Fallen Demon escrita por DKRF
Oh, if the sky comes falling down, for you,
There's nothing in this world I wouldn't do.
Hey Brother, Avicii.
— Eu não pude fazer nada.
— Tem certeza?
— Sim.
As lágrimas do garoto de cabelos verdes não escorriam mais. O tanto que havia chorado lhe secara as lágrimas que queria sentir escorrer para liberar sua dor. Makarov deixou o garoto sozinho. Se Freed disse que não podia fazer nada, eu acredito.
Tartaros Kyuukimon
— Gehehehe! Você eliminou quantas fadas hoje, Tempesta? – Em tom irônico, Franmalth ria enquanto falava.
— Cale a boca. Tive que sacrificar meu corpo para matá-los.
— Então parece que a Fairy Tail é realmente forte.
A mulher nua dentro da máquina reagiu ao comentário de Kyouka.
— Minerva… – Sussurrou ao se aproximar.
— Ela quase matou Erza naqueles eventos estúpidos de humanos, não é? Gehehehe! – Franmalth acompanhou os passos de Kyouka, parando em frente à Minerva.
— Eu sei que você gosta de assistir este tipo de coisa pela lacrima de visão, Franmalth. – Kyouka deu uma risada baixa.
— Não seja ridícula, Kyouka! – Franmalth falou mais alto. Kyouka riu.
— Bem, isso não importa. Tempesta, me diga o que ocorreu.
— O homem da Fairy Tail me derrotou. Acho que o chamaram de Laxus. Então sacrifiquei meu corpo. Ele tentou absorver todas as partículas de barreira mágica por si só. Deve estar morto, assim como os outros.
— E Yajima?
— Também deve ter morrido.
— É bom ouvir isso. Agora, o último que falta é… Jellal. Eu irei interrogar Erza para conseguir sua localização. Franmalth, cuide dos nossos três processos.
— Três?
— Minerva, Tempesta e… A garota dos cabelos brancos. Mirajane. Estamos a um passo de criar mais dois demônios. – Kyouka riu maldosamente.
— Certo. Eu irei cuidar das garotas aqui. Gehehehe! – Franmalth deu um olhar significativo para Tempesta, que bufou.
Fairy Tail
— Apesar do grande dano que ele sofreu, está se recuperando bem.
— Obrigado, Polyushka. É bom saber que meu neto está bem.
Fingindo dormir, Freed tenta esconder um sorriso que queria surgir em sua boca.
Ao sair da sala, Polyushka deixou Makarov sozinho. Começou a falar baixo, consigo mesmo, mas Freed conseguia ouvir perfeitamente.
— Freed disse que não conseguiria fazer nada em relação ao corpo do membro da Tartaros. Não tinha condições de trazê-lo, já que se explodiu… E precisava focar nos seus companheiros. Freed tomou a decisão certa. Será considerada uma atitude heróica daqui para frente. Mas o que me preocupa é como iremos conseguir a amostra de sangue para criar o antídoto para Laxus? Polyushka disse que somente Laxus precisaria. Quer dizer que os outros se recuperarão com o tempo. Só eles sabem quem é o membro que os atacou. Preciso esperar eles se recuperarem. Pobre Freed. Acha que… É sua culpa. Mas não é.
Makarov olhou para o garoto. Ainda fingia dormir, mas Makarov não percebeu. Saiu da sala, e Freed suspirou pesadamente. Sentiu certo alívio. Quando a Raijinshuu estiver recuperada… Eu irei conseguir o sangue do demônio! Eu irei salvar Laxus!
Tartarus Kyuukimon
— O que é isso?
— Kyouka! Alguém invadiu o castelo! Crawford está desacordado!
Franmalth arfava, e Kyouka realmente ficou surpresa. Olhou para Erza.
— O que você sabe sobre isso, garota?
Com um sorriso de canto, Erza pronunciou vitoriosa um único nome:
— Natsu…
Em meio á correria, todos os membros da Tartaros procuravam pelo intruso. Natsu destruía paredes e cortava caminho, atrapalhando a perseguição dos demônios contra ele. Finalmente, destruiu uma parede, e ficou sem chão. Caiu em uma escada em espiral e saiu rolando, junto de Happy. Ao fim, ele sacudiu a poeira e abriu os olhos. Viu Erza amarrada, nua, que sorria esperançosa para ele. Ainda no chão, de forma desajeitada, Natsu sorriu e levantou os braços:
— Tadam!!!
Erza riu, e Natsu tentou tirá-la de lá. Apesar das correntes serem imunes a magia, com sua força bruta, Natsu as quebrou. Pegou Erza em seus braços, e correram. Longe dali, Kyouka se dera conta do erro que cometeu.
— Erza! – Gritou.
Correndo, Kyouka tentou chegar à sala a tempo. Ao fim das escadas, não havia ninguém. Esbravejou, mas já era tarde. Natsu voava em Happy, com Erza em seu colo. No voou, Erza se deu conta:
— Natsu! E a Mirajane?
