A Fúria dos Demônios escrita por Ronan Wayland


Capítulo 4
Cruéis




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/456377/chapter/4

AMANDA NÃO SABIA O QUE DIZER. Por um momento, acho que Lá Lady estivesse brincando e soando irônica. Mas depois, percebeu que a olhava seriamente; mesmo que seu olhasse estivesse voltado a ironia.
— Não é verdade! — gritou.
— Ora, ora. Aceite a verdade.
— Mas não encontraram os corpos delas, não é? Eu vi o quarto. Estava tudo arrumado. O que significa que...
— Ela não dormiu em casa? — Lá Lady arqueou a sobrancelhas; dúvida brotou da sua voz quando voltou a falar. — Ela pode ter sido morta durante a noite, antes de ir deitar.
— Como? Não tinha nada que mostrasse morte no quarto! — disse Amanda — Tenho certeza de que ela não está morta, eu tenho certeza.
— Acredite no que quiser. Saiba que não procuram por sua mãe, menina bobinha! Ou eles descobrem o que você é, ou... procuram sua mãe. — ela se levantou, e andou até a janela, onde se virou para Amanda. — E acho que eles escolheram e primeira opção.
— Não quero descobrir o que sou! Não quero. Quero minha mãe e minha irmã— sua voz falhou. — Lá Lady, se é um demônio poderoso, pode encontrá-la...
— Esse não é meu dever. Meu dever é assustar as pessoas. — ela mexeu os dedos irregularmente, imitando as crianças em dia das bruxas. — Sou um demônio, não uma vidente ou...
— Lá Lady!
— Me chame de Lady, querida. — Lady tirou do meio dos seios um maço de cigarro, e o acendeu com o próprio dedo — Agora, tenho que ir. Não descobri nada em você.
Amanda se levantou em um pulo e foi em direção a Lady. Ela era bem maior que a menina, mais bonita, e mesmo sendo magra, era robusta.
— Mas minha mãe! Temos que encontra-la. Ela saberá o que o demônio quis comigo.

Lady suspirou, meio entediada.
— São Servos...
— Certo, certo! Eu já entendi. — Amanda disse impacientemente. — Agora, por favor, vamos voltar ao assunto de como achar minha mãe e minha irmã...
— Não começamos o assunto, querida. — Lady jogou as cinzas do cigarro no chão, queimando o pé de Amanda — Bom, tenho que ir. Até mais, menina bobinha.

Lady andou até a porta, e a abriu. Antes de sair, lançou um beijo no ar para Amanda. A mesma seguiu-a pelo o corredor. Lady andava lentamente, balançando o vestido preto nas pontas com os saltos, que batiam no piso de madeira. Amanda sentiu novamente a dor no peito, andou em passos largos, praticamente correndo atrás de Lady. A mesma desceu despreocupadamente pela a escadaria gigante.

Amanda parou no alto da escada. E ficou perdida com o que via. Era estranhamente grande. A sala. A escadaria descia em giros até o chão; um tapete vermelho cor sangue estava jogado na escadaria; desenhos em cor de ouro, ocupavam o espaço que devia ser vazio. Um lustre prateado, com diamantes, iluminava o ambiente. Olhou para baixo, e viu que pessoas encaravam-na. Havia pessoas! Poucas. Duas aqui e três ali, ou seriam cinco desde lado, e quatro do outro? Amanda parou de contar, estava aturdida demais. Olhou para sim mesma. Trajava um pano branco, e tentou nomeá-lo como vestido.

Lady se virou para ela, no meio da escada e riu.
— Nunca viu nada tão grande, não é?
— Não. — sussurrou.
— Bom, diga a Mike que adorei a visita. E diga para ele vestir uma jaqueta melhor. Porque aquela... está desgastada por causa do sol. — Lady lançou os cabelos azuis para o lado. Os fios não se assanharam — Até mais, menina bobinha.
Lady escorregou pelo o corrimão. E chegou mais rápido no chão. Olhou com ironia para Amanda, e saiu pela a porta da frente, esvoaçando os cabelos azuis enquanto fechava porta. Ela suspirou. Girou para a parede mais próxima e ficou escorada ali.

Escorregou para o chão, apoiando a cabeça nas mãos. De repente, sentiu um ardor na mão. Virou a palma e viu um risco de sangue perto dos dedos. Tocou e sentiu o sangue. O próprio sangue no dedo indicador. Juntou as sobrancelhas e encarou com dúvida. De repente viu um vulto pequeno, e então sentiu outro corte na testa. Levou o outro dedo para a testa. Havia um corte fino, ocupado quase toda sua testa, verticalmente. E mais um corte. Na palma da mão. Mas antes, viu uma especíe de "faca" passar pela a pela. Pequena e brilhante. Outro corte, abaixo da bochecha.

