Tu Eres Mi Vida escrita por Bia Rodrigues


Capítulo 27
Capítulo 27


Notas iniciais do capítulo

Heey! Como estão? De verdade eu não sei o que fazer para postar mais rápido, eu tento, de verdade. O capítulo está tranquilinho, tem uma cena um pouco mais forte no meio, eu não sou de escrever hot, mas as pessoas estavam me pedindo alguns momentos leonettas, e achei interessante fazer, mas não detalhei! Kkk

EU juro que vou responder os reviews, é que agora não tive tempo. Me desculpem.

O cap pode não estar tão emocionante, mas ele é importante. Eu estou com algumas dúvidas em relação a essa cap, por isso eu espero que gostem :D



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Pov’s Violetta

Acordei por volta das sete da noite, havia dormido durante a tarde inteira, estava cansada por conta do tribunal, e dormir foi uma formar de acabar com o restante do nervosismo que estava preso em meus pensamentos.

–Acordou?

–Não, estou dormindo ainda. –Resmunguei.

Não houve resposta, apenas uma risada, abri meus olhos sem muita vontade de levantar. Com a visão ainda turva, vi Leon arrumando algo, provavelmente pegando alguns pertences em seu quarto que ele levaria para os Estados Unidos.

Eu não queria voltar, mas voltaria. Mal pude aproveitar as férias aqui em Buenos Aires, e eu adorava esse lugar, era meu lar, era obvio que eu não queria ir embora, e Leon sabia disso.

–Como se sente? –Perguntei me debruçando na cama e o encarando.

–Aliviado. –Ele respondeu sinceramente, cruzando os braços na altura do peito e me encarando, um tanto sorridente. –Está linda.

Ele sempre dizia isso quando eu acordava, acho que ele gostava de me ver dessa maneira natural, toda descabelada e com o rosto amassado, vai entender.

Era visível olhar para Leon e ver que ele estava mais relaxado, a própria postura que nas ultimas semanas estava tensa e rígida, hoje, estava mais normal, ao estilo Leon.

Quando meu cérebro começou a funcionar e eu consegui pensar em algo inteligente para dizer, o celular dele tocou, eu ainda não gostava do toque, era meio irritante.

–Alô?...-Derek, tudo bem?...-Sério? Vai dar a maior briga!...-Sim, o juiz me considerou inocente... -Muito!... -Hum, não sei. Preciso ver com a minha namorada...-Claro que eu ainda estou namorando...-Cala a boca, Derek.... -Você é idiota ou o quê?...-Tá tá tchau.

Ele desligou o celular e certamente percebeu a minha expressão de confusão, só sei que eu havia sido citada na conversa com o tal do Derek. Eu não gostava muito desse cara, mas ele era amigo do meu namorado, então não tinha muito que fazer.

–O que foi? –Perguntei.

–O Derek, ligou dizendo que haverá um jogo entre repúblicas rivais, no qual eu irei participar. –Ele explicou. –E vai dar a maior briga.

–E você vai participar? –Indaguei não muito contente.

–Vou, afinal é o nosso time de futebol contra o de uns outros caras, e nossas repúblicas não se dão bem.

–É como uma Universidade versus outra Universidade? –Eu realmente estava tentando entender.

–Basicamente isso. –Disse ele com um pequeno sorrisinho, eu normalmente não me interessava muito nos assuntos sobre futebol.

Leon voltou aguardar algumas coisas na mala, era tão estranho, era, a cada segundo faltava menos para ficarmos aqui, e voltarmos para a nossa vida atual, que no momento se encontrava nos Estados Unidos.

–Meu amor. –Ele chamou, guardou um casaco na bolsa e continuou. –Não que voltar, não é?

–Parece que está mais visível do que eu queria. –Murmurei me levantando, finalmente, da cama, e o abraçando por trás, acabei atrapalhando tudo que ele fazia, mas ele não se importou.

–Está. E bom, você ficou resmungando coisas do tipo “Não quero voltar para aquele centro de aprendizagem com pessoas egoístas, hipócritas e uma companheira de quarto bêbada e tarada”. –Ele fez uma péssima imitação minha

–São palavras muito complexas para um sonho. –Eu comentei um pouco corada.

