Alvo Severo Potter escrita por Juh Acker


Capítulo 8
Esperando notícias


Notas iniciais do capítulo

Desculpa a demora ocorreram alguns probleminhas.



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Quando entrou novembro o tempo esfriou muito. Toda manhã o chão se cobria de geada. Não se havia nem sinal de Lupo ou um desses aurores que a diretora pediu e pelo que se via ela estava furiosa. Começará a temporada de quadribol. No sábado, eu estaria jogando minha primeira partida depois de semanas de treinamento: Grifinória contra Corvinal. Eu estava preparado mesmo sem uma boa vassoura ou uma resposta que tanto aguardava de meu pai, já estava começando a ficar sem esperanças de que ele me mandaria uma vassoura, e nesse primeiro jogo que será contra Grifinória terei que ficar com uma vassoura lenta enquanto meu irmão tenta me derrubar dela.

– Não! – disse Scorpion em um grito que fez com que todos que estavam no salão parassem momentaneamente e observassem a sua cara pálida e assustada.

– O que ouve Scorpion? – eu lhe disse parando de comer e olhando para meu amigo que parecia ter visto um fantasma.

– Minha mãe me mandou um berrador, depois de todo esse tempo em Hogwarts e achei que só iria levar bronca no natal quando chegasse em casa.

– Bronca pelo o quê?

– Por ter entrado na Grifinória é claro.

– Você deveria abrir e acabar logo com essa agonia. – disse Rose.

– Você é muito certinha Rose, eu acho que Scorpion deveria queimar isso. – disse Brian.

Enquanto estávamos todos discutindo, algum garoto da Grifinória acabou relando no berrador, já era tarde demais quando nos viramos e vimos que a carta havia levantado da mesa.

“Scorpion Hyperion Malfoy, estou totalmente desgostosa, você entrou para a Grifinória?! Quebrou a linhagem de sangue-puros de nossa família e não entrou para Sonserina? Seu pai me forçou a não te mandar essa carta, mas não pense que sou como ele, espere até chegar aqui para o natal.”

Então a carta se desfez em milhares de pedacinhos.

– Vai ficar tudo bem Scorpion. – disse Rose tocando no ombro de Scorpion que respondeu com um aceno de cabeça silencioso.

O sábado amanheceu muito claro e frio. O salão principal estava impregnado com o cheiro delicioso de torradas e com a conversa animada de todos que aguardavam ansiosos uma boa partida de quadribol e principalmente a ‘luta’ entre os dois Potter. Eu comi rapidamente e sai do salão por não estar com fome e também porque não queria mais ouvir aquilo, já estava estressado demais por não ter uma vassoura boa, não precisava ficar ouvindo mais coisas que me deixariam pior.

– Al espere. – disse Rose que vinha me seguindo do salão principal.

– Rose, eu já estou começando a ficar desesperado. – disse a ela enquanto estávamos andando pelos corredores impacientes.

– Tenho certeza que seu pai deve estar te mandando à vassoura agora. – disse ela, porém estava tão nervosa quanto eu o que não me deixou nem um pouco aliviado, mas Rose sempre estava do meu lado mesmo sendo da Grifinória estava ali me apoiando, então eu apenas sorri para ela.

– Alvo! – ouviu-se o grito da voz de um homem que vinha correndo ao longe, com uma vassoura na mão, quando o homem foi se aproximando eu notei o cabelo ruivo chamativo e percebi que era tio Ron. – Seu pai me mandou te entregar isso, desculpe a minha demora. – disse ele me entregando uma vassoura que logo desembrulhei e vi que era uma nimbus 2016 (eles estariam segundo a JK nesse ano). – E também mandou um recado de boa sorte. – falou tio Ron enquanto bagunçava meu cabelo que insistia em voltar sempre para o mesmo lugar. – Você é igual o seu pai, Al.

– Talvez não tão igual. – respondo.

– Não pense isso, ele está orgulhoso por você ter entrado na Corvinal.

– Eu sei, estou feliz de ter entrado também.

– E você Rosinha tudo bem? – perguntou Ron olhando para a filha que estava apreensiva esperando ele terminar de falar comigo para poder abraça-lo.

– Tudo sim pai, Hogwarts é incrível. – respondeu a menina largando seu pai após um longo abraço.

– Imaginei que diria isso, então já tem uma matéria preferida?

– Adoro todas, mas tenho uma paixão maior por transfiguração.

– Bom agora acho melhor vocês irem porque já é quase onze horas e Alvo precisa se arrumar para o jogo. – disse ele.

Quando já me distancie de Rose e estou indo para o vestiário me encontra com o resto do time encontro James, Luky e Fred.

– Boa sorte maninho e não pense que eu vou pegar leve com você. – disse James sorrindo.

– Torno minhas as suas palavras. – disse retribuindo o sorriso.

Aí pelas onze horas a escola inteira parecia estar nas arquibancadas que cercavam o campo de quadribol.

– Certo gente. – disse Dean pedindo silêncio. – Nós treinamos muito pra isso e... – Disse Dean, mas alguém que vinha tropeçando a suas costas o atrapalhou. – Esta atrasado Teo.

– Desculpe Dean. – respondeu o menino desastrado entrando no vestiário.

– Sente-se. Então como ia dizendo nós treinamos muito para isso e estamos preparados, deem tudo de si e vamos vencer. – disse Dean enquanto o seguíamos para a saída do vestiário entrando na quadra em baixo de vivas que vinham das arquibancadas.


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Notas finais do capítulo

Como ninguém falou se queria o Ron e o Harry trabalhando de aurores em Hogwarts coloquei só o Ron. Ei gente por favor deixem comentários para que eu saiba o que vocês estão achando da história. Até a próxima.



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