Escrito nas estrelas. escrita por Val-sensei


Capítulo 5
O passeio pelas estrelas.




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Mu entrou em sua casa acompanhado de Yana e seus companheiros de batalha. Os mesmo faziam piadas e curtiam, enquanto Mu apenas acompanhava a moça, calado e com a sua paciência de sempre.

– Essa é a minha casa, a de Áries – ele mostrava cada canto a ela. - Não há muita coisa, além disso.

– Ela é ampla e solitária – Yana comentou olhando para todos os lados.

– É! Às vezes sim - ele olhou para cima e ela acompanhou o seu olhar.

– Que lindas! – ela sorriu ao ver as constelações no teto da casa do ariano, no formando o signo de Áries, era como se estivesse em um planetário.

– Sim, as constelações no teto são o melhor das nossas casas – comentou Camus olhando para cima.

– Vamos à próxima – Mu começou a caminhar e sentiu-a pegar na sua mão, timidamente.

Mu não se importou com ela ter lhe dado à mão e continuou seguindo para a próxima casa.

Entraram na casa de touro, a casa do brasileiro mais sem noção.

O famoso bezerro desmamado.

– Aqui é a casa de Touro – Mu mostrava-lhe a casa.

– Pena que o bezerro desmamado esteja no país dele – comentou Shaka

– Qual é o país dele?

– Brasil – respondeu Shion.

– Ouvi dizer que lá é muito belo.

– Sim é eu fui lá uma vez – Dohko falou a olhando e já saiam da casa.

– Aqui é a casa de gêmeos – Mu já entrava na casa de gêmeos mostrando para a garota a mesma.

– Kanon e Saga estão em um treinamento fora do santuário – comentou Ikki aproveitando o passeio.

– Nossa! Vocês parecem não quietar.

Mu sorriu a ela e continuou a mostrar cada casa até chegar à de virgem.

Shaka viu os dois de mãos dadas e passou entre as mãos deles e disse:

– Olha só, quem diria que o carneirinho ia achar uma ovelhinha – Shaka fez Mu olhar para ele com certa raiva por separar os dois e puxou a moça para dentro de sua casa.

O cheiro de incenso era forte, a leve fumaça deixava a casa do indiano de Virgem levemente ofuscada.

– Essa é a minha humilde casa – Yana olhava a imagem do Buda gigante um tapete vermelho forrando o chão, umas travessas ao lado do tapete com o incenso queimando. – Quer que eu te ensine um mantra? – Shaka perguntou animado querendo a atenção dela.

– Obrigada pela gentileza, Shaka – ela olhou para o Mu, um pouco distante e calado. – Eu prefiro continuar o passeio com o carneirinho ali – apontou para o lilás. – Vamos Mu! – ela o olhou com um ar inocente. - Ainda temos algumas casas para conhecer – ela foi andando e atravessou a casa de virgem.

– Seu galanteador de quinta, nem sabe conquistar uma menina – Camus rindo dele sendo seguido por Ikki, Dohko, Shin e Afrodite.

Shaka ficou em sua casa mal humorado e foi meditar para tirar o pecado da inveja já que a garota que estava com Mu era muito bonita.

Dohko parou na porta da sua casa e disse:

– Bem vinda à casa de um velho cavaleiro – ele a olhou animado.

– Mu quantos anos ele tem?

– Melhor nem saber – sussurrou ele olhando o amigo do seu mestre.

– Venha conhecer a minha casa – ele a convidou animado.

Dohko tinha a sua aparência jovial já que tinha usado o seu poder para isso antes do surgimento do Hades.

Yana entrou na casa e viu que tinha uma mesa com um jogo de xadrez de um lado e do outro uma mesa com um jogo de dominó.

– Vocês gostam desses jogos? – ela sorriu vendo as mesas.

– Quando não se tem nada para fazer – Shion comentou sorrindo.

– É uma bela casa senhor Dohko – ela comentou olhando as constelações que formavam o signo de Libra no teto da casa. – Vamos continuar o turismo Mu? - ela olhou o rapaz com a armadura de ouro de Áries.

