Slytherin Intruder escrita por Boobear, JuhMalfoy


Capítulo 2
Draco em: Dementadores cuidam das suas próprias vidas.




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Ao ouvir as asneiras que aquele homem havia dito, senti á tona a vontade de usar um dos feitiços imperdoáveis, porém não estou em disposição para ir á Azkaban por agora. Com certeza meu pai saberá disto, para acabar com o restinho de reputação que lhe resta. Já chegou á limites no momento em que pus meus olhos sobre essa pacóvia de manhã. De qualquer maneira, não estou em humores para ficar de mimimi só por isto.

Então, joguei bandeira branca por esta vez... E merda! Estou aparentando Hagrid, que apesar de sua força em seus afazeres, tem um coração de manteiga. Mas quero que saibam não serei assim! Serei frio como o gelo, e cruel como uma tempestade trovejante! Apenas não quero problemas em tal situação, sinto-me estressado só de pensar.

–Ei, Granger? Que tal se jogássemos isso tudo para o ar por enquanto? - Questionei, ela virou-se e me olhou como quem olha para uma pessoa com Varíola.

– O que olhas? Não sou Dementador ou algo assim, afinal, sou um Malfoy, e nossa linhagem nos permite sermos finos quando se é necessário. - Me gabei, ela apenas revirou os olhos e respondeu amargamente:

– E por que Diabos eu acreditaria em você? - Okay, essa eu ganhei de mérito.

Pensei em algo rapidamente e exclamei: - Promessa Sonserina. - Inventei. Do jeito que ela é Ardilosa, provavelmente não será enganada tão facilmente. Mas tentar não irá me matar.

– Não existe esta promessa, como você é Insolente. - Ela rebateu. Ela não é tão idiota assim, como imaginei, mas ardilosa como falei... Claro, porque eu estou sempre certo em minhas palavras.

– Uh, não existe mesmo! Mas, eu posso inventar, afinal-. Fui cortado em meio ao meu discurso.

– 'Afinal eu sou um malfoy e os malfoys tem poderes estúpidos e babacas para poderem passar por cima dos outros com qualquer coisa que nós tivermos e esfregar na sua cara o quanto nós somos poderosos e ignóbeis mimimi' Não é? - Ela imitou minha voz, bastante mal, aparentemente.

– Pelo menos melhore a sua imitação, Granger. Eu não falo assim, eu sou muito melhor que sua imitação medíocre. – Cuspi, puxando um sorriso de meus lábios.

– Você fala do jeito que imitei. Porque as pessoas realmente não escutam suas próprias vozes, elas apenas ouvem de si mesmas o que querem ouvir. - Não acredito que ela começou com aqueles sermões inacabáveis.

– Mas, está bem, vou tentar não te humilhar, só por hoje. Estamos de acordo? – Ela cedeu. Eu apenas sorri em vitoria segurei sua mão como ela requisitou. Senti um choque, como se nossas mãos estivessem ligadas á um circuito elétrico.

– Não me teste, Malfoy. – Ela disse, por fim.

– Não me teste, Granger. – Repeti, em seu tom desafiador.

[...]

Depois de um tempo ali, percebi que estávamos ainda com as mãos ligadas, e parados. Separei minha mão da dela e mudei rapidamente o caminho da conversa. – Que tal um desafio dos feijões? O azarado fica devendo alguma coisa para o vencedor. – Desafiei

– Como você quiser, Malfoy. – Ela sorriu brevemente. Um pouco depois pegou sua caixinha de feijões e espalhou pelo banco, e virou-se para mim.

– Perdedores primeiro. – Sorriu. Gostaria de ter dito alguma coisa, mas, apenas fingi que não ouvi. Peguei um feijão, fechei os olhos e mentalmente rezei. Logo um sorriso veio á meus lábios. – Cereja. – Exclamei, ela pegou um em seguida.

– Ugh, Cera de ouvido! – Choramingou. Pelo visto começou com o pé esquerdo.

– Vejo que não teve sorte, ah ah, deixe-me ver... – Escolhi com cuidado, acabei por pegar o que havia varias bolinhas.

– Isso tem gosto de... Rato? Rato!! – Gritei. Acho que acabei passando por um Gay que tem medo de ratos, que maravilhoso.

