grifinória. Tinha certeza que ele seria melhor acolhido.

—Vou pensar...

O restante da frase morreu assim que ele lhe cobriu os lábios com outro beijo.

Hermione retribuiu de forma calorosa e todas as lembranças de alguns minutos atrás voltaram vividamente em sua mente. Se permitisse que ele continuasse com certeza iriam voltar para a cama dele de novo. Principalmente por causa do modo possessivo com que ele lhe acariciava as costas e a cintura.

—Preciso mesmo ir... – Hermione buscou fôlego para dizer quando ele abandonou sua boca e desceu para o pescoço.

—Ah, não. – Ele protestou sem parar de beijá-la. – Vamos namorar mais um pouquinho.

Hermione riu de jeito manhoso com que ele falou.

—Hum, quer dizer que agora nós estamos namorando?

Ele ergueu a cabeça e sorriu para ela.

—Só se você quiser.

—Quiser o que?

—Ser minha namorada, oras.

Eles se encaram e Hermione estava na duvida se sorria ou se permanecia séria. Só sorriu abertamente quando viu nos olhos dele que ele falava sério sobre o namoro.

—Então, Granger? Aceita ser minha namorada?

Agora o assunto havia se tornado ainda mais sério. Não esperava o pedido ser feito.

Ela não respondeu de imediato..

Virou a cabeça em outra direção e se arrependeu. A cama estava com o edredom todo enrugado e as lembranças dos dois alia fizeram-na enrrubecer fortemente.

Sentiu os dedos dele trazendo seu olhar de encontro aos dele.

Ela abriu um sorriso radiante e se pôs nas pontas dos pês para alcançar os lábios dele.

Então o beijou.

(***)

Draco assobiava em frente ao espelho quando Zabini invadiu o seu quarto sem pedir licença.

—Porque tanta felicidade. – Jogou-se no sofá de modo desleixado. – Viu Hipogrifo verde por acaso?

—Quase isso. – respondeu o loiro enquanto terminava de abotoar a camisa preta que acabara de colocar.

Blás o olhou intrigado diante da resposta.

Draco se virou.

—Estou quase pondo as mãos na taça de Quadribol, meu amigo.

Dessa vez Draco tinha toda a atenção de Blásio que chegara a se sentar ereto na poltrona.

—Sério? Você já dormiu com a Granger, Draco?

Ele olhou para a cama buscando alguma prova.

—Não. Ainda não. Mas até semana que vem terei a prova para esfregar na cara do Marshell.

—Espero que esteja certo disso amigo. Hermione Granger é uma garota muito difícil.

Zabini pediu cautela ao amigo.

—Sei disso. – Draco se virou com olhar preocupado. – Ainda mais sendo virgem...

Zabini arregalou os olhos e sua boca se abriu em um perfeito formato de “O” diante da revelação.

—Sério cara? Virgem? – Agora a voz estava incrédula. – Mas eu sempre achei que ela se fazia de santinha na frente dos outros só para manter a imagem de” boa moça”.

—Pois é. Pelo que podemos ver ela faz jus realmente a sua imagem de “boa moça”.

—Mérlin!... Quem diria...

Zabini parou e olhou diretamente para o amigo loiro. Seu olhar procurava desvendar como Malfoy sabia disso.

—Como você descobriu?

Sem querer a pergunta escapou de sua boca. Mas pelo olhar que Draco lhe lançou jamais imaginou que amigo fosse dizer. Pois é, estava enganado.

—Ontem quando chegamos de Hogsmead, uma carruagem com primeiranistas atolou na frente da nossa, Hermione e eu descemos para ajudar. Em contra partida nos molhamos e nos sujamos. Ela estava de salto e tentou atravessar o atoleiro, mas quanto mais caminhava, mas ela ficava atolada. Em um gesto de cavalheirismo da minha parte eu a peguei no colo e quando dei por mim já estávamos aqui. – Ele se ajeitou no sofá ao lado amigo. Zabini o encarou com expectativa. – Ofereci-lhe uma toalha, esquecendo completamente que éramos bruxos e podíamos nos secar e limpar com magia. Quando ela me disse isso ofereci-lhe o toalete para que pudesse fazer o que tinha me dito. Quando ela saiu do banheiro eu quase enfartei diante da visão que tive. Ela parecia tão bela que eu não resisti. Tomei-a nos braços e a beijei. Quando dei por mim, estávamos na minha cama tirando as roupas.. Quer dizer, eu tentava tirar a roupa dela, mas foi aí que tudo mudou. Ela me fez parar quebrando o clima erótico que havíamos criado. E então quando ela falou que não estava pronta para avançar o sinal comigo, foi que eu entendi por que.

—Mas você não tentou de novo? – Perguntou o outro curioso. – Você sempre tenta.

—Eu tentei sim. Mas ela estava determinada a manter a palavra e foi aí que eu a pedi em namoro...

—Espera, espera, espera!!! – Exclamou Zabini tentando absorver o que acabara de ouvir. – Você fez o quê? – A voz impregnada de incredulidade. – Está me dizendo que pediu Hermione Granger em namoro? Cara, eu não acredito.

—Nem eu. Acho que na hora eu entrei em pânico e resolvi agarrar a única oportunidade que tive.

Zabini encostou no espaldar da cadeira meio chocado.

Ficou quieto desencadeando um certo nervosismo do loiro.

—Vai ficar aí? Calado que nem uma estátua? Não vai falar nada?

Zabini sempre tinha uma boa solução, ou conselho para despejar nessas horas, mas agora Draco ficara inquieto diante de sua quietude.

—Zabini!?

—Desculpe cara. Estou tentando absorver que o cara mais galinha – ele desviou de um soco no ombro a menssão da palavra galinha – agora tem um compromisso sério com uma garota. E pior ainda, com uma garota de sangue-sujo e ainda por cima da Grifinória.

—Sabe muito bem que não ligo mais para essa coisa se sangue. E quanto a ela ser da Grifinória, não faz a menor diferença. Sou amigo do Potter e do Weasley também, quer coisa mais estranha do que essa?

—É. – Zabini ponderou, pesando os prós e os contras. – Pelo menos com um compromisso sério, eles não vão querer arrancar sua cabeça.

Draco se levantou.

—Hoje vamos tomar café juntos. Assumir, sabe? Para toda a escola.

—Estarei ao seu lado caso Potter e Weasley queiram te queimar vivo...

Draco olhou para o amigo com um olhar assassino antes de se voltar para o espelho de novo.

Zabini sorriu para o reflexo do loiro.  

 

 

Continua...

Quem tá ansioso para o café da manhã?                                                            Me digam o que estão achando meninas queridas do meu coração. A opinião de vocês é extremamente importante.

Obrigado por me acompanharem nessa jornada garotas, vocês são incríveis..


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