Zodíaco escrita por Markievicz


Capítulo 21
0.21 Bônus — Arkadius e sua lei contra as pessoas que odeiam porcos


Notas iniciais do capítulo

HEYY o Nyah esrtá cortando minhas notas!
Obrigada, Lilá pela LINDA recomendação #paixonei
ADIOS



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— Mas você é apenas uma borboletinha... — ele lamenta.

— Isso mesmo, papai. Eu sou uma borboleta, e preciso realmente sair desse pote perfeito que você me prende á tantos anos. Eu preciso saber como é o mundo sem você o mudá-lo para melhor. — eu o interrompo

Delírio Insignificante, Pauline Morris e Jordan Packson.

µ PRIMEIRA PARTE µ

As ruas se abarrotavam de pessoas, e em sua maioria, Stobyl’s já despachados de seu trabalho. O sol escaldante e o vento seco atípico não pareciam ser motivos suficientes para tirar a animação das pessoas que decoravam suas casas e comércios com algo relacionado ao Festival Anual dos Érintetlen.

Os mais novos iam na frente, enquanto os mais velhos, bem, fitavam o local com atenção. Scarlet puxava Achila pelos braços, murmurando animadamente sobre as comidas apimentadas que faziam ali, Caco e Diocles riam sobre alguma coisa indiferente de todos e Albert fotografava tudo que seus olhos achavam, desde pássaros em cima de fios dourados que se misturavam pelas janelas das casas até Alethea ameaçando o general Steven.

Perto do grande monumento de Zeus, havia um tumulto em volta de algo. Ouviam-se gritos e mais gritos. Algumas crianças seguravam fortemente as mangas dos enormes casacos de lã dos pais, o frio não era a maior preocupação naquele momento, e sim da morena esmurrando a cara do guarda enquanto xingava-o em latim.

— Não me diga que... — Albert foi interrompido.

— Mais orgulho de uma cria não se existe! — Alethea exclamou, indo em direção á multidão, já sabendo quem a causara.

Frederick riu, ajudando o Steven se equilibrar com as mãos ocupadas – uma garrafa de Vodka e uma muleta após tentar pular dois degraus de uma vez do navio quando desceram no porto.

— Já chega disso, por hoje. — jogou a garrafa para Caco, tendo em resposta um resmungo.

Quando todos chegaram o suficiente para ver a confusão, Adler já estava com sua Vodka de volta, Alethea já tinha parado de gritar e Caco de resmungar. Laila Ayla Maclaine estava, agora, presa por duas luvas grudadas uma na outra. Essas luvas tinham o brilho dourado nos lados e o ferro por toda sua extensão.

— Me solte, bastardo! — gritou após ser pega pelos cabelos antes de ser jogada para dentro do carro preto.

Alethea tinha se colocada em seu posto, junto com Adler – que mesmo velho e machucado, vamos dizer assim, ele ainda protegeria sua sobrinha por opção. Frederick tinha colocado as mãos no bolso, com um sorriso cínico – e um pouco assassino – em direção ao guarda que ainda o ignorava.

— Eu posso saber o que aconteceu? — Alethea perguntou, com suas sobrancelhas levantadas, tendo uma parte de si mesma falando que ainda não era a hora, e uma outra que gritava para enfiar aquele nariz empinado de volta para o seu lugar de direito – baixo ou deformado.

— Ela é uma dominadora. — o guarda responde como se fosse óbvio.

— E ser dominador é algum crime? — o garoto ao lado de Laila, com sua bochecha cortada, ri com desdém.

— Á duas semanas atrás, após Arkadius começar a governar. Sim, é um crime. — ele resmunga, puxando o garoto das bochechas cortadas para mais á dentro da viatura. — Dominadores devem ser mortos ou kahore he kaha. Eles os levam para o porto de Siterwood... e fazem o que querem fazer.

Alethea bateu no vidro do carro, murmurando sem voz um “nos encontramos no porto 2-A, vocês dois sabem o que fazer” e logo se virou para o guarda, com um sorriso falso, aquele que o mesmo não conhecia, e por isso, não desconfiou.

— Obrigada pela breve explicação, senhor. Já estamos de saída.

— Estamos? — exclamou Adler, balançando sua garrafa. — Mas eu nem...

— Sim, estamos de saída. Vamos, pai. — Frederick puxou o Steven para o lado ao contrário, recebendo um fuzilamento.

— Eu não tenho filhos franguinhos, saía daqui, moleque! — sussurrou, para que ninguém ouvisse.

Quando o veículo já estava virando a esquina, Scarlet se virou para Alethea, ainda ao seu lado, Achila sussurrava como louca.

— Por que deixou eles irem?

— Eles já são grandinhos, sabem se cuidar. —suspirou. — Laila conhece as passagens por todo o porto, e Becker, ele é um guarda. Guarda sabe o que guarda faz, não é?

Kahore he kaha? — o albino, Caco, perguntou para si mesmo. — O príncipe Arkadius não fala maori, na verdade, nem ao menos sabe direito sobre sua própria língua!

