One-Shot: Jogo do Amor escrita por Juuh Clarke


Capítulo 1
Capitulo Único: Jogo do Amor


Notas iniciais do capítulo

Desculpem não ter postado ontem quem esperava, mas minha viajem foi adiada para daqui a alguns dias e eu queria mesmo postar no ultimo dia do ano! Feliz Ano Novo! Deixem comentários e até ano que vem!



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Pov narrador

Novamente, o colegio Forks High School daria um baile de primavera, dessa vez, eles decidiram que queriam que o tema fosse " Baile de Gala", e assim seria.

Os alunos ficaram euforicos com a noticia, finalmente as garotas poderiam usar seus vestidos mais chiques, e os garotos poderiam usar roupas elegantes e se divertir.

Foram 2 semanas de preparação, a equipe de decoração preparando algo antigo, ao mesmo tempo que preparava inovações nesse tipo de cenario. Os alunos indo atras de roupas para usar, seja até mesmo um sapato ou uma joia bonita e brilhante.

Isabella era a unica garota que não estava tão animada para o acontecimento, ela simplesmente pensava que um baile não mudaria nada, sua vida continuaria monotoma como sempre.

Enquanto todos esperavam ansiosamente que chegasse sabado, Isabella, naquela sexta-feira, só queria descansar depois de mais uma aula de fisica. Ela estava em casa fazendo os ultimos deveres antes de chegar as ferias, com os pensamentos concentrados em um calculo.

Ao terminar, pensou em assistir qualquer coisa na televisão enquanto comia um lanche, mas sabia que não poderia fugir do baile até mesmo se quizesse. Se levantou da mesa de estudo e caminhou calmamente até o armario, onde devia ter alguma coisa para se usar.

Sabia que sua mãe nunca iria aceitar que a filha dela vestice calça jeans e camiseta em um baile de gala, então sabia que pela primeira vez num baile de primavera teria que usar algo "decente".

Procurou em todo o armario, mas só tinha coisas do seu gosto, e com certeza isso não envolvia vestidos. Isabella era o tipo de garota que usava tenis e calça até mesmo em um casamento, não gostava de joias, sapatos com saltos, muito menos vestidos.

Dando uma ultima olhada, percebeu que havia uma caixa no fundo do armario, e viu que não era em si uma caixa, parecia mais um embrulho de presente, e estava certa, era um embrulho lilas em uma caixa bem grande, e em todas as laterais se passava uma fita roxa escura, que na frente formava um lindo laço decorativo.

Lembrou-se da caixa assim que tocou os olhos ne-la, era o presente dos seus 16 anos de idade que ganhou de sua avó, Marie. Sua avó sempre foi de muito bom gosto quando o assunto era roupa, e quiz dar de presente a neta uma coisa especial de aniversario de 16 anos.

Mas infelizmente, não sabe se por falta de portunidade ou por desconfiar do conteudo, Isabella nunca abriu o presente, depois da pequena comemoração que teve, simplesmente o guardou no fundo do armario, onde estava até aquele momento. Era um tempo razoavel, ela sabia, já que faltava apenas 3 meses para seu aniversario de 17 anos.

Ela pegou a caixa e colocou em seu colo sentando no chão, não sabia o que podia esperar encontrar, mas sentia como se aquilo pudesse ser a salvarão de suas preces.

Pegou o laço em mãos e o desamarrou, retirando toda a fita em seguida, não sabia como retirar o lindo embrulho sem o rasgar, então resolveu que iria simplesmente fazer.

Logo apos ter varios pedaços do embrulho junto com seus pes, Isabella pode ver finalmente a caixa, era simples, da cor marrom clara, com uma tampa, não com abas como imaginara.

Pegou a tampa e retirou a deixando de lado, e logo depois arregalou seus olhos, dentro da caixa havia um vestido embrulhado em um plastico de bolhas, o vestido era lindo, era da cor preta mais clara, como um cinza escuro, tomara que caia longo, com uma fita fina negra na cintura e pedrinhas de brilhantes também negras decorando o vestido.

Isabella nunca vira um vestido tão belo, e apesar de não gostar de usar, sentiu conforto segurando aquele, era mesmo o mais belo de todos os vestidos que já vira.

