School of Elementary escrita por Lady Ravenclaw


Capítulo 7
Capítulo VI


Notas iniciais do capítulo

Boom... Esse capítulo é a primeira parte, porque eu estou com muito sono, mas mesmo assim quero postar hoje. Mais tarde eu posto a continuação dele.



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Capítulo VI

Duas semanas depois, Rosalie já havia se acostumado com a rotina da escola. Acordava às 07 horas, comia às 08, e as aulas começavam as nove.

Pamela a instruiu a que fizesse parte de apenas três aulas, e em relação aos seus outros poderes, teria aulas particulares e secretas, assim como Philip tem.

Então, após muito pensar, ela decidiu que seguiria os ensinamentos de Victoria Werneck- terra, Sofia Campbell- água, e Isabelle Miller- ar.

Larissa lhe contou sobre os boatos que rolavam pelos corredores da escola, criada pelos próprios alunos. Diziam que Philip e Rosalie se encontravam às escondidas todos os dias, pois sumiam no mesmo horário. E mesmo constrangida, Rosalie não pôde deixar de rir.

–Ei Rose. - Gus gritou ao vê-la virando no corredor com Larissa. Todos os que estavam no corredor viraram-se para olhá-la e ela sentiu as bochechas corarem fortemente.

–Gus! - cumprimentou Larissa o abraçando. - Quanto tempo que eu não te vejo.

–Tivemos a última aula juntos, Lah. - Gus sorriu, bagunçando os cabelos da ruiva.

–Eu sei, mas é o amor incondicional que me deixa assim. - Lah sorriu de lado, brincalhona.

–Enfim - Gus sorriu, dessa vez para Rosalie. - Eu gostaria de te pedir algo.

–Depende. - Rosalie respondeu, voltando a andar em direção a sala que ia antes.

–É algo sério. - completou Gus, correndo para alcançá-la.

–Meu Merlin, Gus. Eu não vou pentear seus cabelos. - Rosalie disse enquanto Lah ria.

–O quê? - perguntou confuso, parando em frente a morena.

–Isso que dá estar no mesmo dormitório que o San. Ele disse que você fala dormindo, e noite passada você resmungava algo como: “Nossa, preciso que você penteie meus cabelos mais vezes, Rosalie.” - explicou Lah, numa péssima imitação da voz de Gus.

As duas garotas se entreolharam, antes de cair na gargalhada, enquanto Gus corava absurdamente. - Um sonho não prova nada.

–Na verdade, sonhos são criados por algo que fica martelando no seu subconsciente. Então seu sonho é um desejo escondido. - disse Rosalie.

–Voltando ao assunto, não era sobre isso que eu estava falando. - Gus disse; ainda parado de frente a morena. - Mas lembre-me de matar o San enquanto ele dorme.

–Não! Ele é meu parceiro de crime! - exclamou Lah, sendo prontamente ignorada por Gus.

–Gostaria de sair esse final de semana? Só nós dois, sem a Lah ou o San para pregar peças em nós. - Gus sorriu, tentando parecer tranqüilo, mas era visível o nervosismo em seu olhar.

O sorriso de Rosalie ainda continuava presente em seu rosto, mas agora não tinha mais vestígio de alegria ou graça nele. Rosalie estava com a boca escancarada de surpresa, enquanto Gus a olhava apreensivo.

Lah continuava entre os dois, esperando que Rose falasse algo, até que irritou-se de tanto silêncio e deu um empurrão em Rose, fazendo-a cair em cima de Gus.

–Obrigada. De nada. - Lah sorriu, fazendo uma pequena chama crescer em seu dedo indicador, enquanto Gus se levantava do chão, puxando Rosalie consigo. - Detesto ficar de vela. - e dizendo isso, virou-se voltando a andar. Antes de sumir no corredor, não pôde deixar de gritar. - Boa pegação para vocês.

Isso foi o suficiente para que todas as cabeças do corredor virarem-se para Rose e Gus.

–Vamos sair daqui. - pediu Rose, agachando-se para pegar seu livro que caira.

–Vamos. - concordou Gus, estendendo-lhe a mão.

Rosalie olhou apreensiva para a mão estendida em sua direção, não queria que isso gerasse comentários por toda a escola. Mas aí lembrou-se de todas as pessoas presentes no corredor, que provavelmente lhe encaravam agora. Então penso “Que se dane.”, antes de aceitar a mão estendida de Gus.

–E então? - perguntou Gus, enquanto passavam por outro corredor, que já estava completamente vazio.

–Olha só esse corredor. Já está vazio! Eu devo estar atrasada para a aula. Até mais. - disse Rosalie rapidamente, correndo e virando no próximo corredor, deixando Gus com cara de taxo para trás.

***

–Onde você se meteu o dia todo? - a voz atrás de Rosalie fez com que ela pulasse de susto, quase derrubando o vaso de planta que segurava.

–Ai que droga, Fernanda. - resmungou, pondo o vaso de volta ao lugar.

