Alvo Severo Potter escrita por Juh Acker


Capítulo 3
A casa


Notas iniciais do capítulo

Bem aqui está para que casa o Alvo foi segundo eu, se não gostaram coloquem nos comentários, eu simplesmente queria uma história com mais heróis em outras casas. A partir de agora vou colocar um novo capítulo a cada semana. Então até semana que vem.



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“CORVINAL”

Assusto-me com aquela fala, imediatamente olho para James e vejo que esta com a mesma cara de espanto que a minha. Como assim Corvinal? Minha família toda foi da Grifinória e eu estou a caminho da Corvinal. Ando em direção à mesa da Corvinal e recebo os aplausos e vivas, mais não canso de olhar para a mesa da Grifinória onde vejo James, Fred, Victoire, Roxanne, Lucy, Louis, Dominique e Luky o melhor amigo de James e Fred, que ficaram sorrindo e aplaudindo para mim, o que só me deixou pior, mas penso que talvez não esteja tudo perdido, Rose é muito inteligente ela pode vir para a Corvinal, e eu não vou ser o único da família aqui, fico aguardando esperanço para que Rose venha para Corvinal.

Finnegan, Brian... “CORVINAL”

McGregor, Emily... “LUFA-LUFA”

Após diversos nomes que pareceu uma eternidade o nome dela finalmente chega.

Weasley, Rose... “GRIFINORIA”

A única ponta de esperança que eu tinha se esvai tão rápido quanto chegou, Rose como todos os outros, esta na Grifinória.

Malfoy, Scorpion... “GRIFINORIA”.

Carrow, Zachary... “SONSERINA”. Quando tem o chapéu seletor tirado da sua cabeça consigo ver ele me encarrando com um sorriso malvado, o tipo de pessoa que ira tornar minha vida em Hogwarts um inferno, provavelmente.

Quando todos já estavam acomodados, a diretora Minerva McGonagall disse:

– Que se inicie o banquete! – e na mesma hora todos os pratos e taças que estavam postos nas mesmas se encheram com comidas de todos os tipos.

Quase não consigo comer, o que não é normal pra mim, enquanto estou ali sinto uma vontade tremenda de sair correndo daquela mesa e ir para a mesa da Grifinória atrás da minha família me juntar e sorrir com eles. O jantar termina e somos levados pela monitora Anna Beckett do 7 ano , uma menina de cabelos grandes, loiros e ligeiramente cacheados para o salão comunal da Corvinal. Anna nos conta que a senha para entrar no salão comunal da Corvinal é um enigma, sempre muda, então fico pensando será que eu vou conseguir responder todas às vezes o enigma? E se eu não conseguir alguma vez, vou ter que ficar esperando até alguém chegar? Ela diz a resposta do enigma que eu não consigo escutar por culpa da quantidade de pessoas que estão conversando ao meu redor.

– Então esse é o salão comunal da Corvinal. – diz Anna. – Ao lado direito fica o dormitório das meninas, ao esquerdo o dos meninos, suas coisas já foram levadas para as suas camas, se precisarem de qualquer coisa, podem me chamar que ficarei feliz em ajudar, espero que gostem da nossa casa e que se adaptem rápido. – Ela solta um sorriso radiante e sobe para o seu dormitório.

Nem ao menos olho o salão comunal e subo direto para o meu quarto, caindo com tudo na cama, penso que queria tanto que o meu novo amigo Scorpion estivesse comigo dividindo o dormitório da Grifinória, mas não adianta pensar nisso agora, sou da Corvinal e tenho que me orgulhar da minha casa, só não entendo o que logo eu estou fazendo ali. Perdido nos meus pensamentos nem vejo quando um garoto magricela de cabelos e olhos negros entra no quarto.

– Ei você, Alvo! - diz o garoto que sorri pra mim, seu sorriso me lembra de relance os sorrisos travessos que sempre vejo meu irmão fazer. – Tudo bem com você? Sou Brian Finnegan!