– Claro que sim! – Mu lhe sorriu e voltou a caminhar com ela.

Shion ia acompanhar o pupilo junto com o Afrodite, Ikki e Camus, mas Dohko segurou o seu braço e balançou a cabeça que não.

Mu, Yana e os outros cavaleiros deixaram Shion e Dohko que disfarçadamente ficaram na casa de libra.

– Por que disse para eu não ir com eles? – Shion fechou o semblante ao amigo.

– Os outros cavaleiros iram ficar nas suas respectivas casas, e Mu, provavelmente vai dar um passeio com a jovem a sós, então deixe os dois.

Shion suspirou fundo e disse:

– Mas você viu o que aconteceu com agente quando nos apaixonamos – ele disse triste.

– Eu sei Shion – Dohko olhou o teto da sua casa. – Os cavaleiros vivem tempo de mais para ter uma família, mas vivemos tudo que podíamos junto delas.

– Mas principalmente a nossa raça Dohko, vive muito mais.

– O Mu sabe disso, mesmo assim deixa eles serem felizes enquanto eles querem.

– Mas Dohko é muito sofrimento... – Shion ainda argumentava meio receoso e triste. - É, mas você se arrepende? – ele perguntou olhando o amigo a sua frente.

– Não e faria tudo de novo – Dohko sorriu e olhou o teto, uma estrela brilhava separadamente em um canto, longe da constelação que formava o signo de libra.

****

Mu passou pelas casas de escorpião, sagitário, capricórnio e finalmente chegou à casa de aquário.

– Finalmente chegamos a minha humilde casa – comentou Camus olhando o azul celeste dentro da mesma. – Então o que achou?

– Lindo, a neve, a cor – ela sorriu.

– Pó de diamante – disse ele fazendo nevar um pouco mais.

– É incrível como cada um de vocês tem um poder diferente – ela sorriu estendendo a mão e deixando alguns flocos de neve cair sobre a sua mão.

– Sim, cada um de nós temos um cosmo diferente – Mu sorriu a ela enquanto ela segurava a mão e a outra sentia os floquinhos gelados.

– Yana! – se aproximou um pouco dela. – A próxima casa já é a minha – Afrodite tocou-lhe os cabelos castanhos.

Mu fechou o cenho e o encarou.

–Gosta de rosas?

– Sim eu adoro! – ela o encarou.

– Na minha casa tem um monte.

– Ótimo! Vamos lá Mu? – ela virou-se para ele e sorriu um sorriso meiogo.

– Claro! – ele a acompanhou a garota junto de Afrodite e Ikki que apensas observava em silêncio.

Mu, Afrodite, Ikki acompanharam Yana até a casa de peixes.

Assim que chegou lá o pisciano mostrou a sua casa e no fundo um jardim com rosas brancas, vermelhas e negras.

Um corredor a separavam e cabia uma pessoa para cuidar delas.

– Que lindas! – exclamou Yana e deu um passo para entrar no corredor que separava as flores.

Ela sentiu-se segurada pelo braço e olhou para traz.

– Você não pode ir ao meio delas.

– Por que Mu? – perguntou o encarando.

– São venenosas.

– Mais são lindas e o cheiro é tão agradável.

– Desculpe Yana, mas o Mu tem razão, são venenosas e só eu posso ir perto delas – ele a olhou com pesar.

– Entendo – ela ficou triste. – Então aonde vamos agora Mu? – ela perguntou o ariano.

Mu caminhou com ela até o salão do Santuário que ficava no topo e mostrou a ela acompanhado de Ikki e finalmente Yana olhou para o rapaz e disse:

– Você não tem uma casa?

– Não! – respondeu Ikki, vendo Saori e Seya entrarem no grande salão.

– Por que? – ela perguntou curiosa.

– Porque só os cavaleiros de ouro têm casas, regidas pelos seus respectivos signos. Eu sou um cavaleiro de bronze, sou o cavaleiro de fênix.

– E eu sou o de pégasus – comentou Seiya se aproximando e vendo Mu de mão dadas a garota.

