Saterajis, frustrado por estar há 15 anos sem ter conseguido o que sempre se imaginava fazendo naquele momento, trabalhava num bar, onde ele servia as pessoas, quando era ele para ser servido, dizia.
No seu expediente, chegou nos estabelecimentos, um sujeito sombrio, que vestia preto.

–O que está esperando? Sirva-o! - Disse o gerente do bar, que parecia procurar defeitos em todos os funcionários, para descontar dos seus salários a falta de atenção durante seus expedientes.
Então foi até o homem.

–Posso anotar seu pedido? - Disse com uma voz cansada.

–Não.

–Posso ajudar, então?

–Você que precisa de ajuda, não acha? - O homem do capuz, não mostrava o seu rosto.

–Oque quer dizer com isso?

–Eu ando te observando por um tempo, Venomania, você tem uma vida deprimente. Até agora não vi o Duque que você queria.

–Mas como você...- Foi interrompido.

–Eu consigo isto para você com um estalo de dedos.

–Ah? Você é minha fada madrinha? - Zombou

–Pode se dizer que sim...- O homem sai do estabelecimento, entregando uma gorjeta a Venomania.

Ele não havia entendido nada, mas não tirava do pensamento aquela conversa. Não sabia se deveria falar com o ''Estranho'' novamente, mas tinha certeza que faria qualquer coisa para ter o que sempre sonhou: Luxúria.

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Caminhava em rumo a casa, quando deu de cara com o 'Estranho' novamente num beco.
Nesse momento, engoliu seco, assustado. Mas mesmo assim, foi até ele.

–Ora...Ora...- Disse o estranho, tirando o capuz. - Eu sabia que você tinha se interessado.

Belos olhos azuis em um rosto angelical haviam sido revelados, cabelos cor de ouro e lábios rosados, apareciam quando o capuz era tirado.
Sombriamente, o chamou para perto.

–Olá... De novo. - Saterajis ia se aproximando.

–Acho que não me apresentei...Me chame de Nicolai.

–Nicolai, queria fal... - Foi interrompido.

–Sobre a proposta?

–Sim.

–É simples. - Levantou tirando uma folha rústica, do seu bolso. E essa seria o contrato a ser assinado. - Já pensou no que você mais quer na sua vida? Eu faço mágica com uma assinatura sua.

–É mesmo?

–Escute, eu posso te dar tudo oque você sonhou para si. Mulheres ajoelharão aos seus pés, Homens o temerão. Riquezas transbordarão de seus cofres dos milhares quartos de seu castelo... Pense nisso!

–Isso não vai sair barato né?

–Basta assinar e pronto!

–Não sei... Mas tudo bem... Você não pode tirar mais nada desse miserável pobretão - Falou referindo-se a si, enquanto assinava o contrato.

–Hahaha, tem certeza? Com quem você acha que lhe dando?

–Com o Diabo? - Falou com zombação, mas não esperava a resposta.

–Sim

Naquele instante um enorme calafrio passou dos seus pés a cabeça, mas já havia assinado, não tinha volta. Contratos infernais não são desfeitos facilmente.

–Então...- Estava muito assustado.

–Nós nos vemos em breve. Até lá, boa sorte, pois foi um prazer fazer negócios com você. - Nicolai, ou Diabo, como quiser, desapareceu como mágica, assim que Venomania tirou os olhos dele por 1 segundo.