Capitulo 1

Hook estava atrasado, e eu começava a me irritar com isso... não tinha essa paciência toda que eles estão pensando, só porque resolvi ajudar não significa que vou estar sorrindo contente para tudo e todos.

Depois de sermos mandados para a Floresta Encantada eu e Snow resolvemos reerguer o reino, tudo estava reconstruído depois que a maldição foi desfeita, porém todos foram parar em mundos diferentes, e Snow queria uni-los de novo. Mas no meio do caminho nos deparamos com um novo empecilho, o seu nome era Bruxa Má do Oeste, e eu precisava me conter muito para não mata-la simplesmente. Mas Snow sempre conseguia ser irritantemente pacifica, e querer ver se vale mesmo a pena mata-la, mesmo depois dela atear fogo em duas aldeias, mas tudo bem, agora estou seguindo ordens ne...

Snow estava agora frustrada com a demora de Hook, e eu também estava ficando, já que era até ele chegar com Emma para ela me ajudar a botar juízo nessa gente. Então minha tarefa ultimamente acabou virando acalmar Snow, algo que não estava acostumada e algo que a Rainha Má não seria a favor... mas eu não quero mais ser vista assim, serei vista como Regina de agora em diante, pelo Henry, e por mim, então prefiro continuar como estou;

-Como você quer que eu fique calma!!?- Snow berrava , enquanto caminhava de um lado para o outro na sala do trono.

-Mary Margaret, meu amor, olhe para mim...- David falou e ela pareceu se acalmar mais obedecendo. E eu ainda estava confusa de como chama-los depois da maldição então sempre trocava os nomes.- Hook logo, logo estará aqui, e vocês resolveram tudo... já que com ele virá Emma, que vai nos ajudar com isso... então tente se acalmar...

-Mas se eles não chegarem logo não conseguiremos nada!!- ela começou a se estressar de novo. – se Emma não vir, e eles ficarem lá? Precisamos detê-la David...- perdi a paciência e fui na direção deles. Puxei David pelo ombro para que prestasse atenção em mim;

-Saia daqui...- ele arqueou as sobrancelhas... eu odiava quando fazia isso, era como se eu fosse mata-la... eu posso ter tentado antes mas agora estou mudando, deveria ser uma prova eu estar nessa castelo a 1 ano sem matar ninguém.- anda logo rolha de poço...- eu disse começando a me irritar, então ele simplesmente suspirou e saiu. E ao ouvir a porta se fechar me aproximei de Snow que olhava tudo a sua volta, mas ao mesmo tempo não olhava nada já que sua mente estava longe... estalei meus dedos e ela se assustou, mas prestou atenção em mim...- você vai mesmo continuar assim...?

-E você quer que eu fique como? Feliz eu saltitante com meu reino sendo destruído e minha filha se afastar de mim de novo por mais 1 ano e que não sei se ela virá?!

-Mary Margaret... se você gritar mais uma vez... eu tiro sua voz como fiz com Ariel! Entendeu?- ela fez que sim com a cabeça, mas relutante. – Ótimo! Preste atenção... seu povo está em desespero...- apontei para a sacada em símbolo a aldeia que tinha lá fora. – eles precisam de uma Rainha... eu sei que você é mãe também, mas Emma já é crescida, e sabe se cuidar ...- ela pareceu pensar enquanto prestava atenção e, finalmente, calma.- já seu povo precisa de você em um caso de vida ou morte... – ela ficou triste, parecia que ia chorar. “ Ah por favor não comece com essa ceninha...” pensei.- E tem mais... se você resolveu lutar contra mim para ter seu reino...- ela se irritou, sempre ficava assim quando lembrava do passado.- Deve lutar ainda mais agora para mantê-lo, e com isso você tem responsabilidades ... e se não souber lidar com elas e junto com as de mãe, não merece ambos os cargos. – conclui. Ela pareceu pensativa, e distante de novo, mas parecia que ia levar à algum lugar dessa vez.

-Você tem razão...- ela sorriu bem fraco e forçado.- Devo tomar atitudes... para tudo! E vou começar com isso agora.- ela saiu do quarto indo em direção à nova sala de reuniões, e me deixou plantada ali.

