Tu Eres Mi Vida escrita por Bia Rodrigues


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeey! Bom eu não queria ficar sem postar, já está tarde e eu preciso ir, por isso o recado é rápido. E a "Camila" uma autora aqui do nyah, pediu para que eu divulgasse a fic dela http://fanfiction.com.br/historia/494303/A_Vinganca/

Quero agradecer pelos reviews, mas peço que comentem mais :D
Espero que gostem :D



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Pov’s Violetta

–Sabe foi a primeira vez que eu disse um eu te amo para uma garota.

Sinceramente eu me surpreendi, eu sabia que ele já tinha tido outros relacionamentos e naturalmente já teria se apaixonado.

–Espera, quer dizer que você nunca se apaixonou? –Eu estava confusa.

–Me apaixonar sim, amar não. Por mais que paixão seja muito forte, ela normalmente é momentânea, a não ser que a paixão vire amor. Como oque eu sinto por você eu me apaixonei e agora eu te amo. Paixão é o “fogo” do relacionamento, é como um antigo professor meu dizia ele devia ter uns 60 anos e era casado, ele amava a esposa dele, mas aquele “fogo” que eles tinham quando adolescentes não existe mais, porém eles se amam e muito. (Tu Eres Para Mi, capítulo 10).

Lembro muito bem desse dia, Leon estava na minha casa, foi a primeira vez que ele disse que me amava, e eu correspondi, apesar do nervosismo daquele momento.

–Talvez nossa paixão esteja afetada, talvez eu e Leon precisamos de mais “fogo” no nosso relacionamento. –Pensei comigo mesma.

Bom hoje é sexta-feira, Leon deveria ter vindo me visitar anteontem, mas ele não veio. Não nos falamos desde a última discussão.

Eu olhava de minuto a minuto o meu celular, na pequena esperança que Leon desce sinal de vida, mas não, eu já estava a dois dias esperando ele me ligar, mas nada acontecia.

–Ele está fazendo de propósito, claro, só pode. –Eu continuava falando sozinha.

Eu poderia ligar, ou não. Leon quer dar uma de revoltado, então ele que ligue. Mas e se realmente eu tenha errado, não! Ele era que tinha que ligar para se explicar, eu fiquei esperando aquele mexicano imaturo e ele me deixou plantada.

Ouvi um barulho de mensagem vindo do meu celular, com muita calma, peguei meu celular e li, não, não era Leon, era apenas uma insignificante mensagem da operadora.

–Ótimo! –Exclamei irônica.

Rondei aquele campus enorme em minha volta, eu era uma mini pessoa sentada em um banco, e em minha volta havia várias pessoas desconhecidas, todas na companhia de amigos ou.......namorados.

Senti algo tocar em meu ombro, era uma figura toda encapuzada de preto, juro que meu coração nunca bateu tão rápido, o susto que levei é indescritível. Eu nada disse.

–Violetta! –A voz disse, era dura, mas reconhecível.

–Leon? –Eu disse ofegante pelo susto.

–Oi - Ele disse ainda com o maldito capuz preto.

Assim que recuperei meu ar, semicerrei os olhos e o encarei brava, não pude ver direito a reação de Leon, pois metade do seu rosto estava coberto.

–“Oi” Você me deixa esperando por dias e diz “Oi”. –Eu disse começando a estapeá-lo.

–Me desculpe. –Disse Leon, mas eu não parei, até que ele segurou meus braços. –Me desculpe. –Repetiu ele, eu relutei e tentei me soltar, com isso o capuz que cobria Leon saiu.

–O que houve com você? –Perguntei horrorizada assim que vi o estado que Leon se encontrava.

–Coisas estranhas têm acontecido, e eu preciso conversar com você. –Indagou Leon, eu apenas assenti enquanto olhava apavorada para o rosto de Leon, não havia machucados se é que estão pensando nisso, mas o rosto de Leon estava escuro, as olheiras tão, mais tão profundas que chegavam a assustar, os lábios avermelhados e a expressão assustada.

Leon pegou sua moto e indicou que eu subisse nela, o caminho era longo, pude perceber certa tensão em Leon, eu pousei minhas mãos na cintura dele, e pude o sentir relaxar, e assim o caminho prosseguiu.

Como o esperado, demoramos cerca de 40 minutos para chegar a uma lanchonete velha, com pouco movimento. Me perguntei o porquê de estarmos lá.

–Não se preocupe, vou te explicar algumas coisas. –Leon disse e segurou em minha mão, tentando transmitir confiança.

Ele disse “Algumas coisas”, ou seja, Leo estava ocultando algo, como eu previ, e ele não me diria tudo. Adentramos o local, e todos os olhares masculinos se focaram em mim, Leon fez uma careta e me apertou contra sim próprio.

Assim que nos sentamos em uma mesa isolada Leon disse:

–Como está? –Ele perguntou, ignorando o fato que estávamos brigados e ele me ignorou nos últimos cinco dias.

–Se está tentando me enrolar, pode esquecer, não estou com paciência. Você me ignorou a semana toda Leon, me deixou plantada esperando por você na quarta-feira, sequer me avisou. –Eu disse baixo, porém brava.

–Me desculpe Vilu. –Leon disse me olhando, eu mal conseguia encará-lo, a expressão de Leon era preocupante. –Meu amor?

