Olhe para mim. escrita por Hermione Granger


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Foi a minha primeira short fanfiction, eu tenho consciencia de que não está uma maravilha, pois acho um pouco mais complicado desenrolar uma historia em apenas um capitulo. Mas aí está.



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O jogo havia terminado. Cento e oitenta pontos para Grifinória contra apenas vinte para Sonserina. Todos os Grifinória festejavam fogosamente na sala comunal o fato de Harry ter pegado o pomo de ouro em menos de 20 minutos de jogo. Até mesmo Hermione, que detestava quadribol, estava pendurada e quase aos berros no pescoço do amigo.

— Uau! Você foi mesmo incrível, Harry. – dizia entusiasmada. – Pegou aquele pomo tão depressa que nem deu tempo para que a Sonserina fizesse mais gols.

“... Fizesse mais gols. Como se minha presença no time e nada, fosse a mesma coisa.”, pensava Ron olhando a cena um pouco afastado. Mal dava ouvidos às pessoas a sua volta que pareciam querer felicita-lo pela partida. Sentia algumas palmadinhas nas costas e outras vezes um “Mandou bem, Ron.”, mas aquilo sempre lhe soava como um “Não fez, mas que sua obrigação, Ron”. Todos pareciam mais preocupados em bajular Harry, inclusive ela.
Hermione não havia desviado os olhos do Harry para olha-lo nem um só instante. Nem para lhe lançar um meio sorriso ou dizer um “Não fez mais do que sua obrigação, Ronald.” como todos pareciam querer dizer. Não falara uma só palavra dirigida a ele desde que se reuniram na sala comunal. Ela parecia ignora-lo descaradamente e aquilo estava começando a irrita-lo.

Não sentia raiva de Harry, sabia que se pudesse o amigo trocaria todos os seus dias de fama, por um dia com sua família. Não, Harry não tinha culpa, ele sempre fora seu melhor amigo e não tinha culpa de ser sempre melhor do que ele em tudo mesmo quando fazia coisa errada. Podia ser intencional, mas tudo que Harry fazia se tornava algo grande. Ele não poderia amarrar um sapato sem ser aplaudido por isso. Mas isso era algo no qual Ron aprendera a conviver. O que realmente o tirava do sério era o quanto Hermione deixava em evidencia a sua preferencia escancarada por Harry e o quanto ele ficava invisível para ela quando Harry estava por perto. Não era pra menos, pensava Ron. Harry sempre foi o mais gentil, o melhor amigo, melhor conselheiro, nunca brigava com ela, era sempre mais compreensivo, enquanto ele era sempre um legume insensível, péssimo conselheiro e ouvinte, o “só amigo”, o estressado, o mais irresponsável do planeta e pior goleiro da historia de Hogwarts. A única vantagem que ele tinha sobre Harry era o xadrez, Harry era nitidamente um fracasso no xadrez. Mas Hermione detestava xadrez, alias nada do que Ron gostava ou sabia fazer, parecia ser agradável para ela.

— Vai ficar parado aí a noite toda? – perguntou a voz de Gina atrás dele. Ela era uma das poucas pessoas que não estava bajulando Harry, e Ron agradecia por isso.

— Vou dar uma volta. – disse desviando o olhar de Hermione desistindo de tentar fazer com que ela o notasse ali. Gina, que já acompanhava os olhares do irmão muito antes de falar com ele, apenas deu um meio sorriso.

— Não gosto quando você fica pensativo desse jeito. – disse quando ele fez menção de se afastar. – Me preocupa até onde esses seus pensamentos podem te levar...

— Eu estou bem, Gina. Só preciso dar uma volta.

— Não fique pensando bobeiras. – insistiu ela, como se lesse seus pensamentos. Em um momento ela deixou seus olhos vagarem em direção a Harry e Hermione. – “Achar”, não significa “Ter certeza”.

— Isso já deixou de ser um simples “achar” ha muito tempo. – disse antes de lançar um ultimo olhar para os amigos e sumir pelo buraco do retrato.