Com um sorriso no rosto, percebeu que o vestido não era o unico conteudo na caixa, e colocando o vestido de novo no plastico, deu atenção para o objeto escondido.

Tres pequenas caixas se encontravam no fundo, e já imaginando o que poderia ser, pegou a maior das caixinhas e a abriu, encontrando um lindo colar de prata com pedras azuis de safira, reconheceu a joia com um estalo, e como sempre sentiu cada vez mais admiração pela avó, era um dos colares que passava de geração em geração da familia Swan.

Depois de ter encontrado o lindo colar, ja sabia o que iria encontrar nas outras duas caixinhas, para confirmar deixou a caixinha do colar no chão ao lado do vestido e abriu as outras duas, encontrando as pulseiras e os brincos de safiras que completavam o trio de joias com safiras da familia.

Depois dessa descoberta, tudo o que Isabella pode fazer foi dar um belo e sincero sorriso, ela estaria linda, ao mesmo tempo que confortavel com o que vestiria no baile.

(...)

Na chuvosa cidade de Forks, o sabado finalmente chegara, e como um milagre, com ele veio raios de sol, era um dia lindo, para se passear com a familia, para se namorar, para pegar um pouco de sol na varanda, até mesmo para se sair com o cachorro.

Isabella observava a rua pela sua janela de seu quarto no segundo andar, não havia realmente o que observar, era 10:00 da manhã e ela acabara de acordar, estava somente criando um pouco de coragem para descer e tomar o cafe da manhã.

Depois do episodio com o vestido, Isabella passou o resto da tarde tranquilamente fazendo as bobagens de sempre, e quando sua mãe Renee chegou, mostrou a ela o que era o tal presente, e como ela, a mãe ficou emocionada ao ver as joias e o vestido, já dizendo o quanto estaria bonita no dia seguinte.

E la estava Isabella, pegando um solzinho no rosto enquanto olhava pela janela, sua vida não era agitada, era na verdade calma demais, não tinha muitos amigos, somente Alice, Rosalie e Angela, mas se for contar que Alice e Rosalie eram de Nova Iorque, ela tinha somente Angela, que era muito alegre, companheira e amigavel.

Isabella, apesar de estar acostumada com a vida que levava, as vezes tinha vontade de sair, ver mais da vida, e ai vinha um problema, Isabella não era agitada, não achava graça em festas e muito muito menos em arrumar alguem. O motivo, ninguem sabe.

(...)

Já estava anoitecendo, e Isabella estava se arrumando para o baile.

Ela havia arrumado o cabelo, o deixando caindo como cascatas pelas costas. Fez uma maquiagem simples, marcando um pouco o olho e passando um baton rosa claro. O vestido caira como uma luva, como se fosse sob medida para ela. Colocou luvas um pouco mais claras que o vestido emprestadas de sua mãe. E para terminar, as joias de safira já ocupavam seu lugar, a deixando deslumbrante.

Ela se encarava no espelho do quarto, ainda não conceguindo acreditar que o reflexo que via era ela, a garota invisivel por opção, havia se transformado em uma linda donzela.

A mãe entra no quarto, não acreditando que sua menininha, havia virado uma mulher tão cedo, e ficava orgulhosa de ve-la assim, vestida como uma princesa, confiante como uma leoa.

(...)

Adentrando o local do baile, Isabella ficou encantada com tamanha beleza que havia ficado a decoração, os decoradores se inspiraram nos bailes de filmes como "Monte Carlo" e "Crepusculo" (N/A: Não resisti!).

Sem perceber, ao andar pelo salão, Isabella atraia muitos olhares e cochicos, uns dizendo "Quem é ela?" e outros "Que linda ela é!"

Não encontrando sua amiga, Isabella se encaminhou para uma mesa vazia, onde se sentou e ficou a observar a movimentação no salão.

Sem perceber, alguem se aproximava de sua mesa, alguem que ficou a observa-la desde que ela passou pela porta do salão, esse alguem havia ficado intrigado por reconhecer o rosto, mas não acreditar ser quem achava, e havia ficado também deslumbrado por tamanha beleza.

- Ola! - Disse ao se sentar onde estava a moça que o deslumbrou.