– Hum... Tudo bem sim, obrigado, mas me chame de Al se quiser. – digo meio aturdido ao ser acordado de meus pensamentos bruscamente.

– Sei. – diz ele me avaliando. – Olha, não precisa se preocupar, Corvinal é uma ótima casa, e além do mais sua família pareceu muito feliz e orgulhosa de você ter entrado aqui.

– Co... Como você – faço uma pausa como se uma parte de um peso enorme tivesse saído de cima de mim, mais a outra parte permanecendo e falando "é mentira, eles estão decepcionados" e não querendo me deixar acreditar no que Brian estava me dizendo. – Você pode saber? Eu simplesmente queria estar lá com eles, entrar no salão comunal da Grifinória e ficar jogando xadrez com a minha prima, ouvindo as histórias de como meu irmão, Fred e Luky fugiram do Filch ou qualquer outra coisa, mas estar lá. – despejo isso como se tivesse um rio jorrando de dentro de mim.

– Eu sei, na verdade não sei, só tem eu da minha família em Hogwarts, mais deve ser difícil para você ter todos lá e ser o único aqui, só que você não esta sozinho, eu estou com você, serei seu amigo Al! – ele me estende a mão, e pela primeira vez desde que aquele chapéu idiota me colocou na Corvinal me sinto bem, e dou um sorriso para Brian apertando sua mão.

– Finnegan... eu já ouvi o seu nome antes, ah me lembrei – digo. – Meu pai me contou seu pai Simas foi um de seus companheiros em Hogwarts.

– Sim, exato. – Diz ele – Meu pai foi da Grifinória e nunca foi muito esperto, mais minha mãe da Corvinal, e bom, acho que puxei a ela na minha personalidade, mas pela aparência dizem que sou igual o meu pai, desde o começo quis entrar nessa casa.

– Você gosta de Quadribol? – pergunto.

– um pouco, mais a única posição que jogo é como goleiro e a vaga já esta ocupada e você?

– Adoro, quero jogar como apanhador.

– Soube que eles estão procurando um, quem sabe você entra?

–Só vou conseguir entrar se for a última opção, alunos do primeiro ano nunca jogam no time das casas, só se eles estiverem bem desesperados por um apanhador.

– Seu pai conseguiu.

– é – respondo, mas não gosto muito que tentem me comparar ao meu pai, quero conseguir as coisas sozinho e mostrar o meu valor como Alvo Potter e não o filho do Harry Potter.

– Ei quem é esse ai? – pergunta Brian apontando para a gaiola que esta em cima do meu malão e percebo que tinha esquecido ela.

– Ah ela é a Win. – mostrando a gaiola com uma linda coruja branca.

– Legal, olhe esse é o Tomp – diz ele soltando um furão que começa a correr pelo quarto todo e destruir as coisas. – Tomp, não! – o furão não lhe da ouvidos e continua.

Os dois começam a correr atrás do furão tentando agarra-lo mais só acabam destruindo ainda mais as coisas no dormitório.

– Immobulus – grita Alvo, apontando sua varinha para Tomp, que fica imóvel enquanto Brian o pega e coloca na gaiola novamente.

– Oh, você é incrível Al, como você conhece esse feitiço ainda nem tivemos aulas? – diz o garoto surpreendido.

– Minha prima Rose e eu estudamos juntos alguns feitiços antes de vir para Hogwarts, mais não sou nem perto tão bom ou inteligente quanto ela.

– Talvez seja, você esta na Corvinal! – diz ele – mas agora vamos dormir, porque amanhã temos que acordar cedo. Só mais uma coisa, você não tem um feitiço para consertar tudo isso, tem?

– Não sou tão bom assim – digo antes de adormecer.


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Notas finais do capítulo

Espero que não queiram me mutilar, jogar avarações, ou qualquer coisa que possa me machucar por ter colocado ele na Corvinal, pelo menos metade das pessoas sei que queria ele na Grifinória ou na Sonserina, acho que até mais da metade, mais eu não.