Ele nem sabia para onde ia, não teve tempo para planejar pois queria se livrar dos conselhos de irmã mais nova de Gina. Não que a irmã não fosse uma boa conselheira, mas ele tinha certeza de que Gina já tinha consciência do que se passava e ele não estava pronto pra falar sobre Hermione.

Os corredores estavam vazios. Aquele era um horário proibido para se estar fora da cama e os monitores já deviam estar fazendo a ronda para se certificar de que não havia nenhum aluno rebelde ou casalzinho fogoso quebrando as regras. Ron pensou em se esconder a princípio quando avistou um dos monitores da Corvinal, mas logo se lembrou: “Eu também sou monitor.”. Andou por um bom tempo pelos corredores do castelo, pensou em sair para os jardins, mas talvez aquilo já fosse abuso demais de sorte. Preocupou-se em se esconder apenas quando avistou Filch que, não confiando jamais em nenhum monitor, fazia sua ronda diária ao lado de sua paixão madame no-r-ra. Por sorte, a sala precisa estava próxima e foi ali mesmo que Ron se refugiou e pegou um longo cochilo enquanto esperava Filch se convencer de que não havia nenhum aluno fora da cama.
Para o seu azar, porém, ao retornar para a sala comunal, teve que esperar por um bom tempo ao lado de fora, pois a Mulher Gorda se encontrava em um sonho profundo. Ele queria poder gritar para acorda-la, mas isso acabaria por acordar o castelo todo.

— Pelo de unicórnio... Mas que diabo... – sussurrava Ron pela centésima vez a senha tentando inutilmente acordar a mulher. “E se eu a cutucar?”, pensou Ron esticando o dedo indicador em direção ao quadro e espetando-o na parte da tela onde as mãos da mulher estavam pintadas.

— AHHHHHHH! – o grito agudo e fingido de falso susto ecoou pelos corredores.
— SHHHHHHHHHHHH... Que inferno, você vai acordar todo mundo.

— Ora, não me venha com esse tom mocinho. Isso por acaso são horas de estar fora da cama? – perguntou a mulher ajeitando os cabelos.

— Eu sou monitor...

— Como se eu estivesse ligando para isso. – disse visivelmente desinteressada. – Você terá que dormir do lado de fora, a senha foi alterada.

— O QUE? Quem foi que disse? – perguntou Ron sentindo a barriga gelar.

— Ora eu disse. Eu sou o quadro.

— Como se eu estivesse ligando para isso. – retrucou Ron tentando o mesmo tom de desinteresse.

A mulher continuou a ajeitar as madeixas sem dizer nada, ignorando totalmente Ron que murmurava a senha de acesso sem parar.

— Anda, abra logo essa mer... – mas antes que pudesse completar o xingamento, o quadro girou. Não porque ele estava “ordenando” mas sim por que alguém do lado de dentro parecia pedir passagem. Houve apenas um resmungo da Mulher Gorda antes da cabeleira castanha surgir pelo buraco do retrato.

— Ronald! – exclamou a voz de Hermione.

— Eu espero que ela lhe de uma detenção. – praguejou a Mulher Gorda com a voz abafada por estar encostada contra parede.

— Vamos, entre logo antes que alguém nos veja.

— Eu vi vocês. – disse mais uma vez a Mulher, mas Ron só lançou alguns gestos obscenos em direção as costas do quadro antes de seguir Hermione.

— Onde é que você estava?

— Agora não, Hermione.

— Agora SIM, Ronald. – disse em tom firme, parando diante dele impedindo a passagem. – Você poderia pelo menos me agradecer não é? Ela ia fazer você ficar lá fora a noite inteira.

— Ela já estava quase abrindo...

— AH! Claro... Quando o dia amanhecesse. Sabe o que poderia acontecer se Filch te visse zanzando por aí há essa hora?

