My Frist Love escrita por Rina


Capítulo 11
A Solução para o meu ciúmes


Notas iniciais do capítulo

Oi gente linda. desculpe a demora (Eu sei que não pode ser considerado demora já que pessei 3 meses sem postar da ultima vez, 4 dias não são nada em comparação) Eu juro a vocês que fiz o capitulo todo bonitinho, mas ai eu fechei o word e deletou ele TODINHO (chorei por horas e só tive coragem de escrever de novo hoje) enfim... Boa leitura



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/456226/chapter/11

Acordara com a cabeça latejando. No entanto se sentia bem melhor. Não deveria ter dito aquilo para o Jack, poderia ser que ele tirasse certas colusões sobre aquilo. Mas porque ele realmente havia dito aquilo? A ansiedade de pensar em alguém tomar o seu lugar como editor de Jack, isso lhe destruía. Não queria ninguém lendo aqueles manuscritos tão impecáveis e bem escritos, ninguém antes dele, também não queria ninguém ligando tarde ou até mesmo ficando até tarde da noite no apartamento ao lado, “discutindo” sobre o trabalho, ninguém além dele, e por final não queria ninguém tendo tanta liberdade e intimidade com o grisalho, não mesmo, nunca! Poderia ser um pensamento bastante possessivo, mas esse era o sentimento do moreno em relação ao grisalho, ele nunca poderia negar isso. Hiccup acabou por chegar a conclusão que não tinha direito nenhum de ser tão possessivo em relação a Jack. Estavam longe de serem amigos e também não eram namorados ou tinham algum tipo de relacionamento estável e no final das contas Hiccup tinha uma odiosa noiva. Portanto não tinha esse direito, mas era assim que ele se sentia, porque ele o amava. Constatou que a única solução para seu ciúmes era dizendo a verdade para Jack, o que estava fora de cogitação, pelo menos não agora e esse não agora poderia ser um nunca. Vestiu-se e deixou um pouco de comida para banguela que ainda dormia, eram cinco da manhã. Quando deixou seu apartamento não pode deixar de encarar a porta ao lado, o que ele deveria pensar dele agora, não sabia com que cara ele iria olhá-lo agora. Hiccup tinha confirmado que ele sentia ciúmes em relação a Jack. E isso o deixava irritado só de pensar que Jack agora podia cogitar a idéia de que ele ainda o amava. Seguiu seu caminho para o elevador logo após pegar o carro mal estacionado no estacionamento e dirigir-se até a editora, no caminho pensava no bolo de trabalho que ia ter quando chegasse na editora uma vez que tinha faltado o dia anterior. Isso não preocupava muito Hiccup, estava bem melhor e ele gostava de fazer seu trabalho. Ao chegar lá deparou-se com uma garota loira, não Rapunzel, mas era bem parecida. Seus cabelos eram bem mais claros que os de Rapunzel, que tinham uma cor viva, sua pele era tão parda que poderia lembrar um floco de neve e seus olhos tinham uma coloração azul piscina. Era uma linda mulher, não pode deixar de notar, mas ele tinha algum tipo de mau pressentimento sobre ela .

– Hittie! – Escutou a voz da sua chefe de longas madeixas loiras, ela estava radiante. – Então você resolveu vir hoje? Achei que tinha te dado a semana de folga, Frost não te disse?

– Ele disse. – Falei calmamente. – Mas como já estou bem melhor eu resolvi vir.

– Isso é ótimo! – Ela sorriu. – Não vai ter que ficar tão sobrecarregado agora. Essa é a Elsa, minha prima de quem falei, ela se transferiu para nosso departamento. – A outra loira me mandou um sorriso gentil junto de um aceno amigável. – Espero que vocês dois se dêem bem.

– Prazer! Hiccup não é? – Elsa sorriu. – Punzie me fala muito bem de você.

– O prazer é todo meu, Elsa. – Ele lhe devolveu um sorriso gentil e deram um aperto de mão.

– Na verdade sou uma grande fã do seu trabalho com o Jack Frost. – O sorriso gentil dela sumiu, por um momento aquilo assustou Hiccup. – Gostaria de trabalhar com ele...

– De novo esse assunto, Elsinha? – Punzie interrompeu abruptamente. – Hittie é um dos nossos melhores editores, por isso ele trabalha com um autor tão popular como o Jack. Você ainda tem muito a aprender até chegar no nível dele. – Poderia parecer grosseiro, mas Punzie dizia isso tão naturalmente como se fosse obvio. De fato Elsa era uma garota nova, deveria ser recém-formada. Não que Hiccup fosse velho, estava em seus 24 anos, mas ele já tinha alguns anos de experiência.

– Sim eu sei. – Elsa completou lhe mandando um sorriso falso. – Se me derem licença, voltarei ao meu trabalho. – Falou voltando-se para sua escrivaninha que era bem ao lado da de Hiccup. O restante do dia de trabalho ocorreu sem mais nenhuma emoção. Era sempre aquela barulheira de telefonemas e manuscritos de vários autores sendo enviados ao mesmo tempo. Naquele dia Hiccup sairá mais cedo, já que tinham mais uma cabeça para dividir todo aquele trabalho. Parou de andar ao ver um urso de pelúcia grande e branco na vitrine de uma loja, logo se lembrou de sua irmãzinha e resolveu levá-lo para ela. Estava na hora de visitar sua família e conseqüentemente, sua noiva, que ali estava hospedado. Comprou o urso e seguiu caminho a casa de seus pais. Uma das empregadas atendeu mandando o rapaz entrar. Na sala estava sua irmãzinha brincando com sua noiva enquanto sua mãe assistia entusiasmada a cena. Ele sorriu, estava feliz pela sua irmã está se dando bem com Meri, bom era o que ele pensava.

