Tu Eres Mi Vida escrita por Bia Rodrigues


Capítulo 18
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

Heeeeey! Bom, estoy aqui, demorei um pouco me desculpem. Eu ia fazer algumas coisas nesse capítulo, mas iria ficar muito grande, e eu decidi deixar vocês curiosos um pouquinho kk.

O Capítulo pode estar chatinho, mas ele é muito importante para o decorrer dos capítulo seguinte, de verdade eu espero que gostem :D



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Pov’s Violetta

Ludmila, diga a Violetta para não se preocupar, se algo acontecer é porque tinha que acontecer. Quero que ela saiba que eu a amei muito, e sempre vou amar. Eu sempre serei dela, não importa o que aconteça, diga a ela isso Ludmila, diga para ela, diga para todos, que eu sempre vou pertencer......a Violetta Castillo.

–Vamos procura-lo. –Falei por fim.

–Ah Claro, vamos lá no Diego pedir: “Diego, sei que você nos odeia, e odeia mais ainda o Leon, mas será que pode soltá-lo?”. –Federico disse.

–Vocês leram isso? –Eu disse indicando o pequeno papel em minha mão. –O Leon está achando que pode morrer, e eu não vou deixar isso acontecer.

–E você vai fazer o que? –Indagou Fede, ele parecia meio bravo, talvez nervoso.

–Vou acha-lo.

–Boa sorte nisso. –Ele disse e eu o encarei indignada.

–Pensei que fosse me ajudar. –Eu disse baixinho.

–Me desculpe, mas não quero que você vá procurá-lo.

–Por quê? –Perguntei estranhando a bipolaridade do Fede, uma hora ele me apoiava, e na outra parecia não ligar para o Leon.

–Porque...Porque me preocupo com você. E é perigoso ir atrás do Leon. –Ele respondeu, e eu apenas abri um sorrisinho. Fui até meu irmão e o abracei bem forte, ele relutante me abraçou também.

–Eu cresci Fede, e posso tomar minhas decisões, sozinha, e eu gostaria que você me apoiasse. –Pedi.

–Mesmo que suas decisões possam nos matar? –Ele perguntou com um riso.

–Mesmo que minhas decisões possam nos matar. –Confirmei rindo.

–Tudo bem então, maninha. Vamos procurar ele, claro que com a ajuda da Ludmila. –Ele disse olhando para ela. Fede ainda gostava dela, isso era visível, enquanto a Ludmila eu tenho minhas dúvidas.

Ludmila pareceu meio relutante com a nossa proposta, ela começou a andar em círculos, o que foi bem estranho, mas isso pareceu ajuda-la a pensar, por sorte ela parou rapidamente, pois o barulho do salto alto estava começando a me irritar.

–Qual é o “plano”. –Ela perguntou, fazendo com que eu e Fede sorríssemos.

–Não faço ideia. –Federico respondeu, e Ludmila fechou a cara.

–Eu tenho um, é meio complicado, mas acho que o idiota do seu primo vai cair, sem ofensas. –Eu disse.

–Não ofendeu, Diego realmente é um idiota. Só tenho uma dúvida, porque vocês não agiram antes? Sabe agiram para resgatar o Leon. –Ludmila disse.

–Porque não tínhamos você, você era a peça que faltava. –Federico respondeu sorrindo.

Eu estou me sentido uma “vela” aqui, esses dois não para de se olhar.

–É o seguinte. –Eu disse cortando o clima deles. –Ludmila você vai até o Diego, e terá que convencê-lo a te levar até o Leon, creio que isso não será difícil já que isso já aconteceu. Eu e Federico vamos seguir o carro do Diego e....-Fede me interrompeu.

–O plano é bom, mas não podemos seguir o Diego, vai ficar muito na cara, e ele vai perceber que tem um carro seguindo ele.

–É verdade. –Ludmila concordou.

–Assim vocês complicam minha vida, e se colocarmos um rastreador? -Perguntei esperançosa, mas tudo que ganhei foi o “casal maravilha” rindo da minha cara.

–E onde é que a gente vai arrumar um rastreador? –Fede perguntou.

–Não é tão difícil assim gente. –Resmunguei e eles só riam.

–Você podiam se esconder no porta malas. –Ludmila sugeriu. –Eu atraio o Diego para dentro de casa, e você teriam uns cinco minutos para se enfiar lá dentro.

–É uma boa ideia, mas como abrimos o porta malas? –Perguntei.

–Eu dou um jeito de deixa-lo aberto. –Ela respondeu.

–É, acho que vai ter que ser isso. –Eu disse e eles assentiram. –E quando chegarmos lá? Como encontramos o Leon?

–Essa é fácil. Quando vocês entrarem terá uma sala principal, ela terá um corredor com cinco portas, à segunda porta a esquerda é o lugar que ele está, porém a chave para a porta está na sala principal, em cima de uma escrivaninha preta, precisam pegá-la e correr. –Ludmila disse. Apesar e parecer simples, não era, falar é fácil, o problema é agirmos sem sermos vistos.