— Mas ele não viu. – resmungou Ron desviando de Hermione e se afastando.
— Mas poderia.

— Okay! Obrigada... É isso que você queria ouvir? Pronto,. Obrigada, Hermione.

— Se for para agradecer com esse tom, é melhor não dizer nada. – disse irritada.

— É exatamente isso que eu queria: não dizer nada. – disse caminhando firme em direção as escadas que davam para o dormitório masculino. Hermione foi mais rápida e pôs-se novamente diante de Ron bloqueando a escada.

— Eu posso saber o que foi que eu te fiz para você estar me tratando dessa maneira, Ronald?

— E eu posso saber por que você se importa Hermione? Você não parecia se importar com qualquer que fosse minhas atitudes a algumas horas atrás. – Ron queria saber se controlar, mas já estava começando a aderir ao seu vermelho facial habitual.

— Do que você está falando?

— Eu estou dizendo que você só olha pra mim quando o Harry... – e parou. Percebeu estar falando mais do que desejava falar e essa altura nem quis saber o tom de suas bochechas, apenas desviou mais uma vez de Hermione e desistindo de ir ao dormitório, se sentou no sofá próximo à lareira.

Hermione ficou um tempo parada na escada pensando no que as palavras de Ron poderiam ter significado. Novamente o seguiu, sentando-se ao seu lado e o encarando, porem Ron não a encarou de volta.

— Você está com ciúme do Harry? – disse de supetão fazendo as bochechas e orelhas de Ron ficar, se possível, ainda mais avermelhadas.
— C-claro que não.

— Você está com ciúme do Harry, Ron? – repetiu a pergunta.

— Eu já disse que não. Isso é ridículo, eu não sinto ciúme do Harry. – disse como se aquilo fosse obvio.

— Do mesmo jeito que não sentia do Vitor?

— Por que é que você sempre tem que falar nele? – disse voltando a alterar o tom de voz.

— Por que eu quero te entender Ronald, e eu quero uma explicação descente. Você sempre começa a me tratar dessa forma e eu nunca sei exatamente o porquê. Se não é ciúme Ronald, o que é?

— Não sou obrigado a gostar do seu namorado.
— Ele não é meu namorado e você sabe bem disso.

— Assim como eu sabia que você ficou aos beijos com ele depois que ele te chamou para aquele baile idiota?

— O-o que? – perguntou espantada.
— Não adianta se fingir de boba, Hermione. Eu sei de tudo e não graças a você.
— Eu não entendo o que isso tem a ver...
— Não foi você quem disse que queria me entender? – perguntou ele encarando-a. – Pois bem, eu não gosto do seu namorado ponto.

— ELE-NÃO-É-MEU-NAMORADO. – disse pausadamente tentando não berrar ou enforcar Ron. – De qualquer modo Ronald, você pode não gostar de Vitor, mas Harry é o seu melhor amigo e você ainda não me disse qual é o problema com ele...

Ron odiava se sentir encurralado. Ele queria pensar em algo para dizer, mas as discussões com Hermione exigiam respostas rápidas e claras.

— Eu ainda estou esperando... – disse Hermione após um longo minuto de silencio de Ron.

— Não há problema nenhum com ele. O problema sem duvida é comigo, ou pelo menos é isso que você da a intender.

— O que? – perguntou incrédula. – Quando foi que eu disse que você é um problema?

— Não precisa que você diga isso. – ele tornou a encarar a lareira novamente e Hermione tinha a boca entreaberta em descrença.

— Cada vez que você abre a boca, essa conversa fica mais sem sentido.
— Você é inteligente, pense.

A resposta quanto ao que Ron havia dito não veio com palavras e sim com tapas. Hermione distribuía tapas ardidos pelos braços de Ron o pegando desprevenido e ele tentava segura-la.

— Você ficou louca? – perguntava enquanto desviava dos golpes. – Da pra parar Hermione. Ai! Droga, isso dói. O que deu em você?

