Destroyers escrita por Livia Dias


Capítulo 23
Capítulo 22


Notas iniciais do capítulo

Heeey! Tudo bem com vocês?

Quase que não consigo postar hoje :S Mas felizmente consegui passar o capítulo para o pc.

Quero agradecer a Livery, YasminLoveBiebs (leitora nova, seja bem-vinda!!!), Pedroo e a Kira pelos reviews mandados no capítulo anterior õ/ Obrigada por me acompanharem nesta história, e por me incentivarem. Posso não responder aos comentários de vocês (e alguns podem achar que é propositalmente), mas nem sempre sei como responder aos leitores. Não gosto de repetir as coisas, e acho que acabo fazendo isso às vezes quando vou respondê-los. Enfim, também envolve questão de tempo e outras fics, porém este é o principal motivo.

Espero que gostem do capítulo! Dedico a vocês, pelo carinho desde o início ;)

Boa Leitura!



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Dylan

Quinto dia na S.H.I.E.L.D, e começo a me sentir incomodado.

Não gosto de permanecer em um lugar só por muito tempo, sem poder falar com ninguém do mundo exterior por medidas de segurança.

Ainda estamos no ar, mas dessa vez estamos a caminho da base fixa da S.H.I.E.L.D, o que já é um alívio. Mal posso esperar para falar com meu pai e com Lexi, que a propósito deve estar se questionando sobre meu paradeiro.

Depois do trabalho que Ashley e James tiveram com Simon ontem, não soube de mais nada sobre os três. Suponho que Fury deva estar monitorando o Walker, e os Turner provavelmente estão examinando nosso amigo antes de liberá-lo.

Enquanto nada de interessante acontece, passo o tempo na sala de treinamento, descontando minha força em uns sacos de areia.

Zack preferiu poupar sua força, alegando estar farto de treinar todos os dias. A essa altura deve estar ferrado no sono, e só vai despertar quando chegarmos à base.

Aurora também abraçou a ideia do dia de folga e preferiu ficar na cama, lendo “Desastre Iminente” enquanto Sophia e Stella jogam “Stop”, devorando um pacote de Doritos.

Ou seja, acabei sozinho hoje.

Faço uma pausa, e pego a garrafa d’água, bebendo longos deles. Neste instante, a porta se abre, e ao olhar para a entrada vejo Clarissa Wayne com o uniforme da S.H.I.E.L.D, e os cabelos presos em um rabo de cavalo no alto da cabeça.

Até esqueci que essa chatinha faz parte do grupo agora.

Seu olhar não pousa em mim nem por um segundo, e ao invés disso, mantém sua atenção nas próprias mãos, enquanto abotoa suas luvas.

Volto-me para os sacos de areia novamente, sem trocar uma palavra com a Wayne. Ela não age de forma diferente, e logo está mexendo em algumas armas, prestes a atirar contra os alvos.

Meus punhos atingem o saco de areia automaticamente, já que minha mente não está mais aqui.

Começo a lembrar do dia em que a Lady Assassina detonou o galpão que Stanley usava como esconderijo e ponto de encontro para sua máfia. Certamente ela tinha algum envolvimento sério com aquele cara, e ele deve ter ido contra a Wayne em algum período, para ter sido morto.

Mas agora ele está vivo, e pelo jeito a Clarissa não gostou nada disso, embora tente parecer desinteressada.

Sei que vou receber uma ironia como resposta, porém, a pergunta insiste em sair sem meu controle.

– O que o Stanley fez para você ter matado ele? – Paro de golpear o saco de areia.

Os tiros cessam, e a Wayne me encara com a testa franzida.

– Desde quando isso te interessa? – Revida mal-humorada.

– Desde que somos da mesma equipe. – Tento permanecer tranquilo.

Ela coloca a CV47 na mesa, e me fita por longos segundos. É óbvio que não quer me responder, mas talvez imagine que uma hora terá de fazê-lo, ou para mim, ou para Fury.

– Naquela noite, no telhado, você disse que tinha criado um veneno – faço uma pausa, cruzando os braços. – Um novo tipo; e eu deduzi que foi assim que você matou o Jefferson.

Clarissa desvia o olhar, impaciente.

– Se sabe disso, por que está me questionando?