Ela virou assustada por não ter percebido a aproximação, mas ao ver quem havia se sentado ao seu lado, abriu um pequeno sorisso no rosto de porcelana.

- Ola, Edward Cullen! - Disse sendo simpatica.

- Então a dama me conhece, mas sinto dizer que não a reconheço! - Disse o rapaz, ele tentava a todo o custo entender quem era a dama de olhos chocolate.

- Estou vendo que devo estar muito mudada mesmo, mas também, para alguem que não gosta de usar vestidos, ou ir a festas, é mesmo um pouco estranho eu ter vindo tão arrumada, não é? - Disse a dama, e aos olhos de Edward, ele não poderia acreditar que a dama com os olhos de chocolate era quem estava pensando.

- Não sei o que pensando, mas acho que já sabe quem sou eu. Isabella Swan, mas pode me chamar de Bella. - Disse Bella com um pequeno sorriso, ela sabia que ele agora havia a reconhecido.

- Então é a garota invisivel, não sabia que podia ser tão bonita por tras dos tenis e dos jeans. - Disse sorrindo torto, pegou a mão de Bella que estava encima da mesa e encostou os labios na palma da mão da garota, que por causa do elogio e do ato inesperado, ficou mais vermelha que tomate maduro.

- Obrigada! - Disse em um sussuro. Ela estava com vergonha, ele percebeu, e achou simplesmente adoravel o modo como ficou.

- Bom, o que acha de nos conhecermos melhor, não quero lhe fazer mal, somente conversar, o que acha? - Perguntou ansioso por uma resposta.

- Acho uma otima ideia, será divertido conhecer uns dos garotos mais populares do colegio. - Disse Bella já usando novamente sua confiança.

- Nada disso por favor, agora eu serei somente Edward e você será somente a Bella, ok? - Perguntou Edward calmamente.

- Ok! - Disse com um sorriso no rosto, que ele retribuiu com animação. Sim, ali começaria uma linda amizade.

(...)

- O que gosta de fazer no tempo livre? - Ela perguntou, eles estavam em um jogo de perguntas e respostas um para o outro, e ela estava cada vez mais a vontade do lado dele, que não saiu de la em momento algum.

- Jogar bola e você?

- Gosto muito de ler.

- Serio? Qual o seu favorito?

- Romeu e Julieta. Simplesmente amo as obras de William Shakespeare!

- Também adoro as obras dele. Sua vez!

- Aaann... Cor favorita?

- Azul. E você?

- Também é a minha! Agora faça uma pergunta dificil!

- Bom... O que menos entende no mundo?

- Isso é um assunto um pouco complicado. - Disse Bella, aquilo era mesmo um assunto meio pessoal, mas confiava em Edward para dizer. - O que eu menos entendo... É o amor. Eu não concigo entender como podemos sentir o que sentimos quando estamos apaixonados, não concigo entender como sabemos que amamos uma pessoa, como as vezes deixamos esse sentimento que dizem ser maravilhoso, por uma coisa futil, eu não entendo praticamente nada sobre o amor.

- Nunca se apaixonou por alguem? - Ele perguntou, uma garota como devia devia ter muitos pretendentes, ele pensava, ela era uma garota incrivel, e apesar de tudo, concorda com ela em sua colocação.

- Não mesmo, não sou o tipo de garota que atrai meninos! - Disse ela um pouco desconfortavel, pois devia ser a unica menina com dezesseis que nunca sentiu nada. - E... Você?

- Sei que pode não acreditar, mas... Tambem nunca senti esse sentimento por ninguem, e entendo sua colocação, por um ponto de vista.

- Obrigada! Mesmo, deve ser a unica pessoa que me entende nisso, pra quem já falei isso pensaram que fosse doida.

- Um bando de idiotas então. - Ele disse verdadeiro, fazendo-a corar um pouco. - Bom... Que tal fazermos um jogo? O Jogo do Amor? Quando por acaso, sentirmos esse tipo de sentimento, contaremos um ao outro pra saber o que entenderemos depois da sensação. O que acha? O que entender mais vence!