— Por que é que você nunca diz as coisas de uma vez? – disse parando de golpear o amigo e ajeitando os cabelos que ficaram extremamente despenteados.

Ron respirou fundo.

— Você não olha pra mim quando Harry está perto. Isso me incomoda. – confessou Ron ao ver a testa de Hermione franzir, ela sempre franzia a testa quando estava prestes a chorar de raiva.

— M-mas... Ron, é claro que eu olho pra você, que bobeira...

— Não, não olha. – interrompeu. – Pode ser que seja intencional Hermione, mas você não olha. Pelo menos não me trata da mesma forma como trará ele.

— Claro, você não é ele. – Hermione disse aquilo de forma natural, mas para Ron aquilo era pior do que não dizer nada e pela cara que ele fez ela logo percebeu. – Ele é como um irmão...

— Sem essa Hermione. – cortou ele. – Se ele é como o seu irmão, o que eu sou?

— Oras... Meu melhor amigo.

— E por que eu era o único que não sabia sobre você e o idiota do Vitinho? Por que você disse pra Gina, pro Harry e nunca disse nada pra mim?

Hermione pensou por um tempo antes de responder.

— Porque eu sei como você ia ficar. Além disso, não sei se você se lembra mas estava brigado comigo e por causa dele.

— Podia ter me contado depois. – disse baixando o tom.
— Me desculpe Ron. Eu... Só não queria que a gente brigasse de novo por causa dele.

— Me desculpe também... por não ser tão bom ouvinte como o Harry.

— Ah Ron! – exclamou chorosa abraçando o amigo. Ron aceitou o abraço – Você é importante pra mim tanto quando o Harry. Só que... Tem coisas que eu gosto mais de falar com ele, assim como tem coisas que eu gosto mais de falar com você.

— Eu só queria que você pudesse confiar as suas coisas importantes a mim também. Eu sinto o tempo todo que eu sou “só o amigo”.

—Eu confio em você. – disse ainda mantendo o abraço. – E você é o meu melhor amigo, eu já te disse isso.

Ron sorriu afagando os cabelos da amiga. Gostava de como ela o tratava quando não tinha outro por perto, mas talvez ele devesse se mostrar mais interessado em saber sobre ela para que ela o tratasse da mesma forma diante de Harry.

— E... C-como foi? – perguntou Ron depois de um tempo fazendo Hermione afastar o rosto de seu peito para olha-lo intrigada.

— Como foi o que?

— Com aquele idiota... Ah, você entendeu. – disse tentando não ficar nervoso com o assunto. Hermione riu.

— Quer mesmo saber sobre isso? – perguntou ela se afastando do abraço.

— Não... – disse rindo. – Não é algo que me agrada, mas acho que preciso ouvir... Como foi?

— Bom, não sei... – disse desviando o olhar. – Foi... Normal.
— E isso quer dizer BOM? – quis saber Ron temendo a resposta.

— Ah! Bem, não tenho com o que comparar porque Vitor foi o único que... Você sabe. – disse se sentindo incomodada.


— Então... S-se tivesse outro cara... Se você... Se alguém beijasse você, seria mais fácil saber? – perguntou tentando não demonstrar todo o nervosismo que realmente sentia.

— Eu... Acho que sim. – disse Hermione sentindo o coração acelerar. Não sabia o porque de estar nervosa, Ron não havia dito nada demais afinal.

— E se o outro beijo não fosse bom? Digo, se você não sentir nada quando outra pessoa beijar você.

— Se eu não sentir nada, ele vai saber não é?

— Eu não sei, vai? – perguntou Ron.

— Eu acho que sim. Digo, se eu não sentir nada por ele, não vou retribuir certo?

— Certo... – foi tudo que Ron disse antes de se por novamente em silencio.

— Bem, acho melhor irmos dormir então... – disse Hermione vendo que Ron não diria mais nada sobre o assunto.
— É.