Agora eu caminhava pela aldeia, algo que finalmente podia fazer sem ser vaiada, ou falassem mal de mim... e algo que eu adorava fazer, adorava ver todos em movimento, como iam trabalhar, compravam coisas, vendiam, ver tudo isso me fazia sentir uma deles de novo, e eu adorava, e queria tê-lo feito antes. Finalmente avistei algo na passagem da floresta para a aldeia, estava já me preparando para posição de batalha e caminhando mais depressa ,quando identifiquei Emma e Hook vindo de vagar se aproximando aos poucos com Henry logo atrás deles. Não pude me conter e comecei a correr em direção ao Henry, e fiquei muito feliz ao vê-lo fazer o mesmo para mim. Quando nos encontramos nos abraçamos forte, e com muito amor, sentia falta disso, era raro então eu apreciava cada momento que acontecia;

-Ei Regina...- disse Emma tomando minha atenção, ainda abraçada a Henry, que sorria para mim e eu de volta a ela. Inacreditavelmente ela me abraçou junto a Henry, e eu retribui, estava mesmo feliz em vê-la.

-Certo... você tem que ver Snow, que aposto que deve estar morrendo já...- Emma se afastou assim como Henry, enquanto assenti com a cabeça para ele que sorriu. – então vamos...- eles se afastaram mas não os acompanhei muito e logo prestei atenção em Henry.

-Henry... que saudade que eu estava de você...- eu disse, e notei que saiu meio chorosa minha voz. Ele sorriu para mim e segurou minha mão para que seguíssemos para o castelo.

-Eu também mãe!- ele disse ainda caminhando. Chegamos ao castelo e Emma discutia algo com Mary Margaret, e David que não parecia muito contente. Quando notei que era um assunto de guerra, apontei para Henry ir brincar pelo castelo enquanto eu os ajudava;

-Eu já disse que devemos atacar logo!- gritou David

-E se ela for melhor... ? Regina ficou boa, ela pode ficar também...- vi que todos fizeram uma cara de desaprovação, enquanto eu segurava para não rir.- podemos prende-la e resolver tudo...- mesmo estando “boa”, como ela diz, esse tom pacifico dela continua me enjoando.

-Eu estou com David...- Emma disse por fim.

-Posso dar minha opinião...?- eu disse me aproximando, e todos concordaram me olhando para que prosseguisse.- eu acho que eu devia ataca-la como aviso...- todos pareceram se interessar.- e em seguida se ela recuar usamos o plano de Mary Margaret, mas se ela tentar atacar...- eu sorri vitoriosa.- já estaremos preparados...- todos se entre olharam e podia ver que concordaram pelo olhar, mas ainda teríamos que bolar tudo.

Estávamos todos na sala de reuniões, para debater com todos meu plano contra a nova Bruxa má, e enquanto David discutia com todos o que poderia acontecer, os seus pontos positivos e negativos, eu estava pensando já em minha estratégia para quando chegasse lá. Não consegui rever minha linha de raciocínio para chegar a um pensamento em especifico... “Eles não pensaram que eu poderia morrer?”, mesmo eu querendo ajudar, e tudo ... ainda mereço a morte? Eu acho que não... eu ia me sair bem nessa, ou não me chamo Regina...

-Regina!- me virei para David que me tirou de meus pensamentos, tomando minha atenção.- todos concordamos ...- assenti com a cabeça e antes que começassem a discutir de novo, sai da sala indo em direção ao meu quarto que, por incrível que pareça, também era no castelo. Cheguei lá pegando meu velho vestido de Rainha Má, e me livrando da roupa de prefeita de StoryBrook, que eu insistia em usar mesmo estando na Floresta Encantada. Vesti minha roupa antiga, e segui pelo corredor vendo o rosto de todos espantados por eu assumir minha antiga, e assustadora, aparência. Cheguei a sala de trono, onde David e Snow discutiam algo que não era do meu interesse, então me aproximei mesmo assim para que me notassem... e quando o fizeram, se assustaram com meu visual, mas pareceram concordar com o olhar;

