Mags – The Third Quarter Quell escrita por Sra Odair


Capítulo 12
A cavilha


Notas iniciais do capítulo

Gente, que dor no coração que eu to sentindo ao escrever os capítulos finais dessa fic! Bom, aqui está mais um pra vocês! Espero que gostem! Boa leitura! Ah, e não se esqueçam de checar as notas finais!



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Observamos o paraquedas aterrissar diante de nossos pés. Ninguém o pega.

– De quem vocês acham que é? – diz Katniss.

– Não dá pra dizer. Por que não deixamos que Peeta fique com ele, já que ele morreu hoje? – responde Finnick.

Peeta desata a corda e aplaina o círculo de seda. Dentro do paraquedas, há um objeto de metal pequeno, o qual eu nunca tinha visto antes.

– O que é isso? – pergunta Katniss. O objeto é passado de mão em mão, para o examinarmos. É um tubo oco de metal, afunilado numa extremidade. Na outra ponta há um pequeno bocal curvado para baixo.

Peeta assopra uma das extremidades, vendo se faz algum barulho, e em seguida Finnick coloca seu dedo mindinho, vendo se é alguma arma. Nada acontece.

– Você consegue pescar com isso, Mags? – Katniss me pergunta.

Apenas balanço a cabeça em negativa e resmungo. Esse pequeno cano de metal poderia ser qualquer coisa, menos um anzol.

Katniss observa o objeto por algum tempo. Depois, frustrada, enfia uma de suas extremidades na terra:

– Desisto. De repente se a gente se juntar a Beetee e Wiress eles vão descobrir do que se trata essa coisa.

Katniss se estica, colocando o rosto na esteira de grama. Está muito calor aqui na arena, e isso não está colaborando com nossa sede, que cresce cada vez mais. O que eu mais queria agora era mergulhar nas águas refrescantes e limpas de meu distrito. Mas eu tenho dúvidas se um dia terei a chance de voltar para a casa novamente.

Queria muito saber como Annie está. Mas sei que ela é uma menina muito forte, e vai aguentar filme até nós dois, ou pelo menos Finnick, voltar para a casa. Espero que o cachorrinho yorkshire que Finnick comprou para ela em seu último aniversário a esteja fazendo companhia.

Ano passado, quando eu e Finnick a acordamos para dar o presente, lembro-me do pequeno animal pulando no colo de Annie e lambendo seu rosto. A felicidade que ela sentiu com aquele bichinho em seus braços foi inexplicável. Não consigo deixar de sorrir quando essa adorável lembrança me vem à mente.

Sou desperta de meus devaneios por um grito de Katniss:

– Uma cavilha! – ela levanta depressa.

– O quê? – pergunta Finnick.

Ela arranca o objeto do solo e o limpa.

– Isso aqui é uma cavilha. Funciona como uma torneira. Você coloca numa árvore e a seiva sai por ela. Bom, tem que ser o tipo certo de árvore.

– Seiva? – pergunta Finnick.

– Para fazer xarope. Mas deve haver algo mais dentro dessas árvores. – diz Peeta.

Eles se levantam, e Finnick imediatamente pega uma pedra para martelar a cavilha contra a casca da árvore. Mas Katniss o impede:

– Espera aí. Você pode estragar a coisa. Primeiro a gente precisa fazer um buraco.

Ofereço meu furador para Peeta, e ele o insere no tronco da árvore, fazendo um buraco de aproximadamente cinco centímetros. Ele e Finnick se revezam até o buraco estar do tamanho suficiente para acomodar a cavilha. Katniss a encaixa cuidadosamente na árvore e nós esperamos ansiosos.

A princípio, nada acontece. Mas de repente uma gota d’água escorre pelo bocal e aterrissa em minha mão. Lambo aquele líquido precioso e estico a minha mão em direção ao bocal, esperando por mais.

Revezamos-nos para beber água do bocal e ajustar a cavilha. Trago uma das cestas de grama que Finnick e eu tecemos para armazenar um pouco de água. A cesta se enche, e a passamos de mão em mão, dando profundos goles e acabando com a sede de várias horas. Até conseguimos lavar a sujeira de nossos rostos com tanta água.

Agora que a sede não nos distrai mais, percebemos o quanto estamos cansados. Começamos a nos preparar para a noite. Katniss faz uma espécie de bolsa para a cavilha com uma trepadeira bem dura das folhas de árvore, e a amarra em seu cinto.

Finnick se oferece a ser o primeiro a montar guarda. Katniss concorda, e entra na tenda, se deitando entre Peeta e eu. Com o cansaço dominando meu corpo, não demoro muito a cair no sono.

Algumas horas mais tarde, acordo com a voz de Katniss, berrando desesperadamente:

– Corram! Corram! A névoa é venenosa!


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Notas finais do capítulo

Leitores, minha fic Fannie já está com o primeiro capítulo! Deem uma olhada e comentem lá o que acharam da ideia! Mas só vou começar a atualizá-la quando terminar essa aqui da Mags! http://fanfiction.com.br/historia/480749/PS_I_love_you_-_Finnick_Annie_Pos-Mockingjay/
Obrigada por estarem lendo até aqui! Me sigam no twitter, @Sra0dair



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