– Porque sei que tem mais coisa por trás disso – Me aproximo dois passos. – Você não é burra, Wayne. Detesta correr atrás de dinheiro, principalmente se for para uma máfia pequena quanto a do Stanley. Então, estive pensando... – Seus olhos estão fixos em mim agora. – Se chegou ao ponto de criar um novo tipo de veneno, significa que a máfia do Stanley não é tão pequena, e que você o matou não pelos seus motivos, mas porque alguém mandou que fizesse isso.

Percebo que acertei em cheio, pois a Wayne parece momentaneamente surpresa. Rapidamente, tal expressão é substituída pela raiva.

– Parabéns, Allen. – Desdenha. – Isso mostra que você tem cérebro...

Faz menção de sair da sala, mas com um rápido movimento, paro à sua frente.

– Para quem você trabalha?

Clarissa me encara de modo desafiador.

– Sabe de uma coisa? – Ironiza com um rápido sorriso surgindo em seu rosto, desaparecendo na mesma hora. – Isso não te interessa! Agora vê se cuida da sua vida!

E me empurra para o lado, mas antes que possa sair, a puxo de volta, e a encaro com tranquilidade, enquanto seus olhos indicam sua vontade de me trucidar.

– Um dia, vou descobrir tudo sobre você – falo, segurando seu cotovelo com força.

Embora a odeie, o passado de Clarissa Wayne é intrigante, e ao mesmo tempo algo que me mantém curioso.

Por que a Wayne têm essa sede de sangue? E por que se entregou ao mundo do crime?

Certamente seus motivos vão além de qualquer mente normal, porém, tenho noção que logo que seus maiores receios vierem à tona, será o fim da Lady Assassina.

Clarissa sorri com ironia.

– Vai sonhando, Relâmpago McQueen. – Se livra do meu aperto, e deixa a sala de treinamento sem olhar para trás.

Alguns minutos passam, e a porta da sala é aberta mais uma vez, revelando a figura sombria do James.

– Problema resolvido? – questiono, colocando uma toalha ao redor do pescoço, exausto pelo treinamento.

James parece um pouco mais pálido, provavelmente por causa do esforço contínuo.

– Mais ou menos – cruza os braços. – Ashley conseguiu acessar algumas lembranças dos treinos no time de NovaHead, onde Simon demonstra facilidade em derrubar os companheiros. Consegui criar um cenário onde ele ergue rochas e pesos, e Simon se encaixou perfeitamente.

Saímos da sala de treinamento, e começamos a caminhar pelo corredor.

– Mas o poder já foi manifestado, ou ainda é uma hipótese? – pergunto, interessado.

– Não é algo simples – James enfia as mãos nos bolsos, pensativo. – Qualquer que tenha sido o trauma dele, foi algo capaz de inutilizar suas habilidades. Ashley e eu fizemos o mais difícil – Acrescenta. – Agora o Simon não tem receio de seu poder. No entanto, pode ser que demore mais um tempo para ele estar realmente pronto.

– Entendi – digo, maneando a cabeça lentamente.

James me encara de canto.

– Vi a Clarissa sair da sala de treinamento furiosa, mais do que o normal...

Balanço a cabeça.

– Ela é cheia de segredos – comento um tanto frustrado demais. Fito meu amigo. – E você sabe cada um deles...

O Turner dá de ombros.

– Ou quase...

– Por que ela insiste em ser assim? – indago, mesmo sabendo que meu amigo não vai me responder. – Ela poderia ser menos... Insuportável.

James ri.

– E olha que você não sabe de tudo.

Antes que eu diga mais alguma coisa, Aurora se aproxima de nós, animada.

– Organizem suas coisas – diz com um sorriso. – Nós vamos pousar.


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Notas finais do capítulo

No próximo capítulo, eles chegam a base da S.H.I.E.L.D para fazer um último teste antes de retornarem para casa. O que vocês acham que é, hum?

Já digo que o próximo será da Aurora. Façam suas apostas, hahahahahaha.

Para aqueles que acham que o Dylan está interessado na Clarissa, sinto dizer que AINDA não é bem assim :( Vai demorar para as coisas evoluírem entre esses dois.

Desde já, agradeço a quem comentar. Fiquem com Deus, e boa semana!

Beijoos *-*



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