Playing With Nightmares escrita por Bunny


Capítulo 5
Capítulo 5 - Final trágico


Notas iniciais do capítulo

Ta... Dessa vez eu demorei mesmo pra escrever... Enfim, esse cap é maior e infelizmente é o último da Fic :/ espero que estejam gostando, boa leitura ;) OBS: nesse cap eu acho que coloquei mais romance do que o normal kk bjos LEIAM AS NOTAS FINAIS



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Bem ali, em baixo daquela árvore, na calçada, eu beijava a menina que amava. Estava tudo perfeito. Minha testa encostada na dela, olhando em seus olhos cor de mel que brilhavam com a luz emitida de um poste, seus braços longos e delicados em volta do meu pescoço e os meus, em volta de sua cintura.

– Temos que voltar... - ela sussurrou em meu ouvido e depois se soltou de mim - Minha irmã precisa de mim agora, você viu o estado dela. Vamos voltar. - sua mão foi de encontro à minha e entrelaçamos os dedos.

– Tudo bem, vamos. - falei, meio triste por aquele momento ter acabado tão rápido. Mas eu entendia que a Tiff precisava de sua irmã, sua protetora. Ela acabara de passar por uma situação delicada e precisava de apoio.

Andamos até onde Tiff, Renata, Jéssica e Fernando estavam. Renata estava abraçando Tiff e tentando fazê-la parar de chorar.

– Aqui, vem. - Mizla soltou minha mão e estendeu os braços, esperando Tiff se levantar e se envolver em um abraço.

– Vou levar vocês de volta - eu disse para Mizla e Tiff - Vamos.

– Meus pais não estão em casa. Eles saíram pra um jantar com os amigos.

– Tudo bem - falei rápido, para não mudar de ideia - Eu posso ficar com vocês lá até seus pais chegarem... - Mizla me olhou com cara de descrença - Quero dizer... Só se vocês quiserem, é claro!

– Tanto faz... - não acreditei que era a Tiff quem estava falando - Só não quero ficar sozinha... Vamos logo!

Nos despedimos de nossos amigos e caminhamos em direção ao carro. Eu sabia que no dia seguinte teria de explicar pra Renata o que havia acontecido lá. Não sei se eles viram o que eu vi, além da Tiff é claro, mas teria que contar mesmo assim.

No caminho para a casa das meninas ninguém falou nada. Só ouvíamos a música que tocava no rádio, que quase não dava pra reconhecer a letra por causa do volume extremamente baixo. Decidi quebrar o silêncio.

– Então... Eu vou ficar lá com vocês, ta? Os seus pais não devem demorar muito a chegar.

– Tudo bem, não precisa ficar lá se não quiser. Eu posso cuidar da Tiff por algumas horas. - acho que ela não queria que eu fosse... - Tiff? - Mizla olhou para o banco em que Tiff estava. Ela estava deitada e com olhos fechados. - Gu, você vai ter que levar ela no colo até a cama dela...

Ai que ótimo! pensei Ela não pode ir andando não?! Essa garota tem 12 anos e deve pesar uns 40 quilos! Que beleza, sempre sobra pro homem...

– Taaaa - resmunguei.

– Eu não quero acordá-la e não consigo carregá-la... Por mim, vai?

– Primeiro: isso é golpe baixo, segundo: essa carinha de cachorro pidão é minha, terceiro: eu já disse que levo ela. Não precisava implorar - dei uma risadinha. Ela ficava tão linda fazendo aquela carinha...

Chegando na frente de sua casa estacionei o carro e nós dois descemos. Abri a porta de trás e passei um braço em volta das costas de Tiff e o outro em volta de suas pernas.Carreguei ela para dentro e Mizla foi me guiando até seu quarto.

– Ai não! - sussurrei para não acordar a pequena que estava em meus braços - Vou ter que subir as escadas com ela? Eu não posso simplesmente colocá-la no sofá? - àquela altura eu já estava implorando.

– Claro que não! Sobe logo antes que ela acorde!

Subi as escadas e entrei em seu quarto. As paredes tinham um tom de rosa claro e haviam papéis grudados nela. Sua cama estava encostada em uma parede e um guarda-roupas encostado na outra. Deitei Tiff na cama e tirei gentilmente seus sapatos. Mizla pegou um pijama e fez sinal para eu sair do quarto.