–De fato são. –Ele concordou rindo. –Mas a sua companheira de quarto é realmente bêbada e tarada. –Fiz um careta ao me lembrar de Anne dando em cima dele, diariamente só para constar.

Eu permanecia o abraçando por trás, mas ele acabou me surpreendendo quando se virou ficando de frente. Sem tempo para que eu reagisse, ele me tascou um beijão, fazia um pouco mais de uma semana que não tínhamos relações. E bom, tanto como ele, eu sentia falta.

Ele me levantou, e eu aproveitei para envolver minhas pernas em sua cintura. Senti minhas costas baterem contra a parede, Leon fez um rumo diferente do que eu esperava, mas tudo bem.

–Le..on. –Murmurei com dificuldade quando ele passou a beijar meu pescoço. –Se sua mãe entrar aqui...

–Ela não vai. –Sua voz saiu abafada. –Saiu com o treinador. –Ele falou a última parte com desgosto.

As mãos dele apertaram e acariciaram a região interna de minha coxa. Eu deslizava minhas mãos pelo tronco coberto dele, um tanto desesperada para sentir mais, deseja passar a mão em seu tronco desnudo e quente.

Com pressa segurei o tecido de sua camisa social e o puxei. Botões voaram pelo quarto e ele não poderia voltar a usar aquela roupa.

–Depois sua companheira de quarto que é tarada. –Ele brincou.

–Shh..Não estraga o clima. –Eu disse e ele deu risada.

Senti as mãos ágeis invadirem minha blusa e esta logo em seguida estava voando pelo quarto. Pressionei meu quadril para frente e segurei em sua nuca, me desgrudando da parede.

Acho que ele percebeu minha impaciência, pois logo estávamos na cama, o destino desejado. Ele se deitou em cima de mim, equilibrando o peso, me encarou, não havia vestígio dos olhos verdes, eles estavam tão escuros que eram quase castanhos.

Leon dedilhou os dedos pelo meu rosto, estes foram até meu pescoço e ombro, ali desceram as alças de meu sutiã e ele depositou um beijo no meu ombro. Mordisquei sua orelha que estava bem próxima de minha boca, ele gemeu baixinho.

Me livrei dos sapatos dele, e comecei a me livrar de sua calça jeans, pego de surpresa ele uniu nossos quadris e pude sentir a enorme dureza entre suas.

–Vargas. –Gemi baixinho. –Será que dá para deixar eu me livrar dessas suas malditas calças?

Ele deu risada enquanto se divertia com a boca em meu colo, após muita dificuldade da parte dele, Leon conseguiu achar o feixe do meu sutiã. Vi o mexicano afundar a cabeça em meus seios, parecia não se saciar, e bom, eu não podia reclamar.

Abocanhou o seio direito enquanto suas mãos acariciavam toda a lateral de meu corpo. Ele levantou um pouco o quadril, me deixando, finalmente, retirar suas calças, eu só precisava tirar uma peça.

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Pov’s Leon

–Hey Vargas! Acha que pode fugir? –Gritou uma voz desconhecida. Fala sério, eu só me lembrava de estar com a Violetta no meu quarto, e bom, vocês sabem o que estávamos fazendo.

Enfim, o fato é que eu não fazia ideia do local que eu estava, parecia com uma rua, talvez um beco, tudo muito escuro.

–O que você quer? –Indaguei meio zonzo. Apoiei meu corpo contra uma das paredes úmidas do beco, pelo menos eu achava que era um. –A Violetta, ele estava comigo.

–Primeiramente cala a boca. –“Pediu” a voz grossa, um homem. Pude ouvi-lo gargalhar do meu desespero.

–Cadê ela?

–Você é um tolo, já te falaram isso? –O homem perguntou, não consegui vê-lo, apenas sua voz ecoava na minha cabeça.

–Será que dá para responder a minha pergunta?! –Berrei.

–Olha só. Parece que você não é tão covarde quanto se pensa. –Ele gargalhou. –Agora entendo porque o Diego morreu.

–O quê? –Eu não estava conseguindo entender o que ele queria com tudo aquilo.

–Ele te subestimou, Vargas. –O homem constatou. –Achou que você era covarde, e você o matou.

–Eu não queria. –Sussurrei.

–Atirou nele.

–Eu não queria! –Berrei novamente.