-Você vai... nós nos preparamos para a segunda parte caso fracasse...- disse David seco, ele conseguia me irritar até quando falava serio. Assenti e segui em direção aos estábulos, peguei meu cavalo, que era negro como meu vestido e pressionei sua barriga para que corresse. Cavalgando pela floresta, eu imaginei como gostaria que Rumple estivesse ali... apesar de tudo ele era bom amigo, e acabou se tornando um pai para mim. Cheguei a parte negra da floresta, esta parte se encontrava completamente morta desde quando a Bruxa do Oeste chegou a esta região. Reduzi a velocidade, caminhando de vagar, com a postura ereta e graciosamente, e fui até seu centro, era onde estava sua casa... que era diferente de como imaginava, era clara e tinha muitos vidros e espelhos, como se fosse a única coisa viva naquele lugar, já que tudo ao seu redor estava morto e negro, com a escuridão liberada pela bruxa. Desci do meu cavalo seguindo caminha a pé até sua porta. Lá eu podia sentir a bruxa movendo-se pela casa... sua energia e seu poder emergiam em minha mente, fazendo com que eu consiga localiza-la em meio a tantos espelhos. Cheguei na entrada de sua casa, que já estava aberta e segui pelos corredores, eram tantos espelhos que facilmente eu me perderia, até que realmente, eu cheguei a um sem saída, e quando me virei para mudar minha direção, alguma coisa voou em meu rosto, me deixando alguns segundos com a vista embaçada, mas ao me recuperar, vi a bruxa tomar forma em meio a um redemoinho negro. E me preparei ao vê-la, formando bolas de fogo em minhas mãos, o que a fez ficar atenta;

-Regina...- ela disse rindo, quase gargalhando.- então essa é a Rainha Má?- ela gargalhou vitoriosa, e senti meu sangue ferver.- eu esperava um pouco mais.- ela disse enquanto estreitava os olhos, me provocando... e funcionou. Assim que ela terminou a frase lhe lancei uma bola de fogo, que foi em vão... quando tal se aproximou da bruxa, seu corpo virou uma espécie, de fumaça negra, engolindo as chamas e voltando ao seu estado natural.- como eu disse... “esperava mais”- então eu vi ela lançar em mim toda sua energia, o que me faria evaporar em pleno ar. Por reflexo lancei também minha energia a ela, bloqueando o seu, e o que fez meu poder e o seu lutar para um atingir a outra. Eu sentia a pressão de sua energia em minha mão, mesmo estando longe, e podia senti-la doer quando sua energia foi se pondo sobre a minha, cada vez mais forte. Mas algo inesperado aconteceu, quando sua energia chegou perto suficiente de mim, a minha e a dela se misturaram, formando um uma espécie de portal, que me sugou em seguida e deixando-a para trás. Eu parecia estar rodando em uma vitamina no liquidificador, até cair em um terreno completamente vazio, morto... eu estava perdida e tonta de tantas voltas que dei anteriormente, mas comecei a observar em volta, quando retomei minha visão, até perceber uma trilha de flores em meio a tudo vazio e cinza, e resolvi segui-la. Chegando ao final da trilha me deparei com 3 buracos, um tinha em volta muitas flores de diferentes cores que pareciam brilhar, outro era completamente normal sem nada consigo, já o outro parecia ter alguma coisa que brilhava em seu interior, e me aproximei para olha-lo, foi quando vi que tinham muitas faíscas saindo dele como se tivessem fios socados em suas paredes de terra, quando fui me afastar para não levar um choque de uma faísca que foi mais alta, alguma coisa estava embaixo de meus pés, e eu escorreguei caindo dentro do buraco. Parecia uma queda sem fim, e eu me encontrei em desespero, imaginando o que encontraria em seu interior, e quanto tempo ficaria presa. Até que finalmente o marrom de terra que me cercava sumiu, e prédios apareceram, me chamando atenção para o chão de concreto, que eu estava prestes a cair, mas parei alguns centímetros do chão, conseguindo me manter de pé pouco antes de terminar de cair.

Conseguindo manter meu equilíbrio, já que depois de cair por tanto tempo estava tonta de novo, e consegui olhar em volta... era Nova York, e estava completamente destruída, com coisas estranhas sobrevoando-a, um homem coberto por metal, naves gigantescas, e varias outras coisas estranhas ao meu ver. Foi então que vi um homem de azul e vermelho, defendendo a todos dos outros que já vi como inimigos. Observei um deles se aproximar do herói, e quando tentou atirar nele, eu lhe fiz um escudo em volta que fez o tiro de energia sumir, e ele me observar atento, e curioso. “Onde diabos eu estou...? O que será tudo isso...?” eu pensei, em confusão comigo mesma, enquanto encarava de volta ao homem que defendi.