– Mano! – A menor correu para cima do mais velha que quase fora derrubado no chão. – Esse urso aí é para mim? – Os olhos da pequena brilharam instantaneamente.

– Sim, você gostou Rima? – Ele deu um sorriso se abaixando entregando o urso para a menor.

– Eu AMEI! – Ele sorriu a pegando no colo a pequena se aproximou do rosto dele e sussurrou.

– Mano, quando vou poder ficar na sua casa de novo. Não agüento mais essa tia ai. – A pequena falou em seu ouvido enquanto Hiccup se segurava para não rir.

– Logo, logo Rima. Já passou da sua hora de dormir não? – Ele falou fazendo a pequena resmungar depois de dar um pequeno bocejo após ser levada por uma empregada para seu quarto com seu novo urso gigante.

– Hiccup, já fico feliz que já esteja melhor. – Sua mãe se aproximou lhe dando um abraço. – Merida me disse que você não estava se sentindo muito bem.

– É verdade. – Sorriu. – Mas já estou melhor. Como larguei cedo do trabalho resolvi vir visitar vocês. – Com aquele simples comentário, fez os olhos de Merida ganharem um brilho inexplicável. A mãe de Hiccup deu um sorriso.

– Sim, imagino que noivo e noiva queiram ficar a sós. – Ela completou sorrindo se retirando da sala.

– Meri... – Ele tentou dizer alguma coisa, mas logo sentiu as mãos da ruiva ao redor seu corpo, um abraço apertado e desesperado. Ele não correspondia este, estava estático, não se movia.

– Eu não quero te perder para ele! – Sussurrou para que apenas Hiccup escutasse. – Por que tem que ser ele Hiccup? – Desta vez falou um pouco mais alto.

– Merida, eu... – Foi cortado outra vez.

– Me dê uma chance! – Ela puxava com voracidade sua blusa encanto enterrava seu rosto no abdômen do moreno.

– Merida... Eu vou me casar com você, o que mais você quer de mim? – Ele não conseguia compreender o que ela queria dizer.

– Não é isso Hiccup! – Praticamente gritou. – Não quero que você só case comigo por obrigação. – Falou como se fosse obvio. – Eu quero que você também me ame! – O moreno engasgou. Soltou imediatamente os mãos da ruiva de sua camisa.

– Isso é impossível. Sinto muito. – A ruiva arregalou os olhos, ela queria chorar, mas não o faria. Não iria perder Hiccup para outro homem, estava fora de questão. Ele estava prestes a se retirar na casa até que sentiu a ruiva segurar seu pulso o fazendo virar abruptamente. Ela o beijou, talvez o beijo mais amargo que Hiccup havia tido na vida. Não de passagem para língua, ele se soltou deste rapidamente. – MAS QUE DROGA! Eu já vou me casar com você. Se contente com isso. – Berrou se retirando do local. Merida não conseguia se mover, ela tremia de ódio e tristeza. Ele por sua vez se retirou com um semblante irado. Mas não com ela, com ele mesmo. Ele havia machucado uma pessoa por ter aquele maldito sentimento por “aquele cara”. Como ele o odiava por isso. Ao entrar no seu apartamento viu que lhe foram enviados alguns manuscritos pelo fax. Punzie havia alertado que talvez os mandaria durante a noite. Mas que ele não precisava analisá-los hoje. Encarou as folhas sem muita atenção, não estava com cabeça para trabalho. Na realidade, no momento não tinha cabeça para nada no momento. Pegou algum tipo de cerveja e bebeu tudo em um gole, uma garrafa inteira e não parou por ai. Hiccup não se dava bem com bebidas. Não demorou muito e já estava bêbado. Logo sem estar em seu perfeito juízo via-se a bater na porta do seu visinho grisalho, que ficou surpreso ao ver o estado do moreno.

– Jack! – O moreno dizia com a voz engasgada. Ele tinha sua blusa com quase todos os botões abertos e o zíper da sua calça também estava aberto. Ele andava cambaleando, com um sorriso amarelo no rosto.

– Hic, você está bebad... – Sentiu o corpo do menor contra o seu, ele distribuía beijos por todo o grisalho até chegar a sua boca. Jack não resistia em corresponder as caricias do menor até que aquele beijo se transformará em um beijo ardente. O mais velho acariciava o membro do maior até que pode notar que estava ereto, o maior arregalou os olhos dando um sorriso. O mesmo desapareceu ao ver o estado do menor. Seu rosto corado e aqueles olhos, ele parecia tão mão. Talvez já houvesse chegado longe demais para uma noite. – Hic...

– Jack, eu te amo... – Dizia com aquela mesma voz embriagada. Porque aqueles olhos pareciam dizer a verdade. Isso era tão irritante. – Eu te amo, eu nunca deixei de amar você, eu te am... – O menor apagou no colo do mais velho que tinha o melhor sorriso que já teve na vida em seu rosto.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O que acharam de um Hic bêbado de novo? Só assim para ele se declarar para o Jack e parar com a cu docisse.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "My Frist Love" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.