Amanda, contou os segundos. De 10 em 10 segundos sentia a lâmina. Olhou para o lado e viu pequenas lâminas no chão, longe dela. Brilhavam por causa da luz.

Se levantou abruptamente e conseguiu se desviar de uma lâmina, em um movimento tão rápido que surpreendeu a si mesma. Olhou para frente, e viu no final do corredor uma espécie de máquina, lançando as lâminas em direção a menina. Ela juntou as sobrancelhas e rastejou pelo o chão, rolando até chegar na máquina. Deu um soco forte que sua mão doeu, doeu muito. Rangeu os dentes e socou de novo. A máquina continuava a mandar as lâminas, e Amanda ficou com medo de alguém passar e se machucar. Na quarta tentativa de socar a máquina. Um rapaz, alto; demais ou menos 1, 80 de altura, apertou um único botão invisível para Amanda, e a máquina parou. As laminas foram sugadas fortemente, mas antes de entrarem no mesmo local que saíram, elas formaram uma linha de coisinhas brilhantes no ar, e partiram numa rapidez para dentro da máquina. Amanda ergueu o rosto para o rapaz. Tinha cabelos escuros, quase pretos. Seus olhos, de um vede escuro; como uma floresta fechada, em dia de chuva. Escura e misteriosa. Ele a encarava; porém, seu rosto não distinguia nenhuma expressão. Ela se levantou desajeitada e limpou o sangue do rosto e das mãos. Os cortes ardiam.
— Sou Christopher. E você, quem é?
— Amanda. — respondeu, sem muita convicção.
— Amanda do quê? — ele perguntou, impacientemente.
— Oi? — ela balançou a cabeça. — Como assim?

Ele a olhou desinteressado, e revirou os olhos. Isso a deixou furiosa. Ele passou por ela, em olha-la nos olhos e se perdeu no corredor largo.
— Amanda — uma loira de cabelos cacheados, tinha acabado de subir o último degrau. Estava acompanhada de dois rapazes — vejo que sua consulta com Lá Lady não acabou muito bem. E uau, suas pernas estão funcionando. — ela sacudiu a cabeça, enquanto apontava para o rosto de Amanda — O que houve?

Amanda olhou para a máquina, e suspirou. A história era longa demais, e não queria contar a ninguém. Com certeza, passaria vergonha.
— Nada. Não aconteceu nada. — Amanda hesitou, e desviou o olhar da máquina para a menina. — Como sabe meu nome?
— Quem acha que cuidou de você e suas belas pernas? — ela soou tão maliciosa, que vez as bochechas de Amanda ficaram vermelhas. — Oh! Desculpe falar assim com você.
— Pare Kyara. — disse o moreno de olhos verde, e Amanda o reconheceu.
— Ei, você estava na minha casa! — disse.
— Claro. Nós te salvamos, bobinha.
— Será que poderiam parar de me chamar de bobinha?! — ela gesticulou com os dedos. — Não sou boba.
— É, tem razão. Nem um pouco. — Mike apareceu de atrás de Kyara. — Mal saíram da cozinha, e já estão infernizando a menina?
— Qual é, estamos só brincando. — zoou um rapaz de cabelos castanhos.
— Fica quieto, Guillermo. — Kyara se manifestou e se aproximou de Amanda, segurando-a pelo o braço. — Venha, vamos vestir roupas melhores em você.

KYARA OLHOU DIRETAMENTE NOS olhos de Amanda, e delicadamente passou o lápis em seus olhos. Deslizando calmamente pela a pele da moça. Amanda estremeceu. A ponta fazia-lhe cócegas.
— Quando vamos procurar minha mãe? Posso saber o porque de que não posso ligar para Elena?
— Você já está me perturbando há vinte minutos. Porque quer falar com essa tal de Elena?

Amanda havia pedido diversas vezes — em vinte minutos — para Kyara lhe emprestar o telefone. Queria ligar para Elena, explicar o acontecido. Queria também, tentar ligar pra mãe. Ela poderia ter saído para esclarecer a cabeça, ou....
— Não vai ligar para ninguém. Nem contar o que houve. — Kyara, foi em direção ao guarda roupa e pegou uma calça jeans, e uma blusa branca. — Dirão que está louca — jogou as roupas em direção a Amanda, sem olha-la.
— Elena vai entender...
— Não. Você está louca. Sabe? — Kyara, como sempre soou ironica. Ela estava vasculhando o guarda-roupa, remexendo as roupas. E Amanda notou, eram praticamente idênticas, todas as peças de roupa. — Está louquinha para os humanos — por fim, ela fechou o guarda-roupa. Também idêntico ao o que estava no quarto de Amanda. — Vista isso. Terá treinamento hoje.

