Para Sempre Sozinha escrita por Geovanna Machado


Capítulo 1
A Morte


Notas iniciais do capítulo

É bom deixar claro que a partir de agora a historia terá 3 narradores, eu, Joe e Jullie.



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Joe Colle

Eu lembro do meu pai segundos antes de ele sair de casa para um suposto jantar, algumas horas depois ele é encontrado morto em um quarto de Motel, dizem que morreu de parada cardíaca, mas eu e Jullie não concordamos. Somos de menor pela lei dos Estados Unidos então estamos indo morar com nossos avós no Brasil, estamos viajando a horas nesse avião e minha irmã não para de roncar do meu lado. Eu estou cansado, estou exausto, e não me sai a cabeça o corpo do meu pai esparramado pela cama, ele concerteza tinha muito dinheiro, mas não andava sempre com muito então acreditamos que se foi um assassinato, não tenha sido com nenhuma prostituta, é alguém que conhecia-o e tinha total acesso sobre as contas deles, descartamos a possibilidade do contador e administrador de uma das empresas dele, até o dinheiro disponíveis e eles era contado. Mas eu preciso muito descansar.

E Joe Colle ainda atordoado pegou no sono com a cabeça cansada e cheia de coisas, mas os dois eram inteligentes e estavam indo pelo caminho certo.

Jullie

_ Joe? _ Cutuquei o meu irmão do meu lado, o avião acabará de pousar e ele ainda conseguia estar dormindo, escondi minha mão por dentro da blusa de frio e cutuquei o rosto dele.

_ JOOE? _ Gritei e o acordei assustado, todos do avião olharam para mim e eu virei para eles e sorri, vi o carrinho com comida se aproximando e puxei para perto de mim.

_ Amendoim salgado? _ Disse para uma das mulheres que me encarava, peguei o saquinho e mostrei pra ela _ Não? Obrigada, eu quero _ Peguei o saquinho e sai do avião deixando Joe olhando para os lados procurando alguma coisa.

Minutos depois chegamos a casa da minha vó, era grande e de pedra, tinha um muro alto, era estranho porque as casas nos Estados Unidos era bem abertas e convidativas.

_ Vó? Pra que isso? Muro alto, cerca elétrica, interfone, só falta ter cães selvagens também _ Puxei uma das malas do carro de uma vez e ela parou quando bateu na minha perna.

_ Nós temos _ Ela disse seria e me apontou a placa que estava escrito "Cuidado com os cães"

Fiz careta e sorri depois

_ Bem que eu gosto de animais

_ Não vá mimalos _ Disse meu avô abrindo o portão

_ Vô? Pra que tanto? _ passei na frente dele olhando em volta procurando alguma coisa diferente, afinal, era Brasil.

_ Fomos roubados seis vezes _ Fiz careta e me virei encarando-o

_ Nossa...

Entramos e Joe foi para o quarto dele, ele estava sofrendo mais do que qualquer outra pessoa com a morte do nosso pai, eles viviam grudados, trabalhavam juntos, comia juntos, eram mais que pai e filho, era amigos e eu morria de ciumes do meu pai por isso, mas minha vó e a babá sempre cuidaram bem de mim e eu nunca tive do que reclamar.


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Notas finais do capítulo

Comentem :)



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