–E agora? –Perguntou Fede.

–Agora eu ligo para o Diego, enquanto a Vilu vai pegar uma blusa e uma garrafa de água para darmos ao Leon.

–Não entendi. –Eu disse.

–Acredite, o coitado deve estar com muito frio e com muita sede. –Ela disse.

–Pera, vai ser hoje? –Perguntou Federico, assustado.

–Não Fede, nós vamos esperar o Leon adoecer para irmos lá. –Ludmila disse irônica. –Vou fazer a ligação.

Enquanto isso eu fui pegar uma garrafa de água, e uma jaqueta que o Leon tinha deixado aqui em casa uma vez, antes que perguntem é claro que eu não estava dormindo agarrada com a jaqueta todas as noites enquanto chorava desesperada, isso seria estranho hehe.

–Ligou? –Perguntei assim que cheguei aonde eles estavam.

–Sim, foi meio difícil, mas ele aceitou, mas tenho que ir vendada como da última vez. E precisamos ir agora, ele está indo me buscar lá em casa.

–Okay. –Eu e Fede dissemos em um uníssono.

[...]

–Agora...Agora! Vai, Vai! –Disse o Fede baixinho. Ludmila e Diego tinham acabado de entrar na casa dela.

–Não estou conseguindo abrir o porta molas. –Resmunguei o Fede riu. –Tá rindo do que? Isso é sério.

–Por favor, você já deveria saber abrir um desses. –Fede disse, ele mal encontrou no porta malas e o negócio já abriu. Não gostei daquilo, mas enfim.

–Dá para entrar logo? –Pedi sem a mínima delicadeza.

–Como você é mandona. –Ele disse entrando lá, em seguida eu entrei também, e fechei o porta malas.

Não se passou nem cinco minutos, Diego e Ludmila entraram no carro em completo silêncio, Diego parecia meio estressado, pois dava para ouvir ele bufando.

–Por que quer vê-lo? –Indagou Diego.

–Porque ele é meu amigo, e preciso saber se ele está bem. –Ludmila respondeu, ela aparentava estar meio nervosa.

–Gosta dele ainda, não gosta? –Perguntou Diego. Eu e Fede ficamos incomodados, eu nem tanto, mas Federico pareceu ficar nervoso.

–Não. –Ela responde friamente.

–Não se preocupe, seu querido Lion está bem, um pouco judiado, mas bem. –Diego disse rindo, ele parecia feliz com a dor dos outros, principalmente com a do Leon.

Depois daquele momento incômodo, todos daquele carro ficaram em silêncio. Eu estava meio desconfortável, o pé de Fede estava na minha barriga, e seu cabelo em cima da minha cabeça, o pior era quando o Diego passava por alguns buracos, eu já havia batido a cabeça no cotovelo de Federico umas dez vezes.

Depois de mais ou menos uma hora, sim uma hora, o carro começou a parar, pelo barulho eu deduzi que estávamos passando por cimas de pedras, ou seja o carro balançava muito.

Estava frio, muito frio, deveríamos estar bem longe de Buenos Aires. Ouvimos o porta malas ser destravado, Federico abriu só um pouquinho, para ver se tinha alguém nos vendo.

–Tudo limpo. –Fede sussurrou. Saímos cautelosamente, aquele lugar parecia uma chácara. Entramos na casa com formato de cabana, era exatamente como Ludmila disse. Fomo até a escrivaninha preta havia um molho com cinco chaves, provavelmente uma com sua respectiva porta, teríamos que testar todas as chaves até saber qual era a certa.

–Segunda porta a esquerda. –Sussurrei assim que adentramos ao corredor, testamos duas chaves, mas a porta só se abriu na terceira. Eu esperava encontrar o Leon lá dentro, mas não, aquilo era um quarto com duas camas e uma mesa.

–Talvez eles tenham tirado o Leon de lá de dentro. –Fede sugeriu, eu ia concordar, mas ouvimos gemidos, gemidos de dor, da ultima porta. Eu olhei para o Fede e ele pareceu entender.

–Vou ficar de vigia. –Ele disse e foi para a entrada principal.

Me direcionei até a última porta, testei três chaves e nada, faltava só uma, e teria que ser aquela, já que a outra pertencia a primeira porta que tentamos. Pressionei a chave contra a fechadura enferrujada, logo ouvi um barulho, eu havia conseguido abrir.

Com uma enorme cautela eu forcei aquela velha porta de madeira, assim que a abri pude vê-lo, pálido e fraco no chão, com marcas roxas no rosto e com a roupa imunda, corri até ele, pelos ombros eu o abracei com força, e me emocionei por tê-lo encontrado naquele estado deplorável, mas pelo menos ele estava vivo.

–Leon!


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Notas finais do capítulo

Então? Ficou bom? Por favor, comentem, deixem a opinião sobre o capítulo. :D Até logo :D



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