Bateram na porta do meu quarto.
– Quem é?
– Violetta, o Leon ta aqui.
– Já vou!
Abri a porta.
– Oi amor. - falou Leon me dando um beijo na bochecha porque meu pai ainda tava na porta.
– Oi. - dei outro.
– Obrigado, senhor German, por me trazer. - falou Leon querendo que meu pai fosse.
– Ah ta! Já to indo.
Não queria que ele deixasse nós dois sozinhos.
– Não pai, tudo bem. Você ta bem?
Meu pai me olhou estranho.
– Eu que pergunto.
– To. To bem sim.
– Ta né. - fechou a porta e foi saiu.
Merda, não queria ficar sozinha com ele. Virei pro Leon com um sorriso meio falso.
– Tudo bem? - me perguntou
– Uhum. Por que?
– Nada, só perguntando. Agora posso te dar "oi" direito.
– Oi. - fei sendo irônica.
Me deu beijo.
– Senti sua falta.
– Eu também. Bem, vamos?
– Vamos.
Descemos e quando fechei a porta de casa já do lado de fora olho pro lado e, quem? Adivinha quem? Só podia ser, pra me deixar pior ainda. Diego, saíndo de casa, do lado da minha, fechando a porta pra sair, assim como nós. Meu coração parou. Ele viu que estava com o Leon, me olhou e me cumprimentou.
– Oi Violetta.
– Oi Diego.
– Oi - acenou pro Leon
– Oi - Leon acenou de volta.
O pior de tudo é que acho que o Diego tava chateado comigo porque eu, talvez, iria "dormir" na casa do Leon.
E eu achava que ia acabar por aí. Diego meio que me provocou. Nos afastamos um pouquinho da casa para pegarmos um taxi mas, antes de chegar na calçada, Diego foi chegando perto da gente. Nos olhávamos e deu pra ver que eu tava com medo do que ele ia falar.
– Oi, tudo bem? Diego. Sou vizinho dela. Prazer - esticou a mão pro Leon apertar.
– Prazer. Leon. Namorado dela. - apertando sua mão.
– Namorado? - morri nessa hora - Você não me falou que tinha um namorado, Violetta.
Puta merda - pensei.
– É, a gente não conversa tanto assim. Não teve um momento certo.
– Humm. Mas então, estão de saída.
– Sim. - Leon respondeu rápido
– Divirtam-se.
– Brigada.
Quase pulei nele.
Quando o taxi chegou e quando estava entrando que vi o Diego na porta me olhando, fiquei muito mal, me fez pensar que tinha que contar o mais rápido possível.
– Vamos direto lá pra casa? Que que você acha? Já ta de noite, senão a gente não consegue aproveitar muito.
– É verdade.
Chegamos na casa dele e fomos direto pro seu quarto. Fechou a porta e sorrindo, sentou ao meu lado. Eu tava com uma cara meio triste então, pra ele não desconfiar, achei melhor me animar, ou pelo menos fingir estar animada.
Estávamos conversando de boa quando ele começa a me olhar sorrindo.
– Que foi?
– Eu te amo.
Demorei.
– Eu também.
Chegou mais perto e me beijou. Estávamos sentados na ponta da cama, quando ainda nos beijando, ele foi se inclinando levemente por cima de mim, tirando sua camisa e fazendo com que ficássemos deitados. Foi tirando meu casaco e em seguida minha blusa. Passava a mão pela minha cintura e pela minha coxa. Tirou a minha e a sua calça, quando senti sua mão tirando meu sutiã.