Hermione se levantou do sofá estranhando as pernas tremulas e logo Ron se levantou também. Ficaram ambos se encarando como se um esperasse que o outro encontrasse um novo assunto que os impedisse de ir dormir. Mas nenhum novo assunto surgiu.

Os dois caminharam, indo Hermione na frente, em direção as escadas. Ron porem, ao invés de seguir para as escadas do dormitório masculino, seguiu Hermione até o começo das escadas para o dormitório feminino como se quisesse ter certeza de que ela chegaria até a escada bem.

— Então... Boa noite. – disse Hermione parada no primeiro degrau.
Ron sentiu uma estranha cocega no peito e o gelo no estomago ao ver o sorriso de boa noite que Hermione lhe deu.

— Boa noite. – sussurrou de volta.

Hermione estava prestes a se virar quando Ron, sem saber de onde havia tirado a coragem, puxou-a pelo braço fazendo com que ela descesse novamente o degrau e ficasse consideravelmente perto, já que a distancia anterior já não era tão longa. A ponta do pequeno nariz arrebitado de Hermione se encostou ao dele e ele sentiu a respiração da amiga ficar tremula. Talvez ela esteja assustada ou aponto de me matar como quase fez minutos atrás, pensou ele. Mas se ela quisesse mata-lo, que o matasse depois. Ele a olhou apenas por alguns segundos antes de colocar os lábios sobre os dela. Sentiu os lábios dela dar uma pequena tremida e ele chegou a pensar que ela iria começar a lhe estapear mas ele não se afastou. Ele ficou alguns segundos com os lábios apenas encostados nos dela e apenas ao senti-la amaciar o toque, foi que ele ousou pressionar-se mais contra ela. Ron passou as mãos pelo rosto de Hermione como se quisesse tirar da cabeça dela qualquer possibilidade de sair dali. Ela tinha os olhos fechados porem as mãos ainda estavam presas ao lado do corpo. Ron se deu a liberdade de movimentar os lábios com os dela e para o seu alivio, ela o seguiu. Movimentou os lábios de forma lenta para não assusta-la ou faze-la cair em si sobre o que estava realmente acontecendo. Sentiu os braços de Hermione entrelaçar seu pescoço e retirou as mãos do rosto da garota, tomando-a pela cintura. Assustou-se ao sentir ser Hermione a aprofundar mais o beijo.

A língua da garota passou pelos seus lábios e ele sentiu todo o corpo tremer com aquilo. Apertou ainda mais as mãos na cintura e isso fez com que ela tornasse o beijo mais rápido e desesperado. Toda gentileza do inicio, tinha ido pro ralo. Agora prevalecia o puro desespero como se um quisesse falar mais do que o outro através do beijo. Ron sentiu que poderia ficar ali a vida toda, mas o seu coração acelerado fazia com que o ar não fosse tão eficiente como ele gostaria e foi justamente a falta deste que o obrigou a se separar de Hermione. Sentiu um pouco de receio quando os lábios se soltaram, pois não sabia o que ela faria depois disso. Ele permaneceu com a testa encostada na dela, mas ela ainda tinha os olhos fechados.

— Obrigada. – foi o que ela sussurrou. Ele não entendeu e nem mesmo ela soube porque dentre tantas coisas que podia dizer, ela disse "obrigada". Ela abriu os olhos para encara-lo e não pode conter o sorriso. Ele sorriu de volta. Ela aproximou novamente os lábios dos deles apenas em um beijo simples para mostra a ele que ela realmente havia retribuído aquilo. Ele pareceu ficar mais em transe com aquele beijo curto do que o que deram anteriormente. Ele lhe apertou em um abraço quase fazendo seus pés sairem do chão. Ela sorriu entre entre o beijo e logo se soltaram novamente. – Boa noite, Ron.

Ele tinha um sorriso tonto e soltou o resmungo de desaprovação ao ouvir o "boa noite". Mas apenas deu um beijo na testa e na ponta do nariz da garota, e disse num sussurro

— Boa noite, Mione.

 

 

the end...

 


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