–Um assassino! –Ele disse, sua voz saiu de uma maneira triunfante, ele estava feliz de me ver irritado.

–Cala a boca! Cala a droga dessa boca! –Gritei me desencostando da parede e indo para o meio do beco. Ouvi um barulho estranho, como um metal sendo arrastado. Minha visão estava turva, minha audição não estava lá essas coisas.

–Não importam o que digam. Não importam o que digam a você, Vargas. –A voz estridente urrou. –Você o matou.

–Acha que eu não sei disso? –Gritei e novamente ouvi o som de metal. –Acha que eu não penso nessa porcaria toda noite?

–Eu sei que pensa. –Afirmou. –Eu estava no tribunal.

–Quem é você? –Gritei desesperado, senti o suor escorrer pelo meu rosto.

–Leon. –A voz disse, mas não me parecia à mesma voz.

–Quem é você?! –Gritei novamente desesperado, o grito tão alto que minha garganta ardeu.

–Leon.

–Para de falar meu nome! –Disse chutando ao que estava próximo de mim.

–Leon! –Dessa voz o grito invadiu meus tímpanos, como se chegasse a minha mente.

Pov’s Violetta

Após eu berrar umas três vezes, ele levantou, piscou os olhos tentando se localizar. Toquei-lhe o ombro nu e suado, ele se assustou, se virando para mim.

O agarrei pelo pescoço o puxando para um abraço, queria acalmá-lo. Não era a primeira vez que ele acordava assim, sabia que ele tinha pesadelos diários, mas normalmente ele conseguia controlar.

–Eu o matei...

–Hey. – O chamei. –Lembre-se que foi apenas um pesadelo, não é real.

–Mas...

–E nem as coisas que foram ditas nele são reais. –Murmurei tateando o cabelo dele, que estava completamente arrepiado.

Leon pegou uma garrafinha que estava na cômoda e bebeu tudo em uma golada só. Ele me encarou por um instante, os olhos ainda pesados pela culpa que nunca sumia.

Era sempre assim, eu não fazia ideia do que fazer, ele parecia não superar isso, por mais que todos que o amavam dissessem que a culpa não era dele. Estava ficando difícil.

Logo voltaríamos para a universidade, e a minha ultima esperança era que os estudos e o futebol, fizessem que ele esquecesse um pouco disso.

–Deve pensar que eu sou maluco. –Ele murmurou passando a mão no cabelo.

–Você é. –Eu disse dando risada.

–Olha, eu sei, quer dizer...é...Eu sei que não sou um assassino. –Ele explicou. –Deve estar cansada desse assunto, não é?

Ele não entendia, não é? Que eu me importava demais com ele, e sabia o que o mesmo estava enfrentando, não poderia ficar cansada do assunto, que tipo e companheira eu seria?

–Meu amor. –O chamei. –Não adianta eu falar mil vezes que você não tem culpa, adianta? –Perguntei e ele negou. –Você mesmo vai precisar entender isso.

–Eu sei.

–Bom, então não vejo motivos para discutirmos isso. –Peguei em suas mãos. –Vamos aproveitar os últimos dias de férias, sair com os amigos, namorar...

–Esfriar a cabeça. –Ele murmurou se enfiando embaixo do cobertor e me abraçando. –Poderíamos fazer um piquenique amanhã, eu adoro piqueniques.

–Você adora comer, isso sim. –Eu afirmei e ele soltou um risinho.

–Nada que um piquenique não resolva. –Ele sussurrou. O sono já estava voltando para ambos, para a minha alegria.

–Leon, eu já vou voltar a dormir.

–Só não ronque. –Ele falou dando risada. Nem com sono a criatura ficava quieta, ele se remexeu, e ainda estava me abraçando, ou seja, ele se mexia e mexia comigo também.

–Vargas. –Resmunguei.

–Boa noite, meu amor. –Ele falou rapidamente, antes que eu pudesse estapeá-lo. Sorri satisfeita, poderia dormir em paz. Não deu cinco minutos e eu peguei no sono, nos braços do ser que não parava de se mexer, mas nos braços de uma pessoa que me fazia feliz, extremamente feliz...


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Notas finais do capítulo

Entonces? Eu sei que não está tão bom, mas eu espero que tenham gostado, nem que seja um pouquinho hehe Um grande beijo, e até logo :D