–Agora sou “meu amor” pensasse isso antes de agir como agiu. –Resmunguei. –A menos que tenha explicações, e eu sei que tem.

–Vou te contar. Mas antes, peço que me desculpe, e mude essa cara de quem está a ponto de me matar. –Ele disse um pouco risonho.

Pov’s Leon

Eu era bem capaz de implorar ali mesmo para que ficasse tudo bem entre nós, bom o problema é que nós brigamos e eu meio que me afastei. Mas eu tinha um motivo: As ameaças do Diego estavam se tornando constantes, e eu já não dormia há três dias, pois tentei resolver esse problema.

Diego descobriu que tínhamos saído de Buenos Aires, ele descobriu tudo, inclusive nossas universidades, e disse que têm aliados. Tenho recebido ameaças pessoalmente, recebo bilhetes e mensagens, mas ainda não descobri quem é o desgraçado que se aliou ao psicopata do Diego.

–Então, me desculpe okay? –Perguntei voltando a realidade, ela assentiu ainda carrancuda.

–Agora me explique. –Violetta pediu. Eu não podia dizer a verdade, pois conheço Vilu, e se ela soubesse que Diego voltou a nos ameaçar, com certeza ela agiria impulsivamente e pegaria o primeiro voo para Buenos Aires.

–É meio complicado. –Eu disse tentando pensar em uma resposta.

–Apenas diga. –Disse Vilu em um ar cansado, então decidi contar uma parte da verdade, tirando a parte do Diego.

–Bom...é que....eu...Eu acho que estou com sérios problemas....Quer dizer me meti em sérios problemas.....Quer dizer....-Violetta me interrompeu pousando a mão sobre meu ombro.

–Primeiro respira. –Indicou ela rindo. –Agora se acalme.

–Obrigado. –Eu disse, Violetta se sentou sobre minhas pernas e sussurrou em meu ouvido.

–Por que não tenta de novo? –Ela disse, era estranho, pois desta vez Violetta assumia o papel de me dar forças, ela não era mais a Vilu que eu conheci, mas ela continuava sendo uma mulher fantástica, apenas amadureceu com o tempo.

–Me meti em alguns problemas, com uma galera do futebol, por isso “desapareci” por uns dias, estávamos em conflito lá na Universidade. –Eu disse, era mentira, mas eu não poderia deixar Violetta desesperada, ela me olhava de uma maneira tão “doce” que eu fui incapaz de contar que corríamos perigo.

–Só isso? Tem certeza? Porque seu rosto está completamente abatido. –Violetta disse e soltou um pequeno riso.

–Você é a pessoa mais bipolar que eu conheço. –Eu disse olhando para ela.

–Meio que me afetou ver você desesperado e com esse rosto todo acabado, confio e você, não quero mais brigar por esse motivo, por isso vou confiar e acreditar. –Vilu disse, fiquei mal na hora, ela acreditava, disse que confiava, mas eu não tinha dito a verdade.

–Obrigado..o. –Eu disse meio sem jeito.

–Eu achei que deveríamos para de brigar, por isso relaxei, acho que a Universidade tem me deixado muito estressada ultimamente, e isso me afeta, acabou descontando em você. –Violetta disse.

–Eu também não estou ajudando muito, por isso me desculpe. –Eu disse acariciando levemente seu rosto.

Vilu fechou os olhos com a minha carícia, senti-a enrijecer, fazia tempo que não tínhamos um momento assim, um momento para nós, somente eu e ela.

Deslizei meus lábios por sua bochecha, e ela riu.

–Algum problema? –Perguntei rindo também com a bipolaridade da Violetta.

–Você está com a barba rala, faz cosquinha. –Ela disse e eu dei risada.

–Vou me barbear amanhã.

–Prefiro você sem barba, mas não me importo. –Ela disse e me deu um rápido selinho.

–Estamos bem, certo? –Perguntei óbvio.

–Francamente Leon Vargas, um ano e cinco meses de namoro e você parece não me conhecer. Se não estivéssemos bem pode ter certeza que eu não estaria no seu colo a ponto de te beijar. –Ela disse.

–Eu só precisava ter certeza. –Eu disse, ela só ficou me encarando. –Fiz algo de errado?

–Tá mais para o que você não fez. –Ela disse, eu a encarei confuso e ela revirou os olhos, Vilu apenas segurou em meu colarinho e me puxou, fazendo assim que selássemos nossos lábios, como há tempos não fazíamos, uma de suas mãos ficou em minha nuca a outra subiu para meu cabelo, ali ela fez o que adora fazer, bagunçou meu topete e se divertia muito com isso.

–Você é meio lerdo às vezes. –Vilu disse assim que separamos os lábios.

–E você ter uma certa “taração” pelo meu cabelo. –Eu disse rindo.

–Talvez. –Ela disse. A puxei pela cintura, e novamente deslizei meus lábios por sua bochecha, enquanto ela acariciava toda a extensão de minha nuca, logo achei seus lábios, e calmamente a beijei, aquela paixão que havia se perdido a algumas semanas, acabara de voltar com esse beijo.

Quem olhasse de longe veria apenas um casal se amando, não éramos um casal normal, isso era verídico, mas parecíamos um casal normal, apenas um casal apaixonado, um casal fazendo o que ele faz de melhor: amando......


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Notas finais do capítulo

Então? Mereço reviews? Estão gostando? Peço que comentem :D Beijos e até breve