–Voltando a pergunta. Por onde esteve o dia todo? Sabia que o Gus está louco atrás de você, e por algum motivo quando perguntamos sobre isso para a Lah ela tem um ataque de risos.

–Eu estive aqui. Imaginando como seria legal cuidar dessas plantas. - desconversou Rosalie, passando a mão por uma das plantas que Jhon havia lhe explicado.

–Rosalie, não me engana. - Fernanda disse, parando em frente a morena. - Por que está fugindo do Gus? E o que a Lah sabe?

–Ai que droga. - resmungou suspirando. - Está bem! O Gus me chamou para sair esse final de semana.

Fernanda continuou parada por um minuto, apenas encarando Rosalie, e em seguida teve uma intensa crise de risos, com direito a falta de ar e lágrimas.

–Nossa. Muito obrigada. - resmungou Rosalie, caminhando em direção a saída das estufas.

–Desculpe-me Rose. - Fernanda disse, correndo para alcançar Rose. - É que você me pegou de surpresa. Desde que eu conheço o Gus, há uns cinco anos, nunca o vi chamar uma garota para sair. Sabe, ele era mais como eu, só ficava e acabou; não tinha repercursão. Por isso que eu ri, achei que fosse brincadeira sua.

–É verdade. E eu não sei o que fazer. - admitiu Rose, parando próximo a margem do Lago e sentando em uma das pedras.

–Você quer sair com ele?

–Eu não sei.

–Você gosta dele?

–Eu não sei.

–Mais que droga, Rosalie. Responde algo concreto. - resmungou Fernanda.

–Seria possível, em menos de duas semanas, se eu estivesse em duvida entre dois garotos? - perguntou, sentindo as bochechas corarem, desviando o olhar para a outra margem do lago.

–Dois? - assobiou Fernanda. - Está pior que eu. - riu de lado. - Quem são eles?

–O Gus e o... - começou Rosalie, mas então algo do outro lado do Lago chamou sua atenção. - Ai droga, é o Gus. Eu nunca estive aqui. - e dizendo isso jogou-se no Lago.

Fêh não teve tempo de dizer uma palavra antes que Rosalie se jogasse no Lago, então quando viu Gus correndo em sua direção não pôde deixar de ter outra crise de risos.

–Hey Fêh! - gritou a poucos metros de distância, mas a mesma não conseguiu responder por ainda rir histericamente. - O que houve?

Após quase dez minutos tentando controlar-se, Fêh finalmente conseguiu respirar.

–Oi Gus. - o vestígio de riso ainda estava presente em sua voz. - O que quer de mim? Não consegue sobreviver a duas horas sem minha presença?

–Não estou atrás de você, e sim da Rosalie. Você a viu? Ela sumiu desde manhã. Ninguém a viu por aí. - pediu, havia preocupação em sua voz.

–Não a vi, Gus. Só na aula da Victoria, e depois não vi mais.

–Obrigada mesmo assim. Se a vir diga que estou a sua procura. - e dizendo isso, voltou a andar em direção a escola. E assim que ele se virou, Fêh voltou a ter seu ataque de risos.

***

–Pamela! - Rosalie batia insistentemente na porta da especialista do fogo e sua quase conselheira. - Vamos. Abre.

Poucos minutos depois, Pamela abriu a porta, e era possível ver a surpresa em seu rosto. - Está atrasada para nossa aula, pensei que não viria mais.

–Me desculpe. Passei o dia fugindo do Gus. - respondeu, entrando na sala.

–Por que ele pediu para sair contigo? - perguntou risonha, deixando a morena de boca escancarada. - Quê? Eu escuto tudo o que essas alunas apaixonadas pelo Sr. Turner falam por esses corredores. Não escutei bem nessas palavras, mas escutei.

–Pam, você precisa me ajudar com isso. Eu não sei o que responder. - pediu, sentando-se na poltrona da sala.

–Vamos fazer assim. Reflita sobre uma razão para sair com ele, e uma razão para não sair com ele. - disse Pamela. - Eu vou pegar algumas Batatas-Fritas que roubei da Isabelle, enquanto isso pense e quando voltar, quero que me responda.

Em cerca de cinco minutos, Pamela voltou comendo distraidamente suas Batatas. - E aí, pensou?

–Uma boa razão seria que eu gosto dele. Uma péssima razão seria que eu não gosto só dele.

–Menina, isso está melhor que novela mexicana. - comentou Pamela sentando-se em frente a Rose. - Vamos lá, me conte tudo. Temos tempo.

–Na verdade não temos. - interrompeu Rosalie. - Philip acabou de chegar.

E ao dizer isso, ouviu-se a batida na porta. - Tem a clarividência também, Rose? - brincou Pamela levantando-se e abrindo a porta. - E aí Phil.

–Pam, quanto tem... Eu quero batatas. - interrompeu-se no meio da frase, fazendo com que Rose risse.

–Nem vem, eu já roubei da Isabelle.

Rosalie Giotto -


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