- Vai querer manter amizade? - Ela perguntou e ele pegou a mão dela confirmando, olhando para ela com total sinceridade, o que a fez sorrir. - Eu acho que é uma boa ideia, apesar do nome um tanto... Uo! - Disse fazendo uma careta que o fez rir. - Então ta, percebi que esta levando isso a serio, então... Combinado! - Apertou a mão dela na dele.

- Combinado! - Ele tambem apertou a mão dele na dela.

(...)

8 anos depois...

Pov Bella

Mais um dia em Nova Iorque pensando nele... Estou ficando mesmo obssesiva.

Fazem exatamente oitos anos desde a noite em que o conheci, Edward Cullen, meu melhor amigo.

Desde a noite do baile viramos amigos, lanchavamos juntos no intervalo, ele as vezes me dava carona, saiamos juntos. A minha vida ficou mais animada, posso dizer. Alice, Rosalie e Angela quase não acreditaram como eu estava me vestindo melhor depois do baile. Era legal passar o tempo com ele, ele era um bom amigo.

Se estou falando era, é porque depois de um tempo, comecei a ve-lo de outra forma, eramos muito unidos, e depois acabei começando a me sentir como nunca havia me sentido antes, era muito intenso, muito bom de se sentir. Eu gosto dele, mas para mim, acabou ficando pouco ser só amiga dele.

E eu sei que havia o Jogo do Amor, que devia contar ha ele quando me sentisse assim, mas não tive coragem. O que poderia dizer, chegar nele e falar: "Comecei a me sentir daquele modo, e esse sentimento é por você", nunca conceguiria fazer isso!

Até hoje me lembro de momentoss nossos, como o dia do jogo com o pessoal:

Flashback:

Eu estava na casa de Edward junto com amigos nossos, e eles haviam decidido que queriam jogar Verdade ou Concequencia. Eu estava muito nervosa, com medo do que isso poderia virar.

Lauren girou a garrafa e deu: Lauren X Julie

A coitada da Julie acabou tendo que contar a primeira pessoa que beijou.

Julie girou a garrafa e deu: Julie X Eu

- Verdade ou concequencia fofa? - Disse ela, porcaria, o que pedia?

- Concequencia! - Falei sem pensar.

Julie deu um grande sorriso e depois fez uma carinha diabolica.

- Quero que sente no colo de Edward até o final do jogo.

Arregalei os olhos. Ela não podia ter pedido isso.

Olhei para Ed que estava do meu lado e ele me olhou encorajando. Me levantei e me direcione até Ed, me sentando em seu colo, ficando muito proxima dele, já que podia sentir sua respiração em meu pescoço.

E para piorar a minha vida, Edward vendo que eu estava escorregando para fora do seu colo, colocou seus braços em volta de mim, como se estivesse me abraçando. O para piorar foi porque eu fiquei muito mais proxima dele, podendo até mesmo sentir o calor de seu corpo.

Termino do Flashback.

Estavamos nas ferias da faculdade e fomos passar o dia la, devo dizer que não me arrependo do que fiz, mas depois daquilo, não consegui prestar mais a atenção no jogo.

Mas também teve o passeio para a campina:

Flashback:

- Aonde estamos indo? - Eu dizia pela milesima vez, estavamos no meio da mata, Edward queria me levar ha algum lugar mas não me contou aonde.

- Ja disse que é surpresa, apressadinha! - Ele me respondeu, ja que eu não tinha muito equilibrio, Ed estava na minha frente tirando as sabanbaias e outras plantas do caminho.

Caminhamos mais um pouco e comecei a ver uma pequena luz no fundo das arvores, nos aproximando cada vez mais, o brilho ficou mais forte, e finalmente chegamos ao topo da colina.

Era uma campina, simplesmente muito linda, ficava entre as plantas e alguns pinheiros, o chão era coberto pela grama bem cuidada e flores de varias cores, lilases, brancas e amarelas.

- Edward... Esse lugar é lindo! - Disse sendo sincera.

- Eu sei, descobri isso enquanto caminhava sem rumo tentando pensar, entrei na floresta, e achei essa campina.

- Ninguem sabe da existencia dela? - Perguntei curiosa, agora estavamos nos movendo pela grama até o meio da campina.

- Tenho certeza que não, venho aqui quase sempre, e nunca vi ninguem por aqui. - Disse quando nos sentamos proximos das flores do campo.