Dei uns três passos e parei diante da porta que estava do outro lado do corredor. Entrei e logo percebi que aquele era o quarto de Mizla. As paredes eram brancas e prateleiras com vários livros cercavam o quarto. Sua cama estava arrumada e com várias almofadas roxas em cima. Me aproximei de uma escrivaninha que estava ao lado da porta.

– Mas o quê... - estreitei os olhos para tentar enxergar melhor. Dei a volta no quarto e parei ao lado de sua cama.

Peguei o porta-retrato que estava em cima do criado-mudo ao lado de sua cama e o olhei mais de perto. Mizla estava ao meu lado, me olhando com aqueles olhos brilhantes e eu olhava para a câmera. Nós devíamos ter uns dez anos quando tiramos aquela foto.

– Oito anos... - Mizla entrou no quarto, me dando um susto.

– Pois é... Passou muito rápido! - falei, deixando o porta-retrato novamente sobre o criado-mudo.

– É... - ela se sentou na cama e eu me sentei ao lado dela - Eu era apaixonada por você naquela época - ela deu um sorrisinho e olhou pra mim. Meu coração batia forte.

– Acho que não mudou muito daquele tempo pra cá. A única diferença é que eu me apaixonei por você também... - cala a boca, idiota! Quer que ela te expulse daqui?

Olhei para ela e vi que suas bochechas estavam rosadas. Minha mão que estava apoiada na cama encontrou a dela e olhei fixamente em seus olhos. Minha outa mão passou levemente em seu rosto e parou em sua nuca. Puxei-a para mim e nossos lábios se encontraram, iniciando um beijo apaixonante.

Suas mãos, leves e delicadas, acariciavam meu cabelo. O beijo se intensificou e ela me deitou na cama, caindo sobre mim. Tirei sua blusa, deixando-a só de sutiã. Minhas mãos agora percorriam todo o seu tronco, acariciando suas costas. Me sentei e ela tirou minha blusa. Não que eu tivesse algum problema com meu corpo, até porque meu físico era perfeito, mas eu não gostava muito de ficar sem blusa... Com exceção daquele momento, óbvio!

Ela olhava pra mim como se eu fosse um Deus. A peguei pela cintura e fui beijando seu pescoço, descendo pelo ombro e voltando para seus lábios. Passei a mão pelas suas curvas divinas e parei no botão de sua calça. Ela afastou seus lábios dos meus e me olhou nos olhos. Suas mãos tiraram as minhas do botão da calça dela e sussurrou em meu ouvido.

– Calma, calma... - Ai. Que. Voz. Sexy. - Minha irmã está ali do lado, ela pode acordar a qualq...

Calei sua boca com um beijo.

– Tudo bem... Entendo. - me levantei da cama e coloquei minha blusa. Mizla fez o mesmo.

– Me desculpa - ela se aproximou de mim - É que... ainda não sei se estou pronta pra... - olhei confuso pra ela - Você sabe...

– Mizla, sério, entendo! Não se preocupe - a puxei para mais um beijo - Eu espero.

Um barulho de vidro quebrando fez com que nos soltássemos.

– O que foi isso? - perguntei, olhando fixamente para a porta.

– Veio do quarto da Tiff!

Mizla saiu correndo pelo corredor e entrou no quarto de Tiff. Eu a segui, igualmente desesperado, mas parei na porta. Meus olhos se arregalaram quando olhei para a cama de Tiff, que estava vazia. Sua janela estava quebrada e Mizla olhava para ela, paralisada.

Do lado de fora, Tiff estava desmaiada nos braços daquela mulher que vi mais cedo na casa da Renata. Ela olhava para nós com uma expressão vazia nos olhos. Mizla tentou chegar à janela para alcançar sua irmã mas parou no meio do caminho quando viu a velha se afastar a cada passo que dava.

Eu não sabia o que fazer. Simplesmente corri na direção de Mizla e a abracei, enquanto a velha desaparecia, levando a pequena Tiff consigo.


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Notas finais do capítulo

Pois é... A Fic acaba desse jeito mesmo. Não me xinguem por favor kkk Espero que tenham gostado dessa Fic! Logo, logo vou começar uma nova, que é um "livro" que eu comecei a escreve no meio do ano passado e que minhas amigas ficam falando pra eu postar kk :) Bjos