– Bem feito! Não deveria ter zombado de mim. – Exclamou Hermione, agora parecia mais confiante. Sangue-Ruim... Como pode ter tanta sorte? Veremos.

...

Obviamente acabei por ser o vencedor. Afinal, não se espera nada menos de Draco Malfoy

Porcos, soa meio ridículo quando me gabo em terceira pessoa.

Do nada, acabo por ouvir: - Porque mudou seu cabelo, malfoy? - Oh, então quer dizer que ela está tão entediada que ousa me questionar algo tão inoportuno?

– Dementadores. - Respondi sem pestanejar. Não haveria um melhor cala boca que este? A confusão e o desinteresse acabam sempre se aproveitando da situação por si. Isso realmente compõe o sentindo da coisa.

– Dementadores? Seja livre para explicar, Malfoy. - Ela concedeu, acenando sua mão para baixo. Oras, que criatura inconsciente... Apenas bufei, teria colidido minha cabeça com a janela repetidamente enquanto grunhia em minha desgraça.

Mas, como sempre, tem de haver uma pedra em meu caminho. Tentei por tudo reter minhas vontades de atira-la do trem, e finalmente dei-lhe uma resposta:

– Isto, garotinha ingênua. Dementadores. Estão sempre por ai á procura dos desgraçados que devem ir para Azkaban, imitindo uma alma negra como a escuridão lá fora... Á procura de algum pobre coitado do qual não possa perdoar, alguma 'oh tão alma boa' que ele possa sugar sem piedade de seu ato. Ele está lhe fazendo um favor, Granger. Afinal, está livrando ele de sua eterna vidinha miserável, isto tudo acaba ficando obsoleto. Os Dementadores não estão por ai querendo se meter onde não são chamados, certo? - Acrescentei, frio como o gelo. Palavras para mim são como facas, temos que atira-las ou sermos mortos por elas.

– No dia em que você conseguir uma namorada, juro que irei erguer as mãos, e rezar para que ela saia viva - Zombou. Nossa, como alguém tem essa capacidade de ser tão infantil? Hogwarts virou um jardim de infância?

– Um dia você irá engolir suas palavras.- Exclamei. Ninguém sai ileso á algo assim, não? - Nunca irei engolir, afinal, alguém gostar de você é igual á sobreviver ao Avada Kedrava, raro como o Harry.- Ao ouvira pronuncia deste nome, senti certa ânsia de vômito percorrer-me... Estou cansado de ler esse maldito nome em quase todos os livros existentes, o MEU nome deveria estar lá, e não o de alguém tão desprezível como tal.

Depois de certo tempo, o trem ainda não saíra do lugar, e já estava bastante escuro... Ah, se eu pudesse usar meu intercomunicador eu poderia- Meus pensamentos foram interrompidos por certo barulho, senti meus pés congelarem. (Merda, esses sapatos M&Wizard não servem para nada.)

– Bastardos! O que diabos está acontecendo?- Gritei. Sim, esta era a hora para um perfeito chilique.

– Shhh, está escutando isso? - Ela neste momento havia me puxando pelo pescoço e estávamos terrivelmente próximos. Por algum motivo, eu estava exausto e levei á preferencia de tentar ouvir alguma coisa. Ouvira sons de correntes arrastando, algo como se alguém soprasse fortemente meu ouvido.

– O que está acontecendo? - Ela questionou. Ah, então quer dizer que ela não tem um dos seus brilhantes planinhos para nos ajudar? Respirei fundo, sentira que minha respiração estaria congelada, ao ver á certo ponto que nossa respiração estava como uma neblina.

– Você acha que eu sei, Einstein? - Ironizei. - Só posso saber que se algum de nós pegar no sono, iremos ter hipotermia. Pode dormir, Granger. - Sorri maldosamente. E ela apenas franziu o cenho. - Se você não se calar, te deixarei nesse frio, e quando chegarmos á Hogwarts juro que chutarei suas partes baixas. - Ameaçou. Fingi não estar intimidado, apesar de não duvidar dessa certa capacidade dela.

Comecei á ouvir aquele ruído de novo, só que desta vez ouvira mais e mais perto, e os gritos ecoavam pelo trem. (Viemos parar na hora do horror?) - Mas que diabos... - Aquela presença me interviu, se aproximando cada vez mais perto... Vi sua aura escura, era uma criatura indescritível... De repente tudo ficou escuro.


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