- E por que me trouxe aqui? - Se só ele sabia sobre esse lugar, por que me trazer?

- Queria poder compartilhar isso com alguem, e você é a unica pessoa em que confio para mostrar meu esconderijo. - Disse me olhando intesamente nos olhos, como ele conceguia fazer isso? Me deixar tão vulneravel!

- Bom, obrigada! É uma honra para mim! - Disse abrindo um sorriso sincero no rosto.

- Denada. - Disse somente, nos deixamos de barriga para cima na grama e ficamos encarando o ceu enquanto conversavamos calmamente.

Fim do Flashback.

Ele era tão gentil comigo, confiavamos um no outro como confiariamos em nós mesmos para uma missão impossivel. Bom, vamos para o presente.

Hoje eu ja estou formada e moro em Nova Iorque, no mesmo predio que moram minhas amigas. Não vejo Edward a quase um ano, isso é muito frustante. Pensei que ele viria me visitar já que era nosso aniversario de amizade, mas não apareceu até agora, não deve vir mais.

Trabalho no jornal como as meninas, faço artigos sobre a cultura, e elas sobre moda, as vezes eu até viro modelo.

Eram 21:00 de sabado e eu estava no meu apartamento cozinhando alguma coisa para comer, resolvi que ia somente esquentar uma lasanha, tinha voltado do jornal ha pouco tempo e estava cansada pra cozinhar algo dificil.

Quando a lasanha ficou pronta tirei do micro-ondas e peguei um pedaço, seguindo para o sofa da sala, liguei a TV e fiquei vendo um filme enquanto comia minha lasanha.

(...)

*Ding Dong* *Ding Dong* *Ding Dong*

Acordei com a campainha tocando, quem quer fosse estava pedindo pra morrer.

Peguei um robe e o vesti por cima do pijama, calcei minhas pantufinhas e fui atender a porta.

Assim que a abri, não encontrei ninguem, nem mesmo um sinal que mostre que alguem havia passado por aqui, olhei para baixo e encontrei uma carta. Uma carta? Costumam passar as encomendas por debaixo da porta ou se for grande, esperam e me entregam na mão.

Peguei a carta e entrei em casa, assim que fechei a porta atras de mim, fui para a cozinha e me sentei na pequena mesa de centro, o papel do envelope era dourado, o abri com cuidado e tirei uma pequena folha dobrada dentro. O que estara escrito?

Deixei o envelope na mesa e desdobrei o papel, começando a ler o conteudo:

Querida ruivinha,

Tem sentido muito a minha falta ruivinha? Queria me desculpar por não poder ter aparecido ontem, só cheguei no aeroporto as 22:00 e sabia que estaria durmindo, alem de estar cansado da viagem!

Mas que tal se nos encontrarmos e tomarmos um café na Starbucks que fica perto do seu apartamento? Sei que estara acordada pois a campainha sempre a acorda seja qual hora for.

Sinto a falta da minha ruivinha e precisamos comemorar 8 anos de amizade, isso não é pouco, quase uma decada. Estou te esperando, hoje a sua atenção sera toda para mim!

Abraço do Cabeçudo!

Não posso acreditar que o cretino me manda uma carta um dia depois da comemoração e ainda me chama de sua ruivinha, com certeza foi ele que tocou a campainha, mas estou tão feliz por ter vindo que vou deixar passar.

Sempre era assim, ele podia me aprontar todas que eu o perdoaria, como sempre.

Pelo geito ele já deve estar indo para a Starbucks então eu não me atrasar, tenho que me arrumar rapido ou então ele vai ficar la praticamente plantado.

Ja de volta no meu quarto vesti um vestido leve beje com babados e um casaco preto por cima, calcei botas de couro pretas e peguei minha bolça já me preparando para sair.

Fechei as janelas do apartamento e tranquei algumas coisas, nunca se sabe o que pode acontecer. Peguei minhas chaves e sai me preparando para o que viria a seguir.

Pov Edward

Nunca pensei que voltaria para ca, pelo menos não por esse motivo, não gostava de acreditar que a viajem seria em vão, e não acreditava mesmo, mas nunca nós podemos esqueçer que de tudo pode acontecer, até mesmo a rejeição e a culpa.