— O que? Eu pensei que ela tivesse voltado para guilda ou algo assim, porque eu não senti seu cheiro lá.
— Estranho… Eu achei que ela estivesse por lá.
Kyouka sorria em frente ao tubo em que a mulher de cabelos brancos se encontrava.
— Parece que você se esqueceu de uma, garoto…
Ria sarcástica, e pensava que o cheiro havia sido eliminado pelos vários líquidos dentro do tubo. Seu nariz não foi suficiente, pensou.
Fairy Tail
— Mirajane não voltou? Mas ela não estava naquele castelo velho!
— Natsu, ela só pode estar lá.
— Então vamos buscá-la, Mestre!
— Natsu… Deixe que eu irei…
Cambaleando, e falando arrastado, Freed estava andando em direção aos dois. Makarov arregalou os olhos.
— Você já está recuperado!?
— Não completamente, estou me recuperando. Mas quando isso acontecer, eu irei até lá. Só me de a localização.
Após uma semana, Freed, Evergreen e Bickslow ajeitavam mais algumas coisas para partirem. Natsu, Happy e Erza também. As palavras de Makarov foram claras: Entrem lá, peguem a amostra de sangue, salvem Mirajane e voltem. Não os enfrente agora.
Natsu e Happy iam na frente, tentando guiar os outros. O que não estava dando muito certo. Através de magias, Freed criou asas negras para os seis membros daquele time. Estavam indo bem rápido, e chegariam em pouco tempo.
Tartaros Kyuukimon
— Eles irão voltar.
— Kyouka, eu quero ir.
— Você ainda está se recuperando, Tempesta.
— Não importa! Eu quero ir.
— Não. Se quiser, você irá depois. Tenho uma outra idéia. Vamos torturá-los…
— Não me diga que você irá mandar ela.
— Exato.
Proximidades de Tartaros Kyuukimon
— Podemos ver o castelo daqui. – Erza se escondia atrás de uma grande pedra cinza.
— Como iremos invadir? – Perguntou Evergreen, ao lado de Erza.
— Eu acho que devemos traçar um bom plano, e… – Erza olhou ao seu redor. – Cadê o Natsu?
— Aye Sir!
— Que barulho foi esse? – Freed perguntou procurando por aonde vinha o som alto.
— Lá! Hahaha! Enérgico como sempre! – Bickslow falou enquanto seus bonecos repetiam a palavra “lá!”.
Natsu acabou destruindo a entrada do castelo. E estava com as mãos na cintura, esperando para morrer. Erza se apressou, e o resto a seguiu.
— Natsu, seu idiota!
— Hahaha! Não há melhor forma de chamar a atenção do que fazer barul- A frase interrompida gerou silêncio.
Natsu foi nocauteado com um único golpe, por algo que vinha das sombras de dentro do castelo. Algo realmente grande, com o braço do comprimento de um humano. A armadura negra refletia sobre o sol forte. Erza sacou uma espada, mas foi inútil. A rapidez do monstro era incrível. Caída, Erza gemia. Happy pegou o corpo de Natsu e o afastou do castelo, e fez o mesmo com Erza. Ficou lá vigiando, os dois enquanto assistia o monstro que saia do castelo.
Freed, Evergreen e Bickslow se preparam. O monstro começou a sair do castelo. A armadura negra com feixes roxos. A máscara amedrontadora, porém com curvas delicadas. E um cabelo em contraste. Um cabelo longe, liso e branco.
— M-mirajane?
Foi a única coisa que Freed conseguiu gaguejar. Agora, Mirajane se transformara em um verdadeiro demônio. Permanentemente. Após o choque, racionalmente Freed disse:
— Precisamos derrotá-la e entrar. Pegamos o sangue do demônio que nos atacou aquela vez e fugimos.
E demônio correndo em direção aos três. Evergreen usou uma magia, lançando pequenas esferas brilhantes sobre o corpo do demônio. A armadura negra defendeu o corpo da besta. Bickslow usou alguns raios verdes, porém foram refletidos, e quase acertaram Freed. E o demônio continuava correndo. Com três metros de altura, Freed estaria em desvantagem ao atacar com a espada aquele demônio. E ainda havia a armadura. Freed transformou-se em um demônio, voando de frente ao outro correndo. Ao se chocarem, duas esferas negras surgiram das mãos de Freed, e acertaram os ombros da besta.
A armadura rachou e apenas alguns pedaços caíram. Freed então usou uma única esfera maior, e a lançou. Mirajane cruzou os braços para defender o rosto. A armadura dos braços caiu até os ombros. As grandes garras foram enfiadas com força no chão. Sombras negras ascendiam da terra e viravam pequenos humanóides.
— Evergreen, Bickslow, cuidem dos menores!
— Certo! – Os dois disseram em uníssono.
O demônio pulou e tapou o sol, caindo em direção a Freed. Os braços estendidos em sua direção, com as mãos sobrepostas. Freed criou uma lança da substância negra, e a cravou no chão. Fugiu de perto. O demônio caiu, cravando as duas mãos na lança. E da lança, a substância negra começou a se espalhar pelo corpo do demônio, o tomando completamente.
