Destroyers escrita por Livia Dias


Capítulo 94
Capítulo 84


Notas iniciais do capítulo

Hello guys! Tudo bem? *-*

Capítulo novo em folha, atrasado, mas aqui! u.u

Obrigada a todos pelo carinho no capítulo anterior. E a tensão continua!

Boa Leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/456302/chapter/94

Stella

Um grupo de soldados conversando entre si cruza meu caminho. Por reflexo meneio uma das mãos, e as armas nos coldres de seus uniformes se deterioram até se tornarem lanças e invadirem seus corpos.

Eles caem após estremecerem de dor, enquanto seu sangue espirra por todos os lados. Passo pelos corpos e continuo a passadas rápidas pelo corredor.

Os andares dos laboratórios de Física, Química e Biologia estão desertos. Detecto um painel de controle fora o que a biblioteca possui. O tempo corre rapidamente pelo que vejo ao passar por um relógio preso à parede no meio do corredor. Falta meia-hora para tudo detonar. A ideia de não conseguirmos me dá arrepios.

Deslizo pelo piso ao alcançar o laboratório de Informática no quarto andar. A porta está trancada e pelo vidro vejo um imenso telão cercado de computadores. Destravo a porta com meus poderes e escancaro a porta.

Antes que eu possa reagir algo me acerta nas costas e caio no chão com um ganido de medo. Viro-me rapidamente, a dor nas costas obrigando-me a me movimentar mais devagar.

Jack sorri largamente, ostentando uma com revestimento e balas de madeira.

— Fiquei sabendo que metal não serve contra você — Ele diz com um sorriso malicioso destravando a espingarda novamente e mirando contra mim.

A dor me deixa atordoada e me faz estremecer.

— Onde está a Clarissa? Estou pensando  em mandar lembranças e ela — Ele comenda bem-humorado.

Permaneço em silêncio recusando-me a falar, concentrando-me  na dor na base da coluna. Ouço o tiro e grito ao sentir a bala de madeira adentrar minha coxa direita.

— Responda!

— Eu não sei onde Clary está — falo com raiva. — E mesmo que soubesse não diria a você!

Novamente o barulho da espingarda sendo destravada e tenho a certeza de mais um tiro quando vejo de relance o cano da arma mirando em meu peito.

Antecipadamente fecho os olhos, enfraquecida. A necessidade do metal e as balas de madeira presas ao meu corpo conseguem o efeito desejado contra mim.

Contudo um barulho e o ganido de Jack ecoam. Consigo focar em sua figura a tempo de ver Charlie rasgar o corpo de Jack com uma katana mediana. A fúria do Wayne percorre seus olhos negros por debaixo da máscara, arrancando sangue e tripas que pulam para fora conforme a lâmina traça seu caminho do umbigo até o pescoço.

Jack está horrorizado e chego a sentir medo e chego a sentir medo quando o corpo dele cai no chão, embebido em sangue e fluído de seu interior. Charlie ofega, suas mãos enluvadas cobertas de sangue assim como sua espada.

Ele se agacha ao meu lado, seus olhos focando nos meus impregnados de preocupação.

— Pensei... Que estivesse em... Gotham — sussurro sentindo as mãos de Charlie chegar a minha coxa direita. Faço uma careta quando ele puxa a bala de madeira dali.

— Eu estava a caminho, mas descobri o que tinha acontecido com vocês assim que James mandou um recado nas mentes de todos nós — Charlie me ergue e uma de suas mãos alcança minhas costas. Com o jeito certo ele puxa a bala de madeira, e um alívio perpassa meus membros. — Você precisa de metal.

Sua lâmina perfura a base das minhas costas.

Absorvo o metal e sinto meus ferimentos se fecharem. Sou carregada por uma onda de energia que faz com que eu me sinta melhor.

— Obrigada — agradeço colocando-me de pé.

O painel de controle às minhas costas chama minha atenção. Charlie caminha ao meu lado.

— Este deve controlar algumas das bombas — Ele diz encarando-me.

Aperto alguns botões rapidamente, no entanto o sistema está bloqueado. Mordo os lábios.

— Podemos tentar destruir — Charlie fala determinado, mas o contenho.

— Talvez seja isso que destrói as bombas — falo com preocupação.

— Você não consegue sentir as bombas?

— Elas têm um revestimento de algum material que não é o metal — digo suspirando.

Charlie anda de um lado a outro, sua mão mexendo em seus próprios cabelos.

— Precisamos desbloquear o painel. Temos pouco tempo — o nervosismo na voz do Wayne é perceptível.

Uma ideia invade minha mente, absurda, mas que pode dar certo.

— Vou precisar de cobertura — falo respirando fundo. — E do máximo de metal que conseguirmos.

Charlie franze o cenho.

— O que pretende fazer?

Suspiro fitando-o demoradamente. As semelhanças com Clary são um tanto óbvias na maneira de olhar.

— Controlar a Torre da Liga da Justiça e destruir as bombas usando o painel deles.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Estou tendo diversos problemas com o tempo graças aos trabalhos da escola! Então ontem não consegui postar esse capítulo, o que acabou atrasando tudo.

O Capítulo 85 será com a narração do Simon e tentarei postar ainda hoje! Contudo eu quero incrementar com diversos fatos, e como escrevo só até as 10h, acho que vou deixar a postagem para amanhã a noite :S

Agradeço desde já pela paciência e o carinho de vocês ;)

Beijokas!!!