– Ora Mu, não sabia que também estava namorando – a deusa de belos cabelos lilás o olhou carinhosamente.

Mu corou ferozmente e abaixou-se diante dela.

– Me desculpe por trazê-la aqui, Saori, sei que não é permitido pessoas da vila no santuário.

– Ora Mu, levante-se, não vou ficar brava com você.

– Além do mais Saori e eu ficamos muito feliz que o carneirinho arrumou uma ovelhinha, graças ao pégasus do amor – ele bateu a mão nas costas do Mu.

– Eu nem vou lhe responder a altura Seiya – Mu revirou os olhos e junto com a Yana se tele portou dali de volta a sua casa.

Ela se viu na casa do ariano e então ariano mostrou um banquinho a ela e disse:

– Sente-se – ele mostrou o local com a mão.

Ela se sentou olhando para todos os lados, estava meio nervosa quando ouviu a voz meiga e paciente de Mu.

– Olha, desculpe os meus amigos, eles são meios sem noção – ele desviou os olhos com o rosto ruborizado.

– Tudo bem Mu, eles me divertiram muito hoje, são umas figuras – ela deu um sorriso tímido a ele.

Os dois se olhavam em um silêncio constrangedor, na casa de Áries só estavam os dois.

– Aceita alguma coisa? – perguntou Mu quebrando o silêncio.

– Me diz Mu.

– O que?

– Por que não me disse que era cavaleiro? – ela o encarou seria, preocupada e curiosa.

– Eu... Eu... Bom... Na verdade, nós cavalheiros não podemos nos apaixonar.

– Por quê? – ela ergueu a sobrancelha e ficou sem entender

– Bom quero dizer podemos, mas como vivemos muitos e muitos anos mais que um ser humano comum, vê os pais, os filhos, as esposas morrerem e ainda continuamos aqui é meio doloroso – ele desviou o olhar do dela.

– Então você tem mais de vinte e dois anos? – ela levantou-se e caminhou em direção a ele.

– Não, mas o meu mestre Shion e o Dohko tem mais de duzentos anos.

– Você está brincando, não está?

– Não... – Mu se afastou um pouco dela virando de costas. – Eles viveram um amor, mas agora não resta mais nada... – ele fechou os olhos.

– E você se apaixonou por mim, Mu? – ela pegou a mão dele e ele ainda estava de costas a ela.

– Desde o dia que meus olhos cruzou com o seus, mas não disse nada por que você não confiava em mim e bom eu não queria ver você sofrer e nem sofrer também, por isso eu decidi continuar aqui e sem visitar você – Mu continuou do mesmo modo, mas sentiu ela abraçar por trás.

– Mu! – ela o chamou o abraçando, mas ele não se importou, além disso, colocou a mão dele sobre a dela.

– Você já teve algum relacionamento com alguma garota?

– Sim, mas nada sério – ele virou-se para ela e colocou a mão no seu rosto. – Apenas momentos – ele já ia se afastar, quando ela segurou o braço dele e o encarou, suas respirações começaram a pesar, seus rostos cada vez mais próximos um do outros, os lábios entre abertos quase tocando um no outro.

Mu por fim não resistiu a puxou pela cintura e a beijou de um modo másculo, ao mesmo tempo terno, movendo a sua língua de um modo que Yana sentiu as pernas bambas.

Mu passou a mão pelas suas costas com delicadeza, mas sua razão voltou,e então ele se afastou buscando o ar e a encarou.

– Melhor eu te levar para casa – ele deu um sorriso meigo a ela. – Vou tirar a armadura – ele saiu dali a deixando meio mole ainda.

Ela olhava o cavaleiro caminhar em direção a uma espécie de quarto, sorriu com as mãos nos lábios.

“Beijar quando quer sem ser forçada é mil vezes melhor, ainda mais quando se gosta de alguém”. Ela pensou enquanto sentia o seu coração palpitar, queria muito aquele guerreiro como o seu namorado, talvez mais que isso. Talvez fosse loucura de mais.

Ficou ali apenas admirando as estrelas que formavam o signo de Áries.


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