— Yami no Écriture: CRUSH!
A força que a substância exerceu sobre o corpo de Mirajane foi imensa. Mas ela resistiu. A armadura se desfez, expondo completamente o corpo monstruoso. Freed suspirou pesadamente. Tomou distância. Observou seus amigos derrotando os humanóides que não paravam de vir. Fechou os olhos, e os abriu, raivoso.
— Yami no Écriture: Rain!
Uma fumaça negra surgiu sobre o demônio, e aos poucos, pequenas agulhas negras caíam como se fossem gotas. O demônio foi perfurado por completo. E um rugido altíssimo foi ouvido dele. Uma dor inocente. Mas Freed não ia parar agora. Com algumas agulhas ainda sobre seu corpo, a besta se levantou. Correu em direção a Freed, que pegou sua espada e fez o mesmo. Os dois monstros estavam cara a cara. E Freed não hesitaria.
Agora tenho a oportunidade de matar… Quem um dia tentou roubar meu amor de mim.
E espada cravou concreta no coração do animal. Vendo o escorrer frenético do sangue negro, Freed voltou ao normal. Viu o demônio cair, suplicando por ajuda. Viu os orbes roxos dolorosos, pedindo perdão. Implorando misericórdia. Não era mais um demônio. Era Mirajane. E mesmo assim, Freed mantinha um olhar frio. E o brilho dos olhos se perdeu. Mirajane estava morta.
— Finalmente Kyouka me deixou entrar na brincadeira.
Tempesta disse enquanto estralava o pescoço. Evergreen e Bickslow matavam os últimos humanóides, e agora prestavam atenção nele. Só faltava a amostra de seu sangue. E Freed perderia todo seu sangue por uma única gota. A gota que iria salvar a vida de Laxus. A vida de quem amava.
A espada se ergueu, e Freed correu em direção à Tempesta. Evergreen atirou nele para distraí-lo. Um pequeno furacão o protegeu. Quando se desfez, Freed já estava cara a cara com ele. Hyuru. Freed foi jogado para longe. Sem dar trégua, Bickslow lançou múltiplos ataques com seus raios verdes, seguidos pelas técnicas de Evergreen. Nenhum dos ataques atingiu o monstro. Freed se levantou. Freed tentou causar Dor em Tempesta. A runa estava cravada em seu corpo, mas ele riu.
— Dor? Nós, os demônios, não sentimos dor.
Freed se surpreendeu. Correu na direção daquele homem, com raiva. Bickslow e Evergreen se entreolharam, e em fração de segundos entenderem o que o outro estava pensando. Se alinharam, formando uma linha reta bem em frente ao corpo de Tempesta, no meio deles. Raios verdes e coisas amarelas e brancas foram atiradas freneticamente. Tempesta via a um palmo de seu rosto as várias luzes. Se não me atingir, qual o objetivo deles?
Pareciam que estavam atacando um ao outro. Nenhum dos ataques os atingiu efetivamente. Os ataques cessaram, e Tempesta percebeu o truque. Minha visão! Freed já estava perto de maiS. Tempesta não percebeu pois as luzes o impediram de ver a frente. A espada luziu ao sol, e como em câmera lenta, um pequeno corte foi feito na bochecha de Tempesta foi feita. O sangue escuro permaneceu na espada, e Freed se afastou. E Evergreen estava atrás do homem, o virou bruscamente e olhou em seus olhos. O demônio virou uma estátua.
Fairy Tail
— Então vocês conseguiram! Vocês além de pegarem o sangue dele, o petrificaram! – Disse Makarov animado, dando boas vindas ao grupo.
— Mas.. E Mirajane? – Elfman os olhou triste ao não vê-la.
Freed apenas abaixou a cabeça. Evergreen deu um passo a frente.
— Mirajane fora transformada em um demônio. E nós a derrotamos. Mirajane está… Morta.
Um silêncio ecoou na guilda. Um hora depois, Polyushka foi até o quarto onde Laxus estava. Freed, Evergreen, Bickslow, Makarov, Natsu, Gajeel, Lucy, todos estavam lá. Em mãos, Polyushka tinha o antídoto. Freed estava sentado na beira da cama. Evergreen e Bickslow estavam sentados na cama ao lado. Polyushka deitou Laxus de barriga para cima, abriu sua boca e derramou um líquido roxo. Logo disse:
— O efeito é imediato. Só o tempo de circular por todo o corpo.
Todos, em silêncio, esperavam ansiosamente pelo resultado. As tossidas que foram ouvidas estremeceram o corpo de Freed. Laxus se sentara na cama. E o que Freed esperou por bastante tempo, aconteceu. Ao vê-lo acordar depois de quase morrer, não aguentou. Pulou nos braços do homem, e não hesitou em colar seus lábios aos dele. Todos assistiam chocados à cena. E até mesmo Laxus estava confuso. Aos se separar, Freed dizia, chorando:
— Que bom que você está bem, meu amor!
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