Havia feito a pouco tempo atras uma ação unisitada, mas não sabia se conseguiria fazer de outra forma, então ai foi.

Hoje cedo havia ido a casa da garota que é minha maior companheira desde exatos 8 anos atras, a garota que me fazia me sentir como nunca pensei que me sentiria: Amado.

Tudo bem, eu sei, tenho minha familia, mas é diferente quando estou perto dela, é tudo mais intenso.

Agora somente estou a sua espera em uma Starbucks, já que havia ido la somente para deixar um recado, um convite na verdade.

Fico pensando se estou fazendo a coisa certa, se o que estou prestes a fazer não ira danificar tudo que eu mais adoro na minha vida: a amizade de Bella.

Pov narrador

Devem confusos estar, mas nada a temer, somente o futuro, porque isso ainda deixarei um pouco no escuro.

A joven moça andava, não, corria por uma maratona, uma maratona que poderia decidir sua vida, mesmo ela sem saber de tal fato.

A joven ao finalmente se encontrar no lugar marcado com seu melhor amigo, solta um sorriso feliz, parecia que a ansiedade, o temor, haviam ido embora, e havia ficado somente a felicidade de encontrar a melhor parte de seu passado.

O rapaz, que estava sentado nas primeiras mesas, assim que viu a jovem moça na frente da cafeteria acenou e em seguida abriu seus braços esperando por um abraço.

Não havia mais o que se esperar, a cena sempre se repitia, ele acenava e abria seus braços, feliz ao rever sua amiga, e ela contente, corria na direção dele e o abraçava com toda força que tinha, querendo nunca ter que sair do circulo dos braços de seu amigo, que retribuia o abraço sem nem pestanejar.

- Senti sua falta! - Disse ela com a cabeça no pescoço do rapaz.

- Também senti muito a sua! - Ele fala com uma mão em sua cintura e a outra em seus cabelos, o rosto enterrado entre os mesmos.

Os habitantes a sua volta para eles, não existiam mais, havia somente os dois, mas todos estavam la, alguns continuando a propria vida e outros observando e comentando como o casal era bonito, dizendo até que entendiam como se sentiam, já que era ruim passar tempo longe da pessoa que se ama.

Os jovens se sentaram um do lado do outro, e apos olharem por um pequeno espaço de tempo no cardapio, fizeram seus pedidos.

- E então, como tem passado esse ultimo ano? - Edward perguntou a Bella.

- Passei a maior parte do tempo somente saindo e trabalhando com minhas amigas, é bom passar o tempo com elas. E você? O que tem feito pra sumir? - Ela perguntou erguendo as sombrancelhas depois de responder a pergunta do rapaz.

- Tenho somente trabalhado, Emmett e Jasper, meus amigos que te falei, estão me deixando maluco! - Dizia o garoto de bom humor, ele sempre foi muito apegado as suas amizades.

- Olha que eu vou la e dou um geito neles, não podem deixar de fazer meu amiginho aparecer, você o trouxe né? - Perguntou animada a jovem moça, nunca iria esquecer do pequeno Marley.

- Mas é claro, ne não o trouxesse você me cortaria aos pedaços! - Ele disse gargalhando, e feliz com a noticia, a garota deu um pequeno abraço de lado no amigo.

Não havia mesmo como esquecer, Marley era um cachorro bace de pelos claros muito bonito, quando ele tinha somente 2 meses, eles o adotaram, e apos mostrar seu pequeno lado bagunceiro, decidiram que seu nome seria dedicado ao filme "Marley e Eu".

Os pedidos do casal de amigos finalmente chegaram, e entre muitas converças paralelas ele tomaram seu café da manhã, até que...

- Bella... - Disse o jovem rapaz, ele estava praticamente suando frio, suas mãos coçando com o que queria dizer.

- Sim? - Respondeu a moça.

- Se lembra do Jogo do Amor? - Ele deu um pequeno sorriso.

- Mas é claro que me lembro, nossa amizade começou com ele. O que tem? - Ela olhou curiosa para o garoto ao seu lado.

- Bom, eu agora entendo mais do assunto, e o motivo... É você!

Por enquanto... Fim!


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