Os olhos azuis de Amanda deslizaram pelo o recinto. Não mudava nada do quarto aonde estava. Era identico, a mesma coisa. A mesma estante, o mesmo guarda-roupa. Só a janela que mudava de lugar; mas tirando isso...
— Todos os quartos são iguais? — Amanda olhou novamente para o quarto — Ou é impressão...
— Vá se trocar. — Kyara disse secamente, e sem olhar para Amanda deslisou para fora do quarto. Batendo com força ao fechar.

Amanda mordeu o lábio, e respirou fundo. Perguntou-se se deveria ter comentado aquilo. Se bem que não deixava de ser verdade. Muito, muito devagar ela se despiu e vestiu a calça e a blusa. Mas antes de se vestir, ficou parada no espelho escondido no guarda-roupa, que encontrou quando futricava, procurando alguma coisa para ver o rosto. E agora estava ali, se vendo no espelho desde dois dias. Os cabelos estavam em um emaranhado só, os negros fios enrolados uns nos outros. Os olhos azuis, fracos e sem brilho. Um hematoma azul-esverdeado se encontrava na testa, perto dos cortes do rosto, feitos pela as lâminas pequenas. Amanda deslizou os dedos pelo o pescoço, e viu mais hematomas. Um, que estava bem abaixo nas suas costelas, se estendia até o inicio da coxa. Formando uma linha roxa-esverdeada. Tocou a cabeça, não tinha mais curativo — isso é, se tivessem colocado curativo — mas mesmo assim, ainda doía.

Respirou e viu o rosto da mãe. Os olhos escuros dela, identicos aos cabelos. A pele clara, e o sorriso gigantesco. Ás vezes, se perguntava porque não tinha herdado os olhos castanhos da mãe. Era melhor do que ter olhos azuis, como os do pai que Amanda nem sabia aonde vivia.

Amarrou o cabelo. Soltou o ar. E partiu para o corredor, achando Kyara ao pé da escada. Amanda percebeu que, vestia a mesma roupa que ela.

DESCERAM A ESCADA E PASSARAM pela a sala. Gigantesca. Com poucos móveis. E uma ótima iluminação elétrica. As janelas encontravam-se fechadas, as cortinas impedindo que o sol entrasse na sala. O mesmo tapete que tinha na escada, ficava no centro da sala, com uma mesa em cima. Voltaram para um corredor, nem largo nem estreiro. Virando á esquerda, entraram numa sala. E que sala! Ampla, larga. Com um tapete azul quadriculado no centro. Arquibancadas de madeira de encontravam ao redor. Amanda lembrou dos filmes de luta que assistia com Elena. Tinham tipos de "arenas", onde duas pessoas diferentes brigavam por um prêmio.

Seguiu Kyara calada, até sentarem na quarta arquibancada. Ao se lado, estavam os mesmos rapazes que estavam no corredor mais cedo. Entre eles Mike, que não olhou para Amanda. O moreno de olhos verdes; que sempre que Amanda olhava para o lado, se via sendo observada por ele. O outro, de cabelos castanhos. Lembrou dele na sua casa. E como chamaram mesmo ele? Ah sim, Guillermo. E, o garoto de olhos dourados. Amanda se lembrou rapidamente, de ter caído em cima dele no banheiro. Ela revirou os olhos.

Ficou tudo em silêncio. Havia pessoas o bastante, para ocupar cinquenta por certo das arquibancadas, ao todo. De homens a mulheres, conversando, rindo, falando alto demais.
— Caramba. Espero ficar com a Victória! Quero dá uma surra nela. — Kyara cerrou dentes. Agora ela estava de pé, de costas para a arena.
— Porquê? — perguntou Amanda, mesmo sem saber quem era. Aos que estavam do seu lado, encararam-na surpresos. Mas ela ignorou.
— Porque ela é uma vaca.
— Aposto que sim. — respondeu Amanda. E dessa vez, Kyara que ficou surpresa.
— Sentem-se todos! — uma voz rouca surgiu no microfone. E rapidamente, todos sentaram-se. E Kyara, teve sentou tão depressa, que acabou ficando do lado de Amanda. Aonde a fechou no meio dos meninos. — Vamos mais uma vez á uta! Ao Jogo! Vamos sortear nos papéis seus respectivos colegas do Tapete. — Amanda estreitou os olhos e conseguiu ver. Um homem baixinho, bolachudo e, com uma barba que deveria ter sido feita há dias. Ele estava atrás de uma mesa, e ao seu lado, havia quatro pessoas. Duas mulheres e dois homens. Observando-os direito, Amanda viu que entre os homens estava o rapaz que tinha salvado-a das lâminas. Christopher.

Uma mulher, de cabelos amarrados e lábios vermelhos, tirou um pedaço de papel de um balde de vidro. O primeiro nome foi lido em voz alta.
— Débora Mervalic.