— Por isso mesmo, sobrinho, deixei Laila e Becker se virarem. — Laila puxou todos em direção ao começo dos fios dourados. — Já conheci Arkadius e sua família, a maioria deles são dominadores, e isso quer dizer mais uma coisa. Alguém sabe?

Achila riu com malvadez.

— Príncipes são fáceis de enganar.

— Isso mesmo, Moore. Arkadius tem um certo “aprecio” por dominadores, ou ele está maluco por condenar a espécie de sua futura esposa ou alguém está o manipulando. — os lábios da morena se corromperam em um bico, pensativa. — Confio mais na segunda opção.

— Temos que achar logo minha irmã e Oliver, se essa nova lei acabar sendo verdadeiramente séria, eles podem estar em perigo. — Frederick diz, passando as mãos no cabelo.

— É franguinha, mas serve para alguma coisa. — Scarlet brinca, rindo da nova coloração que tomou o rosto do Garcia.

...

µ SEGUNDA PARTE µ

Eu não espero que entenda, ninguém nunca entendeu, até hoje.

Delírio Insignificante, Pauline Morris e Jordan Packson.

Bezzus tinha vontade de gargalhar ao vê-lo caído no chão, com as mãos na cabeça, reclamando irritantemente sobre como os novos guardas são fortes. Eles tinham conseguido abrir a porta de ferro, mas tiveram que encarar um enorme batalhão de guardas de fora da forma retangular virada e de madeira – Charlie já estava sonhando com o calor e o desespero caloroso que tinha quando estava dentro daquele quarto, na cabeça dele, era melhor que um cara de cavanhaque de olhar assassino que apenas pessoas em manicômios podiam ter.

— Ás vezes você supera o nível do franguitário. — a ruiva riu após perceber o que tinha acabado de falar.

— Existe algum tipo de local onde mostra qual é o nível da pessoa quan... — ele começou a resmungar sua pergunta até ver o sorriso divertido da amiga: — Você é mesmo uma garota irritante, Swans.

— Obrigada, Steven. — Bezzus coloca as mãos no coração, em fingimento. — Isso até me comove.

Ele ainda se levantava resmungando, sentindo a mão dela logo ir em direção da sua cintura, ajudando-o a não cair novamente. Seus olhos correram para o final do pano de seu jeans rasgado, havia sangue correndo por toda a extensão do pano azul escuro.

— Estou me sentindo inútil agora. — sussurrou.

— Você é um franguinha. O que esperava? — ela disse amarga, mas ainda sorria. — Coloque sua mão direita no meu ombro, eu quero sair logo desse chiqueiro. — houve, por um momento, uma expressão cômica na face da loira, que fez Charlie rir, mas logo parou, sentindo o gosto quente passar por sua língua. As mãos do guarda que por último encontrarão eles era realmente forte. — Não que eu tenha alguma coisa contra os porcos.

— Tenha cuidado, talvez os guardiões da lei de Arkadius te perseguiram. — a Swans junta suas sobrancelhas, em diferença.

— Não me diga que existe uma lei contra as pessoas que...

— Odeiam porcos? Sim, mas na verdade, são contra as pessoas que odeiam os animais, em geral. Ou os matam, não me lembro bem. — o moreno dá nos ombros, arrastando devagar seu pé enquanto acompanhava-a.

— Interessante. — diz, por fim. — Aqui é Siterwood. O que não poderia existir?

— Bons policiais ou guardas. Os daqui são uma merda. — Charlie faz uma carranca, logo se lembrando de algo. — Sempre chamam os bombeiros, é mais fácil e seguro. Eles as vezes te dão pirulito ou trazem aqueles cachorros que...

— Já entendi, franguinha. — ri ela, puxando os fios negros da nuca dele, brincando distraidamente. — Você é mesmo uma criança, não é?

— Talvez, ainda não provei o pirulito de morango. Então, ainda estou em dúvida se devo trocar de idade. — respondendo, os lábios do Steven tremem, segurando o sorriso.

...

— Já estamos chegando! Vamos logo. — Bezzus exclamou, indo cada vez mais rápido, em direção da porta vazia, que deixava os raios de Sol entrarem no saguão do navio.

O carpete felpudo era vermelho, o que ajudava a não mostrar totalmente o rastro que o sangue de Charlie deixou a caminho dos corredores. Quando os raios já batiam nos cabelos da Swans, brilhando cada vez mais e lindamente, e Charlie fitava com um sorriso bobo aqueles fios vermelhos, bem, eles conseguiram pular o primeiro degrau.

Sabia que não era ali o final de tudo. Era muito mais do que isso. Já se podia ver um grupo brigando e gargalhando histericamente perto do porto, e então, os dois adolescentes já sabiam para onde ir. A guerra se aproximava. Não era sobre sangue e músicas em maori no final – se sobrevivessem -, como Bezzus esperava. Também não era cheio de lendas históricas que ficariam ao lado deles, como Charlie sonhava.

Era muito mais do que isso. Era Zodíaco. E nada nessa história é previsível e sonhadora.


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Notas finais do capítulo

Então, babys, é o seguinte
PRESTEM ATENÇÃO
Vai ter um epilogo o/ e talvez mais um capitulo, ainda não sei
Mas já está programado :3