Kyara olhou para Amanda, de olhos arregalados.
— Ela só tem doze anos!
— E não está treinada corretamente. — sussurrou Mike, para Kyara. Mas como Amanda estava ao seu lado, também ouviu. — Espero que pegue alguém da idade dela...

A mulher enfiou novamente a mão dentro do vidro, mexeu os dedos e tirou um papel. Abriu devagar, para a impaciência de Amanda. Ela se viu ansiosa em saber quem era.
— Abraham Larson.

Amanda procurou o rapaz pela as expressões das pessoas e para quem estaria olhando. E quando seguiu o olhar de Kyara, se deparou com o moreno de olhos verdes. Ficou boquiaberta. Todos estavam. Abraham, era alto, bom, não muito. Tinha músculos e mãos grandes. Pernas grossas. Ele estava surpreso e ao mesmo tempo, pasmo. Levantou-se lentamente.
— Abraham, Abraham! Espera... — mas as palavras do rapaz de olhos dourados se perderam quando Abraham já estava no caminho.
— Ah meu Deus. — murmurou Mike. — Não quero ver isso.
— Ele é obrigado a fazer isso? Não pode simplesmente trocar com outra pessoa? —

Amanda parecia nervosa. Estava roendo as unhas. Ela viu a pequena entrar na arena. Tinha cabelos loiros ondulados, e olhos azuis.
— Impossível. — respondeu Mike, sem olha-la. Amanda viu a tensão nos músculos dele.
— Porquê?
— Shiuuu. — sussurrou Kyara.

Amanda olhou para o tapete, parecia mais uma arena de box. Abraham estava tenso, os olhos encaravam a menina dolorosamente. O sino apitou. Forte e brusco. Posicionaram-se um em frente ao outro. A mulher contou, em uma voz calma e elegante: 3, 2, 1. Abraham ficou parado e a garotinha também. Foram segundos olhando um para o outro, até o senhor gorducho, ranger no microfone. Lutem. Então, Abraham pulou em cima da menina, agarrando-a pelo o maxilar e correndo com ela pelo o tapete. Ele a deburrou, sem suavidade. Débora gemeu. Se levantou devagar e respirou fundo. Tentou atacar Abraham, e ele até deixou. Porém, não machucou-o em nada.

Amanda sentiu o corpo arrepiar-se. Sem nem perceber, ela já estava com as pernas cruzadas e o queixo escondido nos joelhos; suas unhas, arranhavam as pernas. Seus olhos azuis, estavam arregalados e assustados. Aquilo era errado, aquilo era muito errado. Mesmo sem os óculos, ela conseguia ver as figuras. Conseguia ver Abraham agarrando a menina. Com a respiração ofegante, ela olhou para os lados. Mike ao seu lado, parecia ver além da luta; com certeza não estava prestando atenção ou fingindo não está. Débora se levantou pela a terceira vez, causada apenas por empurrões. Amanda ergueu os olhos, olhou ao redor e procurou por socorro silenciosamente.

Ninguém parecia disposto a interromper a luta, a não ser uns aqui e outros lá, apenas pela as expressões. Ela percebeu que os que estavam atrás da mesa, olhavam entediados e impacientes. Menos o gorducho do meio, que na verdade nem era muito gordo... Mas como... eles conseguiam? Olhar um rapaz enorme bater numa garotinha? Amanda respirou fundo, tentou respirar de novo mas o ar não entrava em seus pulmões. Abraham estava preparado, para dar um golpe maior; ele ergueu a mão, no alto, e como se em câmera lenta — apenas nos olhos de Amanda — ele deixou a mão dele cair do alto, estapeando o rosto de Débora. Amanda abaixou as pernas e ficou olhando para o tapete, as lágrimas de raiva se formando nos olhos. E Abraham, se preparava para o próximo golpe. Ele fechou o punho, e socou o olho da garota. Mesmo a garota ainda no chão, ele chutou as costelas dela. Uma, duas, e agora nas costas. As pessoas vibravam, aquelas pessoas atrás da mesa. Abraham a pegou pelo os cabelos, puxando-a do chão ferozmente. Ele a rebolou no canto da arena. E estava preparado para o próximo golpe, que viriam com mais e mais, Amanda sabia disso. E quando Abraham estava preparado para o próximo chute... Foi o fim.
— PARE! — as pernas de Amanda funcionaram sozinhas, levantando-a no impulso. Tudo parou ao redor. A luta no tapete parou. As luzes pararam. As repirações fortes pararam. O coração dela parou. — Vai matá-la! — sua voz saiu firme, surpreendendo a si mesma; ela apontou o dedo indicador para o corpo inconsciente no chão. Os olhares atrás da mesa, voltaram-se para ela. Frios e calculistas. A única coisa que ela conseguiu encarar, foi os olhos verdes de Christopher, atrás da mesa. O garoto das lâminas.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, rsrsrs. E desculpem a demora a postar.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Fúria dos Demônios" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.